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Os recursos naturais de que a população
dispõe: usos, limites e potencialidades
Os recursos do subsolo
Diversidade dos recursos minerais
! Os recursos existentes no subsolo são
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↪ Minerais industriais: argila, caulino,
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↪ Águas: termalismo e engarrafamento
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Localização das principais jazidas
●A localização das
principais áreas de
exploração é
marcada pelas
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território. Em
Portugal Continental
distinguem-se três
unidades:
↪ Maciço Hespérico ou Antigo:
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importantes de minerais metálicos,
energéticos e de rochas ornamentais.
↪ Orlas Sedimentares (Orla Ocidental e
Orla Meridional):
- dominam as rochas
sedimentares;
- na orla ocidental podem se
destacar rochas magmáticas;
- as rochas industriais são as +
exploradas (cálcario, areias, argilas,
arenito)
↪ Bacias do Tejo e do Sado:
- unidade + recente (deposição de
sedimentos),
- as rochas industriais são as
predominantes (calcario, areias, argilas,
arenitos)
↪ Regiões autónomas:
- dominam as rochas magnéticas
vulcânicas (basalto e pedra-pomes)
- a sua exploração não tem
relevância económica.
A exploração dos principais
recursos
Industria extrativa- ramo de industria
que se dedica à extração de produtos no
estado bruto, diretamente da Natureza.
↳ gera riqueza;
↳ cria postos de trabalho;
↳ tem crescido (Alentejo)
● Atualmente a nossa atividade extrativa
encontra-se repartida por vários
setores:
Minerais Metálicos.
- os + importantes são o cobre,
estanho, ferro e volfrâmio;
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- Ferro- Alentejo
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Minerais Não Metálicos:
- pouca importância na economia
portuguesa;
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- Sal-gema: utilizado na industria
química (Litoral Centro e Sul)
- Quartzo e feldspato: industrias da
cerâmica e do vidro (um pouco por
todo o país)
- Caulino: industria da cerâmica (Litoral
Norte)
- Outros explorados em PT: diamito,
barita e talco.
Rochas Industriais:
- Calcário Sedimentar Comum: +
explorado; construção civil e
produção de cimento e cal;
- Argilas comuns: utilizadas na industria
da cerâmica e do cimento e na
construção civil;
- Areias: matéria prima na industria do
vidro e na construção civil.
Rochas Ornamentais:
- Dividem-se em três grupos:
1. Rochas carbonatas (mármores
e afins) exploradas no Alentejo;
2. Rochas Siliciosas (granitos e
afins) destacam-se em Portalegre e
Évora, havendo também algumas
explorações no norte do país.
Águas (Naturais e Minerais)
- predominam a norte do Tejo (maior
abundância de água nessa parte do
território.
A exploração e distribuição dos recursos
energéticos
● Portugal
tem vindo
a aumentar
o consumo
de energia,
embora
apresentando valores abaixo da média
da UE
● O território nacional é pobre em
recursos energéticos , recorrendo à
importação de: petróleo, gás natural e
carvão (balança comercial negativa e
forte dependência face ao exterior).
Energéticos- Não Renováveis
Carvão:
- recurso não renovável;
- Utilizado como fonte de energia
primaria e como matéria-prima em
algumas industrias;
- Em Portugal é escasso e sem
importância económica, devido à
dificuldade de extração e fraca
qualidade do mesmo.
- Importado (Colômbia, EUA)
Petróleo:
- a sua utilização intensificou-se a partir
de meados do século XX;
- Recurso + utilizado no nosso país;
- Não há reservas em Portugal por isso
é completamente importado (Angola,
Arábia Saudita);
- Chega por via marítima e é
descarregado nos portos de Leixões e
Sines;
- Os derivados são utilizado como
combustíveis (transportes, centrais
termoelétricas)
Gás Natural
- Mais vantajoso (em relação aos
anteriores);
- Menos poluente
- Reservas mundiais são + vastas e -
concentradas do que as de petróleo;
- Mais barato e o seu transporte não
levanta demasiados problemas;
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produção de energia (centrais
termoelétricas, transportes e
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1- era importado da Argélia e
transportado até Portugal através do
gasoduto Magrebe-Europa.
