SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
O que são e sua importância para as investigações criminais
A Entomologia Forense é uma ciência que aplica os
estudos dos insetos nos procedimentos legais, e está
dividida em três principais áreas:
 Entomologia Urbana (que estuda as interações entre
os insetos e o ambiente urbano);
 Entomologia de produtos estocados (dedica-se a
estudar as relações entre insetos e a infestação de
produtos estocados);
 Entomologia Médico-Legal (estuda os insetos que são
úteis nas investigações criminais, usualmente em
crimes violentos como assassinatos, estupros e
suicídios; envolve insetos necrófagos que geralmente
vivem em contato com restos humanos ou animais
em decomposição).
Fazendo uso dos conhecimentos a respeito da
entomofauna (fauna constituída de insetos) presente no
corpo após a morte e no local onde o mesmo foi
encontrado é possível obter informações quanto à:
 Identidade do morto: Através da análise do DNA, obtido
de sangue e outros tecidos presentes no intestino do
inseto;
 Causa da morte: a velocidade de decomposição e a
sucessão de insetos no cadáver são afetadas por
diferentes formas de morte (afogamento,
envenenamento, carbonização, etc.);
 Movimentação do corpo: Há certa diferença entre a
atividade de insetos necrófagos de diversos ambientes,
sendo que as espécies envolvidas podem variar de
região para região;
 Uso de drogas e toxinas: Estas substâncias provocam
efeitos no desenvolvimento dos insetos, desde o
desenvolvimento larval até o tempo de pupariação;
 Determinação do intervalo pós-morte (IPM): Dados dos
hábitos e biologia das espécies associadas a carcaças
podem auxiliar na determinação do intervalo de tempo
mínimo e máximo, entre a morte e a data em que o
corpo foi encontrado.
As carcaças são colonizadas por uma enorme quantidade de
insetos e a atividade dessas espécies necrófagas acelera a
putrefação cadavérica e cada estágio do corpo tem fases próprias
que atraem determinados grupos de insetos, porém nem todos
despertam o interesse forense. Os insetos mais importantes
pertencem às ordens Diptera (famílias Calliphoridae,
Sarcophagidae e Muscidae) e Coleoptera (famílias Silphidae,
Dermestidae, Cleridae, Histeridae e Scarabaeidae).
No entanto, existe uma grande influência de fatores externos como
temperatura e vegetação que podem distorcer as informações
sobre a sucessão das espécies colonizadoras de cadáveres. Dados
sobre a distribuição taxonômica de cada região é fundamental para
a estimativa do IPM. A identificação das principais famílias e a
biologia dos insetos necrófagos, podem contribuir
significativamente em procedimentos legais e ser uma peça de alto
valor criminalístico, posteriormente também contribuir nos
estudos desta área.
O primeiro caso documentado de sua
aplicação está citado em um manual de
medicina legal chinês de 1235, foi um
caso de homicídio em que um lavrador
apareceu degolado por um instrumento
de ação corto-contundente. Para
resolver o caso, todos os lavradores da
região foram obrigados a depositar seus
instrumentos de trabalho no chão, as
moscas sobrevoaram e pousaram em
apenas um deles, atraídas pelos odores
e restos de sangue que ainda estavam
aderidas à lâmina. A conclusão foi de
que aquela era a arma usada para
cometer o homicídio.
R.I.P.
A Entomologia Forense é uma área da Tafonomia Forense, a ciência
que se dedica a determinar como variáveis ambientais, abióticas e
bióticas, alteram as evidências deixadas em um crime.
Dentre os fatores abióticos destacam-se a temperatura, a umidade e
a luminosidade, que além de influenciar a decomposição de
cadáveres, também são determinantes dos fatores bióticos, como o
ciclo de vida e a diversidade biológica da fauna associada. Dentre os
fatores bióticos, destacam-se os insetos além de outros artrópodes,
microrganismos (bactérias e fungos) e vertebrados (canídeos,
felinos, roedores).
A aplicabilidade da entomologia à investigação criminal depende de
diversos fatores e é impressionante a diversidade de informações
que um simples inseto pode trazer as investigações. A divulgação da
entomologia como ferramenta de ajuda nas perícias criminais é
quase inexistente e dados valiosíssimos, muitas vezes são ignorados.
Os insetos são atraídos pelo cadáver logo após
a morte e inicia-se então o processo de
decomposição, as moscas varejeiras são as
primeiras a chegarem atraídas pelos odores.
A identificação correta de um espécime de
inseto é um passo inicial crucial na
determinação do IPM em investigações
criminais.
Apesar de a identificação ser comumente
realizada por meio de caracteres morfológicos,
tal tarefa pode se tornar complicada para os
imaturos ou mesmo para os adultos de
espécies aparentadas.
 Insetos Necrófagos: São insetos que se
alimentam dos tecidos dos corpos
decompostos, adultos e imaturos, são
exemplos: Dípteros (Sarcophagidae, Muscidae
e Calliphoridae); Coleópteros (Scarabaeidae,
Silphidae e Dermestidae); Lepidópteros
(Tineidae e Pyralidae);
 Insetos Omnívoros: São insetos que se
alimentam tanto do corpo quanto da fauna
associada a ele, são exemplos: Himenópteros
(formigas e vespas) e Coleópteros (alguns
besouros);
