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POLIFARMÁCIA
Viviane Campos
O uso de medicamentos constitui-se hoje uma epidemia entre
idosos, cuja ocorrência tem como cenário o aumento
exponencial da prevalência de doenças crônicas e das sequelas
que acompanham o avançar da idade, o poder da indústria
farmacêutica e do marketing dos medicamentos e a
medicalização presente na formação de parte expressiva dos
profissionais da saúde.
CONCEITO DE POLIFARMÁCIA
É uma aplicação da telessaúde, ou seja, exercício da farmácia clínica
por meio de tecnologias da informação e comunicação que envolve a
prestação de cuidados farmacêuticos e serviços de assistência à
saúde à distância, utilizando vídeo-chamadas, telefone ou chat. Sua
etiologia é multifatorial. Todavia, as doenças crônicas e as
manifestações clínicas decorrentes do envelhecimento, apresentam-se
como os principais elementos.
COMO ESTÁ ASSOCIADA?
Ao aumento do risco e da gravidade das RAM, de precipitar IM, de
causar toxicidade cumulativa, de ocasionar erros de medicação, de
reduzir a adesão ao tratamento e elevar a morbimortalidade. Assim,
essa prática relaciona-se diretamente aos custos assistenciais, que
incluem medicamentos e as repercussões advindas desse uso. Neste
são incorporados os custos de consulta a especialistas, atendimento
de emergência e de internação hospitalar. Em países desenvolvidos o
custo anual.
SUAS CONSEQUÊNCIAS?
Pelo aumento do risco e da gravidade das RAM, de precipitar IM, de
causar toxicidade cumulativa, de ocasionar erros de medicação, de
reduzir a adesão ao tratamento e elevar a morbimortalidade.
TIPOS DE POLIFARMÁCIA?
A polifarmácia pode ser categorizada como pequena, quando de dois a
três fármacos, moderado, quando de quatro a cinco, e grande, quando
acima de cinco fármacos. Assim, a polifarmácia pode contribuir para o
uso de medicamentos inadequados e não essenciais para o
tratamento.
QUANDO UM PACIENTE ESTÁ FAZENDO
USO DE POLIFARMÁCIA?
É usado para descrever a situação em que vários medicamentos são
prescritos simultaneamente, sendo uma prática clínica comum nas
pessoas idosas. Entretanto, é fundamental o conhecimento do
profissional em relação aos aspectos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos dos medicamentos.
O QUE DIZ A PORTARIA 344?
PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998(*) Aprova o
Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos
sujeitos a controle especial.
QUANTOS MEDICAMENTOS É
CONSIDERADO POLIFARMÁCIA?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o uso rotineiro e
concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem
prescrição médica) por um paciente. Com o aumento da expectativa de
vida tem se tornado cada vez mais frequente, uma vez que a maior
prevalência de doenças crônicas entre indivíduos idosos resulta em
uma maior utilização simultânea de múltiplos medicamentos.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
A RAM é a resposta a um medicamento que seja prejudicial, não
intencional e que ocorre em doses normalmente utilizadas no ser
humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
as reações adversas a medicamentos são “qualquer resposta
prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre
com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para
profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de
funções fisiológicas”.
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Ocorre quando um medicamento influencia a ação de outro. o
uso de vários medicamentos simultaneamente é um dos
principais fatores de risco para ocorrência de interações
medicamentosas e reações adversas ao medicamento.
Quadro 1. Medicamentos e classes terapêuticas associadas a reações adversas em idosos.
Quadro 2. Interações medicamentosas potenciais e respectivos desfechos clínicos
O QUE É POLIFARMÁCIA EM IDOSOS?
É considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um
indivíduo. Com o aumento da expectativa de vida da população,
aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não
transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante.
A polifarmácia, representada pelo uso de cinco ou mais medicamentos
por uma única pessoa, cresce cada vez mais na população
idosa e traz graves riscos a essa parcela etária. Vivemos em um
mundo repleto de avanços tecnológicos e, seguindo essa evolução, a
área da saúde também caminha a passos largos.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE
BMPO E BSPO?
BMPO (para drogarias) Balanço de Medicamentos Psicoativos, que
destina-se ao registro de vendas de medicamentos à base de
substâncias constantes das listas A1, A2, A3, B2 e C4 e de suas
atualizações e outros e as de BSPO (para manipulação) não mudam
Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Sujeitas a Controle
Especial – deve ser apresentado por indústria farmacêutica, indústria
farmoquímica, indústria química, indústria veterinária, importador e/ou
exportador de substâncias, distribuidor de substâncias, farmácia de
manipulação, farmácia hospitalar.
CONCLUSÃO
A vulnerabilidade dos idosos aos eventos adversos relacionados a
medicamentos é bastante alta, o que se deve a complexidade dos
problemas clínicos, à necessidade de múltiplos agentes, e às alterações
farmacocinéticas e farmacodinâmicas inerentes ao envelhecimento. São
algumas estratégias que podem ajudar a prevenir e minimizar os eventos
adversos a automedicação, inclusive de fitoterápicos, a orientação dos
riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusão de medicamentos
sem conhecimento dos profissionais da saúde, o aprazamento criterioso
dos horários da prescrição/receita médica, de modo a evitar a
administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si
ou com alimentos, o monitoramento das RAM (REAÇÕES ADVERSAS
MEDICAMENTOSAS) implicadas em desfechos negativos. Contudo para
realização de cursos ou programas educativos, que ofereçam subsídios
para que cuidadores, familiares e o próprio idoso possam utilizar os
medicamentos de maneira mais segura.
