SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
1
Maria Alice Vieira Willrich, MSc
Farmacêutica Bioquímica
Mestre em Análises Clínicas pela Universidade de São Paulo
Diretora técnica do Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
MARCADORES CARDÍACOS
A Síndrome Coronariana Aguda
A síndrome coronariana aguda refere-se a uma constelação de sintomas clínicos
causados por isquemia miocárdica aguda. É importante reconhecer que a síndrome
coronariana aguda (SCA) é uma síndrome complexa com etiologia heterogênea. No entanto, a
causa mais comum é a doença aterosclerótica coronariana com erosão ou ruptura da placa
aterosclerótica, expondo o conteúdo altamente pró-coagulante da superfície do ateroma às
plaquetas da circulação e proteínas da coagulação, culminando na formação do trombo
intracoronariano.
Em pacientes com a SCA definida, um tratamento precoce pode reduzir a extensão da
lesão do miocárdio. Portanto, o diagnóstico rápido e início da terapia são pontos centrais no
atendimento. Os objetivos da avaliação inicial de pacientes com dor no peito não traumática
são:
- evidenciar a probabilidade de os sintomas estarem relacionados à isquemia
- evidenciar o risco de eventos cardíacos recorrentes, incluindo morte e nova isquemia.
Quando aplicados em conjunto com a história clínica do paciente, exame físico e
interpretação do eletrocardiograma, os marcadores cardíacos são de grande valia para se
atingir os dois objetivos descritos acima.
Os biomarcadores de necrose miocárdica devem ser medidos em todos os pacientes
que apresentam sintomas consistentes com Síndrome Coronariana Aguda. O estado clínico do
paciente e o eletrocardiograma devem ser usados em conjunto com os biomarcadores no
diagnóstico de avaliação de suspeita do infarto agudo do miocárdio (IAM).
Os marcadores cardíacos ou biomarcadores de necrose miocárdica são proteínas
liberadas na circulação pelo músculo cardíaco danificado. O marcador cardíaco mais
importante hoje em dia é a troponina, pois ela é derivada exclusivamente do músculo
cardíaco. A troponina é, portanto, o marcador preferencial para o diagnóstico de IAM.
Apesar de seu significado histórico, a CK total, a CK-MB atividade, AST e a
desidrogenase láctica não devem ser usados como marcadores de diagnóstico do infarto
do miocárdio por terem baixa especificidade para lesão cardíaca e porque marcadores de
necrose mais específicos já estão disponíveis.
Para pacientes com anormalidades no eletrocardiograma, o diagnóstico e o tratamento não
devem ser retardados no aguardo dos resultados dos marcadores cardíacos.
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
2
TROPONINA
A troponina é um complexo de três proteínas, e duas delas são adequadas para
dosagem como marcadores cardíacos específicos: a troponina I a troponina T. Essas duas
proteínas têm diferentes propriedades, mas sua aplicação clínica é semelhante.
Clinicamente, o infarto do miocárdio é essencialmente definido como uma síndrome
coronariana aguda que causa liberação de troponina.
Há um intervalo de horas entre o infarto do miocárdio e a detecção de troponina na
circulação. O pico de elevação está em torno de 24 horas e declina dentro de muitos dias
(veja tabela em anexo para as propriedades da troponina T e da troponina I).
O desenvolvimento de marcadores mais sensíveis e específicos de necrose, como a
troponina, possibilitou a detecção quantitativa de áreas muito menores de lesão cardíaca.
CK-MB
A CK-MB massa é uma alternativa aceitável quando a troponina não estiver disponível.
Neste teste, a proteína é medida simplesmente como um antígeno, sem depender de suas
propriedades enzimáticas.
A isoenzima CK-MB tem maior concentração nos miócitos cardíacos do que nos
esqueléticos. Ela oferece um ganho em sensibilidade e especificidade quando comparada a CK
total. Apesar de a CK total ser um marcador sensível de dano miocárdico, têm baixa
especificidade devido à sua alta concentração no músculo esquelético. No entanto, a CKMB
também constitui de 1 a 3% da CK presente no músculo esquelético, e está presente em
menores quantidades no intestino, diafragma, útero e próstata. Portanto, a especificidade da
CKMB pode ser prejudicada em casos de lesão nesses órgãos, especialmente no músculo
esquelético.
Medidas seriadas são importantes para documentar a subida e a descida do marcador
e para manter a especificidade do diagnóstico do IAM.
MIOGLOBINA
Para os pacientes que se apresentam ao serviço de emergência dentro de 6 horas do
início dos sintomas, um marcador precoce de necrose miocárdica deve ser considerado além
da troponina. A mioglobina é o marcador mais usado para este propósito.
A mioglobina aparece primeiro na circulação após o infarto do miocárdio, devido ao
seu baixo peso molecular, mas ela também está presente no músculo esquelético.
Estudos clínicos têm mostrado que o uso combinado da mioglobina e um marcador
mais específico como a troponina ou a CKMB massa pode ser útil para a exclusão precoce de
IAM.
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
3
Intervalos, “Timing”
A CK-MB começa a subir dentro de 3 a 4 horas após o início da lesão cardíaca e cai a
valores normais entre 48 e 72h.
A troponina eleva-se praticamente junto com a CK-MB, mas pode permanecer elevada
por até 4 a 7 dias para a Troponina I e 10 a 14 dias para a Troponina T. A liberação inicial da
troponina cardíaca existente no citosol celular (3 a 8%), seguida de uma dispersão mais lenta
dos miofilamentos cardíacos em degradação são os dois mecanismos responsáveis por este
perfil cinético de longa duração.
Em contraste, a concentração de mioglobina começa a subir logo após 1 hora do
início dos sintomas e retorna ao normal entre 12 e 24 horas.
Em virtude dessa cinética, as elevações temporais da CK-MB e da troponina
tipicamente não permitem detecção de necrose miocárdica muito cedo (1 – 3 h) e não
provêm sensibilidade máxima destes marcadores até 6 ou mais horas após o início do IAM. A
determinação precisa da hora de início dos sintomas é baseada no relato do paciente e é
clinicamente desafiadora.
Portanto, para a maioria dos pacientes, amostras de sangue devem ser obtidas assim
que o paciente se apresenta no hospital e após 6 – 9h da dosagem inicial (a não ser que o a
hora do início dos sintomas seja conhecida).
Horas após o início da dor no peito
0 4 6 8 16 24 36 48 72
Aumento
relativo do
marcador
(escala log)
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
4
Critérios para diagnóstico de IAM
Troponina
Resultados acima do valor superior de referência em 1 dosagem obtida durante o curso do
evento clínico é um indicativo de necrose miocárdica.
Valor de Referência: até 0,030 ng/mL para a Troponina T (eletroquimioluminescência, Roche
Diagnostics).
CK-MB (massa)
Recomenda-se 2 medidas consecutivas com resultados acima do valor superior de referência
para que se considere evidência bioquímica suficiente para necrose miocárdica. O uso da CK
total para diagnóstico do IAM não é recomendado. No entanto, na falta de disponibilidade de
ensaios para dosagem de CK-MB massa ou troponina, quando somente os calores de CK total
estão disponíveis, deve-se considerar aumentos maiores ou iguais a 2 vezes o valor de
referência superior.
A elevação e caimento da CK-MB ou CK total proporcionam embasamento adicional para o
diagnóstico de IAM.
Valor de Referência: CK total
Homens: 38 a 174 U/L
Mulheres: 26 a 140 U/L
(Método cinético UV para determinação da atividade da creatina-quinase, Laborclin Produtos
para laboratório Ltda.)
Valor de Referência: até 4,94 ng/mL para a CK-MB massa (eletroquimioluminescência, Roche
Diagnostics).
Proteína C Reativa ultrasensível e BNP ou NT-proBNP
A medida da proteína C reativa ultrasensível, do brain natriuretic peptide (BNP) ou do pro-
BNP N-Terminal podem ser úteis em adição à troponina, para a estratificação do risco de
pacientes com SCA. Os benefícios de uma terapia baseada nesta estratégia permanecem
incertos, embora estes marcadores sejam os mais estudados até o momento para o propósito
de estratificação de risco.
Peptídios natriuréticos
O BNP e o NT-proBNP são liberados dos miócitos cardíacos em resposta a aumentos na tensão
da parede ventricular. A tensão na parede de uma câmara está diretamente relacionada ao
diâmetro da câmara e pressão transmural, e inversamente relacionada à espessura da parede.
Portanto, aumentos tanto no diâmetro como na pressão dentro do ventrículo esquerdo após
um infarto transmural ou como conseqüência de dano isquêmico, pode contribuir para a
elevação dos peptídios natriuréticos observados em pacientes com IAM.
Esta patofisiologia, juntamente com uma forte relação entre BNP, NT proBNP e mortalidade
em pacientes com angina instável, suportam a hipótese de que a isquemia miocárdica pode