 Insetos Predadores ou Parasitas: São insetos parasitas
aqueles que utilizam dos insetos que colonizam
normalmente o cadáver para seu desenvolvimento
próprio e os predadores são os insetos que se alimentam
dos estágios imaturos dos insetos necrófagos, são
exemplos: Coleópteros (Silphidae, Staphylinidae e
Histeridae); Dípteros (Calliphoridae – Chrysomya,
Muscidae – Hydrotaea); Ácaros (aracnídeos diminutos –
Macrochelidae, Parasitidae e Parholapidae);
Himenópteros (predadores ou parasitas de imaturos de
dípteros); Dermápteros (vulgarmente conhecidos como
tesourinhas);
 Insetos Acidentais: São insetos encontrados nos
cadáveres por acaso, com extensão do habitat normal,
são exemplos: Outros artrópodes como colêmbolas,
percevejos, aranhas, centopeias e tatuzinhos de jardim.
A fauna cadavérica constitui a aplicação forense mais
importante da Entomologia na Medicina Legal, porém os
conhecimentos científicos postulados pela Entomologia
Forense não são tão utilizados em casos policiais no Brasil.
Pesquisas em entomologia no Brasil são desenvolvidas em
carcaças de animais visando obter parâmetros
correlacionais com cadáveres humanos, fazendo-se
necessário uma pesquisa mais abrangente no meio
pericial.
No Brasil, foram realizadas pesquisas bem sucedidas,
apesar das dificuldades relacionadas a dados
taxonômicos, biológicos e técnicos. Entre os
pesquisadores pode-se citar Oscar Freire e Roquete Pinto
que trabalharam entre 1900 e 1930. Depois o assunto
permaneceu esquecido durante anos no Brasil, apesar do
desenvolvimento da entomologia forense continuar
mundialmente (Oliveira-Costa, 2003).
 Atualmente, alguns pesquisadores no Brasil e na América
Latina vêm realizando experiências para obtenção de
dados complementares para a entomologia forense, o que
é muito importante, pois o assunto ainda é pouco aceito e
utilizado.
 No Brasil, só agora a entomologia forense está se
consolidando graças às pesquisas desenvolvidas por
professores e alunos de várias universidades no país.
Apesar de sua aplicação ainda não ser largamente
empregada pelas autoridades brasileiras, ela vem
crescendo devido a sua eficácia e isso enfatiza a
importância destes estudos, uma vez que a mesma se
tonou uma importante ferramenta nas investigações
médico-criminais.
 O estudo das principais famílias de interesse forense constitui
uma importante aplicação forense na Medicina legal. Observou-
se que existem várias razões para usar os insetos em
investigações legais, uma delas é que a fauna de artrópodes
geralmente são os primeiros a encontrar um corpo em
decomposição.
 Infelizmente, os projetos que acabam recebendo uma maior
atenção são aqueles voltados aos grupos de insetos com
importância econômica agrícola, médica ou veterinária não
havendo, assim, projetos que visem financiar áreas da
entomologia que vão agregar um conhecimento uniforme em
longo prazo, conforme os estudos da entomologia forense que
exigem habilidades em taxonomia e sistemática de insetos,
conhecimento de entomologia geral, ecologia e biologia de
insetos, além de noções em perícia criminal e as mais diversas
áreas das ciências forenses.
 Atualmente vem crescendo o interesse de
cientistas forenses e pessoas ligadas a instituições
judiciais em como conduzir a entomologia junto a
outras técnicas de investigação em caso de morte.
Os principais centros de investigação do mundo
como, por exemplo, o Federal Bureau Investigation
– F.B.I. –, já contam com auxilio de entomologistas
 Apesar de a entomologia estar crescendo nos
últimos anos, ainda a maioria dos especialistas
dessa área estão lutando para esse ramo da
ciência do crime se tornar cada vez mais forte e
abrangente.
O que é e sua importância para a Ciência do Crime
 Investigador
criminalista francês
Alphonse Bertillon,
que em 1879
desenvolveu um
método de
identificação
antropométrico, ou
Bertillonage
Fotografia Forense ou Fotografia de Evidências
Existem muitas aplicações para
a Fotografia Forense, como:
 Fotografia grafotécnica;
 Fotografia papiloscópica;
 Fotografia de local de crime;
 Fotografia de acidentes;
 Fotografia de cadáveres, etc.
O perito deve ter em mente que o
objetivo da Fotografia Forense será
sempre produzir provas, com
prioridade total para a exibição do
objeto ou local questionado, ajudando
assim a esclarecer as possíveis dúvidas
que possam existir, e enriquecer o
laudo pericial, produzindo evidências
sólidas para que as autoridades
possam formar suas livres convicções
a respeito da materialidade das provas
apresentadas, facilitando assim o
julgamento e a elaboração da
sentença judicial.
Quem quiser ser um perito
fotográfico deverá fazer um curso
técnico (não é uma formação com
diploma universitário). Uma condição
básica, além de diploma de ensino
médio, é ter uma grande paixão pela
fotografia e, acima de tudo, um
"estômago especial". Não são poucas
as ocasiões em que o perito
encontrará na cena do crime uma
imagem saída de alguns dos filmes
mais truculentos. Por isso, essa
carreira não é para qualquer pessoa.
 http://discoverybrasil.com.br
 http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view/
Alexia C.
Henrique B.
João Lucas G.
Laís G.
Thais R.
2º E.M

