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Seminário 3
Alfred Marshall.
Princípios de Economia
(Principles of Economics)
Quem foi Alfred Marshall?
Londres, 1842 - Cambridge, 1924.
De tradição familiar anglicana, foi casado com uma das primeiras
mulheres a receber grau universitário na Inglaterra e foi professora de
Economia, colaboradora intelectual de Marshall.
Cursou Matemática na Universidade de Cambridge.
Pertencente a linhagem da Economia Clássica inglesa (séculos
XIX-XX) : Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill.
Magnum Opus: Principles of Economics, 1890.
Livro 4º - Os agentes de produção:
Terra, Trabalho, Capital e
Organização (caps. VIII, IX, X, XI)
- Enquanto a Chiquinha é a “capitalista” detentora
do capital, dos meios de produção e busca o
lucro, Chaves é o “operário” que vende sua força
de trabalho;
- Setor de serviços: força de trabalho pouco
qualificada;
- Leis trabalhistas: precariedade no trabalho;
- Exploração, opressão e submissão do
trabalhador.
- O evitar perdas e o uso de recompensas;
- Hereditariedade das organizações;
- “Estado de bem-estar social”;
- Taylorização sanguinária: alienação da
mão-de-obra.
Vídeo 1 - “Aprendendo sobre o capitalismo
com Chaves”
- Darwin e Malthus: luta pela vida na analogia econômica. “a luta pela existência faz com que se
multipliquem os organismos mais capazes de se aproveitarem das vantagens que o seu meio
oferece.” p. 294;
- Povos superiores militarmente com tendência opressora e impaciente;
- Organização por castas/classes: “Deixando de lado os estágios intermediários e tratando
imediatamente da organização moderna do mundo ocidental, vemos que ela apresenta um
contraste surpreendente e uma semelhança não menos característica com o sistema de castas.”
p.297
- Trabalho industrial: “Assim, pois, a luta pela existência faz que, a longo prazo, sobrevivam as
raças em que o indivíduo estiver mais disposto a se sacrificar pela coletividade, ou seja, as raças
mais bem adaptadas coletivamente a se utilizarem do seu meio ambiente.” p. 296;
- “Mas quando chegamos aos seres humanos, dotados de raciocínio e de fala [...]” p. 295.
- Boa organização de um estado: produto de infinitos motivos.
VIII - Organização Industrial
IX - Organização Industrial. Divisão do Trabalho. A Influência da Maquinaria
- Capacitação do empregado: “A primeira condição de uma organização eficiente da indústria é que
mantenha cada empregado no trabalho para que esteja capacitado por suas aptidões e preparo a
desempenhá-lo bem, e que o equipe com as melhores máquinas e os melhores instrumentos para
sua tarefa.” p. 303
- Atuação do sistema nervoso central e periférico no trabalho - a prática levando a perfeição:
“Adam Smith observou que um rapaz que nada mais tem feito na vida que pregos pode fazê-los
duas vezes mais ligeiro que um ferreiro de primeira classe que só ocasionalmente cuide de
fabricá-los.” p. 305
- Subdivisão do trabalho pela maquinaria: “o efeito principal do progresso da máquina é baratear e
tornar mais preciso o trabalho que, de qualquer sorte, seria subdividido. [...] Contudo, muito dele
exige qualidades mais elevadas que o sistema antigo, e os empregados ganham em média salários
altos. [...] Podemos agora passar a considerar os efeitos que a máquina produz sobre a diminuição
do excessivo esforço muscular” p. 307, 309 e 312.
- O mundo como ele é hoje: os muitos
exemplos para elucidar as lógicas do
capital;
- Recursos naturais controlados e disponíveis
pelos homens por meio das diversas
técnicas empregadas;
- A atuação na agricultura, na indústria e nos
serviços, respectivamente, setores 1º, 2º e
3º;
- A busca por novos mercados.
Vídeo 2 - “Como funciona o capitalismo - Um
simples lápis”
X - Organização Industrial. Concentração de indústrias especializadas em certas
localidades.
