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O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
Processo de Acompanhamento, Controle, Avaliação do Ensino
e da Aprendizagem e a Matriz de competência do ENEM
Ângela Albino – UFPB
angela.educ@gmail.com
Caminho a ser trilhado:
O Currículo do Ensino Médio – Processo de Acompanhamento, Controle, Avaliação do
Avaliação do Ensino e da Aprendizagem e a Matriz de competência do ENEM
• O Currículo do Ensino Médio (Plurais)
• Planejamento e cultura formativa na docência – Embates entre conteúdos e competências
• Desafios do planejamento com vistas às competências
• Modos de aprender
• Avaliação da aprendizagem e a matriz de competências do ENEM: Como alcançar sentado e em
silêncio?
• Em que momentos suas aulas se assemelham às aulas do EM do seu tempo? Você identifica
muitas mudanças?
• Questionamentos
Currículo
• [...]conhecimentos escolares, sobre os procedimentos e as relações sociais que conformam o
cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem, sobre as transformações que
desejamos efetuar nos alunos e alunas, sobre os valores que desejamos inculcar e sobre as
identidades que pretendemos construir. Discussões sobre conhecimento, verdade, poder e
identidade marcam, invariavelmente, as discussões sobre questões curriculares (Silva, 1999).
Ensino Médio: O elo frágil da Educação Básica?
Superação e vínculos propedêutico, modelo predominante na educação média brasileira, é
aquele organizado com o objetivo principal de levar o aluno a um nível mais avançado de
aprendizagem. É um ensino preparatório. Uma porta de entrada para o ensino superior.
O Currículo do Ensino Médio: Aqui e lá
O currículo do EM – Vendo o mundo
passar?
• Enxugar o número de disciplinas – atualmente a grade curricular obrigatória
possui 23 disciplinas.
•
- Flexibilizar o currículo. Dar ao jovem o direito de escolher disciplinas. Alguns
especialistas sugerem que 20% das matérias sejam optativas.
•
- Fomentar experiências de trabalho dentro da própria escola como, por
exemplo, a abertura de vagas para monitoria nas disciplinas.
• O lugar de cada um no debate - Fortalecer vínculos
• Na história superação propedêutica – trabalho (dimensão ontológica)
capacidade humana de criar e intervir na realidade
• O ENEM
• crítica à dualidade do ensino médio, construída pela oposição entre formação
geral e formação para o trabalho e a defesa de um currículo nacional unitário,
que teria no princípio do trabalho sua base comum, deixa de ser algo
consensual
O contexto do Currículo do EM noturno
DCNS Ensino Médio
• Dimensões
• O trabalho como princípio Pedagógico
• Pesquisa como princípio
• Juventudes e identidades
• Ante sala do Ensino Superior
• Ni – ni – nem educação nem trabalho
• A existência
EM e a vida
• Ao ter suas finalidades sintetizadas no slogan “ensino médio agora é para a vida”, o trabalho e a
cidadania foram definidos como contextos do currículo
• A pedagogia das competências no ensino médio teve como fundamento os princípios
axiológicos expostos nas diretrizes. Trata-se, na verdade, de uma releitura das quatro grandes
necessidades de aprendizagem relatadas na Reunião Internacional sobre Educação para o
Século XXI da UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a
ser.
O Currículo e a Educação Básica
• Educadores do início do século 21, somos herdeiros
do século 17.
• Abordagens diferentes desde então, mas nenhuma
dessas pedagogias/didáticas conseguiu ter a
vigência da pedagogia tradicional. Por quê?
• Modelo seletivo e excludente – Razões
psicológicas/culturais/poder – reprodução de
formas de hospedar o opressor - herança mórfica?
O Currículo
• Não existem mocinhos e bandidos
• Diretrizes - Áreas de conhecimento
• A nossa tentativa de corrigir equívocos do processo
• Considerar o caráter endógeno
• Será o currículo o problema?
• Número de aulas – o discurso docente afirma que é pouco.
• É pouco tempo para disciplina ou é muito conteúdo para o ano letivo?
• Conteúdo sem significado?
• Áreas de conhecimento e não mais disciplinas?
