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A CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NO 3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Vicente Deodato de Luna Filho1
2
Acadêmico do Curso de Bacharelado em Educação Física- mestremorcego@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho apresenta uma abordagem bibliográfica sobre o que se propõe
desenvolver na perspectiva inclusiva da capoeira. Possibilitando, assim, o acesso e
inclusão social nas aulas de educação física, tendo como apoio os PCN’s e seus
princípios metodológicos. O referido projeto visa trabalhar com alunos do 3° ano do
ensino fundamental I. A capoeira faz parte da cultura de um povo, e essa herança
cultural dá-se pelos elementos utilizados dentro de um processo de transformação
social. A capoeira é significante no cenário cultural brasileiro, visto que, ela pode
representar uma luta, dança, esporte, ou simplesmente brincadeira. Entrelaçar a
capoeira dando enfoque nos fatores pedagógicos é de suma importância para a
formação acadêmica do professor de capoeira e sua contribuição no ensino da
mesma para a inclusão social, o resgate da cidadania e apreço à tolerância.
Palavras-chave: Inclusão social. Capoeira. Educação. Socialização. Cultura.
1 INTRODUÇÃO
A educação é o ingresso para a transformação na sociedade. Acredita-se que
com um desenvolvimento pautado em um pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas lúdicas e eficazes que valorize o respeito étnico-racial e sociocultural,
o(a) cidadão(ã) poderá encontrar o equilíbrio e se desenvolver na família, na
convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e, acima de tudo, nas
1
Acadêmico do curso de Educação Física/ UNOPAR. [Mestre Morcego]. E-mail: <mestremorcego@gmail.com>
instituições de ensino. O esporte em si favorece o conhecimento do corpo como um
todo, a capoeira, portanto, reúne grandes instrumentos em prol da educação
escolar.
A capoeira, manifesta-se de diferentes formas, podendo ser visto como jogo,
como dança e como luta. Ela assume características que não são isoladas, ou seja,
atua em todas ao mesmo tempo. A capoeira permite trabalhar com a música, o
ritmo, a expressão corporal, a harmonia, as manifestações artísticas e culturais,
enfim, é um leque de possibilidades de o corpo humano interagir com a capoeira.
Observando, a priori, as três dimensões que envolvem o esporte é importante
ressaltar que existem regras organizativas, próprias, com objetivos à competição.
De acordo com o art. 21, inc. I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
9394/96 estabelece que “a educação básica compõe-se de: educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio”. No art. 22, a (LDB) nos dispositivos gerais
afirma: “a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.” Conforme Brasil,
A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional,
sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e
jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo
de processos educativos que ocorre em outras instâncias, como na
família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais esportes de
construção dos conhecimentos e valores para o convívio social
(BRASIL, 1998, p. 42).
Portanto, com a lei 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003, que integraliza o
ensino e assuntos dos estudos da história da África e dos africanos nos currículos
escolares e nos conteúdos programáticos, permite que a capoeira se destaque como
conteúdo difuso e inerente para o acervo cultural do aluno, pois segundo Natividade
(2006) progride em todos âmbitos, não somente no aspecto motor, mas também o
cognitivo e o afetivo-social.
Na dinâmica do projeto, a prática da capoeira não se restringe apenas a mais
uma atividade física dentro do âmbito escolar e, sim, ela integraliza e promove a
igualdade social, na medida que vislumbra a integração dos sujeitos proativos numa
perspectiva homogênea e amistosa, no entanto, mediante a lei 10.639 promulgada
em 2003 com o intuito de reparar um erro frente à história e as práticas culturais da
comunidade negra, africana e brasileira. A capoeira é fruto dessa conquista cultural,
principalmente no que tange ao desenvolvimento e consciência dos alunos.
Nesta perspectiva, a pesquisa levou o título “A capoeira como instrumento de
inclusão social nas aulas de educação física: no 3° ano do ensino fundamental I” e é
problematizado pela pergunta: De que maneira a capoeira poderá contribuir para o
desenvolvimento pleno do educando tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades na formação de atitudes e valores?
Percebe-se, assim, a valorização que a capoeira assume no ambiente
escolar, uma vez que proporciona aos educandos(as) a capacidade de se
desenvolver, aprender e conviver.
Numa leitura didática, Santos (1985) afirma que:
A capoeira é uma atividade física completa, pois atua de maneira
direta sobre os aspectos cognitivos, afetivo e motor. Sendo encarada
como lúdica e instrucional, articula atividades de desenvolvimento
viso-motor com desenvolvimento artístico e social levando a criança
a estabelecer relações a partir dela própria, fato que torna a Capoeira
multidirecional (SANTOS, 1985, p.30).
A capoeira, além de todos benefícios já citados, ela está associada
estritamente a cultura popular, assim é possível corroborar que a dança é um grande
impulso educativo, pois é uma prática que transmite a cultura de um povo.
Vasconcelos (2015) afirma que a identidade da sociedade brasileira surgiu com base
nas três matrizes principais: o europeu, o indígena, o africano. Por isso é importante
ressaltar como o mundo que se conhece atualmente foi se moldando a partir de
deslocamentos e como as sociedades foram sendo construídas por meio de
miscigenações.
A metodologia utilizada para a confecção deste trabalho foi a quantitativa
descritiva, na qual tem-se em voga o embasamento teórico em autores que
contribuem para o entendimento da temática estudada, e além do mencionado leva
em conta que a práxis pedagógica seja um instrumento promotor da superação do
preconceito. É de suma importância um entendimento político quanto à questão, um
envolvimento direto do – professor com a realidade exposta – da escola.
Os PCN´s (1997) destaca que, a função do corpo docente é ter a
responsabilidade de introduzir no espaço escolar o debate sobre o modelo de
multiculturalismo, pluralidade cultural e afirmação de identidade. O resgate da cultura
é fundamental em qualquer tempo, em qualquer lugar. Resgatar e valorizar, à sua
cultura, suas raízes, suas origens, é, sobretudo no Brasil atual, uma necessidade
visível. “Através do uso da linguagem constrói-se várias identidades sociais no
discurso e essas identidades afetam os significados que se constrói na sociedade”
(LOPES, 2001, p, 326). Godoy (1999), sintetiza:
“Olhar a si é tornar conhecimento do seu processo de identificação e
de que a identidade é o produto de múltiplas origens (...)”. As origens
são somente o início de um longo processo de trocas entre outros
(...). Olhar a si é então olhar ao ser do outro e perceber este mesmo
e particular processo em cada um. Cada um é também o outro,
múltiplo e cada múltiplo, por sua vez, todos. Quando se percebe isso,
ocorre uma abertura para o outro e, consequentemente, para si
próprio” (GODOY, 1999, p. 79).
