O documento discute os conceitos de animação e lazer. A animação é definida como uma atividade dinâmica que produz movimento e influencia a imaginação sem coerção. Ela pode assumir dimensões cultural, educativa, econômica e social. O animador é aquele que estimula o público-alvo para determinadas ações, agindo como mediador. Ao planejar atividades, deve-se considerar os recursos disponíveis na comunidade, como locais e equipamentos.
2. Conceito de Animação
Segundo Lobrot (1977), “animar implica, como o próprio
sentido etimológico regista, uma acção dinâmica, exercida
de forma directa, que produz movimento, vida, actividade,
induzindo a propostas e sugestões que orientem, seduzam,
solicitem, despertem e influenciem a imaginação, sem
qualquer coercitividade.”
Cit in Lança Rui (2004, pp 15), Animação Desportiva e Tempos Livres
3. Conceito de Animação
A animação pode especificar-se nas seguintes
modalidades:
Cultural: Surge como entidade criadora de um produto
cultural, artístico ou criativo.
Educativa: Surge como promotora da educação e formação
inicial e ao longo da vida.
4. Conceito de Animação
Económica: Na dimensão económica a animação surge
como actividade geradora de recursos económicos e
financeiros, como sejam a criação de emprego e as receitas
de actividades de animação.
Social: Na sua dimensão social a animação surge como um
meio de superar as desigualdades sociais e como alavanca
de promoção da pessoa e da comunidade.
5. Conceito de Animação
A animação pode organizar-se em quatro categorias:
Difusão cultural:
Incentivar o gosto pela cultura,
ciência e pelo conhecimento
Actividades artísticas não profissionais:
Desenvolver as capacidades artísticas e
criativas das pessoas através da prática
Actividades lúdicas:
Animação por divertimento,
lazer, desporto ou convívio.
Actividades sociais:
Promover a participação das
pessoas nos movimentos cívicos,
sociais, políticos ou económicos.
6. O Animador
É aquele que realiza tarefas e actividades de animação,
estimulando o público alvo para uma determinada acção.
É um mediador, um intermediário, um companheiro e um
elo de ligação entre um objectivo e um grupo alvo.
7. O Animador
“De passagem”“De passagem”
VoluntáriosVoluntários
EventuaisEventuais
ProfissionaisProfissionais
AnimadoresAnimadores
8. O Animador
Segundo Ander-Egg o animador tem como funções:
Facultar apoio técnico de forma que o utente satisfaça as
suas necessidades e se capacite para organizar e conduzir
as suas próprias actividades
Contribuir para que os utentes envolvidos nas actividades
de animação sistematizem e implementem as práticas de
animação
Animar, vitalizar e impulsionar as potencialidades
inerentes ás pessoas e grupos
9. Lazer
Segundo a etiologia Lazer significa vagar, descanso,
passatempo
No contexto da animação podemos dizer que o lazer é a
ocupação desses tempos de descanso através de estímulos
agradáveis de emoções combinados com um elevado grau
de escolha individual
Lança Rui (2004, pp 119), Animação Desportiva e Tempos Livres
10. Recursos da Comunidade
Aquando a realização de uma actividade de animação
devemos ter em conta os recursos que a comunidade nos
oferece, nomeadamente os locais disponíveis para utilizar
em actividades de animação, considerando o objectivo da
actividade e os eventuais condicionalismos do público
alvo.
12. Recursos da Comunidade
Torna-se, então, muito importante efectuar um
levantamento rigoroso dos recursos de que dispomos para
realizar as actividades de animação e classificar cada local
em categorias, justificando a categoria atribuída a cada
local:
Utilizáveis: Descrever quais as actividades possíveis de
realizar e verificar a necessidade de proceder a alguma
adaptação ou alteração
13. Recursos da Comunidade
Pouco utilizáveis: Mencionar os motivos e indicar as
alterações a realizar por forma a tornar o espaço mais
utilizável
Não utilizáveis: Especificar as razões
14. BIBLIOGRAFIA
Ander-Egg, E. (2001), Metodologia y prática de la animacion
sociocultural, 16ªEdição, Editorial CCS, Madrid.
Jacob, L. (2007), Animação de Idosos, 2ª Edição, Ambar, Porto.
Lança, R. (2004), Animação Desportiva e Tempos Livres, Perspectivas
de Organização, Editora Caminho, Lisboa.