SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –
CAMPUS TIMON
Diretoria de Desenvolvimento de Ensino
Núcleo de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação
Programa de Pós-graduação lato sensu
Disciplina: Tendências epistemológicas para o ensino de ciências
Professor: Francisco Cristiano da Silva Macêdo
A formação do espírito científico
Gaston Bachelard
Mariana Coimbra
Hialleijardson Dias
Pedro Gabriel
Ronaldo Adriano
Iuri Araújo
Conceito de
espírito científico
para Bachelard
DISCURSO PRELIMINAR
Quando se trata de experiências sugeridas
ou construídas pela razão, a ordem é uma
verdade, e a desordem, um erro.
Ordem abstrata é, portanto, uma ordem
provada, que não fica sujeita às críticas
Nossa proposta, neste livro, é
mostrar o grandioso destino do
pensamento científico abstrato.
Será preciso provar que a abstração
desobstrui o espírito,
Etapas históricas do pensamento científico, três
grandes períodos:
Lei dos três estados para o espírito científico.
lei dos três estados do espírito científico uma
espécie de lei dos três estados de alma,
caracterizados por interesses:
CAPÍTULO PRIMEIRO
A noção de obstáculo epistemológico
Plano da obra
O processo de negação de um conhecimento não implica na destruição total dos
conhecimentos anteriormente estabelecidos, mas ir além desses conhecimentos,
reordená-los e introduzi-los em uma nova ordem de racionalidade.
“
A noção de obstáculo epistemológico –
plano da obra
A ideia apresentada nesse capítulo faz provocações sobre a necessidade do questionamento e da
destruição de conhecimentos anteriores para que novos conhecimentos sejam produzidos;
Conhecimentos consolidados e pouco questionados também se torna um obstáculo para a constru
ção do conhecimento.
Bachelard também afirma que a ciência, em geral, se apõe à opinião. Neste caso, a opinião tam
bém pode ser considerada um obstáculo a ser enfrentado.
Dito isso, os obstáculos epistemológicos, ou seja, a “falsa ciência”, são os motivos necessários
para que Bachelard avance e se “emprenhe” nesta importante análise sobre o espirito científico
.
CAPÍTULO II
O primeiro obstáculo: a experiência
primeira
O primeiro obstáculo – a experiência
primeira
O primeiro conhecimento concreto costuma ser emocional e por vezes, equivocado. Por isso, é
preciso se afastar das primeiras impressões de um fato ou fenômeno.
A experiência primeira constitui como o primeiro obstáculo porque se coloca antes da crítica.
E como sabemos, a crítica é considerada o elemento integrante do espírito científico.
CAPÍTULO III
O conhecimento geral como
obstáculo ao conhecimento
científico
O conhecimento geral como obstáculo ao
conhecimento científico
Estas generalizações caracterizavam o pensamento pré-científico e buscavam a regularidade na
natureza. Por sua vez, a ciência contemporânea se interessa pelo irregular, pelas perturbações e
rupturas de paradigmas.
Estes exemplos ajudam a entender que um conhecimento que carece de precisão não pode ser consi
derado um conhecimento científico. Neste sentido, destaca-se que para a ciência, um conhecimento
geral é um conhecimento vago.
O segundo obstáculo descrito pelo autor seria as filosofias gerais, as afirmações fáceis e que em
nada contribuem com a necessidade de confrontar as observações.
Bachelard cita os fenômenos da coagulação e da fermentação como exemplos dos equívocos
cometidos pela generalização. No final do século XVII, entendia-se haver coagulação do leite,
até coagulação da água.
CAPÍTULO IV
Exemplo de obstáculo verbal:
a esponja.
Extensão abusiva das imagens
usuais
Exemplo de obstáculo verbal: a esponja
Extensão abusiva das imagens usuais
Temas como a compressibilidade do ar e a passagem de luz através do vidro
Esse processo pode ser visto em aulas de ciências
O autor reflete as situações em que uma palavra é tida como explicação
Nota-se um uso de metáforas na formulação de teorias
Exemplo de obstáculo verbal: a esponja
Extensão abusiva das imagens usuais