Carneiro (1977), a capoeira identifica e transforma o cidadão através dos
princípios pautados no respeito e na fraternidade. A roda, por sua vez é considerado
um local democrático, nela destacam-se o cantor, o público em geral e os jogadores,
um fator democrático é que não precisa ser bom de capoeira para participar da roda,
nem tampouco, se discrimina gênero, classe social, cor ou religiosidade. Nesse
ínterim, afirma Mestre Pastinha (1988) “a capoeira é para homem, menino, mulher”.
Na verdade, para que o espaço seja de igualdade é preciso ser apenas capoeirista.
A pesquisa se destina aos alunos do 3° ano do ensino fundamental I da
Escola Municipal São João Batista, sendo a mesma contemplada para as aulas de
capoeira que serão realizadas no Centro Comunitário da Paz (COMPAZ). O
interesse em aprofundar as questões a respeito da capoeira no ensino escolar, a
priori, surgiu a partir de projetos realizados nesta instituição comunitária no qual
leciono a disciplina de educação física. E durante o desenvolvimento do projeto
foram oferecidas palestras educativas de incentivo sobre a cultura afro-brasileira.
Sendo assim, como professor de capoeira já alguns anos e sempre buscando
compreender melhor o valor que a capoeira agrega na vida dos praticantes em geral,
em especial, aos meus alunos, crianças e adolescentes é muito importante destacar
aqui também o projeto chamado “A capoeira como inclusão social e cultural da paz”
realizado e organizado juntamente com a prefeitura de Recife, para que alunos se
desenvolvam e pratiquem o esporte saudavelmente. Instruindo-lhes, assim, para um
bom caminho. De acordo com Silva (2008):
A introdução de brincadeiras e jogos recreativos que envolvam
elementos da capoeira (movimentos, músicas, instrumentos, rodas e
história) é de fundamental importância para aproximar a capoeira do
universo da criança. Por meio de brincadeiras e jogos recreativos a
criança entra em contato com a capoeira mais adequada ao seu
desenvolvimento psicomotor (SILVA, 2008, p. 81).
O maior desafio da escola hoje é acabar com os estereótipos de que a
capoeira é um esporte marginalizado, pelo contrário, a capoeira, une, agrega. Falcão
(2003, p. 55) diz que: “a inserção sistemática da capoeira nas escolas é um
fenômeno relativamente recente e tem provocado discussões e polêmicas entre
acadêmicos”. Ao adentrar no contexto escolar ela permeia códigos e valores opostos
dos quais foram impregnados em sua origem. Entretanto, muitas instituições de
ensino ainda veem a capoeira como instrumento propicio da marginalidade.
Ao contrário do que muitos imaginam e/ou pensam, o ensino da capoeira no
ambiente escolar pode, sim, contribuir para que os laços de amizade se estreitem
entre os alunos, além de promover um ambiente agradável, menos sério ou
agressivo, dentre outras coisas aqui já expostas. Ela começa a se desenvolver no
indivíduo através do contato físico, no controle emocional, na pacificidade, na
convivência e, principalmente, no respeito mútuo.
“Apresenta-se como um elemento importantíssimo para a formação
integral do aluno, desenvolvendo o físico, o caráter, a personalidade
e influenciando nas mudanças de comportamento. Proporciona,
ainda, um autoconhecimento e uma análise crítica das suas
potencialidades e limites.” (CAMPOS, 2001, p.23).
Na verdade, a capoeira deveria ser preservada sem que demonstrasse sua
conotação de luta, até por que entre os próprios escravos não era permitido ter
brigas. O aprendizado da capoeira sempre deixou o indivíduo dotado de
autoconfiança, além de estabelecer relações entre os grupos (CAPOEIRA, 2006).
Ademais, esse projeto objetiva verificar a importância da capoeira na vida dos
alunos e de que maneira poderá contribuir para o desenvolvimento pleno do
educando. Os objetivos específicos são: desenvolver a capoeira na perspectiva
inclusiva na educação escolar. Verificar o papel do professor ao trabalhar o
conteúdo capoeira nas aulas de Educação Física e verificar como a capoeira é vista
pelos alunos do 3° ano do ensino fundamental I.
1.1 TEMA DO PROJETO
O tema do projeto abordado é “A CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO DE
INCLUSÃO SOCIAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: no 3° ano do ensino
fundamental I”. A linha de pesquisa é: Educação Física e Inclusão. Faz-se
necessário que os profissionais comprometidos com a educação escolar, estejam
comprometidos com a valorização da capoeira, em especial os professores de
Educação Física e como prática educativa, conheçam não somente suas técnicas,
mas também o contexto histórico da mesma.
No entanto, trabalhar com esse tema é trazer à tona a memória de um povo
que contribuíram no passado, e continuam contribuindo para suas diversas formas
de exploração. O importante ressaltar nesta temática é que todos os envolvidos
possuam certa sensibilidade pedagógica para trabalhar a capoeira como um
instrumento de inclusão social, além de contextualizar e resgatar os valores e a
história do povo afro-brasileiro e não simplesmente um mero esporte como todos os
outros.
1.2 JUSTIFICATIVA
Hodiernamente, o esporte, especificamente, a capoeira pode ser uma
alternativa de inclusão social e educação, através do tripé: movimento, arte e
música. Desta forma o escopo deste trabalho é justamente trazer à tona todos esses
aspectos para dentro do âmbito escolar e trabalhar com alunos do 3° ano do ensino
fundamental I. Mediante isso, (re)afirmar que a capoeira deve, sim, ser incorporada
aos ambientes formais de educação, a exemplo de escolas e universidades.
A capoeira é uma expressão cultural que mistura esporte, arte marcial, defesa
pessoal, dança, brincadeira, cultura popular, jogo, música, educação, dentre outras
características. Com isso, a capoeira é um instrumento cujo enfoque é completo. A
mesma deve ser utilizada de forma globalizada e universal, deixando que o aluno
identifique-se com os aspectos que mais lhe convier. No aspecto motor, ele deve ser
reconhecida como uma alternativa rica para o desenvolvimento das estruturas da
criança como aspecto corporal, lateralidade, equilíbrio, coordenação motora, etc.
Cultura e educação podem ser compreendidas como um conjunto de valores
criados e (re)criados ao longo do processo socioeducativo. Neste ínterim, cabe
apontar às possibilidades de inclusão através de cultura e educação. Cultura e
educação devem andar juntas, pois promovem mudanças na sociedade e assim são
passadas de geração a geração. Não se pode dissociá-las, pois todo esse processo
de aquisição pressupõe à prática e o acesso as informações condizentes a essa
prática.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O trabalho se destina para o 3° ano do Ensino Fundamental I da Educação
Básica: (Educação Infantil).
