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Justificado para
Ser Justo
Por
Silvio Dutra
Ago/2019
3
A474
Alves, Silvio Dutra
Justificado para ser justo
Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019.
22p.; 14,8 x21cm
1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Justiça
I. Título.
CDD 252
4
“7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens?
E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De
rodear a terra, e de passear por ela.
8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura
o meu servo Jó, que ninguém há na terra
semelhante a ele, homem íntegro e reto, que
teme a Deus e se desvia do mal?
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse:
Porventura Jó teme a Deus debalde?
10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua
casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a
obra de suas mãos, e os seus bens se
multiplicam na terra.
11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em
tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua
face!
12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo
o que ele tem está no teu poder; somente contra
ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da
presença do Senhor.” (Jó 1.7-12)
O testemunho que o próprio Deus deu de Jó,
mesmo antes da grande provação a que ele foi
submetido, foi o de que “ninguém há na terra
5
semelhante a ele, homem íntegro e reto, que
teme a Deus e se desvia do mal”.
Evidentemente, Jó havia sido justificado pela fé,
tal como havia sido Abraão, para que pudesse
sustentar tal testemunho de um procedimento
grandemente justo.
Pela fé, ele havia recebido graça da parte de
Deus, e um coração terno e sensível para temer
a Deus, se desviar do mal,, e caminhar em justiça
perante Ele.
O quanto Jó estava consciente de que a fé que ele
tinha no Senhor fora recebida como um dom do
próprio Deus, e que era movido pelo Espírito
Santo para fazer somente aquilo que era
aprovado diante dEle, é bem possível que não
fosse algo que estivesse plenamente
confirmado inicialmente nele, pois é o que se
depreende de todo o desenrolar dos discursos
que encontramos em seu livro, e especialmente
pela confissão que ele próprio veio a fazer no
fim, dizendo que antes conhecia o Senhor
somente de ouvir, mas que a partir de então ele
o via com os seus olhos, ou seja, ele havia
avançado no conhecimento da graça divina, e da
pessoa do próprio Deus, que é afinal, Ele mesmo,
na pessoa de Jesus Cristo, a justiça e a vida do
pecador.
6
As grandes tribulações que Jó experimentou
contribuíram para que ele não somente
entendesse que todo o seu procedimento justo
não vinha de si mesmo, mas da graça de Deus,
como também que todo o nosso viver se
encontra plenamente nas mãos do Senhor,
cujos planos jamais podem ser frustrados.
É Deus, quem por seu poder, misericórdia e
graça, nos livra de nossas aflições e de nossos
pecados. Não podemos fazer isto, nem mesmo
pela prática de um procedimento inteiramente
justo. Jó aprendeu esta lição quando Deus virou
o seu cativeiro,
Quando o alvo em vista é o de alcançar a vida
eterna e a reconciliação com Deus, as boas obras
dos homens são boas para nada. Jó havia
alcançado a vida eterna e reconciliação com
Deus por meio da sua fé no Senhor, e pela
exclusiva graça e misericórdia de Deus, e a
forma justa como ele viveu foi uma mera
consequência disto.
Noé, Abraão e Jó alcançaram o céu por meio da
fé, e não por causa das obras que eles
praticaram.
7
Todavia, suas vidas se tornaram exemplos para
nós, quanto ao modo como devem viver aqueles
que foram justificados por meio da fé em Jesus.
Disto temos o testemunho dos apóstolos:
“1 Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que seja a graça mais abundante?
2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no
pecado, nós os que para ele morremos?
3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que
fomos batizados em Cristo Jesus fomos
batizados na sua morte?
4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo
batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim
também andemos nós em novidade de vida.
5 Porque, se fomos unidos com ele na
semelhança da sua morte, certamente, o
seremos também na semelhança da sua
ressurreição,
6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o
nosso velho homem, para que o corpo do pecado
seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos;
8
7 porquanto quem morreu está justificado do
pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que
também com ele viveremos,
9 sabedores de que, havendo Cristo
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a
morte já não tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para
sempre morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos mortos
para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo
mortal, de maneira que obedeçais às suas
paixões;
13 nem ofereçais cada um os membros do seu
corpo ao pecado, como instrumentos de
iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como
ressurretos dentre os mortos, e os vossos
membros, a Deus, como instrumentos de
justiça.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós;
pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
9
15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos
debaixo da lei, e sim da graça? De modo
nenhum!