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produção deste mineral energético
tem vindo a diminuir e é totalmente
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produção de eletricidade em Portugal;
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encon-tram-se a norte do rio Tejo,
onde há maior abundância de agua e
o relevo e a rede hidrográfica
proporcionam melhores condições
pata construção de barragens.
Energia Eólica:
- é a segunda fonte de energia de
produção nacional de eletricidade;
- Os parques eólicos encontram-se nas
áreas + ventosas (zonas costeiras e
montanhosas);
- A instalação de parques eólicos no
interior, menos povoado, permite uma
melhor maximização deste recurso do
que no litoral.
Energia da biomassa:
- tem sido utilizada para a produção de
energia calorifica, no consumo
domestico, e para a produção de
eletricidade;
- As centrais localizam-se no centro do
país, em áreas de floresta, condição
essencial para garantir a sua
sustentabilidade.
Energia geotérmica:
- único recurso energético proveniente
do subsolo de que dispomos e pode
ser aproveitada como energia térmica
(para aquecimento) e para obter
eletricidade.
! O consumo de energia tem vindo a
aumentar;
! Os transportes são os maiores
consumidores;
! O consumo é maior nas regiões do
litoral, evidenciando as assimetrias
regionais (distribuição da pop. e das
atividades econó-micas)
Os problemas na exploração dos
recursos do subsolo
! Custos de exploração: apesar da
riqueza do subsolo português, a sua
exploração nem sem-pre é fácil e
viável economicamente;
! Fraca Acessibilidade das jazidas:
muitas delas encontram-se em áreas
de difícil acesso, que elevam os
custos de transporte e os custos finais
do produto, perdendo competitividade;
! Qualidade do minério;
! Dimensão das empresas: A maior
parte é de pequena dimensão, ou ate
mesmo de dimen-são familiar. Nestes
casos, a capacidade financeira das
empresas é insuficiente para garantir
investimentos na área da moderniza-
ção tecnológica e na qualificação da
mão de obra;
! Industria transformadores a jusante da
extra-ção: isto conduz à exportação
em bruto, baixando o valor comercial;
! Novos produtos: as inovações no
desenvolvi-mento tecnológico têm
conduzido à substitui-ção de muitos
produtos minerais por novos materiais;
! Dependência externa: em Portugal é
muito ele-vada. É agravada pela
deficiente articulação da indústria
transformadora com a extrativa;
! Impacte Ambiental:
- contaminação dos solos e das
águas superficiais ou subterrâneas;
- a destruição de solos agrícolas e
florestais;
- degradação da paisagem;
- alteração das características do
relevo;
- a falta de segurança para os
trabalhado-res em geral;
- Poluição sonora e atmosférica;
- Nas minas abandonadas:
contaminação dos aquíferos ou a
destruição da paisagem; falta de
segurança de muitas explorações como
poços sem vedação.
As potencialidades no aproveitamento
dos recursos do subsolo
! Criação de infra-estruturas e moderni-
zação da tecnologia;
! Mobilização de meios políticos,
financeiros, científicos e tecnológicos
para a inventariação e localização de
recursos;
! Preservação ambiental;
! Utilização + eficiente da energia e
diversificação das fontes;
! Promoção dos recursos explorados.
Novas perspetivas de exploração e
utilização dos recursos do subsolo
A valorização do setor extrativo passa
pela imple-mentação de várias medidas:
- utilização de novas técnicas de
prospe-ção;
- redimensionamento das
empresas, para atingirem capacidade
económica que permita a introdução de
técnicas e tecnologias + modernas e +
rentáveis;
- desenvolvimento da indústria
transforma-dora a jusante da extração;
- implementação de medidas de
requalifi-cação ambiental e a valorização
económica de á-reas recuperadas;
- investimento nos submeteres
com + potencialidades;
- aumento da produção de energia
a par-tir do aproveitamento dos recursos
renováveis;
- racionalização do consumo de
energia, a fim de melhorar a eficiência
energética.