• O reino da ambiguidade
• Otto Cavalcanti
A dualidade: prática discursiva e social
do EM
• O art. 35 da LDB prevê o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, em continuidade
ao Ensino Fundamental, com os seguintes objetivos:
• I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
• II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamentos posteriores;
• III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico;
• IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando teoria-prática, no ensino de cada disciplina
A docência na proposição curricular
• Alexandre filho
Formação docente: perspectivas
• DCNFB - XI (2015)- a compreensão dos profissionais do magistério como agentes formativos de
cultura e, como tal, da necessidade de seu acesso permanente a informações, vivência e
atualização culturais.
• Conhecimentos escolares? Reiteramos que ele é um dos elementos centrais do currículo e que
sua aprendizagem constitui condição indispensável
• A cultura – Analfabetismos culturais
• Que aspectos têm provocado essa virada? Por que o foco tão forte em questões culturais?
Resumidamente, cabe reconhecer, hoje, a preponderância da esfera cultural na organização de
nossa vida social, bem como na teoria social contemporânea.
Quanto à orientação para a elaboração da proposta curricular das unidades de
ensino médio em todo o país, o art. 13 das DCNEM define que devem estar
presentes:
• I - as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como eixo integrador entre os conhecimentos de
distintas naturezas, contextualizando-os em sua dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo;
• II - o trabalho como princípio educativo para a compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica,
desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação das condições naturais da vida e a ampliação das
capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos;
• III - a pesquisa como princípio pedagógico, possibilitando que o estudante possa ser protagonista na investigação e na
busca de respostas em um processo autônomo de (re) construção de conhecimentos.
• IV - os direitos humanos como princípio norteador, desenvolvendo-se sua educação de forma integrada, permeando
todo o currículo, para promover o respeito a esses direitos e à convivência humana.
• V - a sustentabilidade socioambiental como meta universal, desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e
permanente, e baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser humano com seu
ambiente.
• Quais são nossas maiores ausências?
Perspectivas e apostas Curriculares
• Pedagogia dos Multiletramentos baseia-se na multiplicidade
semiótica dos textos e na multiculturalidade que caracteriza a
sociedade contemporânea
• Empoderamento – Maior grau de autonomia – Exercício da
cidadania
• Alteridade
• Sistemas de avaliação autopoiéticos
• “Atender às demandas da sociedade contemporânea”: Como ela
se configura para você professor
• Avaliação da aprendizagem como prática técnica científica e
humana de consubstanciar o conhecimento – (ALBINO 2012)
• Atingir níveis e competências – capacidades diferentes
• Oral – dissertativa/argumentativa
• Escrita
• Plástica – ética e estética – valores e representações artísticas do
conhecimento
O contexto
Descontextualização e
Recontextualização
• Mas em que consistem os mencionados processos
de descontextualização e recontextualização do
conhecimento escolar?
• Que processos são empregados na “fabricação”
dos conhecimentos escolares?
• descontextualização dos saberes e das práticas, que
costuma fazer com que o conhecimento escolar dê
a impressão de “pronto”, “acabado”, impermeável a
críticas e discussões. O processo de produção, com
todos os seus conflitos e interesses, tende a ser
omitido.
• Qual a consequência dessa omissão? O estudante
acaba aprendendo simplesmente o produto, o
resultado de um longo trajeto, cuja complexidade
também se perde
• A paixão pelo conhecimento – O que nos
impulsiona a aprender? Desafios cotidianos
Quem é o meu aluno e como me
posiciono diante do meu espelho?
• Intersubjetividade e Educação
• Capacidade política e cientifica
• Ética e estética
• .
A leitura 1932
Garota em frente ao espelho é uma pintura
de Pablo Picasso que foi pintado em março
de 1932.