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
Inclusão social é o escopo deste trabalho e, para que ela exista, é preciso ter
comprometimento com a causa das minorias, dos menos favorecidos e dos que
estão à mercê da sociedade. Neste sentido, a inclusão social deve ser desenvolvida
no âmbito escolar, numa forma de construção coletiva. A capoeira que que se
propõe neste projeto deve ser entendida como uma forma de buscar a superação da
descriminação, do preconceito, da intolerância, dos estigmas e dos estereótipos.
Nesse exercício diário é preciso buscar valores e formar cidadão compromissados.
1.5 OBJETIVOS
Geral:
 De que maneira a capoeira poderá contribuir para o desenvolvimento pleno
do educando tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades na
formação de atitudes e valores?
Específicos:
 Desenvolver a capoeira na perspectiva inclusiva na educação escolar.
 Visar à formação e a ação docente em múltiplos contextos na área da
Educação Física.
 Verificar o papel do professor ao trabalhar o conteúdo capoeira nas aulas de
Educação Física.
 Mostrar como a capoeira é vista pelos alunos do 3° ano do ensino
fundamental I.
2 REVISÃO DE LITERATURA
O esporte é capaz de promover transmissão de valores como participar ou
competir e compreender que no meio desse esporte tem a possibilidade de derrotas
e vitórias. E, que, através da persistência, dedicação, comprometimento e respeito é
possível estabelecer regras para se trabalhar em grupo. Baseado nesta perspectiva
socioeducativa e de interação social é que a capoeira torna-se um caminho para
que as pessoas que a pratiquem se tornem conscientes de suas responsabilidades
sociais (JÚNIOR; SOBRINHO, 2002).
No âmbito escolar, é impossível dissociar às disciplinas que compõe o
aprendizado, tais como: história, geografia, artes, educação física, português e
música. A capoeira no currículo escolar possibilita o desenvolvimento,
principalmente, do tema transversal “pluralidade cultural”, destacando a valorização
das diferenças, a formação multicultural brasileira e repúdio a todas as formas de
preconceito (IÓRIO E DARIDO, 2005).
Segundo Abib (2006), a capoeira traz exemplos maravilhosos de como os
saberes são transmitidos:
Pacientemente pelo mestre, a exemplo do mestre João Pequeno de
Pastinha, que na sua forma belíssima de ensinar revela um profundo
sentimento de amor para com seus alunos ou discípulos, traduzido
pelo respeito ao “tempo de aprender” de cada um, pela forma como
toca corporalmente seus alunos para ensinar os movimentos,
herança de uma pedagogia africana, baseada na proximidade entre o
mestre e o aprendiz, onde até o hábito de quem ensina deve ser
transmitido para aquele que aprende, como um meio por onde a
tradição é repassada (ABIB, 2006, p.93).
De acordo com Paula e Campos (2006. p. 06) “ a capoeira traz aos seus
praticantes muitos benefícios, pois na medida em que ela aprofunda na sua prática,
mais se sincroniza com os movimentos preparando gradativamente o corpo tanto
para a luta como para a vida”. A capoeira no imaginário popular não é apenas vãs
repetições de exercícios, mas uma manifestação histórica e cultural, a capoeira é
símbolo de resistência e resgate da cultura afro-brasileira, nesse contexto:
(...) E, neste desenrolar, surge a forma de se resistir para se mudar a
história. A capoeira se transformou num símbolo de resistência
cultural, e para entende-la, é preciso saber os episódios da vida
nacional: das lutas de liberdade dos negros cativos até a realidade
da vida das populações marginalizadas das cidades (COSTA, 1998,
p. 26).
Reis (2001) ainda corrobora que a capoeira é dimensionada como uma
atividade que possui alto grau de sociabilização e relacionamento comunitário, pois
é possível que o praticante conheça melhor seu próprio corpo no espaço, no tempo
e em relação às pessoas, além do desenvolvimento saudável da sociabilidade para
a construção de uma realidade comum e na superação do individualismo. Partido
desse pressuposto a capoeira é um agente de transformação e inclusão social,
propiciando buscar os valores, identidades e diversidades.
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
A forma e o método pelos quais se elucida uma realidade educativa,
principalmente inclusiva envolvem pressupostos que precisam ser desvelados, ou
seja, tem que levar em conta a que investigação científica em educação por si só
deve ser questionadora. Outrossim, é preciso aparar as arestas para que tipo de
ciência se deseja fazer, a validez da comprovação, suas características, sua
causalidade, bem como definir as formas como o sujeito se relaciona com o objeto
da investigação em si (GAMBOA, 2006).
As atividades do projeto serão desenvolvidas no complexo da (COMPAZ).
Assim, as aulas de capoeira acontecem duas vezes por semana, com duração de
uma hora, sendo ministradas pelo instrutor-mentor Vicente, com o qual conta com o
auxílio de alguns professores de educação física. Para tanto, com a finalidade de
fomentar a formação teórica e prática dos alunos do 3° ano do ensino fundamental I
serão organizadas reuniões quinzenais com a coordenador do projeto “A capoeira
como inclusão social e cultural da paz”.
A finalidade de se discutir temas geradores é propiciar aos alunos filmes com
temas voltados à inclusão social, atividades físicas, manifestações culturais, bem
como fazer leituras de textos que remetam as riquezas históricas, filosóficas
corporais e musicais. A inclusão social é um processo de transformação no qual o
indivíduo como ser pensante torna-se um membro da sociedade escolar e coletiva
no aspecto geral. Para tanto, é preciso ter acesso às diversas formas de
manifestações culturais.
É interessante observar que essa contribuição metodológica da abordagem
qualitativa e quantitativa é de suma importância para a educação, pois são com
essas abordagens que pretende-se apresentar e descrever os resultados obtidos
através de pesquisas bibliográficas realizadas, livros, artigos científicos e de coletas
de dados e, se esses resultados lograram êxito ou não. Essa realização será
definida a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos dos textos
(SEVERINO, 2007).
Uma vez que a situação educativa consiste de processos em movimento
permanente, a transformação é o caminho que se pretende chegar e constitui
exatamente o escopo desejado, os métodos de pesquisas utilizados é que permitem
a junção da compreensão dessas transformações. A metodologia é o ato de
caminhar do pensamento e a prática estabelecida na abordagem da realidade
educativa e para que se chegue nos objetivos é preciso de pressupostos que sejam
desvelados e analisados (MINAYO, 2000).
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA
Atividades Fevereiro 2018 Março 2018 Abril 2018 Maio 2018
Objetivo 1 X
Objetivo 2 X
Objetivo 3 X
Objetivo 4 X
Objetivo 5 X —
O projeto teve em início em fevereiro de 2018, e alguns resultados podem ser
observados a partir de conversas realizadas com os professores, diretores e alunos
durante a execução do projeto. Percebeu-se durante os objetivos levantados que a
capoeira deve promover a reflexão e o exercício diário dos valores que deve ter
como embasamento a afetividade e o estabelecimento de vínculos saudáveis e
construtivos dentro e fora do âmbito escolar.