- Produção de artigos em distintos lugares: a lógica da indústria localizada (NPI’s e DIT)
- Recursos naturais e mão-de-obra;
- Atividades subsidiárias, bens de capital e mercado de trabalho: novas profissões - servidor
público, ensino, médicos, música, teatro, construção, transportes,...;
- Agregação de indústrias: localização a partir da economia de produção (conveniência e objetos
caros ou baratos);
- Logística: tarifas, impostos e frete. Escoamento da produção e recebimento de mercadorias -
importação agrícola;
- Intercâmbio de conhecimento técnico-científico;
- População não-agrícola > População agrícola: “o costume de bastar a si mesmo morreu
lentamente” p. 323
- Concentração de grande número de pequenas empresas da mesma espécie numa mesma
localidade: “a ação que as forças modernas exercem sobre a distribuição geográfica das
indústrias” p. 325
- Manufaturas: elaborar o material para adaptá-lo à venda;
- Economia no trabalho e aproveitamento do refugo;
- Maquinário: uso restrito pela mão-de-obra especializada e obsolescência;
- Grandes organizações: grandes quantidades, baixo frete, grande estoque, bons preços;
- Concentração dos riscos na mão dos capitalistas: sucessores enérgicos.
- Produção em larga escala associada ao uso de novos instrumentos e métodos;
- Consumo: compras no crédito, facilidades para fazer encomendas, receber pacotes e comprar
pronto para não ter de fazer - não DIY.
- Pronta entrega e grande frota de mercadoria;
- Indústrias cuja posição geográfica é determinada pela natureza do seu trabalho.
XI - Organização Industrial (continuação). A produção em larga escala.
Material utilizado
MARSHALL, A. Princípios de Economia. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas). Caps VIII, IX,
X, XI. pp. 293-338.
Vídeo 1 - “Aprendendo sobre o capitalismo com Chaves”. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=tQeNnQR-2-U
Vídeo 2 - “Como funciona o capitalismo - Vídeo didático - um simples lápis”. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=D2ShJboIr7I
através da matemática aplicada ao raciocínio lógico conseguiu transformar o
material de Adam Smith, David Ricardo e Stuart Mill, em “uma máquina moderna
de pesquisa”.
Trabalha com o conceito dos Distritos Industriais (clusters).
- Concentração em torno de grandes indústrias
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Alfred Marshall e a organização industrial

  • 1. Seminário 3 Alfred Marshall. Princípios de Economia (Principles of Economics)
  • 2. Quem foi Alfred Marshall? Londres, 1842 - Cambridge, 1924. De tradição familiar anglicana, foi casado com uma das primeiras mulheres a receber grau universitário na Inglaterra e foi professora de Economia, colaboradora intelectual de Marshall. Cursou Matemática na Universidade de Cambridge. Pertencente a linhagem da Economia Clássica inglesa (séculos XIX-XX) : Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Magnum Opus: Principles of Economics, 1890.
  • 3. Livro 4º - Os agentes de produção: Terra, Trabalho, Capital e Organização (caps. VIII, IX, X, XI)
  • 4. - Enquanto a Chiquinha é a “capitalista” detentora do capital, dos meios de produção e busca o lucro, Chaves é o “operário” que vende sua força de trabalho; - Setor de serviços: força de trabalho pouco qualificada; - Leis trabalhistas: precariedade no trabalho; - Exploração, opressão e submissão do trabalhador. - O evitar perdas e o uso de recompensas; - Hereditariedade das organizações; - “Estado de bem-estar social”; - Taylorização sanguinária: alienação da mão-de-obra. Vídeo 1 - “Aprendendo sobre o capitalismo com Chaves”
  • 5. - Darwin e Malthus: luta pela vida na analogia econômica. “a luta pela existência faz com que se multipliquem os organismos mais capazes de se aproveitarem das vantagens que o seu meio oferece.” p. 294; - Povos superiores militarmente com tendência opressora e impaciente; - Organização por castas/classes: “Deixando de lado os estágios intermediários e tratando imediatamente da organização moderna do mundo ocidental, vemos que ela apresenta um contraste surpreendente e uma semelhança não menos característica com o sistema de castas.” p.297 - Trabalho industrial: “Assim, pois, a luta pela existência faz que, a longo prazo, sobrevivam as raças em que o indivíduo estiver mais disposto a se sacrificar pela coletividade, ou seja, as raças mais bem adaptadas coletivamente a se utilizarem do seu meio ambiente.” p. 296; - “Mas quando chegamos aos seres humanos, dotados de raciocínio e de fala [...]” p. 295. - Boa organização de um estado: produto de infinitos motivos. VIII - Organização Industrial