O outro e como o outro interpreta a si mesmo
O Espaço do EM: Projeção e
subjetividade
Discursos do cotidiano do EM
• Alunos:
• O ENEM como uma forma de avaliação justa e de
qualidade para o final do Ensino Médio: “uma
oportunidade” “construir futuro” – medo da
redação”
• O Ensino médio não nos deixa preparados
• Não contemplar o que foi estudado na escola
• O melhor jeito de estudar: Provas e simulados
• Professores:
• “A dificuldade se resume na oração: Falta de tempo para
planejar e se dedicar”
• Superar o modo fragmentado e hierarquizante do Currículo
do Ensino Médio – ausência de qualificação para trabalhar
com a diversidade e inclusão
• “A avaliação se resume a uma nota” - Ausência de avalição
coletiva –
• “a gente precisa saber o que a gente quer finalmente com a
avaliação”
• Falta de interesse dos alunos
• O ENEM:
• Uma forma única de avaliação para um país continental
• O aluno nessa fase: “complexo”
• ver se ele sabe estudar
Currículo /qualidade/planejamento
• Uma educação de qualidade deve propiciar
ao(à) estudante ir além dos referentes
presentes em seu mundo cotidiano,
assumindo-o e ampliando-o,
transformando-se, assim, em um sujeito
ativo na mudança de seu contexto
Desafios:
• Educação escolar e prática social produtiva
• Reorganização do trabalho escolar para
que a fragmentação do homem seja
enfrentada
• O Ministério da Educação (MEC) estuda
adotar um formato online para o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova
também passaria a ser aplicada mais vezes
por ano, em vez de uma única edição
presencial, como acontece hoje.
Competências
• Do latim, competentia
• Proporção, simetria.
• “qualidade de quem é capaz de
apreciar e resolver... de fazer...”
(AURÉLIO)
• A competência relaciona-se ao “saber
fazer algo” e envolve uma série de
habilidades.
Modelo de Ensino
• Paradigma conceitual - conhecer era dominar conceitos
• Ser inteligente ...textos eruditos memorizar
• Competência relacional – Fazer gol – não basta chutar, fazer
embaixada, correr com a bola no pé...
• “A competência é o conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes necessários para exercer
determinada atividade e também o
desempenho expresso pela pessoa em determinado
contexto”.
• (Carbone, 2006)
Pedro Américo – Fala do trono
Eixos cognitivos
• EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
• I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens
matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
• II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para
a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica
e das manifestações artísticas.
• III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e
informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-
problema.
• IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e
conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
• V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a
diversidade sociocultural.
A matriz de competências e habilidades
• Linguagens e códigos:
• Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador
da organização do mundo e da própria identidade.
• Ciências humanas
• Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
• H1 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
• Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em
diferentes contextos.
• H18 – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às
finalidades a que se destinam.
• Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para
interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
• Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos
naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e
cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma
distribuição estatística.
Faltam quarenta e cinco dias, duas horas
e três minutos
NA AVALIAÇÃO Considerar:
• Na compreensão biológica, os neurônios são as células que permitem a atividade cerebral, mas
o pensamento está além do biológico. Esta capacidade racional : desafio da ciência
• Quanto mais diversificadas forem nossas experiências, maior será o estímulo ao nosso cérebro
se desenvolver. Além disto, desenvolve formas de comunicação para transmitir estas
interpretações seja pela oralidade, comunicação gestual ou corporal e manifestações
artísticas.
Proposições para o processo:
Reencaminhar processos de estudo
• Emoções, stress e alimentação causam um impacto grande na qualidade da sua memorização.
• “Experiências repetidas convertem memória de curto prazo em memória de longo prazo” (Erick
Kandel – Princípios da Neurociência)
• UM NOVO APRENDIZADO INTERFERE: Toda nova informação que você aprender provoca
uma alteração na informação que você já havia assimilado. As novas conexões sinápticas
formadas com o seu novo conhecimento faz com que informações antigas passem a se tornar
obsoletas. Para evitar isso você deve sempre estar usando tanto as informações novas quanto as
antigas.
• Desafio da articulação entre os saberes – religar!
Para os alunos:
• Universidade College London
• 1. Reconhecimento da ignorância
• 2. A tecnologia é o seu cérebro expandido Khan Academy ou
o YouTubeEDU
• 3. Relaxe – Pausas curtas
• 4. Pequenas porções de informações – Prática distribuída
(tempo) – teste prático
• 5. Storytelling – histórias que fazem parte do conjunto do
aprendizado
• O cérebro trabalha com sinais bioquímicos – interesse
/entusiasmo a química produz reações que facilitam seu
aprendizado, atenção e memorização.