16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis
como servos para obediência, desse mesmo a
quem obedeceis sois servos, seja do pecado para
a morte ou da obediência para a justiça?
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos
do pecado, contudo, viestes a obedecer de
coração à forma de doutrina a que fostes
entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça.
19 Falo como homem, por causa da fraqueza da
vossa carne. Assim como oferecestes os vossos
membros para a escravidão da impureza e da
maldade para a maldade, assim oferecei, agora,
os vossos membros para servirem à justiça para
a santificação.
20 Porque, quando éreis escravos do pecado,
estáveis isentos em relação à justiça.
21 Naquele tempo, que resultados colhestes?
Somente as coisas de que, agora, vos
envergonhais; porque o fim delas é morte.
10
22 Agora, porém, libertados do pecado,
transformados em servos de Deus, tendes o
vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida
eterna;
23 porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo
Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.1-23)
“9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como
alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é
longânimo para convosco, não querendo que
nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento.
10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do
Senhor, no qual os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se
desfarão abrasados; também a terra e as obras
que nela existem serão atingidas.
11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim
desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em
santo procedimento e piedade,
12 esperando e apressando a vinda do Dia de
Deus, por causa do qual os céus, incendiados,
serão desfeitos, e os elementos abrasados se
derreterão.
11
13 Nós, porém, segundo a sua promessa,
esperamos novos céus e nova terra, nos quais
habita justiça.
14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas
coisas, empenhai-vos por serdes achados por
ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,” (II
Pedro 3.9-14)
Deus é espírito e importa ser adorado e servido
em espírito e em verdade.
Depois da entrada do pecado no mundo, todos se
tornaram carnais, deixaram de ser espirituais, e
somente por meio da fé em Jesus para o
recebimento de uma nova natureza celestial e
divina, que o homem pode voltar a ser vivificado
em espírito, tornando-se espiritual, e assim
habilitado à comunhão com Deus.
Não se pense portanto, em Enoque, Noé,
Abraão, Jó, Moisés, Davi, Elias, Eliseu, e todos os
grandes homens de Deus como justos diante de
Deus, sem o concurso da fé, pois sem fé é
impossível agradar a Deus, conforme podemos
ver na galeria dos justos relacionados no 11º
capítulo de Hebreus.
Importa pois ser justificados pela fé, e pela
mesma fé, sermos santificados e habilitados
12
para um procedimento justo diante de Deus e
dos homens.
Todos os que foram grandes pela fé que tiveram,
também foram grandes em sua santificação.
Estamos destacando o exemplo de Jó,
notadamente pelo testemunho dado pelo
próprio no 31º capítulo do seu livro.
“1 Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os
fixaria numa virgem?
2 Pois que porção teria eu de Deus lá de cima, e
que herança do Todo-Poderoso lá do alto?
3 Não é a destruição para o perverso, e o desastre
para os obradores da iniquidade?
4 Não vê ele os meus caminhos, e não conta
todos os meus passos?
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu
pé se tem apressado após o engano
6 (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a
minha integridade);
13
7 se os meus passos se têm desviado do
caminho, e se o meu coração tem seguido os
meus olhos, e se qualquer mancha se tem
pegado às minhas mãos;
8 então semeie eu e outro coma, e seja
arrancado o produto do meu campo.
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa
duma mulher, ou se eu tenho armado traição à
porta do meu próximo,
10 então moa minha mulher para outro, e outros
se encurvem sobre ela.
11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso
seria uma iniquidade para ser punida pelos
juízes;
12 porque seria fogo que consome até o abismo,
e desarraigaria toda a minha renda.
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da
minha serva, quando eles pleitearam comigo,
14 então que faria eu quando Deus se
levantasse? E quando ele me viesse inquirir, que
lhe responderia?
14
15 Aquele que me formou no ventre não o fez
também a meu servo? E não foi um que nos
plasmou na madre?
16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam,
ou feito desfalecer os olhos da viúva,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e
não tem comido dele o órfão também
18 (pois desde a minha mocidade o órfão
cresceu comigo como com seu pai, e a viúva,
tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);
19 se tenho visto alguém perecer por falta de
roupa, ou o necessitado não ter com que se
cobrir;
20 se os seus lombos não me abençoaram, se ele
não se aquentava com os velos dos meus
cordeiros;
21 se levantei a minha mão contra o órfão,
porque na porta via a minha ajuda;
22 então caia do ombro a minha espádua, e
separe-se o meu braço da sua juntura.