  • 6. IX - Organização Industrial. Divisão do Trabalho. A Influência da Maquinaria - Capacitação do empregado: “A primeira condição de uma organização eficiente da indústria é que mantenha cada empregado no trabalho para que esteja capacitado por suas aptidões e preparo a desempenhá-lo bem, e que o equipe com as melhores máquinas e os melhores instrumentos para sua tarefa.” p. 303 - Atuação do sistema nervoso central e periférico no trabalho - a prática levando a perfeição: “Adam Smith observou que um rapaz que nada mais tem feito na vida que pregos pode fazê-los duas vezes mais ligeiro que um ferreiro de primeira classe que só ocasionalmente cuide de fabricá-los.” p. 305 - Subdivisão do trabalho pela maquinaria: “o efeito principal do progresso da máquina é baratear e tornar mais preciso o trabalho que, de qualquer sorte, seria subdividido. [...] Contudo, muito dele exige qualidades mais elevadas que o sistema antigo, e os empregados ganham em média salários altos. [...] Podemos agora passar a considerar os efeitos que a máquina produz sobre a diminuição do excessivo esforço muscular” p. 307, 309 e 312.
  • 7. - O mundo como ele é hoje: os muitos exemplos para elucidar as lógicas do capital; - Recursos naturais controlados e disponíveis pelos homens por meio das diversas técnicas empregadas; - A atuação na agricultura, na indústria e nos serviços, respectivamente, setores 1º, 2º e 3º; - A busca por novos mercados. Vídeo 2 - “Como funciona o capitalismo - Um simples lápis”
  • 8. X - Organização Industrial. Concentração de indústrias especializadas em certas localidades. - Produção de artigos em distintos lugares: a lógica da indústria localizada (NPI’s e DIT) - Recursos naturais e mão-de-obra; - Atividades subsidiárias, bens de capital e mercado de trabalho: novas profissões - servidor público, ensino, médicos, música, teatro, construção, transportes,...; - Agregação de indústrias: localização a partir da economia de produção (conveniência e objetos caros ou baratos); - Logística: tarifas, impostos e frete. Escoamento da produção e recebimento de mercadorias - importação agrícola; - Intercâmbio de conhecimento técnico-científico; - População não-agrícola > População agrícola: “o costume de bastar a si mesmo morreu lentamente” p. 323 - Concentração de grande número de pequenas empresas da mesma espécie numa mesma localidade: “a ação que as forças modernas exercem sobre a distribuição geográfica das indústrias” p. 325
  • 9. - Manufaturas: elaborar o material para adaptá-lo à venda; - Economia no trabalho e aproveitamento do refugo; - Maquinário: uso restrito pela mão-de-obra especializada e obsolescência; - Grandes organizações: grandes quantidades, baixo frete, grande estoque, bons preços; - Concentração dos riscos na mão dos capitalistas: sucessores enérgicos. - Produção em larga escala associada ao uso de novos instrumentos e métodos; - Consumo: compras no crédito, facilidades para fazer encomendas, receber pacotes e comprar pronto para não ter de fazer - não DIY. - Pronta entrega e grande frota de mercadoria; - Indústrias cuja posição geográfica é determinada pela natureza do seu trabalho. XI - Organização Industrial (continuação). A produção em larga escala.
  • 10. Material utilizado MARSHALL, A. Princípios de Economia. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas). Caps VIII, IX, X, XI. pp. 293-338. Vídeo 1 - “Aprendendo sobre o capitalismo com Chaves”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tQeNnQR-2-U Vídeo 2 - “Como funciona o capitalismo - Vídeo didático - um simples lápis”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D2ShJboIr7I
  • 11. através da matemática aplicada ao raciocínio lógico conseguiu transformar o material de Adam Smith, David Ricardo e Stuart Mill, em “uma máquina moderna de pesquisa”.
  • 12. Trabalha com o conceito dos Distritos Industriais (clusters). - Concentração em torno de grandes indústrias - Interelação - Pequena escala produzindo larga lucro em larga escala - Aglomeração de pequenas e médias empresas.