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nesta dispensação da graça que há de durar até
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É por causa desta extensão do Seu ministério de
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mundo são relevadas, não para isenção de
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finalmente julgadas no Dia do Juízo Final,
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atos no Tribunal de Cristo.
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mediante a fé em Jesus, não terão mais a Deus
como um juiz togado para condená-los, mas
como um Pai de amor que perdoou todas as suas
ofensas por tê-las cravado na cruz, quando Jesus
morreu em nosso lugar.
Agora, por termos a certeza da segurança da
nossa salvação, poderíamos abusar do amor e da
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4
De modo nenhum!
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4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo
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5 Porque, se fomos unidos com ele na
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também com ele viveremos,
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5
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debaixo da lei, e sim da graça? De modo
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como servos para obediência, desse mesmo a
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coração à forma de doutrina a que fostes
entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça. (Romanos 6.4-18)
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cobre multidão de pecados, mas devemos
lembrar sempre que em sua capacidade de
suportar variadas ofensas por muito tempo, ele
nunca é indiferente aos nossos pecados, e
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A Grande Longanimidade de Jesus

  • 2. 2 Foi por uma infinita condescendência e absoluta longanimidade que nosso Senhor Jesus Cristo se esvaziou de sua glória divina, e de todo o poder que exercia desde antes da fundação do mundo, como regente e juiz de todo o universo, para que pudesse não somente efetuar a nossa redenção, como também reconciliar-nos com Deus tornando-nos seus filhos e herdeiros amados para todo o sempre, sem qualquer risco de perder tal condição bendita. Para este propósito, ele se humilhou e tomou a forma de servo, e colocou-se em seu ministério terreno exclusivamente na condição de um Cordeiro que estava pronto a ser oferecido em sacrifício por nós, e em tal humildade, declarou várias vezes que nesta sua missão a ninguém estava julgando e condenando, pelo exercício da autoridade que possuía em sua natureza divina, e à qual havia deixado de lado provisoriamente até que consumasse o trabalho de redenção morrendo por nós na cruz. Assim, a ninguém amaldiçoou, ou condenou ao inferno, e nem mesmo julgou os adúlteros e ladrões na forma da aplicação da Lei de Moisés, mas deu-lhes como a todos os demais pecadores, a oportunidade e tempo para o
  • 3. 3 arrependimento, e por conseguinte, lograssem alcançar a salvação por meio da fé nEle. Ainda hoje, mesmo quando se encontra no pleno exercício da sua glória, autoridade e poder, entronizado à destra do Pai, como Juiz de vivos e de mortos, muito ainda é visto da Sua grande longanimidade para com os pecadores nesta dispensação da graça que há de durar até a Sua volta. É por causa desta extensão do Seu ministério de salvar e não de condenar, que é realizado através da Igreja, que muitas iniquidades praticadas no mundo são relevadas, não para isenção de julgamento, mas adiadas para efeito de serem finalmente julgadas no Dia do Juízo Final, quando todos terão que prestar contas de seus atos no Tribunal de Cristo. Mas aqueles que são justificados pela graça mediante a fé em Jesus, não terão mais a Deus como um juiz togado para condená-los, mas como um Pai de amor que perdoou todas as suas ofensas por tê-las cravado na cruz, quando Jesus morreu em nosso lugar. Agora, por termos a certeza da segurança da nossa salvação, poderíamos abusar do amor e da longanimidade de Deus?
  • 4. 4 De modo nenhum! Como diz o apóstolo Paulo: 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; 7 porquanto quem morreu está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, 9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
  • 5. 5 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. 11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. 12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; 13 nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. 15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
  • 6. 6 17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; 18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. (Romanos 6.4-18) Deus é longânimo porque é amor, e o amor cobre multidão de pecados, mas devemos lembrar sempre que em sua capacidade de suportar variadas ofensas por muito tempo, ele nunca é indiferente aos nossos pecados, e portanto, disciplinará os seus filhos, e sujeitará à condenação eterna aqueles que resistem à Sua vontade. De Deus não se zomba, e tudo o que o homem plantar é isso que ele colherá. E cada um deve dar contas de si mesmo a Deus.