23 Pois a calamidade vinda de Deus seria para
mim um horror, e eu não poderia suportar a sua
majestade.
15
24 Se do ouro fiz a minha esperança, ou disse ao
ouro fino: Tu és a minha confiança;
25 se me regozijei por ser grande a minha
riqueza, e por ter a minha mão alcança o muito;
26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou
para a lua, quando ela caminhava em esplendor,
27 e o meu coração se deixou enganar em
oculto, e a minha boca beijou a minha mão;
28 isso também seria uma iniquidade para ser
punida pelos juízes; pois assim teria negado a
Deus que está lá em cima.
29 Se me regozijei com a ruína do que me tem
ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio
30 (mas eu não deixei pecar a minha boca,
pedindo com imprecação a sua morte);
31 se as pessoas da minha tenda não disseram:
Quem há que não se tenha saciado com carne
provida por ele?
32 O estrangeiro não passava a noite na rua; mas
eu abria as minhas portas ao viandante;
16
33 se, como Adão, encobri as minhas
transgressões, ocultando a minha iniquidade no
meu seio,
34 porque tinha medo da grande multidão, e o
desprezo das famílias me aterrorizava, de modo
que me calei, e não saí da porta...
35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a
minha defesa, que me responda o Todo-
Poderoso! Quem dera tivesse eu a acusação
escrita pelo meu adversário!
36 Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre
mim a ataria como coroa.
37 Eu lhe daria conta dos meus passos; como
príncipe me chegaria a ele
38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os
seus sulcos juntamente chorarem;
39 se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz
que morressem os seus donos;
40 por trigo me produza cardos, e por cevada
joio. Acabaram-se as palavras de Jó.” (Jó 31)
Que gigante espiritual era Jó!
17
E quão anões somos nós, na grande maioria,
comparados com ele!
Sua justiça não era apenas de palavra.
Os cristãos dizem que são justos, mas em sua
grande maioria aprenderam apenas a dizer isto,
sem atinar com o verdadeiro significado de um
viver justo.
Muitos falam com a boca e saem a praticar toda
sorte de coisas abomináveis, e não procuram
guardar seus corações em verdadeira pureza.
Então que justiça está sendo implantada neles
pelo Espírito Santo?
Quando lemos o testemunho que Jó nos dá neste
capítulo 31º, pasmamos de quão longe estamos
deste grau de santificação que ele havia
alcançado.
Logo no primeiro versículo ele afirma que havia
feito um pacto com os seus olhos para não fixá-
los numa virgem.
E que o fizera pelo temor de Deus, para que não
perdesse qualquer galardão da parte dEle (v. 2).
Ele caminhava sabendo que Deus é onisciente e
onipresente e que tudo sabe e vê, e que avalia
todos os nossos atos (v. 4).
18
Jó ponderava portanto, todo o seu caminhar
neste mundo, tudo passando sob o crivo dos
olhos do Senhor, de modo que ao ser pesado por
Deus em Sua balança, nunca fosse achado em
falta.
Ele não somente se guardava da soberba dos
olhos, como também de contaminar suas mãos
com qualquer má ação.
E o fizera sob a pena de anátema que outro
comesse o que ele viesse a semear, caso se
desviasse do seu propósito de viver na prática da
justiça.
Ele também se impôs o anátema de que sua
esposa o traísse com outro, caso deixasse o seu
coração ser seduzido por outra mulher, ou caso
armasse qualquer tipo de traição ao seu
próximo.
Ele sabia que tinha um Senhor no céu, e por isso
procurava ser um patrão justo na terra em
relação a seus servos.
Sabia que tanto ele quanto seus servos eram
iguais perante Deus.
Ele também se impôs o anátema de que caísse o
seu ombro e que o seu braço fosse
desconjuntado, caso fosse omisso em atender
19
ao pobre, ao órfão, à viúva e qualquer outro tipo
de necessitado, que dependesse da sua ajuda.
Jó declarou expressamente que a sua confiança
e esperança não se encontravam no ouro (v. 24),
e que não era a sua grande riqueza a razão do seu
regozijo (v.25), e nem era um adorador de ídolos,
citando por exemplo a adoração que muitos
faziam do sol e da lua, porque com isso teria
negado a Deus que se encontra no céu.