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Recursos do subsolo: exploração e potencialidades em PT

  • 1. Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades Os recursos do subsolo Diversidade dos recursos minerais ! Os recursos existentes no subsolo são explorados através da industria extrativa e constituem, matérias-primas para a industria, para a construção civil e obras públicas, para além da produção de energia.. ! Em Portugal, este setor de atividade tem um peso económico pouco relevante porque: → As reservas são diminutas; → A conjetura internacional condiciona o mercado destes produtos. ! Os recursos minerais podem classificar-se por: ↪ Minérios metálicos: ferro, cobre, estanho ou volfrâmio; ↪ Minerais para construção: → Agregados: areias, saibros, pedra brit-ada; → Minerais para cimento e cal: margas e calcários; →Rochas ornamentais: granito, mármore e calcário. ↪ Minerais industriais: argila, caulino, sal-gema, quartzo e feldspato. ↪ Águas: termalismo e engarrafamento (minerais e nascente); ↪ Minerais energéticos: não renováveis e renováveis. Localização das principais jazidas ●A localização das principais áreas de exploração é marcada pelas características geomorfológicas do território. Em Portugal Continental distinguem-se três unidades: ↪ Maciço Hespérico ou Antigo: - ocupa a maior parte do território; - tem grande diversidade geológica; - granito, xisto e basalto; - localizam-se as jazidas + importantes de minerais metálicos, energéticos e de rochas ornamentais. ↪ Orlas Sedimentares (Orla Ocidental e Orla Meridional): - dominam as rochas sedimentares; - na orla ocidental podem se destacar rochas magmáticas; - as rochas industriais são as + exploradas (cálcario, areias, argilas, arenito) ↪ Bacias do Tejo e do Sado:
  • 2. - unidade + recente (deposição de sedimentos), - as rochas industriais são as predominantes (calcario, areias, argilas, arenitos) ↪ Regiões autónomas: - dominam as rochas magnéticas vulcânicas (basalto e pedra-pomes) - a sua exploração não tem relevância económica. A exploração dos principais recursos Industria extrativa- ramo de industria que se dedica à extração de produtos no estado bruto, diretamente da Natureza. ↳ gera riqueza; ↳ cria postos de trabalho; ↳ tem crescido (Alentejo) ● Atualmente a nossa atividade extrativa encontra-se repartida por vários setores: Minerais Metálicos. - os + importantes são o cobre, estanho, ferro e volfrâmio; - Cobre e Estanho- Baixo Alentejo - Ferro- Alentejo - Volfrâmio- Centro e Norte. Minerais Não Metálicos: - pouca importância na economia portuguesa; - Predominam no Centro e no Sul; - Sal-gema: utilizado na industria química (Litoral Centro e Sul) - Quartzo e feldspato: industrias da cerâmica e do vidro (um pouco por todo o país) - Caulino: industria da cerâmica (Litoral Norte) - Outros explorados em PT: diamito, barita e talco. Rochas Industriais: - Calcário Sedimentar Comum: + explorado; construção civil e produção de cimento e cal; - Argilas comuns: utilizadas na industria da cerâmica e do cimento e na construção civil; - Areias: matéria prima na industria do vidro e na construção civil. Rochas Ornamentais: - Dividem-se em três grupos: 1. Rochas carbonatas (mármores e afins) exploradas no Alentejo; 2. Rochas Siliciosas (granitos e afins) destacam-se em Portalegre e Évora, havendo também algumas explorações no norte do país. Águas (Naturais e Minerais) - predominam a norte do Tejo (maior abundância de água nessa parte do território. A exploração e distribuição dos recursos energéticos ● Portugal tem vindo a aumentar o consumo de energia, embora
  • 3. apresentando valores abaixo da média da UE ● O território nacional é pobre em recursos energéticos , recorrendo à importação de: petróleo, gás natural e carvão (balança comercial negativa e forte dependência face ao exterior). Energéticos- Não Renováveis Carvão: - recurso não renovável; - Utilizado como fonte de energia primaria e como matéria-prima em algumas industrias; - Em Portugal é escasso e sem importância económica, devido à dificuldade de extração e fraca qualidade do mesmo. - Importado (Colômbia, EUA) Petróleo: - a sua utilização intensificou-se a partir de meados do século XX; - Recurso + utilizado no nosso país; - Não há reservas em Portugal por isso é completamente importado (Angola, Arábia Saudita); - Chega por via marítima e é descarregado nos portos de Leixões e Sines; - Os derivados são utilizado como combustíveis (transportes, centrais termoelétricas) Gás Natural - Mais vantajoso (em relação aos anteriores); - Menos poluente - Reservas mundiais são + vastas e - concentradas do que as de petróleo; - Mais barato e o seu transporte não levanta demasiados problemas; - Totalmente importante e é utilizado na produção de energia (centrais termoelétricas, transportes e abastecimento doméstico) 1- era importado da Argélia e transportado até Portugal através do gasoduto Magrebe-Europa. 