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasma
 
Plano de aula 05
Plano de aula 05Plano de aula 05
Plano de aula 05
 
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
 
Classe insecta
Classe insectaClasse insecta
Classe insecta
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 
Protozoarios
ProtozoariosProtozoarios
Protozoarios
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Parasitoses humanas
Parasitoses humanasParasitoses humanas
Parasitoses humanas
 
Entomologia médica
Entomologia médicaEntomologia médica
Entomologia médica
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Reino protista protozoarios
Reino protista protozoariosReino protista protozoarios
Reino protista protozoarios
 
Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)
 
3S_Ciência forense
3S_Ciência forense3S_Ciência forense
3S_Ciência forense
 
Aula de Parasitologia Médica sobre os Platelmintos
Aula de Parasitologia Médica sobre os Platelmintos Aula de Parasitologia Médica sobre os Platelmintos
Aula de Parasitologia Médica sobre os Platelmintos
 
Lista de exercícios vii reinos monera, protista e fungi
Lista de exercícios vii reinos monera, protista e fungiLista de exercícios vii reinos monera, protista e fungi
Lista de exercícios vii reinos monera, protista e fungi
 
63231051 estudo-dirigido-parasitologia-humana-1
63231051 estudo-dirigido-parasitologia-humana-163231051 estudo-dirigido-parasitologia-humana-1
63231051 estudo-dirigido-parasitologia-humana-1
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 

Semelhante a Entomologia e fotografia forense

Entomologia Forense_slides.pdf
Entomologia Forense_slides.pdfEntomologia Forense_slides.pdf
Entomologia Forense_slides.pdfGeanGomes8
 
Artigo esbam final
Artigo esbam finalArtigo esbam final
Artigo esbam finalLigiaLira09
 
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdf
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdfTOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdf
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdfMaria Dolores Maia Oliveira
 
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,br
Artropodes capturados em ambiente hospitalar   rj,brArtropodes capturados em ambiente hospitalar   rj,br
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,brSid Siqueira
 
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosGuia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosVictorlobo Restos de Aborto
 
Colecao atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011
Colecao   atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011Colecao   atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011
Colecao atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011König Brasil
 
Diversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiDiversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiRural Pecuária
 
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e FungiSistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e FungiSheila Lorena Araujo Coelho
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfssuser8658c3
 
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiroDanilo Macedo
 
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)Roberth Fagundes
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosValdi Neto
 

Semelhante a Entomologia e fotografia forense (20)

Entomologia Forense_slides.pdf
Entomologia Forense_slides.pdfEntomologia Forense_slides.pdf
Entomologia Forense_slides.pdf
 