Ele não se alegrava na ruína dos seus inimigos, e
não exultava quando o mal lhes sobrevinha, e
nunca pediu com sua boca a morte de nenhum
deles.
Ele hospedava em sua casa os estrangeiros e
peregrinos.
Ele bem conhecia o pecado de Adão, que
procurou se esconder de Deus, para que não
descobrisse as suas transgressões, e por isso
nunca havia fugido do seu dever de ser justo
mesmo quando era pressionado pela multidão.
Jó estava tão em paz com a sua consciência
quanto ao modo da sua vida justa, que caso os
seus inimigos escrevessem contra ele
acusações mentirosas, ele as tomaria sobre si
sem qualquer rancor, e as carregaria consigo à
20
presença de Deus, porque aquilo somente
serviria para aumentar a sua honra, porque
certamente daria ocasião para que o Senhor
fizesse a sua defesa.
De onde este homem aprendera tudo isto, senão
da sabedoria divina?
Muitos séculos antes de Paulo ter declarado que
não devemos nos importar com os juízos
enganosos que fazem contra nós, porque é o
Senhor quem nos julga, Jó tivera conhecimento
deste princípio de sabedoria, por causa da sua
comunhão com Deus, e o temor verdadeiro que
tinha dEle, desviando-se do mal.
A vontade de Deus é imutável e o modo de servi-
lo é caminhando em fé e justiça.
Colos–3
1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente
com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus.
2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são
aqui da terra;
3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta
juntamente com Cristo, em Deus.
21
4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se
manifestar, então, vós também sereis
manifestados com ele, em glória.
5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena:
prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo
maligno e a avareza, que é idolatria;
6 por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre
os filhos da desobediência].
7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós
também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de
tudo isto: ira, indignação, maldade,
maledicência, linguagem obscena do vosso
falar.
9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos
despistes do velho homem com os seus feitos
10 e vos revestistes do novo homem que se refaz
para o pleno conhecimento, segundo a imagem
daquele que o criou;
11 no qual não pode haver grego nem judeu,
circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita,
escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
22
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de ternos afetos de
misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanimidade.
13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos
mutuamente, caso alguém tenha motivo de
queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos
perdoou, assim também perdoai vós;
14 acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que
é o vínculo da perfeição.
15 Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso
coração, à qual, também, fostes chamados em
um só corpo; e sede agradecidos.
16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo;
instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em
toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos,
e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em
vosso coração.
17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em
ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando
por ele graças a Deus Pai.
18 Esposas, sede submissas ao próprio marido,
como convém no Senhor.
23
19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis
com amargura.
20 Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois
fazê-lo é grato diante do Senhor.
21 Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não
fiquem desanimados.
22 Servos, obedecei em tudo ao vosso Senhor
segundo a carne, não servindo apenas sob
vigilância, visando tão-somente agradar
homens, mas em singeleza de coração, temendo
ao Senhor.
23 Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o
coração, como para o Senhor e não para
homens,
24 cientes de que recebereis do Senhor a
recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é
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  • 1.
  • 3. 3 A474 Alves, Silvio Dutra Justificado para ser justo Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019. 22p.; 14,8 x21cm 1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Justiça I. Título. CDD 252
  • 4. 4 “7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela. 8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? 9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme a Deus debalde? 10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra. 11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face! 12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.” (Jó 1.7-12) O testemunho que o próprio Deus deu de Jó, mesmo antes da grande provação a que ele foi submetido, foi o de que “ninguém há na terra
  • 5. 5 semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal”. Evidentemente, Jó havia sido justificado pela fé, tal como havia sido Abraão, para que pudesse sustentar tal testemunho de um procedimento grandemente justo. Pela fé, ele havia recebido graça da parte de Deus, e um coração terno e sensível para temer a Deus, se desviar do mal,, e caminhar em justiça perante Ele. O quanto Jó estava consciente de que a fé que ele tinha no Senhor fora recebida como um dom do próprio Deus, e que era movido pelo Espírito Santo para fazer somente aquilo que era aprovado diante dEle, é bem possível que não fosse algo que estivesse plenamente confirmado inicialmente nele, pois é o que se depreende de todo o desenrolar dos discursos que encontramos em seu livro, e especialmente pela confissão que ele próprio veio a fazer no fim, dizendo que antes conhecia o Senhor somente de ouvir, mas que a partir de então ele o via com os seus olhos, ou seja, ele havia avançado no conhecimento da graça divina, e da pessoa do próprio Deus, que é afinal, Ele mesmo, na pessoa de Jesus Cristo, a justiça e a vida do pecador.