estimular a liberação de BNP em ausência de necrose. Ainda, o conceito de que isquemia
pode ser um importante estímulo para a síntese e liberação de BNP é sustentada por diversas
linhas de experimentos e evidências.
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
5
Marcadores bioquímicos de inflamação
Proteína C reativa ultrasensível
Muitos estudos investigativos apontaram que há uma implicação dos fatores
inflamatórios como contribuintes centrais para o comprometimento da placa aterosclerótica.
Processos inflamatórios participam dos estágios precoces de aterogênese em resposta
aos traumas do endotélio vascular, e também do desenvolvimento da placa intermediária e
madura. Além disso, as células e os mediadores inflamatórios participam no
comprometimento da cápsula fibrosa que mantém a separação entre o conteúdo altamente
pró-coagulante da superfície do ateroma e as plaquetas e proteínas da coagulação
circulantes. Portanto, vários mediadores de resposta inflamatória, incluindo proteínas de
fase aguda, citocinas e moléculas de adesão têm sido avaliados como potenciais indicadores
de risco de um primeiro evento aterotrombótico agudo, bem como de recidivas.
Como analito de fase aguda típico, a proteína C reativa (PCR) tem sido o foco da
maioria das investigações clínicas.
Concentrações aumentadas de biomarcadores de inflamação como a PCR, Amilóide
sérica A (SAA), mieloperoxidase e interleucina 6 (IL 6) são detectáveis em uma grande
proporção de pacientes com SCA, incluindo aqueles sem evidências de necrose. É plausível
que a elevação dos marcadores circulantes durante a SCA seja uma manifestação de
intensificação do foco do processo inflamatório, que contribui para a desestabilização da
placa vulnerável. No entanto, a base precisa para a relação entre marcadores inflamatórios e
risco em SCA ainda não foi estabelecida conclusivamente.
A PCR certamente aumenta como conseqüência da resposta inflamatória à necrose
miocárdica. Entretanto, estudos demonstram a elevação da PCR e IL-6 durante a SCA na
ausência de necrose rejeitam a posição de que o aumento destes marcadores se dá somente
em reposta à necrose. A PCR também foi implicada como um participante direto na
aterotrombose. A PCR:
Promove a captação do LDL-c pelos monócitos
Induz a produção de fator tecidual
Ativa o complemento dentro da placa aterosclerótica
Estimula a expressão de moléculas de adesão
Recruta monócitos via receptor
Valores de Referência da Proteína C Reativa de alta sensibilidade
Metodologia: nefelometria
Para risco cardiovascular
Alto risco: maior que 3mg/L
Médio risco: 1 a 3 mg/L
Baixo risco: menor que 1mg/L
A interpretação do resultado para risco cardiovascular somente pode ser feita na ausência de
quadros inflamatórios sistêmicos.
MarcadoresCardíacos
Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich
Outubro 2007
6
Propriedades dos marcadores cardíacos
Marcador
cardíaco
Peso
molecular
(g/mol)
Especificidade
cardiovascular?
Vantagem Desvantagem Duração
da
elevação
mioglobina 18000 Não Alta
sensibilidade e
valor preditivo
negativo
Baixa
especificidade
na presença de
lesão em
músculo
esquelético e
insuficiência
renal.
12 a 24
horas
CK-MB
massa
85000 +++ Capacidade de
detectar
reinfarto. Largo
uso clínico.
Antigo padrão
ouro para
necrose
miocárdica
Baixa
especificidade
em lesão de
músculo
esquelético
24 a 36
horas
Troponina T 37000 ++++ Ferramenta
para
estratificação
do risco.
Detecção do
IAM por até 2
semanas. Alta
especificidade
para tecido
cardíaco.
Não é um
marcador de
necrose
precoce.
Testes seriados
são necessários
para determinar
re-infarto
10 a 14
dias
Troponina I 23500 ++++ Ferramenta
para
estratificação
do risco.
Detecção do
IAM por até 7
dias. Alta
especificidade
para tecido
cardíaco.
Não é um
marcador de
necrose
precoce.
Testes seriados
são necessários
para determinar
re-infarto. Sem
padrões de
referência
analítica
4 a 7
dias
O Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich realiza em sua rotina de emergência a
CK-MB massa, mioglobina e Troponina T, todos através de ensaios de
eletroquimioluminescência. Os resultados são liberados em menos 1 hora.
Referência
National Academy of Clinical Chemistry and IFCC Committee for Standardization of Markers of Cardiac
Damage Laboratory Medicine Practice Guidelines. Clinical Chemistry 53:4, 547-574, Abril 2007