3S_Ciência forense resumo
3S_Ciência forense   resumo3S_Ciência forense   resumo
3S_Ciência forense resumo
 
Artigo esbam final
Artigo esbam finalArtigo esbam final
Artigo esbam final
 
BIOLOGIA FORENSE - TC(1).pdf
BIOLOGIA FORENSE - TC(1).pdfBIOLOGIA FORENSE - TC(1).pdf
BIOLOGIA FORENSE - TC(1).pdf
 
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdf
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdfTOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdf
TOXOLOGIA-FORENSE-APLICADA-À-PERÍCIA-VETERINÁRIA.pdf
 
Anais do-Iv-Simpósio-de-Entomologia
Anais do-Iv-Simpósio-de-EntomologiaAnais do-Iv-Simpósio-de-Entomologia
Anais do-Iv-Simpósio-de-Entomologia
 
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,br
Artropodes capturados em ambiente hospitalar   rj,brArtropodes capturados em ambiente hospitalar   rj,br
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,br
 
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileirosGuia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
Guia de identificação - pelos de mamíferos brasileiros
 
Ap ent basica kç
Ap ent basica kçAp ent basica kç
Ap ent basica kç
 
Apostila entomologia basica
Apostila entomologia basicaApostila entomologia basica
Apostila entomologia basica
 
texto e micro e parasito
texto e micro e parasito texto e micro e parasito
texto e micro e parasito
 
Colecao atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011
Colecao   atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011Colecao   atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011
Colecao atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011
 
Apostila Básica de Entomologia
Apostila Básica de Entomologia Apostila Básica de Entomologia
Apostila Básica de Entomologia
 
Diversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiDiversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondii
 
Oitavo plano de sheila coelho
Oitavo plano de sheila coelhoOitavo plano de sheila coelho
Oitavo plano de sheila coelho
 
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e FungiSistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
 
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro
1º EM: Leitura em aula - 8/fevereiro
 
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)
Captura de inseto_e_confecção_de_insetário (1)
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetos
 

Mais de Thais Rodrigues

Mais de Thais Rodrigues (10)

Whatsapp
WhatsappWhatsapp
Whatsapp
 
The x files (arquivo x)
The x files (arquivo x)The x files (arquivo x)
The x files (arquivo x)
 
Estudo das cores
Estudo das coresEstudo das cores
Estudo das cores
 
Romance filosofico portugues
Romance filosofico portuguesRomance filosofico portugues
Romance filosofico portugues
 
Revolta de beckman
Revolta de beckmanRevolta de beckman
Revolta de beckman
 
O preconceito racial
O preconceito racialO preconceito racial
O preconceito racial
 
Expressionismo jackson pollock
Expressionismo jackson pollockExpressionismo jackson pollock
Expressionismo jackson pollock
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Aristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomacoAristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomaco
 
Antiguidade greco romana
Antiguidade greco romanaAntiguidade greco romana
Antiguidade greco romana
 

Último

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Último (20)

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Entomologia e fotografia forense