Gradativamente, o trabalho foi tomando forma e no mês de março o projeto
se propôs a desenvolver a capoeira na perspectiva inclusiva na educação escolar. É
inegável contestar que a capoeira vem construindo seu papel de destaque dentro da
comunidade escolar e construindo afirmações de identidade. Em todo o Brasil, a
capoeira vem ocupando destaque neste contexto e contribuindo para o avanço da
inclusão social.
A democratização do ensino permitiu que os desfavorecidos, dentre os quais,
os capoeiristas, tivessem acesso que legitimasse a sua prática. No mês de abril o
projeto abordou visar à formação e a ação docente em múltiplos contextos na área
da Educação Física. Sabe-se que nesse processo de negociação, é preciso
enxergar os pontos de vistas pessoais, alheios e coletivos para que haja um
equilíbrio que promova unidade e cooperação. No dia-a-dia das trocas de prazeres o
professor deve oferecer oportunidades de trabalhar em prol da inclusão.
Diante do último mês do projeto, permitiu-se questionar a importância do
papel do professor ao trabalhar o conteúdo capoeira nas aulas de Educação Física e
mostrar como a capoeira é vista pelos alunos do 3° ano do ensino fundamental I da
escola Municipal São João Batista e como é possível observar a melhoria na
mobilidade e no desempenho motor das crianças, além, claro, da mobilização social
que essa atividade promove, bem como na interação social dos mesmos que antes,
na sua maioria demonstravam inibição .
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A intenção deste projeto foi discutir e compreender a capoeira como peça
fundamental para inclusão social, bem como dimensionar a capoeira como
manifestação cultural popular brasileira. A inclusão social revela níveis de
conhecimento sobre a cultura, às práticas sociais e resgate e resistência da cultura
afro-brasileira numa relação propicia com a arte, dança, folclore, lazer, flexibilidade
do corpo, histórias, enfim. Lembrando que quando se fala de inclusão não pode ficar
de fora os portadores de necessidades especiais que a cada dia supera os limites.
É por acreditar nos benefícios da capoeira, bem como nas potencialidades de
se trabalhar em grupo o desenvolvimento desse projeto prioriza ampliar o debate
mediante políticas públicas, pois embora se tenha direcionado estudos voltados para
essa temática, ainda precisa-se de propostas que atendam a inserção da
comunidade escolar na perspectiva da capoeira na disciplina educação física.
Assim, busca-se por meio deste trabalho acadêmico elencar alguns tópicos
que possam comprovar a eficiência da capoeira, principalmente no que tange às
práticas pedagógicas de ensino a partir de análises e questionamentos. Para tanto,
foi necessário dialogar com alguns profissionais na área de educação física, além
professores de outras áreas e alunos dos quais são objetos dessa pesquisa para
saber se os mesmos compreendem que a capoeira é um instrumento-vivo de
inserção social e cultural.
Ademais, a capoeira, de uma forma ou de outra, é um instrumento de
conscientização, de reflexão, de globalização, de interdisciplinaridade, de luta e
ressignificação. Para a promoção da inclusão social, torna-se primordial abrir
caminhos e portas para ampliar os tempos, movimentos e espaços para a prática,
promovendo, assim, o debate relacionando seus conteúdos históricos, culturais e
técnicos e, acima de tudo garantir a ludicidade das crianças e adolescentes. A
capoeira confunde-se com a história do povo brasileiro e neste, com a história de
todos os povos.
6 REFERÊNCIAS
ABIB, P. R. J. Os velhos capoeiras ensinam pegando na mão. 2006. Caderno
CEDES (online), Campinas, SP, v. 26, n 68. Jan/Abr. 2006.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília,
1998.
________, Lei 10639/03, de 09 de janeiro de 2003. Brasília: Presidência da
República , Casa Civil, 2003.
________, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, 1996.
________, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's). v. 1. Brasília: MEC/SEF,
1998.
CAMPOS, H. J. C. Capoeira na universidade: uma trajetória de resistência.
/Hélio Campos. – Salvador: EDUFBA, 2001, 2004. 18 p. :il.
CAPOEIRA, N. Capoeira, o pequeno manual do jogador. São Paulo, Ground, 8ª
edição revisada e atualizada, Rio de Janeiro, Record, 2006.
CARNEIRO, E. Candomblé da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
COSTA, E.V. Da Senzala à Colônia. 4. ed. São Paulo: UNESP, 1998.
FALCÃO, J. L. C. O jogo da capoeira em jogo e a construção da práxis
capoeirana. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Educação, Salvador:
Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2003.
GAMBOA, S. S. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Campinas,
São Paulo: UEC/FE, 2006.
GODOY, Ana Boff de. Identidade crioulizada: a (re)construção de um novo homem.
In: BERND, Zilá; LOPES, Cícero Galeno. Identidades e estéticas compósitas. Centro
Universitário La Salle. Programa de Pós-Graduação em Letras/UFRGS. Porto
Alegre: 1989.
IÓRIO, L. S.; DARIDO, S. C. Capoeira. In: DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A.
Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
JÚNIOR, L. V. C.; SOBRINHO, J. S. O ensino da capoeira: por uma prática nagô.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 23, n. 2, p. 89-103, 2002.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2000.
PAULA, L. C. de; CAMPOS, L. A. S. A capoeira na interação com a educação física
escolar na promoção do crescimento e desenvolvimento infantil além do aspecto
motor. Coleção Pesquisa em Educação Física, Jundiaí, SP, Fontoura, v. 04, 2006.
PASTINHA, Mestre. Capoeira angola. Salvador: Fundação Cultural do Estado
da Bahia, 3 ed (fac-similar)1989. 76, p.
REIS, A. L. T. Educação Física e Capoeira. Saúde e qualidade de vida. Brasília:
Thesaurus, 2001.
SANTOS, M. A. B. et al. Capoeira: um Esporte que Educa. Revista de Educação
Física e Desportos, Rio de Janeiro, Artus, v.8, n. 16 , p. 30-32, 1985.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev. e atual. São
Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, G. de O. Capoeira: um instrumento psicomotor para a cidadania /
Gladson de Oliveira Silva, Vinícius Heine. –São Paulo : Phorte, 2008.
VASCONCELOS, B. (2015) „A possibilidade de acolhida é o grande ativo do
Brasil', diz presidente do Conare sobre refugiados. Brasil Post, Brasília. Entrevista
concedida a G. Bazzo.