• “O interesse pessoal sobre determinado assunto faz com que
uma pessoa possa quase decorar o assunto com apenas uma
leitura” (Roberto Godoy – Neurocirurgião)
• Pesquisa do tédio – Escola – níveis de cortisol
A interdisciplinaridade - acreditar na
possibilidade de integração das
diferentes áreas de saber, agregando-as
às diversidades culturais, “significa
defender um novo tipo de pessoa, mais
aberta, flexível, solidária, democrática e
crítica” SANTOMÉ (p. 45).
Isso significa, em outras palavras,
conseguir uma “sintonia fina” entre a
interdisciplinaridade e a
contextualização
Avaliação continuada – 3° A
Competência em perspectiva e habilidades trabalhadas:
Atividade realizada:
Ex: Observação/experimento/expressão oral do fenômeno/busca e mapeamento/comparação/articulação conceitual/tradução por meio
de imagens/aplicação conceitual/síntese
Alunos/ Carômetro Realizou atividade Não atingiu Atingiu com
dificuldade
Atingiu de forma
satisfatória
Atingiu de forma
excepcional
Conceito/nota
1.
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Auto avaliação sistemática
• Para qual sujeito?
• Deixe claro as competências que está trabalhando
• Auto avalição registro escrito ou oral
• Indague os conhecimento/competências atingidas
• Tempo: bimestral/bloco de conteúdos
Dicas de reconstrução da avaliação para
além da prova estruturada
• Selecione uma obra de arte (pintura/fotografia) que, em sua visão, estabeleça relação com o
conceito de democracia de Locke. Lembre de articular os principais pressupostos dessa teoria
ao detalhamento de imagens! Capriche para sua apresentação que terá a duração de cinco
minutos.
• Articule o conceito apresentado com a utilização da obra artística a perspectiva política
contemporânea...
• Biólogo inglês Rupertet Sheldrake sobre campos mórficos
analisado por LUCKESI (2002) em um contexto de
representações sociais.
• Os campos mórficos são regiões imateriais de influência
que tem como fundamento a ambiência de nossas heranças
que produziu, no caso da história da avaliação da
aprendizagem, padrões de conduta repetitivos
• A assimilação dessa herança se constitui por herança
mórfica, nesse caso, as formas do passado e do nosso
processo de formação docente ressoam em nós e, muitas
vezes, de forma inconsciente.
O modelo autopoiético
• Fundamento da avaliação – implica em suas
concepções de homem, mundo, sociedade. Você não
se desvencilha do que você é ou pensa para avaliar o
outro.
• As armadilhas dos seus parâmetros e as limitações
deles – justificativa para autoavaliação e maior
participação no processo. (ALBINO 2012)
• Maturana e Varela (2001). A teoria autopoiética parte
do princípio que “os seres vivos são máquinas que se
distinguem de outras por sua capacidade de se
autoproduzirem”
• O termo poiesis é grego e significa produção e,
autopoiese significa autoprodução.
São três os eixos de aprendizagem que
podem ser considerados na avaliação:
• -
• o conteúdo;
• o aprofundamento no tema;
• a aproximação com a prática social
relacionada ao produto final.
Postura avaliativa e elaboração de instrumentos de
avaliação
Alguns tipos de instrumentos de avaliação
• Pré-teste
• Provas escritas e orais
• Trabalhos
• Pesquisas
• Relatórios
• Seminários
• Questionários
• Estudos de caso
• Portfólio
• Webquest
• Auto-avaliação
• Observação
Individual
Duplas
Grupos
Coletivo
Como trabalhar numa perspectiva de mais
autonomia didático científica que supere
gradativamente os vínculos culturais e históricos do
nosso complexo de vira-lata?
Convite a uma ressignificação/recomposição curricular local
Eixos
Alteridade – ética – política
– estética – nova
humanidade – autopoiéticos
– recontextualização –
híbridos – cultura -
diferença
tríade
sujeito
currículo
contexto
C
O problema de tudo isso é o desperdício existencial. A adolescência é um
período de grande interesse pelo mundo. O adolescente quer ganhar as ruas.