“O perigo das metáforas imediatas para a formação do espírito científico, é que nem sempre são
imagens passageiras; levam a um pensamento autônomo; tendem a completar-se, a concluir-se
no reino da imagem.” (Página 101)
“Para ser coerente, uma teoria da abstração necessita afastar-se das imagens primitivas.”
(Página 94)
“
“
CAPÍTULO V
O conhecimento unitário e pragmático como
obstáculo ao conhecimento científico
O conhecimento unitário e pragmático como
obstáculo ao conhecimento científico
As atividades naturais tornam-se manifestações de uma natureza;
Unitário no sentido de unidade dos processos;
A mentalidade pré científica aponta que o mundo é uma unidade harmônica;
As analogias podem impedir a curiosidade;
Pragmático, todos os processos tem uma finalidade.
O conhecimento unitário e pragmático como
obstáculo ao conhecimento científico
“Para o espírito pré-científico, a unidade é um princípio sempre desejado, sempre realizado sem
esforço. Para tal, basta uma maiúscula. As diversas atividades naturais tornam-se assim manifes
tações variadas de uma só e única Natureza. Não é concebível que a experiência se contradiga
ou seja compartimentada.” (Página 107).
“
CAPÍTULO VI
O obstáculo substancialista
O obstáculo substancialista
As características são atribuídas a diversas substâncias;
Percebe-se a ausência de uma explicação teórica aos estudantes;
Surge através do uso de imagens aos fenômenos;
A substancialização, pode atrapalhar o progresso do pensamento científico;
O espírito científico não deve se satisfazer com a ligação de um fenômeno a uma substância.
O obstáculo substancialista
“Quando o espírito aceita o caráter substancial de um fenômeno particular, perde qualquer
escrúpulo para aceitar as metáforas. Insere na experiência particular, que pode ser exata,
uma imensidão de imagens tiradas dos mais diversos fenômenos.” (Página 139).
“
O obstáculo substancialista
“Um dos sintomas mais claros da sedução substancialista é o acúmulo de adjetivos par
a um mesmo substantivo: as qualidades estão ligadas à substância por um vínculo tão
direto que podem ser justapostas sem grande preocupação com suas relações mútuas.”
(Página 140)
“
CAPÍTULO VII
Psicanálise do realista
CAPÍTULO VIII
O obstáculo animista
O obstáculo animista
É a ideia de que todas as coisas, incluindo pessoas, animais, características geográficas,
fenômenos naturais e objetos inanimados, possuem um espírito que os conecta uns aos
outros.
O obstáculo animista
Os obstáculos animistas se referem ao uso de atributos humanos para a explicação de
certos fenômenos. E isso pode configurar um entrave para a aprendizagem.
Ao atribuir vida e características humanas às substâncias como subsidio para explicar
os fenômenos, o ser humano está fazendo uso de fetichismos amplamente utilizados
nas ciências e pseudociências no século XVIII.
CAPÍTULO IX
O mito da digestão
O mito da digestão
Água de mil-flores, a própria urina:
(BACHELARD, 1996, p.221);
“
“
A bosta fresca de vaca que se alimenta de capim tem a qualidade de acalmar a inflama
ção de feridas e tumores
(BACHELARD, 1996, p.222);
CAPÍTULO X
Libido e conhecimento objetivo
Libido e conhecimento objetivo
Dois interlocutores, que tratam na aparência de determinado objeto, mostram-nos mais coisas
sobre eles próprios do que sobre o objeto.
O poder dos desejos é tão intenso que numa explicação de um fenômeno o cientista diz mais
sobre ele mesmo do que sobre o próprio fenômeno
CAPÍTULO XI
Os obstáculos do conhecimento
quantitativo
Os obstáculos do conhecimento
quantitativo
Por querer medir com exatidão fenômenos que não são passíveis de medição, ou
pela utilização de instrumentos de medida ineficazes para determinados objetos,
a busca pela objetividade fica comprometida.
É preciso pensar para medir, não medir, para então pensar.
CAPÍTULO XII
Objetividade científica e psicanálise
Obrigado pela
atenção!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Formação do espírito científico segundo Bachelard

Refletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaRefletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaarrowds7
 
Produção do conhecimento
Produção do conhecimentoProdução do conhecimento
Produção do conhecimentoKaires Braga
 
Apostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador iApostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador iElizabete Dias
 
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptx
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptxAula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptx
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptxClaudiaJuliettedoNas
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoAlan
 
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilGisele Finatti Baraglio
 
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Cicera Cavalcante
 
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...estevaofernandes
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpalemisturini
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaMarieta Almeida
 
Conh. cientifico
Conh. cientificoConh. cientifico
Conh. cientificopyteroliva
 
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptx
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptxAFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptx
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptxIgorBuarque1
 
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimentoFilosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimentomtolentino1507
 
Teoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varelaTeoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varelaAugusto Rodrigues
 
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)Kyllyson Afonso
 

Semelhante a Formação do espírito científico segundo Bachelard (20)

Refletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaRefletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciência
 
As críticas de Karl Popper
As críticas de Karl PopperAs críticas de Karl Popper
As críticas de Karl Popper
 
Filosofia resumo
Filosofia resumoFilosofia resumo
Filosofia resumo
 
Produção do conhecimento
Produção do conhecimentoProdução do conhecimento
Produção do conhecimento
 
Dualismo x holismo
Dualismo x holismoDualismo x holismo
Dualismo x holismo
 
Apostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador iApostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador i
 
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptx
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptxAula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptx
Aula_Um Discurso Sobre as Ciências_Boaventura.pptx
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico
 
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
 
FILOSOFIA E CIÊNCIA - 2 ANO
 FILOSOFIA E CIÊNCIA - 2 ANO FILOSOFIA E CIÊNCIA - 2 ANO
FILOSOFIA E CIÊNCIA - 2 ANO
 
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
 
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...
07. Bachelard - Imaginário e Modernidade: Ciência e Imaginação. Ano I, Nº 07 ...
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
 
Conh. cientifico
Conh. cientificoConh. cientifico
Conh. cientifico
 
O ESPIRITISMO E A CIÊNCIA MODERNA
O ESPIRITISMO E A CIÊNCIA MODERNAO ESPIRITISMO E A CIÊNCIA MODERNA
O ESPIRITISMO E A CIÊNCIA MODERNA
 
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptx
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptxAFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptx
AFenomenologiadaepistemologiatica_20220830155830 (1).pptx
 
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimentoFilosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
 
Teoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varelaTeoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varela
 
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)
Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)
 

Mais de RonaldoAlves153492

analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptx
analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptxanalise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptx
analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptxRonaldoAlves153492
 
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptx
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptxHISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptx
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptxRonaldoAlves153492
 
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...RonaldoAlves153492
 

Mais de RonaldoAlves153492 (9)

HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
HISTOLOGIA VEGETAL.pptxHISTOLOGIA VEGETAL.pptx
HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
 
PDF PA e PG.pptx
PDF PA e PG.pptxPDF PA e PG.pptx
PDF PA e PG.pptx
 
analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptx
analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptxanalise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptx
analise critica do desempenho e identificacao de causa raiz.pptx
 
78104.pptx
78104.pptx78104.pptx
78104.pptx
 
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptx
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptxHISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptx
HISTÓRIA_DA_CIÊNCIA_aula_inicial-ca67902e9c27492ba25471ed239ffd9a.pptx
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptx
 
Aula 7 - Texto.pptx
Aula 7 - Texto.pptxAula 7 - Texto.pptx
Aula 7 - Texto.pptx
 
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
 
_eletrodinmica.ppt
_eletrodinmica.ppt_eletrodinmica.ppt
_eletrodinmica.ppt
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