– ANEXOS –
FIGURA 1: alunos do 3° ano do Ensino Fundamental I
escola Municipal São João Batista
Fonte: Centro Comunitário da Paz (COMPAZ)
FIGURA 2: Atividade de Ed. Física no 3° ano do ensino fundamental I
Fonte: COMPAZ
FIGURA 3: Palestra sobre a inclusão social no âmbito escolar
Espaço localizado no Alto Santa Terezinha
Fonte: COMPAZ
FIGURA 4: alunos em treinamento
Fonte: COMPAZ
FIGURA 5: Inclusão Social na Educação Escolar alunos do 3° ano
Fonte: COMPAZ

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A CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO 3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

  • 1. A CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO 3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I Vicente Deodato de Luna Filho1 2 Acadêmico do Curso de Bacharelado em Educação Física- mestremorcego@hotmail.com RESUMO Este trabalho apresenta uma abordagem bibliográfica sobre o que se propõe desenvolver na perspectiva inclusiva da capoeira. Possibilitando, assim, o acesso e inclusão social nas aulas de educação física, tendo como apoio os PCN’s e seus princípios metodológicos. O referido projeto visa trabalhar com alunos do 3° ano do ensino fundamental I. A capoeira faz parte da cultura de um povo, e essa herança cultural dá-se pelos elementos utilizados dentro de um processo de transformação social. A capoeira é significante no cenário cultural brasileiro, visto que, ela pode representar uma luta, dança, esporte, ou simplesmente brincadeira. Entrelaçar a capoeira dando enfoque nos fatores pedagógicos é de suma importância para a formação acadêmica do professor de capoeira e sua contribuição no ensino da mesma para a inclusão social, o resgate da cidadania e apreço à tolerância. Palavras-chave: Inclusão social. Capoeira. Educação. Socialização. Cultura. 1 INTRODUÇÃO A educação é o ingresso para a transformação na sociedade. Acredita-se que com um desenvolvimento pautado em um pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas lúdicas e eficazes que valorize o respeito étnico-racial e sociocultural, o(a) cidadão(ã) poderá encontrar o equilíbrio e se desenvolver na família, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e, acima de tudo, nas 1 Acadêmico do curso de Educação Física/ UNOPAR. [Mestre Morcego]. E-mail: <mestremorcego@gmail.com>
  • 2. instituições de ensino. O esporte em si favorece o conhecimento do corpo como um todo, a capoeira, portanto, reúne grandes instrumentos em prol da educação escolar. A capoeira, manifesta-se de diferentes formas, podendo ser visto como jogo, como dança e como luta. Ela assume características que não são isoladas, ou seja, atua em todas ao mesmo tempo. A capoeira permite trabalhar com a música, o ritmo, a expressão corporal, a harmonia, as manifestações artísticas e culturais, enfim, é um leque de possibilidades de o corpo humano interagir com a capoeira. Observando, a priori, as três dimensões que envolvem o esporte é importante ressaltar que existem regras organizativas, próprias, com objetivos à competição. De acordo com o art. 21, inc. I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 estabelece que “a educação básica compõe-se de: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio”. No art. 22, a (LDB) nos dispositivos gerais afirma: “a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar- lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.” Conforme Brasil, A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que ocorre em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais esportes de construção dos conhecimentos e valores para o convívio social (BRASIL, 1998, p. 42). Portanto, com a lei 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003, que integraliza o ensino e assuntos dos estudos da história da África e dos africanos nos currículos escolares e nos conteúdos programáticos, permite que a capoeira se destaque como conteúdo difuso e inerente para o acervo cultural do aluno, pois segundo Natividade (2006) progride em todos âmbitos, não somente no aspecto motor, mas também o cognitivo e o afetivo-social. Na dinâmica do projeto, a prática da capoeira não se restringe apenas a mais uma atividade física dentro do âmbito escolar e, sim, ela integraliza e promove a igualdade social, na medida que vislumbra a integração dos sujeitos proativos numa
  • 3. perspectiva homogênea e amistosa, no entanto, mediante a lei 10.639 promulgada em 2003 com o intuito de reparar um erro frente à história e as práticas culturais da comunidade negra, africana e brasileira. A capoeira é fruto dessa conquista cultural, principalmente no que tange ao desenvolvimento e consciência dos alunos. Nesta perspectiva, a pesquisa levou o título “A capoeira como instrumento de inclusão social nas aulas de educação física: no 3° ano do ensino fundamental I” e é problematizado pela pergunta: De que maneira a capoeira poderá contribuir para o desenvolvimento pleno do educando tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades na formação de atitudes e valores? Percebe-se, assim, a valorização que a capoeira assume no ambiente escolar, uma vez que proporciona aos educandos(as) a capacidade de se desenvolver, aprender e conviver. Numa leitura didática, Santos (1985) afirma que: A capoeira é uma atividade física completa, pois atua de maneira direta sobre os aspectos cognitivos, afetivo e motor. Sendo encarada como lúdica e instrucional, articula atividades de desenvolvimento viso-motor com desenvolvimento artístico e social levando a criança a estabelecer relações a partir dela própria, fato que torna a Capoeira multidirecional (SANTOS, 1985, p.30). A capoeira, além de todos benefícios já citados, ela está associada estritamente a cultura popular, assim é possível corroborar que a dança é um grande impulso educativo, pois é uma prática que transmite a cultura de um povo. Vasconcelos (2015) afirma que a identidade da sociedade brasileira surgiu com base nas três matrizes principais: o europeu, o indígena, o africano. Por isso é importante ressaltar como o mundo que se conhece atualmente foi se moldando a partir de deslocamentos e como as sociedades foram sendo construídas por meio de miscigenações. A metodologia utilizada para a confecção deste trabalho foi a quantitativa descritiva, na qual tem-se em voga o embasamento teórico em autores que contribuem para o entendimento da temática estudada, e além do mencionado leva em conta que a práxis pedagógica seja um instrumento promotor da superação do
  • 4. preconceito. É de suma importância um entendimento político quanto à questão, um envolvimento direto do – professor com a realidade exposta – da escola. Os PCN´s (1997) destaca que, a função do corpo docente é ter a responsabilidade de introduzir no espaço escolar o debate sobre o modelo de multiculturalismo, pluralidade cultural e afirmação de identidade. O resgate da cultura é fundamental em qualquer tempo, em qualquer lugar. Resgatar e valorizar, à sua cultura, suas raízes, suas origens, é, sobretudo no Brasil atual, uma necessidade visível. “Através do uso da linguagem constrói-se várias identidades sociais no discurso e essas identidades afetam os significados que se constrói na sociedade” (LOPES, 2001, p, 326). Godoy (1999), sintetiza: “Olhar a si é tornar conhecimento do seu processo de identificação e de que a identidade é o produto de múltiplas origens (...)”. As origens são somente o início de um longo processo de trocas entre outros (...). Olhar a si é então olhar ao ser do outro e perceber este mesmo e particular processo em cada um. Cada um é também o outro, múltiplo e cada múltiplo, por sua vez, todos. Quando se percebe isso, ocorre uma abertura para o outro e, consequentemente, para si próprio” (GODOY, 1999, p. 79). Carneiro (1977), a capoeira identifica e transforma o cidadão através dos princípios pautados no respeito e na fraternidade. A roda, por sua vez é considerado um local democrático, nela destacam-se o cantor, o público em geral e os jogadores, um fator democrático é que não precisa ser bom de capoeira para participar da roda, nem tampouco, se discrimina gênero, classe social, cor ou religiosidade. Nesse ínterim, afirma Mestre Pastinha (1988) “a capoeira é para homem, menino, mulher”. Na verdade, para que o espaço seja de igualdade é preciso ser apenas capoeirista. A pesquisa se destina aos alunos do 3° ano do ensino fundamental I da Escola Municipal São João Batista, sendo a mesma contemplada para as aulas de capoeira que serão realizadas no Centro Comunitário da Paz (COMPAZ). O interesse em aprofundar as questões a respeito da capoeira no ensino escolar, a priori, surgiu a partir de projetos realizados nesta instituição comunitária no qual leciono a disciplina de educação física. E durante o desenvolvimento do projeto foram oferecidas palestras educativas de incentivo sobre a cultura afro-brasileira.