Quer conhecer lugares estranhos, saber como vivem as outras pessoas. Quer se
expandir e quer participar. Só que nossa vida (adulta), nas últimas décadas, tem
sido terrivelmente privatizada. Perdemos o gosto pelo espaço público, pela ação
política e pela boemia. Vivemos dentro de casa com nossas engenhocas
eletrônicas. Fechamos, para nossos filhos, a melhor porta de entrada na vida
adulta, que é a porta de acesso ao outro
Maria Rita Kehl - psicanalista
Referências
• SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Trad. Ernani F. da Fonseca
Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
• SANTOMÉ, Jurgo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia
Schilling. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
• SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
• Neurociência e aprendizagem
• http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/12/dicas-de-
aprendizagem.html

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  • 1. C O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO Processo de Acompanhamento, Controle, Avaliação do Ensino e da Aprendizagem e a Matriz de competência do ENEM Ângela Albino – UFPB angela.educ@gmail.com
  • 2. Caminho a ser trilhado: O Currículo do Ensino Médio – Processo de Acompanhamento, Controle, Avaliação do Avaliação do Ensino e da Aprendizagem e a Matriz de competência do ENEM • O Currículo do Ensino Médio (Plurais) • Planejamento e cultura formativa na docência – Embates entre conteúdos e competências • Desafios do planejamento com vistas às competências • Modos de aprender • Avaliação da aprendizagem e a matriz de competências do ENEM: Como alcançar sentado e em silêncio? • Em que momentos suas aulas se assemelham às aulas do EM do seu tempo? Você identifica muitas mudanças? • Questionamentos
  • 3. Currículo • [...]conhecimentos escolares, sobre os procedimentos e as relações sociais que conformam o cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem, sobre as transformações que desejamos efetuar nos alunos e alunas, sobre os valores que desejamos inculcar e sobre as identidades que pretendemos construir. Discussões sobre conhecimento, verdade, poder e identidade marcam, invariavelmente, as discussões sobre questões curriculares (Silva, 1999).
  • 4. Ensino Médio: O elo frágil da Educação Básica? Superação e vínculos propedêutico, modelo predominante na educação média brasileira, é aquele organizado com o objetivo principal de levar o aluno a um nível mais avançado de aprendizagem. É um ensino preparatório. Uma porta de entrada para o ensino superior. O Currículo do Ensino Médio: Aqui e lá
  • 5. O currículo do EM – Vendo o mundo passar? • Enxugar o número de disciplinas – atualmente a grade curricular obrigatória possui 23 disciplinas. • - Flexibilizar o currículo. Dar ao jovem o direito de escolher disciplinas. Alguns especialistas sugerem que 20% das matérias sejam optativas. • - Fomentar experiências de trabalho dentro da própria escola como, por exemplo, a abertura de vagas para monitoria nas disciplinas. • O lugar de cada um no debate - Fortalecer vínculos • Na história superação propedêutica – trabalho (dimensão ontológica) capacidade humana de criar e intervir na realidade • O ENEM • crítica à dualidade do ensino médio, construída pela oposição entre formação geral e formação para o trabalho e a defesa de um currículo nacional unitário, que teria no princípio do trabalho sua base comum, deixa de ser algo consensual
  • 6. O contexto do Currículo do EM noturno
  • 7. DCNS Ensino Médio • Dimensões • O trabalho como princípio Pedagógico • Pesquisa como princípio • Juventudes e identidades • Ante sala do Ensino Superior • Ni – ni – nem educação nem trabalho • A existência
  • 8. EM e a vida • Ao ter suas finalidades sintetizadas no slogan “ensino médio agora é para a vida”, o trabalho e a cidadania foram definidos como contextos do currículo • A pedagogia das competências no ensino médio teve como fundamento os princípios axiológicos expostos nas diretrizes. Trata-se, na verdade, de uma releitura das quatro grandes necessidades de aprendizagem relatadas na Reunião Internacional sobre Educação para o Século XXI da UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
  • 9. O Currículo e a Educação Básica • Educadores do início do século 21, somos herdeiros do século 17. • Abordagens diferentes desde então, mas nenhuma dessas pedagogias/didáticas conseguiu ter a vigência da pedagogia tradicional. Por quê? • Modelo seletivo e excludente – Razões psicológicas/culturais/poder – reprodução de formas de hospedar o opressor - herança mórfica?
