O documento discute a educação na era digital e a necessidade de mudança no paradigma educacional de transmissão para um modelo mais interativo e colaborativo. Argumenta que a cibercultura exige que professores se tornem autores que disponibilizam experiências e provocam situações, ao invés de apenas transmitirem informações de forma passiva.

1. Educação na cibercultura: a formação do professor-autor Marco Silva

6. "Mas no limite da interatividade, que está além da mera operatividade, temos a inteligência coletiva, a cooperação, a participação do usuário que deixou de ser somente um espectador. A dinâmica da interatividade supõe autoria, participação e compartilhamento."

7. Então... proposta de mudança de paradigma: pedagogia da transmissão para um paradigma comunicacional capaz de educar para a dialógica e a colaboração.

9. Que modelo de professor temos, atualmente, no paradigma vigente?

10. baseado na oratória baseado na performance O falar-ditar do mestre...

11. Continuam passivos... mas enxergando em 3D! Tecnologia como aprofundamento da pedagogia da transmissão Qual é o salto de qualidade no quesito paradigma da comunicação quando ainda se trata de apresentar para a recepção?

12. Paulo Freire A educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B. Educação autêntica só se faz com dialógica, com participação colaborativa entre aprendizes e docente. Ensinar não quer dizer transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou construção.

13. Lévy A escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar-ditar do mestre. São cinco mil anos de cristalização de um modelo. A principal função do professor não pode mais ser a difusão de conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios.

15. Interatividade e o parangolé " A autoria do professor na sala de aula interativa presencial e online não se basta com a transmissão de informações. Ele disponibiliza múltiplas experimentações, múltiplas expressões, uma montagem de conexões em rede que permite múltiplas ocorrências. Ele é um formulador de problemas, provocador de situações, arquiteto de percursos e mobilizador da experiência de construção colaborativa do conhecimento."