  • 5. Sendo assim, como professor de capoeira já alguns anos e sempre buscando compreender melhor o valor que a capoeira agrega na vida dos praticantes em geral, em especial, aos meus alunos, crianças e adolescentes é muito importante destacar aqui também o projeto chamado “A capoeira como inclusão social e cultural da paz” realizado e organizado juntamente com a prefeitura de Recife, para que alunos se desenvolvam e pratiquem o esporte saudavelmente. Instruindo-lhes, assim, para um bom caminho. De acordo com Silva (2008): A introdução de brincadeiras e jogos recreativos que envolvam elementos da capoeira (movimentos, músicas, instrumentos, rodas e história) é de fundamental importância para aproximar a capoeira do universo da criança. Por meio de brincadeiras e jogos recreativos a criança entra em contato com a capoeira mais adequada ao seu desenvolvimento psicomotor (SILVA, 2008, p. 81). O maior desafio da escola hoje é acabar com os estereótipos de que a capoeira é um esporte marginalizado, pelo contrário, a capoeira, une, agrega. Falcão (2003, p. 55) diz que: “a inserção sistemática da capoeira nas escolas é um fenômeno relativamente recente e tem provocado discussões e polêmicas entre acadêmicos”. Ao adentrar no contexto escolar ela permeia códigos e valores opostos dos quais foram impregnados em sua origem. Entretanto, muitas instituições de ensino ainda veem a capoeira como instrumento propicio da marginalidade. Ao contrário do que muitos imaginam e/ou pensam, o ensino da capoeira no ambiente escolar pode, sim, contribuir para que os laços de amizade se estreitem entre os alunos, além de promover um ambiente agradável, menos sério ou agressivo, dentre outras coisas aqui já expostas. Ela começa a se desenvolver no indivíduo através do contato físico, no controle emocional, na pacificidade, na convivência e, principalmente, no respeito mútuo. “Apresenta-se como um elemento importantíssimo para a formação integral do aluno, desenvolvendo o físico, o caráter, a personalidade e influenciando nas mudanças de comportamento. Proporciona, ainda, um autoconhecimento e uma análise crítica das suas potencialidades e limites.” (CAMPOS, 2001, p.23). Na verdade, a capoeira deveria ser preservada sem que demonstrasse sua conotação de luta, até por que entre os próprios escravos não era permitido ter
  • 6. brigas. O aprendizado da capoeira sempre deixou o indivíduo dotado de autoconfiança, além de estabelecer relações entre os grupos (CAPOEIRA, 2006). Ademais, esse projeto objetiva verificar a importância da capoeira na vida dos alunos e de que maneira poderá contribuir para o desenvolvimento pleno do educando. Os objetivos específicos são: desenvolver a capoeira na perspectiva inclusiva na educação escolar. Verificar o papel do professor ao trabalhar o conteúdo capoeira nas aulas de Educação Física e verificar como a capoeira é vista pelos alunos do 3° ano do ensino fundamental I. 1.1 TEMA DO PROJETO O tema do projeto abordado é “A CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: no 3° ano do ensino fundamental I”. A linha de pesquisa é: Educação Física e Inclusão. Faz-se necessário que os profissionais comprometidos com a educação escolar, estejam comprometidos com a valorização da capoeira, em especial os professores de Educação Física e como prática educativa, conheçam não somente suas técnicas, mas também o contexto histórico da mesma. No entanto, trabalhar com esse tema é trazer à tona a memória de um povo que contribuíram no passado, e continuam contribuindo para suas diversas formas de exploração. O importante ressaltar nesta temática é que todos os envolvidos possuam certa sensibilidade pedagógica para trabalhar a capoeira como um instrumento de inclusão social, além de contextualizar e resgatar os valores e a história do povo afro-brasileiro e não simplesmente um mero esporte como todos os outros. 1.2 JUSTIFICATIVA Hodiernamente, o esporte, especificamente, a capoeira pode ser uma alternativa de inclusão social e educação, através do tripé: movimento, arte e música. Desta forma o escopo deste trabalho é justamente trazer à tona todos esses
  • 7. aspectos para dentro do âmbito escolar e trabalhar com alunos do 3° ano do ensino fundamental I. Mediante isso, (re)afirmar que a capoeira deve, sim, ser incorporada aos ambientes formais de educação, a exemplo de escolas e universidades. A capoeira é uma expressão cultural que mistura esporte, arte marcial, defesa pessoal, dança, brincadeira, cultura popular, jogo, música, educação, dentre outras características. Com isso, a capoeira é um instrumento cujo enfoque é completo. A mesma deve ser utilizada de forma globalizada e universal, deixando que o aluno identifique-se com os aspectos que mais lhe convier. No aspecto motor, ele deve ser reconhecida como uma alternativa rica para o desenvolvimento das estruturas da criança como aspecto corporal, lateralidade, equilíbrio, coordenação motora, etc. Cultura e educação podem ser compreendidas como um conjunto de valores criados e (re)criados ao longo do processo socioeducativo. Neste ínterim, cabe apontar às possibilidades de inclusão através de cultura e educação. Cultura e educação devem andar juntas, pois promovem mudanças na sociedade e assim são passadas de geração a geração. Não se pode dissociá-las, pois todo esse processo de aquisição pressupõe à prática e o acesso as informações condizentes a essa prática. 1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA O trabalho se destina para o 3° ano do Ensino Fundamental I da Educação Básica: (Educação Infantil). 1.4 PROBLEMATIZAÇÃO Inclusão social é o escopo deste trabalho e, para que ela exista, é preciso ter comprometimento com a causa das minorias, dos menos favorecidos e dos que estão à mercê da sociedade. Neste sentido, a inclusão social deve ser desenvolvida no âmbito escolar, numa forma de construção coletiva. A capoeira que que se propõe neste projeto deve ser entendida como uma forma de buscar a superação da