  • 10. O Currículo • Não existem mocinhos e bandidos • Diretrizes - Áreas de conhecimento • A nossa tentativa de corrigir equívocos do processo • Considerar o caráter endógeno • Será o currículo o problema? • Número de aulas – o discurso docente afirma que é pouco. • É pouco tempo para disciplina ou é muito conteúdo para o ano letivo? • Conteúdo sem significado? • Áreas de conhecimento e não mais disciplinas? • O reino da ambiguidade • Otto Cavalcanti
  • 11. A dualidade: prática discursiva e social do EM • O art. 35 da LDB prevê o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, em continuidade ao Ensino Fundamental, com os seguintes objetivos: • I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; • II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores; • III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico; • IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando teoria-prática, no ensino de cada disciplina
  • 12. A docência na proposição curricular • Alexandre filho
  • 13. Formação docente: perspectivas • DCNFB - XI (2015)- a compreensão dos profissionais do magistério como agentes formativos de cultura e, como tal, da necessidade de seu acesso permanente a informações, vivência e atualização culturais. • Conhecimentos escolares? Reiteramos que ele é um dos elementos centrais do currículo e que sua aprendizagem constitui condição indispensável • A cultura – Analfabetismos culturais • Que aspectos têm provocado essa virada? Por que o foco tão forte em questões culturais? Resumidamente, cabe reconhecer, hoje, a preponderância da esfera cultural na organização de nossa vida social, bem como na teoria social contemporânea.
  • 14. Quanto à orientação para a elaboração da proposta curricular das unidades de ensino médio em todo o país, o art. 13 das DCNEM define que devem estar presentes: • I - as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como eixo integrador entre os conhecimentos de distintas naturezas, contextualizando-os em sua dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo; • II - o trabalho como princípio educativo para a compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica, desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação das condições naturais da vida e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos; • III - a pesquisa como princípio pedagógico, possibilitando que o estudante possa ser protagonista na investigação e na busca de respostas em um processo autônomo de (re) construção de conhecimentos. • IV - os direitos humanos como princípio norteador, desenvolvendo-se sua educação de forma integrada, permeando todo o currículo, para promover o respeito a esses direitos e à convivência humana. • V - a sustentabilidade socioambiental como meta universal, desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e permanente, e baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser humano com seu ambiente. • Quais são nossas maiores ausências?
  • 15. Perspectivas e apostas Curriculares • Pedagogia dos Multiletramentos baseia-se na multiplicidade semiótica dos textos e na multiculturalidade que caracteriza a sociedade contemporânea • Empoderamento – Maior grau de autonomia – Exercício da cidadania • Alteridade • Sistemas de avaliação autopoiéticos • “Atender às demandas da sociedade contemporânea”: Como ela se configura para você professor • Avaliação da aprendizagem como prática técnica científica e humana de consubstanciar o conhecimento – (ALBINO 2012) • Atingir níveis e competências – capacidades diferentes • Oral – dissertativa/argumentativa • Escrita • Plástica – ética e estética – valores e representações artísticas do conhecimento
  • 17. Descontextualização e Recontextualização • Mas em que consistem os mencionados processos de descontextualização e recontextualização do conhecimento escolar? • Que processos são empregados na “fabricação” dos conhecimentos escolares? • descontextualização dos saberes e das práticas, que costuma fazer com que o conhecimento escolar dê a impressão de “pronto”, “acabado”, impermeável a críticas e discussões. O processo de produção, com todos os seus conflitos e interesses, tende a ser omitido. • Qual a consequência dessa omissão? O estudante acaba aprendendo simplesmente o produto, o resultado de um longo trajeto, cuja complexidade também se perde • A paixão pelo conhecimento – O que nos impulsiona a aprender? Desafios cotidianos
  • 18. Quem é o meu aluno e como me posiciono diante do meu espelho? • Intersubjetividade e Educação • Capacidade política e cientifica • Ética e estética • . A leitura 1932 Garota em frente ao espelho é uma pintura de Pablo Picasso que foi pintado em março de 1932. O outro e como o outro interpreta a si mesmo
  • 19. O Espaço do EM: Projeção e subjetividade
  • 20. Discursos do cotidiano do EM • Alunos: • O ENEM como uma forma de avaliação justa e de qualidade para o final do Ensino Médio: “uma oportunidade” “construir futuro” – medo da redação” • O Ensino médio não nos deixa preparados • Não contemplar o que foi estudado na escola • O melhor jeito de estudar: Provas e simulados • Professores: • “A dificuldade se resume na oração: Falta de tempo para planejar e se dedicar” • Superar o modo fragmentado e hierarquizante do Currículo do Ensino Médio – ausência de qualificação para trabalhar com a diversidade e inclusão • “A avaliação se resume a uma nota” - Ausência de avalição coletiva – • “a gente precisa saber o que a gente quer finalmente com a avaliação” • Falta de interesse dos alunos • O ENEM: • Uma forma única de avaliação para um país continental • O aluno nessa fase: “complexo” • ver se ele sabe estudar
  • 21. Currículo /qualidade/planejamento • Uma educação de qualidade deve propiciar ao(à) estudante ir além dos referentes presentes em seu mundo cotidiano, assumindo-o e ampliando-o, transformando-se, assim, em um sujeito ativo na mudança de seu contexto
  • 22. Desafios: • Educação escolar e prática social produtiva • Reorganização do trabalho escolar para que a fragmentação do homem seja enfrentada • O Ministério da Educação (MEC) estuda adotar um formato online para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova também passaria a ser aplicada mais vezes por ano, em vez de uma única edição presencial, como acontece hoje.