  • 6. 6 As grandes tribulações que Jó experimentou contribuíram para que ele não somente entendesse que todo o seu procedimento justo não vinha de si mesmo, mas da graça de Deus, como também que todo o nosso viver se encontra plenamente nas mãos do Senhor, cujos planos jamais podem ser frustrados. É Deus, quem por seu poder, misericórdia e graça, nos livra de nossas aflições e de nossos pecados. Não podemos fazer isto, nem mesmo pela prática de um procedimento inteiramente justo. Jó aprendeu esta lição quando Deus virou o seu cativeiro, Quando o alvo em vista é o de alcançar a vida eterna e a reconciliação com Deus, as boas obras dos homens são boas para nada. Jó havia alcançado a vida eterna e reconciliação com Deus por meio da sua fé no Senhor, e pela exclusiva graça e misericórdia de Deus, e a forma justa como ele viveu foi uma mera consequência disto. Noé, Abraão e Jó alcançaram o céu por meio da fé, e não por causa das obras que eles praticaram.
  • 7. 7 Todavia, suas vidas se tornaram exemplos para nós, quanto ao modo como devem viver aqueles que foram justificados por meio da fé em Jesus. Disto temos o testemunho dos apóstolos: “1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? 3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
  • 8. 8 7 porquanto quem morreu está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, 9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. 11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. 12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; 13 nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
  • 9. 9 15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; 18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. 19 Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. 21 Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.
  • 10. 10 22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; 23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.1-23) “9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. 10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. 11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, 12 esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.
  • 11. 11 13 Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. 14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,” (II Pedro 3.9-14) Deus é espírito e importa ser adorado e servido em espírito e em verdade. Depois da entrada do pecado no mundo, todos se tornaram carnais, deixaram de ser espirituais, e somente por meio da fé em Jesus para o recebimento de uma nova natureza celestial e divina, que o homem pode voltar a ser vivificado em espírito, tornando-se espiritual, e assim habilitado à comunhão com Deus. Não se pense portanto, em Enoque, Noé, Abraão, Jó, Moisés, Davi, Elias, Eliseu, e todos os grandes homens de Deus como justos diante de Deus, sem o concurso da fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus, conforme podemos ver na galeria dos justos relacionados no 11º capítulo de Hebreus. Importa pois ser justificados pela fé, e pela mesma fé, sermos santificados e habilitados
  • 12. 12 para um procedimento justo diante de Deus e dos homens. Todos os que foram grandes pela fé que tiveram, também foram grandes em sua santificação. Estamos destacando o exemplo de Jó, notadamente pelo testemunho dado pelo próprio no 31º capítulo do seu livro. “1 Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? 2 Pois que porção teria eu de Deus lá de cima, e que herança do Todo-Poderoso lá do alto? 3 Não é a destruição para o perverso, e o desastre para os obradores da iniquidade? 4 Não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos? 5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano 6 (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a minha integridade);
  • 13. 13 7 se os meus passos se têm desviado do caminho, e se o meu coração tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos; 8 então semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo. 9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traição à porta do meu próximo, 10 então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela. 11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso seria uma iniquidade para ser punida pelos juízes; 12 porque seria fogo que consome até o abismo, e desarraigaria toda a minha renda. 13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo, 14 então que faria eu quando Deus se levantasse? E quando ele me viesse inquirir, que lhe responderia?
  • 14. 14 15 Aquele que me formou no ventre não o fez também a meu servo? E não foi um que nos plasmou na madre? 16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da viúva, 17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também 18 (pois desde a minha mocidade o órfão cresceu comigo como com seu pai, e a viúva, tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe); 19 se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir; 20 se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros; 21 se levantei a minha mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda; 22 então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço da sua juntura. 23 Pois a calamidade vinda de Deus seria para mim um horror, e eu não poderia suportar a sua majestade.
  • 15. 15 24 Se do ouro fiz a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança; 25 se me regozijei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcança o muito; 26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor, 27 e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão; 28 isso também seria uma iniquidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima. 29 Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio 30 (mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte); 31 se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele? 32 O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;
  • 16. 16 33 se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniquidade no meu seio, 34 porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta... 35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo- Poderoso! Quem dera tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário! 36 Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre mim a ataria como coroa. 37 Eu lhe daria conta dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele 38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem; 39 se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz que morressem os seus donos; 40 por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.” (Jó 31) Que gigante espiritual era Jó!