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoRutxizita
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos dsMeninacerta
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosRicardo Portela
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.comJulio Dutra
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasJaqueline Almeida
 
Exames laboratoriais - cardiologia
Exames laboratoriais -  cardiologiaExames laboratoriais -  cardiologia
Exames laboratoriais - cardiologiaresenfe2013
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoMauro Cunha Xavier Pinto
 
Interpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaInterpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaReginaReiniger
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasMessias Miranda
 
Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologiasamir12
 
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosAula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínearesenfe2013
 

Mais procurados (20)

Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulação
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos ds
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
 
Exames laboratoriais - cardiologia
Exames laboratoriais -  cardiologiaExames laboratoriais -  cardiologia
Exames laboratoriais - cardiologia
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
 
Interpretacao leucograma
Interpretacao leucogramaInterpretacao leucograma
Interpretacao leucograma
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologia
 
Aula 4 - M
Aula 4 - MAula 4 - M
Aula 4 - M
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Lipidios
Lipidios Lipidios
Lipidios
 
Hipersensibilidade
HipersensibilidadeHipersensibilidade
Hipersensibilidade
 
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosAula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 

Semelhante a Marcadores cardiacos 1007

Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Vlc_val
 
A troponina como marcador de injúria celular miocáridica
A troponina como marcador de injúria celular miocáridicaA troponina como marcador de injúria celular miocáridica
A troponina como marcador de injúria celular miocáridicaGivago Nodary
 
A troponina como marcador de injúria celular miocárdica
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicaA troponina como marcador de injúria celular miocárdica
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicagisa_legal
 
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr carlos romeiro modo de c...
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr  carlos romeiro modo de c...portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr  carlos romeiro modo de c...
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr carlos romeiro modo de c...Roberta Giovanini
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioJumooca
 
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardio
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardioMarcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardio
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardioDaniela Noleto
 
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...Joao Bruno Oliveira
 
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMI
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMIAbstracts assessed on the 19th Congress of the SPMI
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMIJavier Rodríguez-Vera
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdiojaquerpereira
 
Betabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaBetabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaFabricio Mendonca
 
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíacaJoana Reis
 
Aula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra FabioAula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra Fabiogalegoo
 
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009galegoo
 
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.Pediátrica
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.PediátricaArtigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.Pediátrica
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.PediátricaPaulo Sérgio
 
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticas
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticasDiagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticas
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticasJoão Antônio Granzotti
 
Diagnostico precoce-oximetria
Diagnostico precoce-oximetriaDiagnostico precoce-oximetria
Diagnostico precoce-oximetriagisa_legal
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizadaSINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizadaFabio Nunes NUNES
 

Semelhante a Marcadores cardiacos 1007 (20)

Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
 
A troponina como marcador de injúria celular miocáridica
A troponina como marcador de injúria celular miocáridicaA troponina como marcador de injúria celular miocáridica
A troponina como marcador de injúria celular miocáridica
 
A troponina como marcador de injúria celular miocárdica
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicaA troponina como marcador de injúria celular miocárdica
A troponina como marcador de injúria celular miocárdica
 
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr carlos romeiro modo de c...
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr  carlos romeiro modo de c...portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr  carlos romeiro modo de c...
portal apresentao diagnstico laboratorial do iam dr carlos romeiro modo de c...
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardio
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardioMarcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardio
Marcadores bioquimicos de_les_o_do_miocardio
 
Sca SINDROME CORONARIO AGUDO
Sca SINDROME CORONARIO AGUDOSca SINDROME CORONARIO AGUDO
Sca SINDROME CORONARIO AGUDO
 
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...
Papel da CPM (cintilografia de perfusão do miocárdio) na síndrome coronariana...
 
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMI
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMIAbstracts assessed on the 19th Congress of the SPMI
Abstracts assessed on the 19th Congress of the SPMI
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Betabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaBetabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesia
 
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíaca
 
Aula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra FabioAula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra Fabio
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
 
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.Pediátrica
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.PediátricaArtigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.Pediátrica
Artigo_SVcO2 e lactato na CEC_Associação c/ resultados C.C.Pediátrica
 
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticas
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticasDiagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticas
Diagnostico precoce das cardiopatias congênitas criticas
 
Diagnostico precoce-oximetria
Diagnostico precoce-oximetriaDiagnostico precoce-oximetria
Diagnostico precoce-oximetria
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizadaSINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada
SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Marcadores cardiacos 1007

  • 1. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 1 Maria Alice Vieira Willrich, MSc Farmacêutica Bioquímica Mestre em Análises Clínicas pela Universidade de São Paulo Diretora técnica do Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich MARCADORES CARDÍACOS A Síndrome Coronariana Aguda A síndrome coronariana aguda refere-se a uma constelação de sintomas clínicos causados por isquemia miocárdica aguda. É importante reconhecer que a síndrome coronariana aguda (SCA) é uma síndrome complexa com etiologia heterogênea. No entanto, a causa mais comum é a doença aterosclerótica coronariana com erosão ou ruptura da placa aterosclerótica, expondo o conteúdo altamente pró-coagulante da superfície do ateroma às plaquetas da circulação e proteínas da coagulação, culminando na formação do trombo intracoronariano. Em pacientes com a SCA definida, um tratamento precoce pode reduzir a extensão da lesão do miocárdio. Portanto, o diagnóstico rápido e início da terapia são pontos centrais no atendimento. Os objetivos da avaliação inicial de pacientes com dor no peito não traumática são: - evidenciar a probabilidade de os sintomas estarem relacionados à isquemia - evidenciar o risco de eventos cardíacos recorrentes, incluindo morte e nova isquemia. Quando aplicados em conjunto com a história clínica do paciente, exame físico e interpretação do eletrocardiograma, os marcadores cardíacos são de grande valia para se atingir os dois objetivos descritos acima. Os biomarcadores de necrose miocárdica devem ser medidos em todos os pacientes que apresentam sintomas consistentes com Síndrome Coronariana Aguda. O estado clínico do paciente e o eletrocardiograma devem ser usados em conjunto com os biomarcadores no diagnóstico de avaliação de suspeita do infarto agudo do miocárdio (IAM). Os marcadores cardíacos ou biomarcadores de necrose miocárdica são proteínas liberadas na circulação pelo músculo cardíaco danificado. O marcador cardíaco mais importante hoje em dia é a troponina, pois ela é derivada exclusivamente do músculo cardíaco. A troponina é, portanto, o marcador preferencial para o diagnóstico de IAM. Apesar de seu significado histórico, a CK total, a CK-MB atividade, AST e a desidrogenase láctica não devem ser usados como marcadores de diagnóstico do infarto do miocárdio por terem baixa especificidade para lesão cardíaca e porque marcadores de necrose mais específicos já estão disponíveis. Para pacientes com anormalidades no eletrocardiograma, o diagnóstico e o tratamento não devem ser retardados no aguardo dos resultados dos marcadores cardíacos.
  • 2. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 2 TROPONINA A troponina é um complexo de três proteínas, e duas delas são adequadas para dosagem como marcadores cardíacos específicos: a troponina I a troponina T. Essas duas proteínas têm diferentes propriedades, mas sua aplicação clínica é semelhante. Clinicamente, o infarto do miocárdio é essencialmente definido como uma síndrome coronariana aguda que causa liberação de troponina. Há um intervalo de horas entre o infarto do miocárdio e a detecção de troponina na circulação. O pico de elevação está em torno de 24 horas e declina dentro de muitos dias (veja tabela em anexo para as propriedades da troponina T e da troponina I). O desenvolvimento de marcadores mais sensíveis e específicos de necrose, como a troponina, possibilitou a detecção quantitativa de áreas muito menores de lesão cardíaca. CK-MB A CK-MB massa é uma alternativa aceitável quando a troponina não estiver disponível. Neste teste, a proteína é medida simplesmente como um antígeno, sem depender de suas propriedades enzimáticas. A isoenzima CK-MB tem maior concentração nos miócitos cardíacos do que nos esqueléticos. Ela oferece um ganho em sensibilidade e especificidade quando comparada a CK total. Apesar de a CK total ser um marcador sensível de dano miocárdico, têm baixa especificidade devido à sua alta concentração no músculo esquelético. No entanto, a CKMB também constitui de 1 a 3% da CK presente no músculo esquelético, e está presente em menores quantidades no intestino, diafragma, útero e próstata. Portanto, a especificidade da CKMB pode ser prejudicada em casos de lesão nesses órgãos, especialmente no músculo esquelético. Medidas seriadas são importantes para documentar a subida e a descida do marcador e para manter a especificidade do diagnóstico do IAM. MIOGLOBINA Para os pacientes que se apresentam ao serviço de emergência dentro de 6 horas do início dos sintomas, um marcador precoce de necrose miocárdica deve ser considerado além da troponina. A mioglobina é o marcador mais usado para este propósito. A mioglobina aparece primeiro na circulação após o infarto do miocárdio, devido ao seu baixo peso molecular, mas ela também está presente no músculo esquelético. Estudos clínicos têm mostrado que o uso combinado da mioglobina e um marcador mais específico como a troponina ou a CKMB massa pode ser útil para a exclusão precoce de IAM.
  • 3. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 3 Intervalos, “Timing” A CK-MB começa a subir dentro de 3 a 4 horas após o início da lesão cardíaca e cai a valores normais entre 48 e 72h. A troponina eleva-se praticamente junto com a CK-MB, mas pode permanecer elevada por até 4 a 7 dias para a Troponina I e 10 a 14 dias para a Troponina T. A liberação inicial da troponina cardíaca existente no citosol celular (3 a 8%), seguida de uma dispersão mais lenta dos miofilamentos cardíacos em degradação são os dois mecanismos responsáveis por este perfil cinético de longa duração. Em contraste, a concentração de mioglobina começa a subir logo após 1 hora do início dos sintomas e retorna ao normal entre 12 e 24 horas. Em virtude dessa cinética, as elevações temporais da CK-MB e da troponina tipicamente não permitem detecção de necrose miocárdica muito cedo (1 – 3 h) e não provêm sensibilidade máxima destes marcadores até 6 ou mais horas após o início do IAM. A determinação precisa da hora de início dos sintomas é baseada no relato do paciente e é clinicamente desafiadora. Portanto, para a maioria dos pacientes, amostras de sangue devem ser obtidas assim que o paciente se apresenta no hospital e após 6 – 9h da dosagem inicial (a não ser que o a hora do início dos sintomas seja conhecida). Horas após o início da dor no peito 0 4 6 8 16 24 36 48 72 Aumento relativo do marcador (escala log)
  • 4. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 4 Critérios para diagnóstico de IAM Troponina Resultados acima do valor superior de referência em 1 dosagem obtida durante o curso do evento clínico é um indicativo de necrose miocárdica. Valor de Referência: até 0,030 ng/mL para a Troponina T (eletroquimioluminescência, Roche Diagnostics). CK-MB (massa) Recomenda-se 2 medidas consecutivas com resultados acima do valor superior de referência para que se considere evidência bioquímica suficiente para necrose miocárdica. O uso da CK total para diagnóstico do IAM não é recomendado. No entanto, na falta de disponibilidade de ensaios para dosagem de CK-MB massa ou troponina, quando somente os calores de CK total estão disponíveis, deve-se considerar aumentos maiores ou iguais a 2 vezes o valor de referência superior. A elevação e caimento da CK-MB ou CK total proporcionam embasamento adicional para o diagnóstico de IAM. Valor de Referência: CK total Homens: 38 a 174 U/L Mulheres: 26 a 140 U/L (Método cinético UV para determinação da atividade da creatina-quinase, Laborclin Produtos para laboratório Ltda.) Valor de Referência: até 4,94 ng/mL para a CK-MB massa (eletroquimioluminescência, Roche Diagnostics). Proteína C Reativa ultrasensível e BNP ou NT-proBNP A medida da proteína C reativa ultrasensível, do brain natriuretic peptide (BNP) ou do pro- BNP N-Terminal podem ser úteis em adição à troponina, para a estratificação do risco de pacientes com SCA. Os benefícios de uma terapia baseada nesta estratégia permanecem incertos, embora estes marcadores sejam os mais estudados até o momento para o propósito de estratificação de risco. Peptídios natriuréticos O BNP e o NT-proBNP são liberados dos miócitos cardíacos em resposta a aumentos na tensão da parede ventricular. A tensão na parede de uma câmara está diretamente relacionada ao diâmetro da câmara e pressão transmural, e inversamente relacionada à espessura da parede. Portanto, aumentos tanto no diâmetro como na pressão dentro do ventrículo esquerdo após um infarto transmural ou como conseqüência de dano isquêmico, pode contribuir para a elevação dos peptídios natriuréticos observados em pacientes com IAM. Esta patofisiologia, juntamente com uma forte relação entre BNP, NT proBNP e mortalidade em pacientes com angina instável, suportam a hipótese de que a isquemia miocárdica pode estimular a liberação de BNP em ausência de necrose. Ainda, o conceito de que isquemia pode ser um importante estímulo para a síntese e liberação de BNP é sustentada por diversas linhas de experimentos e evidências.