  • 23. Competências • Do latim, competentia • Proporção, simetria. • “qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver... de fazer...” (AURÉLIO) • A competência relaciona-se ao “saber fazer algo” e envolve uma série de habilidades.
  • 24. Modelo de Ensino • Paradigma conceitual - conhecer era dominar conceitos • Ser inteligente ...textos eruditos memorizar • Competência relacional – Fazer gol – não basta chutar, fazer embaixada, correr com a bola no pé... • “A competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para exercer determinada atividade e também o desempenho expresso pela pessoa em determinado contexto”. • (Carbone, 2006) Pedro Américo – Fala do trono
  • 25. Eixos cognitivos • EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) • I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. • II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. • III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações- problema. • IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. • V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
  • 26. A matriz de competências e habilidades • Linguagens e códigos: • Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. • Ciências humanas • Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades • H1 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura. • Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. • H18 – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. • Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
  • 27. • Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
  • 28. Faltam quarenta e cinco dias, duas horas e três minutos
  • 29. NA AVALIAÇÃO Considerar: • Na compreensão biológica, os neurônios são as células que permitem a atividade cerebral, mas o pensamento está além do biológico. Esta capacidade racional : desafio da ciência • Quanto mais diversificadas forem nossas experiências, maior será o estímulo ao nosso cérebro se desenvolver. Além disto, desenvolve formas de comunicação para transmitir estas interpretações seja pela oralidade, comunicação gestual ou corporal e manifestações artísticas.
  • 30. Proposições para o processo:
  • 31. Reencaminhar processos de estudo • Emoções, stress e alimentação causam um impacto grande na qualidade da sua memorização. • “Experiências repetidas convertem memória de curto prazo em memória de longo prazo” (Erick Kandel – Princípios da Neurociência) • UM NOVO APRENDIZADO INTERFERE: Toda nova informação que você aprender provoca uma alteração na informação que você já havia assimilado. As novas conexões sinápticas formadas com o seu novo conhecimento faz com que informações antigas passem a se tornar obsoletas. Para evitar isso você deve sempre estar usando tanto as informações novas quanto as antigas. • Desafio da articulação entre os saberes – religar!