  • 17. 17 E quão anões somos nós, na grande maioria, comparados com ele! Sua justiça não era apenas de palavra. Os cristãos dizem que são justos, mas em sua grande maioria aprenderam apenas a dizer isto, sem atinar com o verdadeiro significado de um viver justo. Muitos falam com a boca e saem a praticar toda sorte de coisas abomináveis, e não procuram guardar seus corações em verdadeira pureza. Então que justiça está sendo implantada neles pelo Espírito Santo? Quando lemos o testemunho que Jó nos dá neste capítulo 31º, pasmamos de quão longe estamos deste grau de santificação que ele havia alcançado. Logo no primeiro versículo ele afirma que havia feito um pacto com os seus olhos para não fixá- los numa virgem. E que o fizera pelo temor de Deus, para que não perdesse qualquer galardão da parte dEle (v. 2). Ele caminhava sabendo que Deus é onisciente e onipresente e que tudo sabe e vê, e que avalia todos os nossos atos (v. 4).
  • 18. 18 Jó ponderava portanto, todo o seu caminhar neste mundo, tudo passando sob o crivo dos olhos do Senhor, de modo que ao ser pesado por Deus em Sua balança, nunca fosse achado em falta. Ele não somente se guardava da soberba dos olhos, como também de contaminar suas mãos com qualquer má ação. E o fizera sob a pena de anátema que outro comesse o que ele viesse a semear, caso se desviasse do seu propósito de viver na prática da justiça. Ele também se impôs o anátema de que sua esposa o traísse com outro, caso deixasse o seu coração ser seduzido por outra mulher, ou caso armasse qualquer tipo de traição ao seu próximo. Ele sabia que tinha um Senhor no céu, e por isso procurava ser um patrão justo na terra em relação a seus servos. Sabia que tanto ele quanto seus servos eram iguais perante Deus. Ele também se impôs o anátema de que caísse o seu ombro e que o seu braço fosse desconjuntado, caso fosse omisso em atender
  • 19. 19 ao pobre, ao órfão, à viúva e qualquer outro tipo de necessitado, que dependesse da sua ajuda. Jó declarou expressamente que a sua confiança e esperança não se encontravam no ouro (v. 24), e que não era a sua grande riqueza a razão do seu regozijo (v.25), e nem era um adorador de ídolos, citando por exemplo a adoração que muitos faziam do sol e da lua, porque com isso teria negado a Deus que se encontra no céu. Ele não se alegrava na ruína dos seus inimigos, e não exultava quando o mal lhes sobrevinha, e nunca pediu com sua boca a morte de nenhum deles. Ele hospedava em sua casa os estrangeiros e peregrinos. Ele bem conhecia o pecado de Adão, que procurou se esconder de Deus, para que não descobrisse as suas transgressões, e por isso nunca havia fugido do seu dever de ser justo mesmo quando era pressionado pela multidão. Jó estava tão em paz com a sua consciência quanto ao modo da sua vida justa, que caso os seus inimigos escrevessem contra ele acusações mentirosas, ele as tomaria sobre si sem qualquer rancor, e as carregaria consigo à
  • 20. 20 presença de Deus, porque aquilo somente serviria para aumentar a sua honra, porque certamente daria ocasião para que o Senhor fizesse a sua defesa. De onde este homem aprendera tudo isto, senão da sabedoria divina? Muitos séculos antes de Paulo ter declarado que não devemos nos importar com os juízos enganosos que fazem contra nós, porque é o Senhor quem nos julga, Jó tivera conhecimento deste princípio de sabedoria, por causa da sua comunhão com Deus, e o temor verdadeiro que tinha dEle, desviando-se do mal. A vontade de Deus é imutável e o modo de servi- lo é caminhando em fé e justiça. Colos–3 1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. 2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; 3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
  • 21. 21 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. 5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; 6 por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. 7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. 8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. 9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos 10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; 11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
  • 22. 22 12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. 13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; 14 acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. 15 Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. 16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. 17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. 18 Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor.
  • 23. 23 19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura. 20 Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor. 21 Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados. 22 Servos, obedecei em tudo ao vosso Senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. 23 Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, 24 cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; 25 pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.
  • 24. 24