  • 8. descriminação, do preconceito, da intolerância, dos estigmas e dos estereótipos. Nesse exercício diário é preciso buscar valores e formar cidadão compromissados. 1.5 OBJETIVOS Geral:  De que maneira a capoeira poderá contribuir para o desenvolvimento pleno do educando tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades na formação de atitudes e valores? Específicos:  Desenvolver a capoeira na perspectiva inclusiva na educação escolar.  Visar à formação e a ação docente em múltiplos contextos na área da Educação Física.  Verificar o papel do professor ao trabalhar o conteúdo capoeira nas aulas de Educação Física.  Mostrar como a capoeira é vista pelos alunos do 3° ano do ensino fundamental I. 2 REVISÃO DE LITERATURA O esporte é capaz de promover transmissão de valores como participar ou competir e compreender que no meio desse esporte tem a possibilidade de derrotas e vitórias. E, que, através da persistência, dedicação, comprometimento e respeito é possível estabelecer regras para se trabalhar em grupo. Baseado nesta perspectiva socioeducativa e de interação social é que a capoeira torna-se um caminho para que as pessoas que a pratiquem se tornem conscientes de suas responsabilidades sociais (JÚNIOR; SOBRINHO, 2002). No âmbito escolar, é impossível dissociar às disciplinas que compõe o
  • 9. aprendizado, tais como: história, geografia, artes, educação física, português e música. A capoeira no currículo escolar possibilita o desenvolvimento, principalmente, do tema transversal “pluralidade cultural”, destacando a valorização das diferenças, a formação multicultural brasileira e repúdio a todas as formas de preconceito (IÓRIO E DARIDO, 2005). Segundo Abib (2006), a capoeira traz exemplos maravilhosos de como os saberes são transmitidos: Pacientemente pelo mestre, a exemplo do mestre João Pequeno de Pastinha, que na sua forma belíssima de ensinar revela um profundo sentimento de amor para com seus alunos ou discípulos, traduzido pelo respeito ao “tempo de aprender” de cada um, pela forma como toca corporalmente seus alunos para ensinar os movimentos, herança de uma pedagogia africana, baseada na proximidade entre o mestre e o aprendiz, onde até o hábito de quem ensina deve ser transmitido para aquele que aprende, como um meio por onde a tradição é repassada (ABIB, 2006, p.93). De acordo com Paula e Campos (2006. p. 06) “ a capoeira traz aos seus praticantes muitos benefícios, pois na medida em que ela aprofunda na sua prática, mais se sincroniza com os movimentos preparando gradativamente o corpo tanto para a luta como para a vida”. A capoeira no imaginário popular não é apenas vãs repetições de exercícios, mas uma manifestação histórica e cultural, a capoeira é símbolo de resistência e resgate da cultura afro-brasileira, nesse contexto: (...) E, neste desenrolar, surge a forma de se resistir para se mudar a história. A capoeira se transformou num símbolo de resistência cultural, e para entende-la, é preciso saber os episódios da vida nacional: das lutas de liberdade dos negros cativos até a realidade da vida das populações marginalizadas das cidades (COSTA, 1998, p. 26). Reis (2001) ainda corrobora que a capoeira é dimensionada como uma atividade que possui alto grau de sociabilização e relacionamento comunitário, pois é possível que o praticante conheça melhor seu próprio corpo no espaço, no tempo e em relação às pessoas, além do desenvolvimento saudável da sociabilidade para a construção de uma realidade comum e na superação do individualismo. Partido desse pressuposto a capoeira é um agente de transformação e inclusão social,
  • 10. propiciando buscar os valores, identidades e diversidades. 3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) A forma e o método pelos quais se elucida uma realidade educativa, principalmente inclusiva envolvem pressupostos que precisam ser desvelados, ou seja, tem que levar em conta a que investigação científica em educação por si só deve ser questionadora. Outrossim, é preciso aparar as arestas para que tipo de ciência se deseja fazer, a validez da comprovação, suas características, sua causalidade, bem como definir as formas como o sujeito se relaciona com o objeto da investigação em si (GAMBOA, 2006). As atividades do projeto serão desenvolvidas no complexo da (COMPAZ). Assim, as aulas de capoeira acontecem duas vezes por semana, com duração de uma hora, sendo ministradas pelo instrutor-mentor Vicente, com o qual conta com o auxílio de alguns professores de educação física. Para tanto, com a finalidade de fomentar a formação teórica e prática dos alunos do 3° ano do ensino fundamental I serão organizadas reuniões quinzenais com a coordenador do projeto “A capoeira como inclusão social e cultural da paz”. A finalidade de se discutir temas geradores é propiciar aos alunos filmes com temas voltados à inclusão social, atividades físicas, manifestações culturais, bem como fazer leituras de textos que remetam as riquezas históricas, filosóficas corporais e musicais. A inclusão social é um processo de transformação no qual o indivíduo como ser pensante torna-se um membro da sociedade escolar e coletiva no aspecto geral. Para tanto, é preciso ter acesso às diversas formas de manifestações culturais. É interessante observar que essa contribuição metodológica da abordagem qualitativa e quantitativa é de suma importância para a educação, pois são com essas abordagens que pretende-se apresentar e descrever os resultados obtidos através de pesquisas bibliográficas realizadas, livros, artigos científicos e de coletas de dados e, se esses resultados lograram êxito ou não. Essa realização será
  • 11. definida a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos dos textos (SEVERINO, 2007). Uma vez que a situação educativa consiste de processos em movimento permanente, a transformação é o caminho que se pretende chegar e constitui exatamente o escopo desejado, os métodos de pesquisas utilizados é que permitem a junção da compreensão dessas transformações. A metodologia é o ato de caminhar do pensamento e a prática estabelecida na abordagem da realidade educativa e para que se chegue nos objetivos é preciso de pressupostos que sejam desvelados e analisados (MINAYO, 2000). 4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA Atividades Fevereiro 2018 Março 2018 Abril 2018 Maio 2018 Objetivo 1 X Objetivo 2 X Objetivo 3 X Objetivo 4 X Objetivo 5 X — O projeto teve em início em fevereiro de 2018, e alguns resultados podem ser observados a partir de conversas realizadas com os professores, diretores e alunos durante a execução do projeto. Percebeu-se durante os objetivos levantados que a capoeira deve promover a reflexão e o exercício diário dos valores que deve ter como embasamento a afetividade e o estabelecimento de vínculos saudáveis e construtivos dentro e fora do âmbito escolar. Gradativamente, o trabalho foi tomando forma e no mês de março o projeto se propôs a desenvolver a capoeira na perspectiva inclusiva na educação escolar. É inegável contestar que a capoeira vem construindo seu papel de destaque dentro da comunidade escolar e construindo afirmações de identidade. Em todo o Brasil, a capoeira vem ocupando destaque neste contexto e contribuindo para o avanço da