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  • 2. O uso de medicamentos constitui-se hoje uma epidemia entre idosos, cuja ocorrência tem como cenário o aumento exponencial da prevalência de doenças crônicas e das sequelas que acompanham o avançar da idade, o poder da indústria farmacêutica e do marketing dos medicamentos e a medicalização presente na formação de parte expressiva dos profissionais da saúde.
  • 3. CONCEITO DE POLIFARMÁCIA É uma aplicação da telessaúde, ou seja, exercício da farmácia clínica por meio de tecnologias da informação e comunicação que envolve a prestação de cuidados farmacêuticos e serviços de assistência à saúde à distância, utilizando vídeo-chamadas, telefone ou chat. Sua etiologia é multifatorial. Todavia, as doenças crônicas e as manifestações clínicas decorrentes do envelhecimento, apresentam-se como os principais elementos.
  • 4. COMO ESTÁ ASSOCIADA? Ao aumento do risco e da gravidade das RAM, de precipitar IM, de causar toxicidade cumulativa, de ocasionar erros de medicação, de reduzir a adesão ao tratamento e elevar a morbimortalidade. Assim, essa prática relaciona-se diretamente aos custos assistenciais, que incluem medicamentos e as repercussões advindas desse uso. Neste são incorporados os custos de consulta a especialistas, atendimento de emergência e de internação hospitalar. Em países desenvolvidos o custo anual.
  • 5. SUAS CONSEQUÊNCIAS? Pelo aumento do risco e da gravidade das RAM, de precipitar IM, de causar toxicidade cumulativa, de ocasionar erros de medicação, de reduzir a adesão ao tratamento e elevar a morbimortalidade.
  • 6. TIPOS DE POLIFARMÁCIA? A polifarmácia pode ser categorizada como pequena, quando de dois a três fármacos, moderado, quando de quatro a cinco, e grande, quando acima de cinco fármacos. Assim, a polifarmácia pode contribuir para o uso de medicamentos inadequados e não essenciais para o tratamento.
  • 7. QUANDO UM PACIENTE ESTÁ FAZENDO USO DE POLIFARMÁCIA? É usado para descrever a situação em que vários medicamentos são prescritos simultaneamente, sendo uma prática clínica comum nas pessoas idosas. Entretanto, é fundamental o conhecimento do profissional em relação aos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos medicamentos.
  • 8. O QUE DIZ A PORTARIA 344? PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998(*) Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
  • 9. QUANTOS MEDICAMENTOS É CONSIDERADO POLIFARMÁCIA? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente. Com o aumento da expectativa de vida tem se tornado cada vez mais frequente, uma vez que a maior prevalência de doenças crônicas entre indivíduos idosos resulta em uma maior utilização simultânea de múltiplos medicamentos.
  • 10. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS A RAM é a resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional e que ocorre em doses normalmente utilizadas no ser humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as reações adversas a medicamentos são “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”.
  • 11. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Ocorre quando um medicamento influencia a ação de outro. o uso de vários medicamentos simultaneamente é um dos principais fatores de risco para ocorrência de interações medicamentosas e reações adversas ao medicamento.
  • 12. Quadro 1. Medicamentos e classes terapêuticas associadas a reações adversas em idosos.
  • 13. Quadro 2. Interações medicamentosas potenciais e respectivos desfechos clínicos
  • 14. O QUE É POLIFARMÁCIA EM IDOSOS? É considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um indivíduo. Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante. A polifarmácia, representada pelo uso de cinco ou mais medicamentos por uma única pessoa, cresce cada vez mais na população idosa e traz graves riscos a essa parcela etária. Vivemos em um mundo repleto de avanços tecnológicos e, seguindo essa evolução, a área da saúde também caminha a passos largos.
  • 15. QUAL A DIFERENÇA ENTRE BMPO E BSPO? BMPO (para drogarias) Balanço de Medicamentos Psicoativos, que destina-se ao registro de vendas de medicamentos à base de substâncias constantes das listas A1, A2, A3, B2 e C4 e de suas atualizações e outros e as de BSPO (para manipulação) não mudam Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Sujeitas a Controle Especial – deve ser apresentado por indústria farmacêutica, indústria farmoquímica, indústria química, indústria veterinária, importador e/ou exportador de substâncias, distribuidor de substâncias, farmácia de manipulação, farmácia hospitalar.
  • 16. CONCLUSÃO A vulnerabilidade dos idosos aos eventos adversos relacionados a medicamentos é bastante alta, o que se deve a complexidade dos problemas clínicos, à necessidade de múltiplos agentes, e às alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas inerentes ao envelhecimento. São algumas estratégias que podem ajudar a prevenir e minimizar os eventos adversos a automedicação, inclusive de fitoterápicos, a orientação dos riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusão de medicamentos sem conhecimento dos profissionais da saúde, o aprazamento criterioso dos horários da prescrição/receita médica, de modo a evitar a administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si ou com alimentos, o monitoramento das RAM (REAÇÕES ADVERSAS MEDICAMENTOSAS) implicadas em desfechos negativos. Contudo para realização de cursos ou programas educativos, que ofereçam subsídios para que cuidadores, familiares e o próprio idoso possam utilizar os medicamentos de maneira mais segura.