O documento discute a adolescência, incluindo mitos sobre esse período, como o cérebro em desenvolvimento afeta os adolescentes e riscos como impulsividade e vício. Também fornece dicas para lidar com adolescentes, como compreendê-los, encorajar a conexão intergeracional e criar um vínculo seguro.

2. ADOLESCÊNCIA

3. Sara Braga Pina
Esposa do Paulo Pina e mãe do Rodrigo, Arthur, Pauline e André;
Pedagoga;
Pós-graduada em metodologia do ensino religioso pela UNICAP
(Pernambuco);
Pesquisadora de neuroeducação na Unichristus (Ceará);
Mestranda em Psicologia na Unifor(Ceará).

4. Os mitos da adolescência

5. PRIMEIRO MITO
A culpa é dos hormônios!

6. SEGUNDO MITO
“É porque eles ainda são
muito imaturos… é só
esperar que esse período
vai passar”.

7. TERCEIRO MITO
Eles agora são
independentes?

8. O período da
adolescência e o cérebro
em construção

10. A adolescência segundo
pesquisadores começa
por volta dos 10 anos ,
podendo se estender até
os 24 anos.

11. Quanto maior o estresse
vivido nesse período pelo
adolescente, mais intensa
será a poda neural.

12. Os neurônios não utilizados
serão descartados.

13. Na adolescência há um
aumento na atividade dos
circuitos neurais utilizando a
dopamina, um
neurotransmissor importante
na criação do impulso por
gratificação.

14. Essa liberação aumentada de
dopamina faz com que os
adolescentes gravitem em torno
de experiências estimulantes e
sensações revigorantes.

15. Com o pensamento essencial, o
adolescente considera o
contexto maior de uma decisão
e usa a intuição para alcançar
valores positivos com os quais
se preocupa.

16. Riscos da adolescência

17. Impulsividade

18. O impulso por gratificação é
mais forte do que nunca
quando somos adolescentes.

19. Com a impulsividade elevada,
os atos ocorrem sem uma
reflexão cuidadosa.

20. Nessa fase, os adolescentes
também estão desenvolvendo
fibras reguladoras que os
ajudam a controlar seus
impulsos.

21. Vícios

22. Uma segunda forma pela qual a
liberação aumentada de
dopamina nos afeta durante a
adolescência é a (...) da
suscetibilidade para o vício.

23. Os comportamentos e
substâncias viciantes envolvem
liberação de dopamina.

24. Fonte: Portal Saúde DF

25. Fonte: Portal da Universidade Federal do Espírito Santo

26. Do universo de 2.293 jovens
pesquisados, entre 15 e 19 anos
moradores desse Estado, 25,3%
apresentaram grau de
dependência grave ou
moderada, uma média de 1 em
cada 4 adolescentes.

27. Hiper-racionalidade

28. A hiper-racionalidade é quando
pensamos em termos concretos
e literais. Acontece quando
avaliamos os fatos de uma
situação e não enxergamos o
todo: perdemos o cenário ou
contexto nos quais esses fatos
ocorrem.

29. Com o passar da adolescência,
o raciocínio literal da hiper-
racionalidade é substituído
pelo “pensamento essencial”,
capaz de analisar melhor os
fatos e fazer escolhas melhores.

30. O que caracteriza a
adolescência!

31. Busca por novidade

32. Nesta busca por novidade, o
lado desafiador é que a
procura por sensações, fortes
emoções minimizem os perigos
o que podem resultar em
comportamentos arriscados e
até ferimentos.

33. Já o lado positivo é que esta
busca por novidade faz o
adolescente estar aberto à
mudanças e a viver
apaixonadamente.

34. Engajamento Social

35. O lado desafiador é que
adolescentes isolados dos
adultos e cercados apenas de
outros adolescentes têm uma
chance maior de assumir riscos.

36. Já o lado positivo é que o
impulso para a conexão social
conduz à criação de relações
de apoio que são os melhores
indicadores de bem-estar,
longevidade e felicidade ao
longo da vida.

37. “Aumento da Intensidade
Emocional”

38. O lado desafiador é que a
emoção intensa pode assumir o
controle levando à
impulsividade, à depressão e a
reatividade extrema e, às vezes,
sem necessidade.

39. Já o lado positivo é que a vida
vivida com intensidade
emocional pode ser repleta de
energia, entusiasmo, alegria por
fazer parte do planeta.

40. “Exploração Criativa”

41. O lado desafiador é que a
busca pelo sentido da vida
durante a adolescência pode
levar a uma crise de identidade,
a vulnerabilidade à pressão
dos iguais e a um perda de
direção e propósito.

42. O lado positivo é cultivar a
experiência do “ordinário vivido
como algo extraordinário”,
transformar o rotineiro como
algo único.

43. “O que considerar na
relação com os
adolescentes?”

44. “Podemos aprender com
eles”

45. Você tem se permitido
aprender com
adolescentes?
Você já havia parado pra
pensar que ele também
tem o que ensinar para
você?

46. “Nós também já passamos
por isso”

47. “É preciso compreendê-los”

48. “É preciso aumentar a
compreensão empática e
a comunicação respeitosa,
criando integração entre
as gerações.”

49. “Encarar a adolescência
como algo positivo”

50. Nosso desafio é ver o poder
e o potencial do cérebro
adolescente e a emergência
da mente adolescente com
vantagens em vez de
desvantagens.

51. “Desafiar-se a caminhar
com eles de maneira
construtiva e colaborativa”

52. Chiara Lubich e o “Fazer-
se um!”

53. Então, se o adolescente gosta
de jogos on-line, jogue com ele. .
Entre no mundo dele e você
verá a potência da conexão
entre vocês!

54. Escreva sobre algo muito
desafiador que você viveu na sua
própria adolescência.

55. Vínculo seguro e Presença

56. Daniel Siegel traz uma
referência interessante. Ele
conta que “o vínculo humano
deve estar alicerçado sobre
quatro bases essenciais que
começam com a letra s:

57. Primeiro - precisamos ser
sentidos,
Segundo - estar a salvo
Terceiro - Assim seremos
sossegados
Quarto - Para podermos nos
sentir seguros

58. O ideal é começar com a
conexão e, então, explorar
juntos quais seriam as
medidas que ela poderia
tomar para permanecer
segura em sua viagem ao
redor do mundo.

59. SETE PADRÕES DE MEMÓRIAS
FORTALECEDORAS E
CURATIVAS
Pertencimento Missão
Importância Generosidade
Conexão Crescimento
Limites

60. Gratidão!