  • 12. inclusão social. A democratização do ensino permitiu que os desfavorecidos, dentre os quais, os capoeiristas, tivessem acesso que legitimasse a sua prática. No mês de abril o projeto abordou visar à formação e a ação docente em múltiplos contextos na área da Educação Física. Sabe-se que nesse processo de negociação, é preciso enxergar os pontos de vistas pessoais, alheios e coletivos para que haja um equilíbrio que promova unidade e cooperação. No dia-a-dia das trocas de prazeres o professor deve oferecer oportunidades de trabalhar em prol da inclusão. Diante do último mês do projeto, permitiu-se questionar a importância do papel do professor ao trabalhar o conteúdo capoeira nas aulas de Educação Física e mostrar como a capoeira é vista pelos alunos do 3° ano do ensino fundamental I da escola Municipal São João Batista e como é possível observar a melhoria na mobilidade e no desempenho motor das crianças, além, claro, da mobilização social que essa atividade promove, bem como na interação social dos mesmos que antes, na sua maioria demonstravam inibição . 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A intenção deste projeto foi discutir e compreender a capoeira como peça fundamental para inclusão social, bem como dimensionar a capoeira como manifestação cultural popular brasileira. A inclusão social revela níveis de conhecimento sobre a cultura, às práticas sociais e resgate e resistência da cultura afro-brasileira numa relação propicia com a arte, dança, folclore, lazer, flexibilidade do corpo, histórias, enfim. Lembrando que quando se fala de inclusão não pode ficar de fora os portadores de necessidades especiais que a cada dia supera os limites. É por acreditar nos benefícios da capoeira, bem como nas potencialidades de se trabalhar em grupo o desenvolvimento desse projeto prioriza ampliar o debate mediante políticas públicas, pois embora se tenha direcionado estudos voltados para essa temática, ainda precisa-se de propostas que atendam a inserção da comunidade escolar na perspectiva da capoeira na disciplina educação física.
  • 13. Assim, busca-se por meio deste trabalho acadêmico elencar alguns tópicos que possam comprovar a eficiência da capoeira, principalmente no que tange às práticas pedagógicas de ensino a partir de análises e questionamentos. Para tanto, foi necessário dialogar com alguns profissionais na área de educação física, além professores de outras áreas e alunos dos quais são objetos dessa pesquisa para saber se os mesmos compreendem que a capoeira é um instrumento-vivo de inserção social e cultural. Ademais, a capoeira, de uma forma ou de outra, é um instrumento de conscientização, de reflexão, de globalização, de interdisciplinaridade, de luta e ressignificação. Para a promoção da inclusão social, torna-se primordial abrir caminhos e portas para ampliar os tempos, movimentos e espaços para a prática, promovendo, assim, o debate relacionando seus conteúdos históricos, culturais e técnicos e, acima de tudo garantir a ludicidade das crianças e adolescentes. A capoeira confunde-se com a história do povo brasileiro e neste, com a história de todos os povos. 6 REFERÊNCIAS ABIB, P. R. J. Os velhos capoeiras ensinam pegando na mão. 2006. Caderno CEDES (online), Campinas, SP, v. 26, n 68. Jan/Abr. 2006. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. ________, Lei 10639/03, de 09 de janeiro de 2003. Brasília: Presidência da República , Casa Civil, 2003. ________, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, 1996.
  • 14. ________, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's). v. 1. Brasília: MEC/SEF, 1998. CAMPOS, H. J. C. Capoeira na universidade: uma trajetória de resistência. /Hélio Campos. – Salvador: EDUFBA, 2001, 2004. 18 p. :il. CAPOEIRA, N. Capoeira, o pequeno manual do jogador. São Paulo, Ground, 8ª edição revisada e atualizada, Rio de Janeiro, Record, 2006. CARNEIRO, E. Candomblé da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. COSTA, E.V. Da Senzala à Colônia. 4. ed. São Paulo: UNESP, 1998. FALCÃO, J. L. C. O jogo da capoeira em jogo e a construção da práxis capoeirana. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Educação, Salvador: Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2003. GAMBOA, S. S. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Campinas, São Paulo: UEC/FE, 2006. GODOY, Ana Boff de. Identidade crioulizada: a (re)construção de um novo homem. In: BERND, Zilá; LOPES, Cícero Galeno. Identidades e estéticas compósitas. Centro Universitário La Salle. Programa de Pós-Graduação em Letras/UFRGS. Porto Alegre: 1989. IÓRIO, L. S.; DARIDO, S. C. Capoeira. In: DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. JÚNIOR, L. V. C.; SOBRINHO, J. S. O ensino da capoeira: por uma prática nagô.
  • 15. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 23, n. 2, p. 89-103, 2002. MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. PAULA, L. C. de; CAMPOS, L. A. S. A capoeira na interação com a educação física escolar na promoção do crescimento e desenvolvimento infantil além do aspecto motor. Coleção Pesquisa em Educação Física, Jundiaí, SP, Fontoura, v. 04, 2006. PASTINHA, Mestre. Capoeira angola. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 3 ed (fac-similar)1989. 76, p. REIS, A. L. T. Educação Física e Capoeira. Saúde e qualidade de vida. Brasília: Thesaurus, 2001. SANTOS, M. A. B. et al. Capoeira: um Esporte que Educa. Revista de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Artus, v.8, n. 16 , p. 30-32, 1985. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, G. de O. Capoeira: um instrumento psicomotor para a cidadania / Gladson de Oliveira Silva, Vinícius Heine. –São Paulo : Phorte, 2008. VASCONCELOS, B. (2015) „A possibilidade de acolhida é o grande ativo do Brasil', diz presidente do Conare sobre refugiados. Brasil Post, Brasília. Entrevista concedida a G. Bazzo.
  • 16. – ANEXOS – FIGURA 1: alunos do 3° ano do Ensino Fundamental I escola Municipal São João Batista
  • 17. Fonte: Centro Comunitário da Paz (COMPAZ) FIGURA 2: Atividade de Ed. Física no 3° ano do ensino fundamental I Fonte: COMPAZ
  • 18. FIGURA 3: Palestra sobre a inclusão social no âmbito escolar Espaço localizado no Alto Santa Terezinha Fonte: COMPAZ FIGURA 4: alunos em treinamento
  • 19. Fonte: COMPAZ FIGURA 5: Inclusão Social na Educação Escolar alunos do 3° ano