Formação do espírito científico segundo Bachelard

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS TIMON Diretoria de Desenvolvimento de Ensino Núcleo de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação Programa de Pós-graduação lato sensu Disciplina: Tendências epistemológicas para o ensino de ciências Professor: Francisco Cristiano da Silva Macêdo A formação do espírito científico Gaston Bachelard Mariana Coimbra Hialleijardson Dias Pedro Gabriel Ronaldo Adriano Iuri Araújo
  • 4. Quando se trata de experiências sugeridas ou construídas pela razão, a ordem é uma verdade, e a desordem, um erro. Ordem abstrata é, portanto, uma ordem provada, que não fica sujeita às críticas Nossa proposta, neste livro, é mostrar o grandioso destino do pensamento científico abstrato. Será preciso provar que a abstração desobstrui o espírito,
  • 5. Etapas históricas do pensamento científico, três grandes períodos:
  • 6.
  • 7. Lei dos três estados para o espírito científico.
  • 8. lei dos três estados do espírito científico uma espécie de lei dos três estados de alma, caracterizados por interesses:
  • 9.
  • 10. CAPÍTULO PRIMEIRO A noção de obstáculo epistemológico Plano da obra
  • 11.
  • 12. O processo de negação de um conhecimento não implica na destruição total dos conhecimentos anteriormente estabelecidos, mas ir além desses conhecimentos, reordená-los e introduzi-los em uma nova ordem de racionalidade. “
  • 13. A noção de obstáculo epistemológico – plano da obra A ideia apresentada nesse capítulo faz provocações sobre a necessidade do questionamento e da destruição de conhecimentos anteriores para que novos conhecimentos sejam produzidos; Conhecimentos consolidados e pouco questionados também se torna um obstáculo para a constru ção do conhecimento. Bachelard também afirma que a ciência, em geral, se apõe à opinião. Neste caso, a opinião tam bém pode ser considerada um obstáculo a ser enfrentado. Dito isso, os obstáculos epistemológicos, ou seja, a “falsa ciência”, são os motivos necessários para que Bachelard avance e se “emprenhe” nesta importante análise sobre o espirito científico .
  • 14. CAPÍTULO II O primeiro obstáculo: a experiência primeira
  • 15.
  • 16.
  • 17. O primeiro obstáculo – a experiência primeira O primeiro conhecimento concreto costuma ser emocional e por vezes, equivocado. Por isso, é preciso se afastar das primeiras impressões de um fato ou fenômeno. A experiência primeira constitui como o primeiro obstáculo porque se coloca antes da crítica. E como sabemos, a crítica é considerada o elemento integrante do espírito científico.
  • 18. CAPÍTULO III O conhecimento geral como obstáculo ao conhecimento científico
  • 19.
  • 20.
  • 21. O conhecimento geral como obstáculo ao conhecimento científico Estas generalizações caracterizavam o pensamento pré-científico e buscavam a regularidade na natureza. Por sua vez, a ciência contemporânea se interessa pelo irregular, pelas perturbações e rupturas de paradigmas. Estes exemplos ajudam a entender que um conhecimento que carece de precisão não pode ser consi derado um conhecimento científico. Neste sentido, destaca-se que para a ciência, um conhecimento geral é um conhecimento vago. O segundo obstáculo descrito pelo autor seria as filosofias gerais, as afirmações fáceis e que em nada contribuem com a necessidade de confrontar as observações. Bachelard cita os fenômenos da coagulação e da fermentação como exemplos dos equívocos cometidos pela generalização. No final do século XVII, entendia-se haver coagulação do leite, até coagulação da água.
  • 22. CAPÍTULO IV Exemplo de obstáculo verbal: a esponja. Extensão abusiva das imagens usuais
  • 23.
  • 24. Exemplo de obstáculo verbal: a esponja Extensão abusiva das imagens usuais Temas como a compressibilidade do ar e a passagem de luz através do vidro Esse processo pode ser visto em aulas de ciências O autor reflete as situações em que uma palavra é tida como explicação Nota-se um uso de metáforas na formulação de teorias