  • 1. O que são e sua importância para as investigações criminais
  • 2. A Entomologia Forense é uma ciência que aplica os estudos dos insetos nos procedimentos legais, e está dividida em três principais áreas:  Entomologia Urbana (que estuda as interações entre os insetos e o ambiente urbano);  Entomologia de produtos estocados (dedica-se a estudar as relações entre insetos e a infestação de produtos estocados);  Entomologia Médico-Legal (estuda os insetos que são úteis nas investigações criminais, usualmente em crimes violentos como assassinatos, estupros e suicídios; envolve insetos necrófagos que geralmente vivem em contato com restos humanos ou animais em decomposição).
  • 3. Fazendo uso dos conhecimentos a respeito da entomofauna (fauna constituída de insetos) presente no corpo após a morte e no local onde o mesmo foi encontrado é possível obter informações quanto à:  Identidade do morto: Através da análise do DNA, obtido de sangue e outros tecidos presentes no intestino do inseto;  Causa da morte: a velocidade de decomposição e a sucessão de insetos no cadáver são afetadas por diferentes formas de morte (afogamento, envenenamento, carbonização, etc.);
  • 4.  Movimentação do corpo: Há certa diferença entre a atividade de insetos necrófagos de diversos ambientes, sendo que as espécies envolvidas podem variar de região para região;  Uso de drogas e toxinas: Estas substâncias provocam efeitos no desenvolvimento dos insetos, desde o desenvolvimento larval até o tempo de pupariação;  Determinação do intervalo pós-morte (IPM): Dados dos hábitos e biologia das espécies associadas a carcaças podem auxiliar na determinação do intervalo de tempo mínimo e máximo, entre a morte e a data em que o corpo foi encontrado.
  • 5. As carcaças são colonizadas por uma enorme quantidade de insetos e a atividade dessas espécies necrófagas acelera a putrefação cadavérica e cada estágio do corpo tem fases próprias que atraem determinados grupos de insetos, porém nem todos despertam o interesse forense. Os insetos mais importantes pertencem às ordens Diptera (famílias Calliphoridae, Sarcophagidae e Muscidae) e Coleoptera (famílias Silphidae, Dermestidae, Cleridae, Histeridae e Scarabaeidae). No entanto, existe uma grande influência de fatores externos como temperatura e vegetação que podem distorcer as informações sobre a sucessão das espécies colonizadoras de cadáveres. Dados sobre a distribuição taxonômica de cada região é fundamental para a estimativa do IPM. A identificação das principais famílias e a biologia dos insetos necrófagos, podem contribuir significativamente em procedimentos legais e ser uma peça de alto valor criminalístico, posteriormente também contribuir nos estudos desta área.
  • 6. O primeiro caso documentado de sua aplicação está citado em um manual de medicina legal chinês de 1235, foi um caso de homicídio em que um lavrador apareceu degolado por um instrumento de ação corto-contundente. Para resolver o caso, todos os lavradores da região foram obrigados a depositar seus instrumentos de trabalho no chão, as moscas sobrevoaram e pousaram em apenas um deles, atraídas pelos odores e restos de sangue que ainda estavam aderidas à lâmina. A conclusão foi de que aquela era a arma usada para cometer o homicídio. R.I.P.
  • 7. A Entomologia Forense é uma área da Tafonomia Forense, a ciência que se dedica a determinar como variáveis ambientais, abióticas e bióticas, alteram as evidências deixadas em um crime. Dentre os fatores abióticos destacam-se a temperatura, a umidade e a luminosidade, que além de influenciar a decomposição de cadáveres, também são determinantes dos fatores bióticos, como o ciclo de vida e a diversidade biológica da fauna associada. Dentre os fatores bióticos, destacam-se os insetos além de outros artrópodes, microrganismos (bactérias e fungos) e vertebrados (canídeos, felinos, roedores). A aplicabilidade da entomologia à investigação criminal depende de diversos fatores e é impressionante a diversidade de informações que um simples inseto pode trazer as investigações. A divulgação da entomologia como ferramenta de ajuda nas perícias criminais é quase inexistente e dados valiosíssimos, muitas vezes são ignorados.
  • 8. Os insetos são atraídos pelo cadáver logo após a morte e inicia-se então o processo de decomposição, as moscas varejeiras são as primeiras a chegarem atraídas pelos odores. A identificação correta de um espécime de inseto é um passo inicial crucial na determinação do IPM em investigações criminais. Apesar de a identificação ser comumente realizada por meio de caracteres morfológicos, tal tarefa pode se tornar complicada para os imaturos ou mesmo para os adultos de espécies aparentadas.
  • 9.  Insetos Necrófagos: São insetos que se alimentam dos tecidos dos corpos decompostos, adultos e imaturos, são exemplos: Dípteros (Sarcophagidae, Muscidae e Calliphoridae); Coleópteros (Scarabaeidae, Silphidae e Dermestidae); Lepidópteros (Tineidae e Pyralidae);  Insetos Omnívoros: São insetos que se alimentam tanto do corpo quanto da fauna associada a ele, são exemplos: Himenópteros (formigas e vespas) e Coleópteros (alguns besouros);
