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CULTURA ORGANIZACIONAL
______________________________________________________________
Professora: Camilla Rodovalho
Ago/2017.
CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
“É concebida como um conjunto de valores e
pressupostos básicos, expressos em elementos
simbólicos, os quais, em sua capacidade de ordenar,
atribuir signficações, construir a identidade
organizacional, tanto agem como elementos de
comunicação e consenso, como ocultam e
instrumentalizam as relações de poder”.
(Fleury e Fischer)
“É o conjunto de pressupostos básicos que um grupo
criou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como
lidar com os problemas de adaptação externa e
integração interna e que funcionaram bem o suficiente
para serem considerados válidos e ensinados a novos
membros como forma correta de perceber, pensar e
sentir, em relação a esses problemas”.
(Edgar Schein)
CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
ASPECTOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL
DIRECIONADOS
PARA ASPECTOS
OPERACIONAIS E
DE TAREFAS
DIRECIONADOS
PARA ASPECTOS
SOCIAIS E
PSICOLÓGICOS
A CULTURA ORGANIZACIONAL PODE SER A
MESMA EM DIVERSAS ORGANIZAÇÕES
OU
CADA ORGANIZAÇÃO TEM A SUA PRÓPRIA
CULTURA?
CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
É POSSÍVEL TER CULTURAS SETORIAIS
DIFERENCIADAS DENTRO DA
ORGANIZAÇÃO?
SUBCULTURAS: GRUPOS DE PESSOAS COM UM PADRÃO
ESPECIAL OU PECULIAR DE VALORES, MAS QUE NÃO
SÃO INCONSCIENTES COM OS VALORES DA
ORGANIZAÇÃO.
CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura deve ser veiculada aos membros da organização
por meio de elementos como:
• Ritos e Rituais: série de atividades planejadas, nas quais
interagem várias formas de expressão cultural, que irão
desembocar em manifestações concretas e expressivas.
• Passagem
• Rebaixamento
• Valorização
• Renovação
• Redução de Conflito
• Integração
CULTURA ORGANIZACIONAL
• Mitos: histórias que apresentam consistência com
os valores, porém sem qualquer comprovação de
que tenha acontecido.
• Histórias – se sustentam em eventos comprovados.
• Gestos
• Demais artefatos visíveis.
CULTURA ORGANIZACIONAL
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
DA CULTURA ORGANIZACIONAL
PROCESSO DE CRIAÇÃO E
CONSOLIDAÇÃO DA CULTURA
COMPORTAMENTO DAS PRINCIPAIS LIDERANÇAS DA
ORGANIZAÇÃO
PRÁTICAS GESTÃO DE PESSOAS
PARA REFORÇAR A CULTURA
ORGANIZACIONAL
 PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE
PESSOAL
 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
 ATIVIDADES DE TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA
 POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS
PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE
ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL
“Para o psicólogo organizacional, a identificação
dos valores básicos que orientam os
comportamentos das pessoas em contextos de
trabalho específicos torna-se substancial para a
compreensão de ações vistas a princípio como
irracionais ou ininteligiveis”. (Zanelli, Borges-Andrade & Bastos)
PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE
ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL
1. Artefatos vísiveis e audíveis
 Tecnologia, a arquitetura, horários de trabalho, a maneira de se vestir,
contrato social, documentos públicos, entre outros.
2. Valores compartilhados ou idealizados
 Metas, filosofias, normas e regras de comportamento que
especificam como as “coisas” devem ser.
3. Pressupostos básicos da organização (ESSÊNCIA DA
CULTURA ORGANIZACIONAL)
 Crenças, percepções, sentimentos inconscientes tidos como verdades
inquestionáveis
PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE
ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL
Compreender a cultura, portanto, exige
decodificar as razões encobertas dos
comportamentos individuais e coletivos.
(Zanelli, Borges-Andrade & Bastos)
A GESTÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA
CULTURAL É FACTÍVEL OU ILUSÓRIA?
Trice e Beyer: ACREDITAM QUE NÃO!
Kilmann: SIM, POR MEIO DAS PRÁTICAS DO
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL.
Pettigrew: É MAIS VIÁVEL PROMOVER AJUSTES NAS
DIMENSÕES MAIS SUPERFICIAIS DA CULTURA DO QUE
MODIFICAR O NÚCLEO DE PRESSUPOSTOS BÁSICOS E O
SISTEMA DE CRENÇAS DE UMA ORGANIZAÇÃO.
A GESTÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA
CULTURAL É FACTÍVEL OU ILUSÓRIA?
“A cultura não é modificada, mas ampliada ou
ressignificada por meio de alterações em conceitos
considerados essencias nos modelos mentais dos
portadores da cultura. Tais mudanças se efetivam a
partir de alterações legítimas nas atitudes dos dirigentes
e da interiorização de novas formas de conceber os
processos e rotinas organizacionais”.