  • 25. Exemplo de obstáculo verbal: a esponja Extensão abusiva das imagens usuais “O perigo das metáforas imediatas para a formação do espírito científico, é que nem sempre são imagens passageiras; levam a um pensamento autônomo; tendem a completar-se, a concluir-se no reino da imagem.” (Página 101) “Para ser coerente, uma teoria da abstração necessita afastar-se das imagens primitivas.” (Página 94) “ “
  • 26. CAPÍTULO V O conhecimento unitário e pragmático como obstáculo ao conhecimento científico
  • 27.
  • 28. O conhecimento unitário e pragmático como obstáculo ao conhecimento científico As atividades naturais tornam-se manifestações de uma natureza; Unitário no sentido de unidade dos processos; A mentalidade pré científica aponta que o mundo é uma unidade harmônica; As analogias podem impedir a curiosidade; Pragmático, todos os processos tem uma finalidade.
  • 29. O conhecimento unitário e pragmático como obstáculo ao conhecimento científico “Para o espírito pré-científico, a unidade é um princípio sempre desejado, sempre realizado sem esforço. Para tal, basta uma maiúscula. As diversas atividades naturais tornam-se assim manifes tações variadas de uma só e única Natureza. Não é concebível que a experiência se contradiga ou seja compartimentada.” (Página 107). “
  • 30. CAPÍTULO VI O obstáculo substancialista
  • 31.
  • 32. O obstáculo substancialista As características são atribuídas a diversas substâncias; Percebe-se a ausência de uma explicação teórica aos estudantes; Surge através do uso de imagens aos fenômenos; A substancialização, pode atrapalhar o progresso do pensamento científico; O espírito científico não deve se satisfazer com a ligação de um fenômeno a uma substância.
  • 33. O obstáculo substancialista “Quando o espírito aceita o caráter substancial de um fenômeno particular, perde qualquer escrúpulo para aceitar as metáforas. Insere na experiência particular, que pode ser exata, uma imensidão de imagens tiradas dos mais diversos fenômenos.” (Página 139). “
  • 34. O obstáculo substancialista “Um dos sintomas mais claros da sedução substancialista é o acúmulo de adjetivos par a um mesmo substantivo: as qualidades estão ligadas à substância por um vínculo tão direto que podem ser justapostas sem grande preocupação com suas relações mútuas.” (Página 140) “
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 40. O obstáculo animista É a ideia de que todas as coisas, incluindo pessoas, animais, características geográficas, fenômenos naturais e objetos inanimados, possuem um espírito que os conecta uns aos outros.
  • 41.
  • 42. O obstáculo animista Os obstáculos animistas se referem ao uso de atributos humanos para a explicação de certos fenômenos. E isso pode configurar um entrave para a aprendizagem. Ao atribuir vida e características humanas às substâncias como subsidio para explicar os fenômenos, o ser humano está fazendo uso de fetichismos amplamente utilizados nas ciências e pseudociências no século XVIII.
  • 43. CAPÍTULO IX O mito da digestão
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. O mito da digestão Água de mil-flores, a própria urina: (BACHELARD, 1996, p.221); “ “ A bosta fresca de vaca que se alimenta de capim tem a qualidade de acalmar a inflama ção de feridas e tumores (BACHELARD, 1996, p.222);
  • 48.
  • 49. CAPÍTULO X Libido e conhecimento objetivo
  • 50.
  • 51.
  • 52. Libido e conhecimento objetivo Dois interlocutores, que tratam na aparência de determinado objeto, mostram-nos mais coisas sobre eles próprios do que sobre o objeto. O poder dos desejos é tão intenso que numa explicação de um fenômeno o cientista diz mais sobre ele mesmo do que sobre o próprio fenômeno
  • 53. CAPÍTULO XI Os obstáculos do conhecimento quantitativo
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58. Os obstáculos do conhecimento quantitativo Por querer medir com exatidão fenômenos que não são passíveis de medição, ou pela utilização de instrumentos de medida ineficazes para determinados objetos, a busca pela objetividade fica comprometida. É preciso pensar para medir, não medir, para então pensar.
  • 60.
  • 61.