2- passou a fazer-se também a partir da Nigéria, por barco. Urânio: - Rico em urânio, em Portugal a produção deste mineral energético tem vindo a diminuir e é totalmente destinado à exportação. Energéticos- Renováveis Energia Hídrica: - Fontes de energia + utilizada para produção de eletricidade em Portugal; - A maioria das centrais hidroelétricas encon-tram-se a norte do rio Tejo, onde há maior abundância de agua e o relevo e a rede hidrográfica
  • 4. proporcionam melhores condições pata construção de barragens. Energia Eólica: - é a segunda fonte de energia de produção nacional de eletricidade; - Os parques eólicos encontram-se nas áreas + ventosas (zonas costeiras e montanhosas); - A instalação de parques eólicos no interior, menos povoado, permite uma melhor maximização deste recurso do que no litoral. Energia da biomassa: - tem sido utilizada para a produção de energia calorifica, no consumo domestico, e para a produção de eletricidade; - As centrais localizam-se no centro do país, em áreas de floresta, condição essencial para garantir a sua sustentabilidade. Energia geotérmica: - único recurso energético proveniente do subsolo de que dispomos e pode ser aproveitada como energia térmica (para aquecimento) e para obter eletricidade. ! O consumo de energia tem vindo a aumentar; ! Os transportes são os maiores consumidores; ! O consumo é maior nas regiões do litoral, evidenciando as assimetrias regionais (distribuição da pop. e das atividades econó-micas) Os problemas na exploração dos recursos do subsolo ! Custos de exploração: apesar da riqueza do subsolo português, a sua exploração nem sem-pre é fácil e viável economicamente; ! Fraca Acessibilidade das jazidas: muitas delas encontram-se em áreas de difícil acesso, que elevam os custos de transporte e os custos finais do produto, perdendo competitividade; ! Qualidade do minério; ! Dimensão das empresas: A maior parte é de pequena dimensão, ou ate mesmo de dimen-são familiar. Nestes casos, a capacidade financeira das empresas é insuficiente para garantir investimentos na área da moderniza- ção tecnológica e na qualificação da mão de obra; ! Industria transformadores a jusante da extra-ção: isto conduz à exportação em bruto, baixando o valor comercial; ! Novos produtos: as inovações no desenvolvi-mento tecnológico têm conduzido à substitui-ção de muitos produtos minerais por novos materiais; ! Dependência externa: em Portugal é muito ele-vada. É agravada pela deficiente articulação da indústria transformadora com a extrativa; ! Impacte Ambiental: - contaminação dos solos e das águas superficiais ou subterrâneas; - a destruição de solos agrícolas e florestais; - degradação da paisagem; - alteração das características do relevo; - a falta de segurança para os trabalhado-res em geral; - Poluição sonora e atmosférica; - Nas minas abandonadas: contaminação dos aquíferos ou a destruição da paisagem; falta de
  • 5. segurança de muitas explorações como poços sem vedação. As potencialidades no aproveitamento dos recursos do subsolo ! Criação de infra-estruturas e moderni- zação da tecnologia; ! Mobilização de meios políticos, financeiros, científicos e tecnológicos para a inventariação e localização de recursos; ! Preservação ambiental; ! Utilização + eficiente da energia e diversificação das fontes; ! Promoção dos recursos explorados. Novas perspetivas de exploração e utilização dos recursos do subsolo A valorização do setor extrativo passa pela imple-mentação de várias medidas: - utilização de novas técnicas de prospe-ção; - redimensionamento das empresas, para atingirem capacidade económica que permita a introdução de técnicas e tecnologias + modernas e + rentáveis; - desenvolvimento da indústria transforma-dora a jusante da extração; - implementação de medidas de requalifi-cação ambiental e a valorização económica de á-reas recuperadas; - investimento nos submeteres com + potencialidades; - aumento da produção de energia a par-tir do aproveitamento dos recursos renováveis; - racionalização do consumo de energia, a fim de melhorar a eficiência energética.