ALGUNS CASES
______________________________________________________________
Case IBM
A IBM é uma multinacional focada na área de informática. Em 1991,
adotou uma postura “Market Driven Quality”, ou seja, seu objetivo
principal era atender ao mercado de maneira eficiente e com muita
qualidade. Os colaboradores “vestiram a camisa” e contribuíram para que
a ação fosse um sucesso.
Para a elaboração do case, três princípios foram fundamentais: o respeito,
a melhoria no serviço prestado e a busca da excelência. Para motivar os
funcionários, cada vez que eles demonstrassem interesse, não só pela
empresa, mas pela área em que atuavam, eram elogiados em público. A
partir disso, a empresa deu um passo a uma nova fase, denominada “Nova
IBM”.
CASES GESTÃO DA CULTURA
Case GE
A General Electric – GE tem como princípios a melhora da qualidade de vida
por meio da inovação tecnológica, a honestidade e a integridade. Nota-se,
então, a necessidade de se adequar aos moldes de um mundo globalizado,
sem que a empresa perdesse sua ideologia central.
Alguns novos valores, como sair da zona de conforto – local em que a empresa
se encontrava havia anos, a aceitação e aplicação de boas ideias, a qualidade
da prestação de serviços, a cooperação entre as pessoas, a superação de
obstáculos e barreiras encontradas e ser pioneira no setor em que atua, foram
implantados na GE.
Para alcançar os resultados esperados, investiu-se na gestão de talentos, no
treinamento e desenvolvimento de pessoas, em reuniões para gerenciamento
de crises e soluções estratégicas.
Todo o processo foi divulgado aos funcionários e aos públicos por meio de
ações da área de comunicação.
CASES GESTÃO DA CULTURA
Case Ambev
A Ambev é a Companhia de Bebidas das Américas. Ocupa a liderança no mercado
cervejeiro da América Latina. Após ser julgada e condenada por práticas pouco
ortodoxas de gestão de pessoas, em 2006, a empresa, além de melhorar as
práticas de gestão de pessoas, também captou novos talentos e valorizou os já
antigos. Foi criado o "Programa de Sucessores" para preparar pessoas para
determinados cargos, antes mesmo de assumi-los.
Em 2007 foi criada a Universidade Ambev, responsável pelo treinamento de 18
mil pessoas.
Para que todos as pessoas envolvidas com a Ambev pudessem se beneficiar das
ações, estabeleceu-se três princípios: um sonho para guiar e motivar a equipe em
um caminho único, a atração de novos talentos - e recursos para mantê-los na
empresa - e criando líderes.
A Ambev foi eleita a melhor companhia no quesito desenvolvimento e liderança
apenas dois anos após a crise de 2006.
CASES GESTÃO DA CULTURA
Referências Bibliográficas:
Chiavenato, I. (2014). Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das
organizações. 3ª Ed. São Paulo: Editora Manole.
Robbins, S. (2011). Comportamento Organizacional. São Paulo: Person Prentice Hall.
Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. & Bastos, A. V. B. (2014). Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed.

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Cultura Organizacional: conceitos e casos

  • 2. CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL “É concebida como um conjunto de valores e pressupostos básicos, expressos em elementos simbólicos, os quais, em sua capacidade de ordenar, atribuir signficações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, como ocultam e instrumentalizam as relações de poder”. (Fleury e Fischer)
  • 3. “É o conjunto de pressupostos básicos que um grupo criou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas”. (Edgar Schein) CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 4. ASPECTOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL DIRECIONADOS PARA ASPECTOS OPERACIONAIS E DE TAREFAS DIRECIONADOS PARA ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS
  • 5. A CULTURA ORGANIZACIONAL PODE SER A MESMA EM DIVERSAS ORGANIZAÇÕES OU CADA ORGANIZAÇÃO TEM A SUA PRÓPRIA CULTURA? CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 6. É POSSÍVEL TER CULTURAS SETORIAIS DIFERENCIADAS DENTRO DA ORGANIZAÇÃO? SUBCULTURAS: GRUPOS DE PESSOAS COM UM PADRÃO ESPECIAL OU PECULIAR DE VALORES, MAS QUE NÃO SÃO INCONSCIENTES COM OS VALORES DA ORGANIZAÇÃO. CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 7. A cultura deve ser veiculada aos membros da organização por meio de elementos como: • Ritos e Rituais: série de atividades planejadas, nas quais interagem várias formas de expressão cultural, que irão desembocar em manifestações concretas e expressivas. • Passagem • Rebaixamento • Valorização • Renovação • Redução de Conflito • Integração CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 8. • Mitos: histórias que apresentam consistência com os valores, porém sem qualquer comprovação de que tenha acontecido. • Histórias – se sustentam em eventos comprovados. • Gestos • Demais artefatos visíveis. CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 9. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CULTURA ORGANIZACIONAL
  • 10. PROCESSO DE CRIAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA CULTURA COMPORTAMENTO DAS PRINCIPAIS LIDERANÇAS DA ORGANIZAÇÃO
