2. Uma das doenças reumatológicas mais frequentes, cuja característica
principal é: dor musculoesquelética difusa e crônica.
A dor vem acompanhada de:
fadiga;
distúrbios do sono;
cefaleia;
rigidez matinal;
alterações do humor: ansiedade e depressão.
Fibromialgia
3. Uma síndrome antiga;
Hipócrates descrevia como o reumatismo das histéricas;
1975 e 1977: Smythe e Moldofsky introduziram o conceito atual de
fibromialgia e descreveram a presença de pontos dolorosos
específicos (os chamados “tender points”);
1981: Yunus e colaboradores propuseram o termo fibromialgia;
4. 1990: Colégio Americano de Reumatologia desenvolveu os critérios para a classificação da
fibromialgia e que têm sido utilizados até os dias de hoje.
Combinação de dor difusa, definida como bilateral, com pelo menos 3 meses de duração
associada à presença de pelo menos 11 de 18 pontos dolorosos previamente especificados.
2004: Sociedade Brasileira de Reumatologia publicou as primeiras diretrizes da fibromialgia;
objetivo de direcionar o diagnóstico e o tratamento desta síndrome
5. ESTUDO REALIZADO NO BRASIL:
- FIBROMIALGIA FOI A 2º DOENÇA REUMATOLÓGICA MAIS FREQUENTE, APÓS A
OSTEOARTRITE;
- PREVALÊNCIA DE 2,5% NA POPULAÇÃO;
- OCORRE PREDOMINANTEMENTE EM MULHERES NA FAIXA ETÁRIA DE 30-55 ANOS
6. Vários fatores contribuem para sua ocorrência:
Predisposição genética;
Natureza psicológica;
Natureza infecciosa;
Natureza traumática;
8. Diagnóstico
Algômetro de Fischer
O ponto é considerado
doloroso ao ocorrer dor à
pressão do algômetro de
Fischer inferior a 4kg/cm2
9. Manifestações clínicas
Parestesias
Dificuldade de memorização
Palpitação
Tontura
sensação de inchaço
Dor torácica,
cefaleia crônica
Dispneia
irritabilidade
Tratamento
Atividade física :é uma das modalidades
terapêuticas mais eficazes para o tratamento
da fibromialgia.
Cinesioterapia: Caminhada, alongamentos e
hidroterapia
Laser
Acupuntura
Massoterapia
10. Osteopenia
É a diminuição gradual da massa óssea;
o que torna os ossos mais frágeis e aumenta o risco de acontecerem
fraturas.
Além disso, quando a osteopenia não é identificada e tratada
corretamente, pode evoluir para uma osteoporose, em que os ossos estão
tão fracos que conseguem partir apenas com pequenas pancadas.
11. É mais frequente em mulheres na pós-
menopausa
e em homens com mais de 60 anos
Isso porque à medida que idade
avança, os ossos ficam mais porosos,
havendo diminuição da absorção de
cálcio pelos ossos.
12. Como é feito o diagnóstico
Feito através da realização de um exame que avalia a
densidade dos ossos, chamado de densitometria óssea.
Este exame é semelhante a um raio X e, por isso, não
provoca qualquer dor ou incômodo e a única preparação
necessária consiste em evitar tomar suplementos de cálcio
nas 24 horas anteriores.
De forma geral, o resultado dos exames são:
Normal, quando é igual ou superior a 1;
Osteopenia, quando está entre 1 e -2,5;
Osteoporose, quando o resultado é
inferior à -2,5.
13.
14. Tratamento
Tratamento para a osteopenia tem como objetivo evitar a perda
óssea excessiva e a progressão para osteoporose, podendo ser
recomendado pelo médico o uso de medicamentos que aumentem a
absorção de cálcio e a sua deposição nos ossos, uso de suplementos
de cálcio e de vitamina D e mudança nos hábitos alimentares, dando
preferência a alimentos com cálcio e vitamina D.
15. Causas de Osteopenia
Dieta pobre em alimentos com cálcio;
Ser fumante;
Não praticar atividade física regular;
Ter histórico familiar de osteoporose;
Falta de exposição solar adequada;
Uso de prolongado de medicamentos;
Alterações na tireoide, paratireoide, fígado
ou rins.
16. Osteartrose
Doença articular crônico degenerativa, progressiva que
se evidencia pelo desgaste da cartilagem articular,
alterações no osso sub-condral, alterações inflamatórias
intra-articulares e crescimento ósseo Peri articular
17. Osteartrose de Quadril
A gravidade da OA de quadril leva a
consequências que excedem a
degeneração da cartilagem, estando
diretamente relacionada com dor, rigidez
articular e disfunção muscular.
18. Fatores de risco
-Avanço da idade – levando á diminuição da função condrocitária e da
elasticidade dos tecidos periarticulares.
-Predisposição genética
-Sobrecarga articular excessiva- decorrente de lesão articular prévia e
obesidade.
- Inatividade/ Sedentarismo.
19. Sinais e Sintomas
Sinais:
o Diminuição ou estreitamento do espaço
(fenda) ou linhas articulares de modo
uniforme ou irregular (incongruências).
Esclerose do osso subcondral esteófitos/
alargamentos das superfícies articulares.
o Pseudócistos subcondrais
o Desmineralização óssea.
Sintomas:
o Dor espontânea localizada e
hipersensibilidade
o Rigidez
o Parestesias
o Fraqueza muscular
o Creptações articulares palpáveis.
21. Pacientes
Nome: Dilva Soares dos Reis idade: 55 anos
Profissão: Empregada Domestica
Diagnóstico: Fibromialgia e Osteoartrose de
quadril
Q.P: Dor no quadril do lado esquerdo e dores
nos Tender Points da Fibromialgia.
Losartana Hipertensão
Medicamentos
PA 140X80 mmHg
SpO² 97%
FC 80 bpm
Sinais Vitais
22. Objetivos/ Condutas
Diminuição da dor
Fortalecer os músculos do quadril
Aplicação de exercícios com resistência manual para
fortalecimento dos extensores, Flexores , adutores e
abdutores de quadril
Alongamentos dos músculos dos MMII
Mobilização do quadril para aliviar a dor
23. Nome: Conceição Aparecida Gomes
Idade: 55 anos
Profissão: Acompanhante de Idosos
Diagnostico: Fibromialgia e
Osteopenia
QP: Dor na cervical , Ombro , Braço
direito e lombar
Dorflex Analgésico
Dipirona Anti-inflamatório
Medicamentos
PA 120x80 mmHg
SpO² 97 %
FC 70 bpm
Sinais Vitais