  • 10.  Insetos Predadores ou Parasitas: São insetos parasitas aqueles que utilizam dos insetos que colonizam normalmente o cadáver para seu desenvolvimento próprio e os predadores são os insetos que se alimentam dos estágios imaturos dos insetos necrófagos, são exemplos: Coleópteros (Silphidae, Staphylinidae e Histeridae); Dípteros (Calliphoridae – Chrysomya, Muscidae – Hydrotaea); Ácaros (aracnídeos diminutos – Macrochelidae, Parasitidae e Parholapidae); Himenópteros (predadores ou parasitas de imaturos de dípteros); Dermápteros (vulgarmente conhecidos como tesourinhas);  Insetos Acidentais: São insetos encontrados nos cadáveres por acaso, com extensão do habitat normal, são exemplos: Outros artrópodes como colêmbolas, percevejos, aranhas, centopeias e tatuzinhos de jardim.
  • 11. A fauna cadavérica constitui a aplicação forense mais importante da Entomologia na Medicina Legal, porém os conhecimentos científicos postulados pela Entomologia Forense não são tão utilizados em casos policiais no Brasil. Pesquisas em entomologia no Brasil são desenvolvidas em carcaças de animais visando obter parâmetros correlacionais com cadáveres humanos, fazendo-se necessário uma pesquisa mais abrangente no meio pericial. No Brasil, foram realizadas pesquisas bem sucedidas, apesar das dificuldades relacionadas a dados taxonômicos, biológicos e técnicos. Entre os pesquisadores pode-se citar Oscar Freire e Roquete Pinto que trabalharam entre 1900 e 1930. Depois o assunto permaneceu esquecido durante anos no Brasil, apesar do desenvolvimento da entomologia forense continuar mundialmente (Oliveira-Costa, 2003).
  • 12.  Atualmente, alguns pesquisadores no Brasil e na América Latina vêm realizando experiências para obtenção de dados complementares para a entomologia forense, o que é muito importante, pois o assunto ainda é pouco aceito e utilizado.  No Brasil, só agora a entomologia forense está se consolidando graças às pesquisas desenvolvidas por professores e alunos de várias universidades no país. Apesar de sua aplicação ainda não ser largamente empregada pelas autoridades brasileiras, ela vem crescendo devido a sua eficácia e isso enfatiza a importância destes estudos, uma vez que a mesma se tonou uma importante ferramenta nas investigações médico-criminais.
  • 13.  O estudo das principais famílias de interesse forense constitui uma importante aplicação forense na Medicina legal. Observou- se que existem várias razões para usar os insetos em investigações legais, uma delas é que a fauna de artrópodes geralmente são os primeiros a encontrar um corpo em decomposição.  Infelizmente, os projetos que acabam recebendo uma maior atenção são aqueles voltados aos grupos de insetos com importância econômica agrícola, médica ou veterinária não havendo, assim, projetos que visem financiar áreas da entomologia que vão agregar um conhecimento uniforme em longo prazo, conforme os estudos da entomologia forense que exigem habilidades em taxonomia e sistemática de insetos, conhecimento de entomologia geral, ecologia e biologia de insetos, além de noções em perícia criminal e as mais diversas áreas das ciências forenses.
  • 14.  Atualmente vem crescendo o interesse de cientistas forenses e pessoas ligadas a instituições judiciais em como conduzir a entomologia junto a outras técnicas de investigação em caso de morte. Os principais centros de investigação do mundo como, por exemplo, o Federal Bureau Investigation – F.B.I. –, já contam com auxilio de entomologistas  Apesar de a entomologia estar crescendo nos últimos anos, ainda a maioria dos especialistas dessa área estão lutando para esse ramo da ciência do crime se tornar cada vez mais forte e abrangente.
  • 15. O que é e sua importância para a Ciência do Crime
  • 16.  Investigador criminalista francês Alphonse Bertillon, que em 1879 desenvolveu um método de identificação antropométrico, ou Bertillonage Fotografia Forense ou Fotografia de Evidências
  • 17. Existem muitas aplicações para a Fotografia Forense, como:  Fotografia grafotécnica;  Fotografia papiloscópica;  Fotografia de local de crime;  Fotografia de acidentes;  Fotografia de cadáveres, etc.
  • 18.
  • 19. O perito deve ter em mente que o objetivo da Fotografia Forense será sempre produzir provas, com prioridade total para a exibição do objeto ou local questionado, ajudando assim a esclarecer as possíveis dúvidas que possam existir, e enriquecer o laudo pericial, produzindo evidências sólidas para que as autoridades possam formar suas livres convicções a respeito da materialidade das provas apresentadas, facilitando assim o julgamento e a elaboração da sentença judicial.
  • 20. Quem quiser ser um perito fotográfico deverá fazer um curso técnico (não é uma formação com diploma universitário). Uma condição básica, além de diploma de ensino médio, é ter uma grande paixão pela fotografia e, acima de tudo, um "estômago especial". Não são poucas as ocasiões em que o perito encontrará na cena do crime uma imagem saída de alguns dos filmes mais truculentos. Por isso, essa carreira não é para qualquer pessoa.
  • 22. Alexia C. Henrique B. João Lucas G. Laís G. Thais R. 2º E.M