  • 32. Para os alunos: • Universidade College London • 1. Reconhecimento da ignorância • 2. A tecnologia é o seu cérebro expandido Khan Academy ou o YouTubeEDU • 3. Relaxe – Pausas curtas • 4. Pequenas porções de informações – Prática distribuída (tempo) – teste prático • 5. Storytelling – histórias que fazem parte do conjunto do aprendizado • O cérebro trabalha com sinais bioquímicos – interesse /entusiasmo a química produz reações que facilitam seu aprendizado, atenção e memorização. • “O interesse pessoal sobre determinado assunto faz com que uma pessoa possa quase decorar o assunto com apenas uma leitura” (Roberto Godoy – Neurocirurgião) • Pesquisa do tédio – Escola – níveis de cortisol
  • 33. A interdisciplinaridade - acreditar na possibilidade de integração das diferentes áreas de saber, agregando-as às diversidades culturais, “significa defender um novo tipo de pessoa, mais aberta, flexível, solidária, democrática e crítica” SANTOMÉ (p. 45). Isso significa, em outras palavras, conseguir uma “sintonia fina” entre a interdisciplinaridade e a contextualização
  • 34. Avaliação continuada – 3° A Competência em perspectiva e habilidades trabalhadas: Atividade realizada: Ex: Observação/experimento/expressão oral do fenômeno/busca e mapeamento/comparação/articulação conceitual/tradução por meio de imagens/aplicação conceitual/síntese Alunos/ Carômetro Realizou atividade Não atingiu Atingiu com dificuldade Atingiu de forma satisfatória Atingiu de forma excepcional Conceito/nota 1. 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
  • 35. Auto avaliação sistemática • Para qual sujeito? • Deixe claro as competências que está trabalhando • Auto avalição registro escrito ou oral • Indague os conhecimento/competências atingidas • Tempo: bimestral/bloco de conteúdos
  • 36. Dicas de reconstrução da avaliação para além da prova estruturada • Selecione uma obra de arte (pintura/fotografia) que, em sua visão, estabeleça relação com o conceito de democracia de Locke. Lembre de articular os principais pressupostos dessa teoria ao detalhamento de imagens! Capriche para sua apresentação que terá a duração de cinco minutos. • Articule o conceito apresentado com a utilização da obra artística a perspectiva política contemporânea...
  • 37. • Biólogo inglês Rupertet Sheldrake sobre campos mórficos analisado por LUCKESI (2002) em um contexto de representações sociais. • Os campos mórficos são regiões imateriais de influência que tem como fundamento a ambiência de nossas heranças que produziu, no caso da história da avaliação da aprendizagem, padrões de conduta repetitivos • A assimilação dessa herança se constitui por herança mórfica, nesse caso, as formas do passado e do nosso processo de formação docente ressoam em nós e, muitas vezes, de forma inconsciente.
  • 38. O modelo autopoiético • Fundamento da avaliação – implica em suas concepções de homem, mundo, sociedade. Você não se desvencilha do que você é ou pensa para avaliar o outro. • As armadilhas dos seus parâmetros e as limitações deles – justificativa para autoavaliação e maior participação no processo. (ALBINO 2012) • Maturana e Varela (2001). A teoria autopoiética parte do princípio que “os seres vivos são máquinas que se distinguem de outras por sua capacidade de se autoproduzirem” • O termo poiesis é grego e significa produção e, autopoiese significa autoprodução.
  • 39. São três os eixos de aprendizagem que podem ser considerados na avaliação: • - • o conteúdo; • o aprofundamento no tema; • a aproximação com a prática social relacionada ao produto final.
  • 40. Postura avaliativa e elaboração de instrumentos de avaliação Alguns tipos de instrumentos de avaliação • Pré-teste • Provas escritas e orais • Trabalhos • Pesquisas • Relatórios • Seminários • Questionários • Estudos de caso • Portfólio • Webquest • Auto-avaliação • Observação Individual Duplas Grupos Coletivo
  • 41. Como trabalhar numa perspectiva de mais autonomia didático científica que supere gradativamente os vínculos culturais e históricos do nosso complexo de vira-lata?
  • 42. Convite a uma ressignificação/recomposição curricular local Eixos Alteridade – ética – política – estética – nova humanidade – autopoiéticos – recontextualização – híbridos – cultura - diferença tríade sujeito currículo contexto
  • 43. C O problema de tudo isso é o desperdício existencial. A adolescência é um período de grande interesse pelo mundo. O adolescente quer ganhar as ruas. Quer conhecer lugares estranhos, saber como vivem as outras pessoas. Quer se expandir e quer participar. Só que nossa vida (adulta), nas últimas décadas, tem sido terrivelmente privatizada. Perdemos o gosto pelo espaço público, pela ação política e pela boemia. Vivemos dentro de casa com nossas engenhocas eletrônicas. Fechamos, para nossos filhos, a melhor porta de entrada na vida adulta, que é a porta de acesso ao outro Maria Rita Kehl - psicanalista
  • 44.
  • 45. Referências • SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000. • SANTOMÉ, Jurgo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998. • SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. • Neurociência e aprendizagem • http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/12/dicas-de- aprendizagem.html