  • 5. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 5 Marcadores bioquímicos de inflamação Proteína C reativa ultrasensível Muitos estudos investigativos apontaram que há uma implicação dos fatores inflamatórios como contribuintes centrais para o comprometimento da placa aterosclerótica. Processos inflamatórios participam dos estágios precoces de aterogênese em resposta aos traumas do endotélio vascular, e também do desenvolvimento da placa intermediária e madura. Além disso, as células e os mediadores inflamatórios participam no comprometimento da cápsula fibrosa que mantém a separação entre o conteúdo altamente pró-coagulante da superfície do ateroma e as plaquetas e proteínas da coagulação circulantes. Portanto, vários mediadores de resposta inflamatória, incluindo proteínas de fase aguda, citocinas e moléculas de adesão têm sido avaliados como potenciais indicadores de risco de um primeiro evento aterotrombótico agudo, bem como de recidivas. Como analito de fase aguda típico, a proteína C reativa (PCR) tem sido o foco da maioria das investigações clínicas. Concentrações aumentadas de biomarcadores de inflamação como a PCR, Amilóide sérica A (SAA), mieloperoxidase e interleucina 6 (IL 6) são detectáveis em uma grande proporção de pacientes com SCA, incluindo aqueles sem evidências de necrose. É plausível que a elevação dos marcadores circulantes durante a SCA seja uma manifestação de intensificação do foco do processo inflamatório, que contribui para a desestabilização da placa vulnerável. No entanto, a base precisa para a relação entre marcadores inflamatórios e risco em SCA ainda não foi estabelecida conclusivamente. A PCR certamente aumenta como conseqüência da resposta inflamatória à necrose miocárdica. Entretanto, estudos demonstram a elevação da PCR e IL-6 durante a SCA na ausência de necrose rejeitam a posição de que o aumento destes marcadores se dá somente em reposta à necrose. A PCR também foi implicada como um participante direto na aterotrombose. A PCR: Promove a captação do LDL-c pelos monócitos Induz a produção de fator tecidual Ativa o complemento dentro da placa aterosclerótica Estimula a expressão de moléculas de adesão Recruta monócitos via receptor Valores de Referência da Proteína C Reativa de alta sensibilidade Metodologia: nefelometria Para risco cardiovascular Alto risco: maior que 3mg/L Médio risco: 1 a 3 mg/L Baixo risco: menor que 1mg/L A interpretação do resultado para risco cardiovascular somente pode ser feita na ausência de quadros inflamatórios sistêmicos.
  • 6. MarcadoresCardíacos Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich Outubro 2007 6 Propriedades dos marcadores cardíacos Marcador cardíaco Peso molecular (g/mol) Especificidade cardiovascular? Vantagem Desvantagem Duração da elevação mioglobina 18000 Não Alta sensibilidade e valor preditivo negativo Baixa especificidade na presença de lesão em músculo esquelético e insuficiência renal. 12 a 24 horas CK-MB massa 85000 +++ Capacidade de detectar reinfarto. Largo uso clínico. Antigo padrão ouro para necrose miocárdica Baixa especificidade em lesão de músculo esquelético 24 a 36 horas Troponina T 37000 ++++ Ferramenta para estratificação do risco. Detecção do IAM por até 2 semanas. Alta especificidade para tecido cardíaco. Não é um marcador de necrose precoce. Testes seriados são necessários para determinar re-infarto 10 a 14 dias Troponina I 23500 ++++ Ferramenta para estratificação do risco. Detecção do IAM por até 7 dias. Alta especificidade para tecido cardíaco. Não é um marcador de necrose precoce. Testes seriados são necessários para determinar re-infarto. Sem padrões de referência analítica 4 a 7 dias O Laboratório de Análises Clínicas Verner Willrich realiza em sua rotina de emergência a CK-MB massa, mioglobina e Troponina T, todos através de ensaios de eletroquimioluminescência. Os resultados são liberados em menos 1 hora. Referência National Academy of Clinical Chemistry and IFCC Committee for Standardization of Markers of Cardiac Damage Laboratory Medicine Practice Guidelines. Clinical Chemistry 53:4, 547-574, Abril 2007