O documento discute os desafios da educação no século 21 diante da sociedade da informação. Argumenta-se que a escola deve preparar os estudantes para lidar com as constantes mudanças tecnológicas, ensinando-os a gerir informações de forma crítica e autônoma. Também defende que os professores precisam ser capacitados continuamente e assumir novos papéis de mediadores do aprendizado.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Desafios Educação Século XXI Sociedade Informação
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS
Junior Costa Figueredo
Renato Pongeluppi de Almeida
TRABALHO DE INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DO CONHECIMENTO E DA
APRENDIZAGEM: DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI
Clara Coutinho
Universidade de Minho
Eliana Lisbôa
Universidade de Minho
2.
3. Escola e Sociedade da Informação
Papel da escola na formação de pessoas capazes
de se inserirem nessa nova era.
4. Sociedade da Informação (SI)
• Fritz Machlup: Um dos primeiros a falar nesta
modalidade de sociedade.
• Vem da evolução da agricultura para indústria e
desta para área de serviços.
• Mudança constante devido as novas
tecnologias e o avanço da ciência.
5. • Com o desenvolvimento da tecnologia,
apareceram novas formas de acesso e
distribuição do conhecimento (Olsom, 1994;
Pozo 2001, aput. Pozo, 2004).
• O que exige indivíduos com mais competência
e habilidade para lidar com a informatização.
6. Modo informacional de desenvolvimento
• Inspirado na concepções de Manuel Castells (1999).
• Revolução tecnológicas deu origem ao
informacionalismo, tornando assim a base material
para essa nova sociedade.
• Valores da liberdade individual e da comunicação
aberta tornaram-se supremos.
• Nova estrutura social, sociedade em rede e uma
nova economia, onde a tecnologia é considerada
uma ferramenta indispensável na manipulação de
conhecimentos pelos indivíduos.
7. O papel da escola na formação de pessoas,
capazes de interagir nessa nova era
• É primeiramente investir na formação
pedagógica e tecnológicas dos docentes, inicial
e contínua.
• Para que o professor consiga cumprir com o
seu novo papel, de ser um mediador da
aprendizagem e não um mero transmissor de
conhecimento.
8. Desafio para a Educação
Para Pozo e Postigo (2000), um dos contributos mais
importantes que a escola e seus agentes podem dar
é ensinar a gerir o conhecimento ou, em outras
palavras a gestão metacognitiva. Que possui cinco
capacidades que são: Competências para a
aquisição de informação, competência para a
interpretação da informação, competência para a
análise, competência para a compreensão e para
compreensão da informação.
9. • Lencasrte diz que os docentes estão em uma era,
em que os mesmos devem agir como mestres
aprendizes, na expectativa de que, por meio da
interação na comunicação didática com os
estudantes a aprendizagem aconteça para ambos.
• Para Pozo (2004), é inevitável que a escola e seus
agentes pensem reinventem formas de ensinar.
• Para termos alunos que consigam analisar e refletir
as representações simbólicas socialmente
construídas (numéricas, artística, cientificas dentre
outras).
10. • Ferreira acredita numa formação de uma nova
identidade para o professor diante das
tecnologias, deverá estar preparado para agir
neste novo cenário: um professor capaz de
ressignificar a aprendizagem e estimular a
produção coletiva de forma autônoma e
organizada através das redes digitais.
• Veen Jacobs apresenta sete princípios para
essa nova educação que são:
11. I - Confiança: Onde o professor confia no aprendizado do
seu aluno, diferente do modelo clássico das que mais
voltado para medição das deficiências do educando e
não as suas possíveis conquistas. Fazendo com que o
aluno, veja a escola como um espaço que pune e não
um ambiente com múltiplas possibilidades de
aprendizagem.
II - Relevância: O aluno tem que perceber que o que ele
aprende na escola tem algum significado no seu
cotidiano. Que permitam ao aluno fazer conexões com
seus conhecimentos prévios (aprendizagem
significativa) tem como objetivo que ele perceba e
entenda a relevância dos métodos de ensino e da
própria avaliação.
12. • III Talento: Valorizar os talentos dos alunos
estimulando o processo de aprendizagem e
consequentemente, promover o seu
desenvolvimento;
• IV Desafio: Oferecer problemas complexos para
aos alunos, com a finalidade de desenvolver seus
processos cognitivos superiores através de
estratégias de tentativas e erro e, também, da
colaboração com os colegas;
13. • V Imersão: Em vez de dar aos alunos os conteúdos
passo a passo, os professores deveriam propiciar
momentos de imersão em ambientes virtuais, onde
eles mesmos poderiam fazer descobertas e
questionamentos.
• VI Paixão: Os professores precisam ajudar a despertar
este sentimento nos alunos. É ai que entra em cena a
descoberta e a valorização dos seus talentos, pois “a
paixão é a chave da motivação, que é, como todos
devemos saber, a chave da aprendizagem” (Veem &
Vrakking, 2009, p 112);
14. • VII Auto regulação: Não só o professor e
responsável pelo o que acontece na sala. Os
alunos precisam sentir-se também
responsáveis pelo controle da sua trajetória
de aprendizagem.
15. • Em suma, é preciso que a escola consiga
preparar alunos, para enfrentar os desafios de
uma sociedade que tem como premissa
básica, as constantes mudanças em todos os
seguimentos sociais, enfim educar crianças,
jovens e adultos de maneira diferente para um
mundo mutante.
CONCLUSÃO: