2. Como podemos definir o E-Learning?
• Para Sangrá & Vlachopoulos está definido em 4 categorias:
1- orientado para as tecnologias - trata-se de uma corrente que valoriza sobretudo a dimensão tecnológica do e-learning;
2- orientado para o sistema de entrega – valorização do e-learning como meio de acesso à educação e formação;
3- Orientada para a comunicação- perspetiva-se o e-learning como instrumento de educação;
4- paradigma educacional por si só – o e-learning é interpretado como uma nova via de ensino e aprendizagem, que
conduzem a uma melhoria no sistema de ensino.
• Para Koohang & Harman – define-o como uma prestação de educação através de vários meios eletrónicos;
• Para Qvortrup – será um meio de utilização de novas tecnologias e internet por forma a melhorar a qualidade de aprendizagem,
considera também que será um apoio á comunicação e á interação entre alunos e professores.
• Para Herrington & Oliver – partilha parte da ideia do anterior e reafirma que pode ser uma ferramenta de comunicação, orientação,
coaching e feedback.
3. • Para Khan – considerava o e-learning como uma
abordagem inovadora, que consistia numa
aprendizagem centrada no aluno, interativa e que
poderia ser para qualquer pessoa em qualquer
momento e lugar, tendo recurso a tecnologias digitais
adequado a um ambiente de aprendizagem aberto,
flexível e distribuído.
• Para Bates – e tendo em conta todas as definições já
dadas ao e-learning, atestou que era impossível
determinar exatamente o que é.
Apenas chegamos a um consenso, é uma
aprendizagem eletrónica, ou seja, uma
aprendizagem que se fundamenta em pilares
tecnológicos ,como por exemplo as plataformas de
ensino online, como é o caso do ensino à distancia
atualmente.
4. E-Learning
VS
Educação
à distancia
Muitos poderão pensar que e-learning é o
mesmo que educação à distancia, mas tal
como afirma Bates “ a aprendizagem à
distancia pode existir sem uma aprendizagem
em linha e a aprendizagem em linha não é
necessariamente aprendizagem á
distancia(Bates,2005, p.14-15)
5. Pequena
História
do
ensino à
distancia
A educação à distancia conta com 150 anos de
história e surgiu como resposta ás necessidades
educacionais de zonas geográficas mais distantes em
que não existia acesso ás escolas e também como
resposta ás necessidades dos adultos, uma vez que
não existia outro tipo educação para esta faixa etária.
Este tipo de educação atende à presença social
cognitiva e de ensino tendo por base as tecnologias
disponíveis, o seu principal objetivo é “...cobrir a
distancia geográfica e muitas vezes temporal entre
alunos, professores e instituições...” (Anderson &
Don, 2012,p.120). Esta educação foi e continua a ser
alvo de atualizações, novas ferramentas e melhor
metodologia por forma a providenciar melhorias no
ensino- aprendizagem. Este ensino pode adquirir
características formais, instituições, currículos
estruturados e certificados, não-formais, objetivos de
aprendizagem estruturados e não certificado e
informais, aprendizagem intencional, aleatória em
contexto profissional, lazer ou familiar.
6. Gerações do ensino
à distancia
A educação à distancia destaca 3 gerações que definem a
pedagogia das experiencias de aprendizagem.
São elas:
1ª Geração –Behaviorismo Cognitivo(1850-1960)
O ensino era por correspondência, em que a ferramenta
utilizada era o correio postal em que se verificava o ensino
assíncrono, de um para um, bidirecional. O ambiente
pedagógico era centrado no conhecimento onde a interação
com o professor era rara e o papel deste era de instrutor,
treinador, organizador e fornecedor de conteúdos.
7. 2ª Geração – Socioconstrutivismo (1960 – 1985)
A teledifusão foca-se na evolução das tecnologias para a
comunicação bilateral em que as ferramentas utilizadas são
o telefone, assim deixa de ser unilateral e passa a ser
bilateral. Livros, kits de estudo/experiências, assíncrono ou
seja de um para muitos, rádio síncrono, ou assíncrono
quando era gravada a emissão, unidirecional, sendo que a
televisão funcionava nos mesmos moldes. O ambiente
pedagógico era centrado no conhecimento e no estudante.
A interação era pouco frequente a frequente, síncrona e
por telefone. O papel do professor era de instrutor ,
treinador, organizador e fornecedor de conteúdos e
recursos.
8. 3ª Geração- Conectivismo (1985)-
Utiliza a tecnologia informática Web 2.0. As
ferramentas utilizadas são os computadores
em rede, correio eletrónico, conferência via
computador, chats ( síncronas), fóruns
(assíncronas) em que a comunicação é de
muitos para muitos permitindo a interação
entre estudantes e professores e entre
estudantes e estudantes. O ambiente
pedagógico era centrado no estudante ou na
comunidade. A interação com o professor é
muito frequente quer síncrona quer
assincronamente. O papel do professor é de
facilitador e moderador, estimulando a
interação, o trabalho colaborativo, debates,
reflexões e negociações entre os estudantes.
9. O papel do estudante tem pontos em comum em todas as
gerações como sendo autónomo, autodirigido, auto -
motivado e organizado. Apenas na terceira geração devido
as características da mesma em que se pretende que o
estudante deverá interagir com os colegas e professores,
gostar de aprender colaborativamente, estar aberto a
partilhar experiências, ser flexível, aceitar o pensamento
critico e respeitar o modelo de aprendizagem colaborativa.
Posso ainda referir que o ensino à distancia desenvolveu o
Ensino Aberto que consiste num ensino e educação
acessível a todos em que prima pela inclusão e facilita o
acesso, ritmos de estudo bem como métodos de estudo.
Este tipo de ensino tem como objetivo as barreiras e
burocracias existentes entre as várias instituições de ensino.
10. Bibliografia:
• Anderson, T., Dron, J. (2012). Três gerações de Pedagogia de Educação a Distância, Revista Científica
em Educação a Distância, EAD em Foco, 119-134.
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/2710350/mod_folder/content/0/gera%C3%A7%C3%B5es_EaD.p
df?forcedownload=1
• Aires, L. (2016). E-Learning, educação online e educação aberta : contributos para uma reflexão teórica.
RIED. Vol. 19, nº 1 p. 253-269
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/2710350/mod_folder/content/0/Elearning.pdf?forcedownload=1
• Guri-Rosenbilt, S. & Gros, B. (2011). E-learning: confusing terminology, research aps and inherent
challenges. Journal of Distance Education, 25 (1).
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/2710350/mod_folder/content/0/ELearning%20Terminologia.pdf?f
orcedownload=1
• Pinterest.pt –(Imagens)
https://www.pinterest.pt/search/pins/?q=boneco%20palito&rs=typed
Tânia Silva T3 2101652