2. O QUE É ROMANCE FILOSÓFICO?
São romances que
apresentam relevantes
questões filosóficas.
Consequentemente, as
obras se tornam mais
profundas e reflexivas.
É diferente de uma
dissertação ou tratado
filosófico pois as reflexões
abordadas aparecem no
3. O QUE É PRECISO PARA ESCREVER ESSE TIPO DE ROMANCE?
o Conhecimento prévio das
problemáticas filosóficas
o Habilidade na escrita de um
romance
o Interesse pela filosofia
4. PRINCIPAIS OBRAS
A Montanha Mágica, de Thomas
Mann.
O Retrato de Dorian Gray, de Oscar
Wilde.
A Paixão Segundo G.H. , de Clarice
Lispector
Sidarta, de Hermann Hesse.
A Náusea, de Jean-Paul Sartre.
O Estrangeiro, de Albert Camus.
O Mundo de Sofia ou O Dia do
Curinga, de Jostein Gaarder
Ismael, de Daniel Quinn
A Escola dos Deuses, de Stefano Elio
Albert Camus
Voltaire
Jean-Paul
Sartre
Jostein
Gaarder
Oscar Wilde
Hermann
Hesse
Muriel Barbery
Daniel Quinn
Liev Tolstói
Franz Kafka
Marcel Proust
Johann
Wolfgang von
Goethe
Simone de
Beauvoir
Aldous Huxley
Marquês de
Sade
AUTORES
5. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (1854 – 1900)
Um jovem da alta
sociedade que leva
uma vida dupla,
mantendo a
aparência enquanto
se entrega ao
hedonismo. Ele tem
um retrato dele e faz
um pacto para ter a
juventude eterna. Há
elementos fantásticos
na obra e questões
6. Memórias do Subsolo, de Dostoiévsky (1821 – 1881)
Memórias de um
empregado civil
aposentado. O
personagem não
menciona seu nome em
nenhum momento, é
apenas apresentado
como “homem do
subsolo”. A obra
mostra que os seres
humanos são seres
contraditórios e que a
7. O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder (1952)
Sofia Amundsen está prestes a
completar quinze anos e
começa receber bilhetes e
cartões postais estranhos. Os
bilhetes são anônimos e
perguntam a Sofia quem é ela
e de onde vem o mundo. Os
postais são enviados do
Líbano, por um major
desconhecido, para uma certa
Hilde Møller Knag, garota a
quem Sofia também não
conhece.
8. “Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E
porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para
acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho.
Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de
mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando
cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo
é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em
cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites
da linguagem e da existência.
9. A Ilusão da Alma, de Eduardo Giannetti (1957)
Retrata a história de um jovem
professor de literatura,
especialista em Machado de
Assis, que após remover um
tumor cerebral, se isola do
mundo e passa a investigar a
relação entre o cérebro e a
mente. Em suas descobertas,
ele apresenta a hipótese de que
a mente – a identidade, alegrias,
tristezas e memórias - é apenas
fruto da atividade de bilhões de
células nervosas situadas no
cérebro. Daí, surge um novo
problema: o tumor metafísico.
10. A Náusea, de Jean-Paul Sartre (1905 – 1980)
Narrado em forma de diário, a
obra conta a história de Antoine
Roquentin, um homem que
descobre a ausência de sentido
na vida e ele tem que lidar com
isso.
Suas reflexões abordam o
significado da existência e
atingem um ponto máximo
quando o personagem dá o
nome de “náusea” à esse estado
de contemplação.