  • 11. PRÁTICAS GESTÃO DE PESSOAS PARA REFORÇAR A CULTURA ORGANIZACIONAL  PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL  AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO  ATIVIDADES DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA  POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS
  • 12. PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL “Para o psicólogo organizacional, a identificação dos valores básicos que orientam os comportamentos das pessoas em contextos de trabalho específicos torna-se substancial para a compreensão de ações vistas a princípio como irracionais ou ininteligiveis”. (Zanelli, Borges-Andrade & Bastos)
  • 13. PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL 1. Artefatos vísiveis e audíveis  Tecnologia, a arquitetura, horários de trabalho, a maneira de se vestir, contrato social, documentos públicos, entre outros. 2. Valores compartilhados ou idealizados  Metas, filosofias, normas e regras de comportamento que especificam como as “coisas” devem ser. 3. Pressupostos básicos da organização (ESSÊNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL)  Crenças, percepções, sentimentos inconscientes tidos como verdades inquestionáveis
  • 14. PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL Compreender a cultura, portanto, exige decodificar as razões encobertas dos comportamentos individuais e coletivos. (Zanelli, Borges-Andrade & Bastos)
  • 15. A GESTÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA CULTURAL É FACTÍVEL OU ILUSÓRIA? Trice e Beyer: ACREDITAM QUE NÃO! Kilmann: SIM, POR MEIO DAS PRÁTICAS DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. Pettigrew: É MAIS VIÁVEL PROMOVER AJUSTES NAS DIMENSÕES MAIS SUPERFICIAIS DA CULTURA DO QUE MODIFICAR O NÚCLEO DE PRESSUPOSTOS BÁSICOS E O SISTEMA DE CRENÇAS DE UMA ORGANIZAÇÃO.
  • 16. A GESTÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA CULTURAL É FACTÍVEL OU ILUSÓRIA? “A cultura não é modificada, mas ampliada ou ressignificada por meio de alterações em conceitos considerados essencias nos modelos mentais dos portadores da cultura. Tais mudanças se efetivam a partir de alterações legítimas nas atitudes dos dirigentes e da interiorização de novas formas de conceber os processos e rotinas organizacionais”.
  • 18. Case IBM A IBM é uma multinacional focada na área de informática. Em 1991, adotou uma postura “Market Driven Quality”, ou seja, seu objetivo principal era atender ao mercado de maneira eficiente e com muita qualidade. Os colaboradores “vestiram a camisa” e contribuíram para que a ação fosse um sucesso. Para a elaboração do case, três princípios foram fundamentais: o respeito, a melhoria no serviço prestado e a busca da excelência. Para motivar os funcionários, cada vez que eles demonstrassem interesse, não só pela empresa, mas pela área em que atuavam, eram elogiados em público. A partir disso, a empresa deu um passo a uma nova fase, denominada “Nova IBM”. CASES GESTÃO DA CULTURA
  • 19. Case GE A General Electric – GE tem como princípios a melhora da qualidade de vida por meio da inovação tecnológica, a honestidade e a integridade. Nota-se, então, a necessidade de se adequar aos moldes de um mundo globalizado, sem que a empresa perdesse sua ideologia central. Alguns novos valores, como sair da zona de conforto – local em que a empresa se encontrava havia anos, a aceitação e aplicação de boas ideias, a qualidade da prestação de serviços, a cooperação entre as pessoas, a superação de obstáculos e barreiras encontradas e ser pioneira no setor em que atua, foram implantados na GE. Para alcançar os resultados esperados, investiu-se na gestão de talentos, no treinamento e desenvolvimento de pessoas, em reuniões para gerenciamento de crises e soluções estratégicas. Todo o processo foi divulgado aos funcionários e aos públicos por meio de ações da área de comunicação. CASES GESTÃO DA CULTURA
  • 20. Case Ambev A Ambev é a Companhia de Bebidas das Américas. Ocupa a liderança no mercado cervejeiro da América Latina. Após ser julgada e condenada por práticas pouco ortodoxas de gestão de pessoas, em 2006, a empresa, além de melhorar as práticas de gestão de pessoas, também captou novos talentos e valorizou os já antigos. Foi criado o "Programa de Sucessores" para preparar pessoas para determinados cargos, antes mesmo de assumi-los. Em 2007 foi criada a Universidade Ambev, responsável pelo treinamento de 18 mil pessoas. Para que todos as pessoas envolvidas com a Ambev pudessem se beneficiar das ações, estabeleceu-se três princípios: um sonho para guiar e motivar a equipe em um caminho único, a atração de novos talentos - e recursos para mantê-los na empresa - e criando líderes. A Ambev foi eleita a melhor companhia no quesito desenvolvimento e liderança apenas dois anos após a crise de 2006. CASES GESTÃO DA CULTURA
  • 21. Referências Bibliográficas: Chiavenato, I. (2014). Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das organizações. 3ª Ed. São Paulo: Editora Manole. Robbins, S. (2011). Comportamento Organizacional. São Paulo: Person Prentice Hall. Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. & Bastos, A. V. B. (2014). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed.