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CURSO: Médio Integrado
O QUE É TRABALHO?
Na nossa língua a palavra trabalho se origina do latim
tripalium.
Segundo Albornoz, tripalium é o instrumento feito de
três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de
pontas de ferro, com o qual os agricultores bateriam o trigo,
as espigas de milho, o linho [...], para rasgá-los e esfiapá-
los.
Essa conotação dada ao trabalho foi utilizada até início
do século XV, quando passa do sentido de sofrer, para
sentido de laborar, obrar.
Mas seja o trabalho denotando sofrimento, seja de
labor denotando esforço, a verdade é que nos nossos
dias, ele é sinônimo muitas vezes de tortura, sobretudo se
analisarmos a exploração da mão de obra.
Essa exploração nos remete ao conceito de mais-
valia, desenvolvido por Marx, onde o trabalhador vende
sua força de trabalho, por um valor bem aquém daquilo
que é produzido com este trabalho; a diferença, ou seja, o
que vale a mais é “subtraído” do trabalhador, passando às
mãos dos donos dos meios de produção.
O QUE É TRABALHO?
TRABALHO FÍSICO E TRABALHO INTELECTUAL
• Trabalho físico – aquele que é visível, palpável.
• Trabalho intelectual – aquele que projeta um
determinado fim.
TRABALHO FÍSICO E INTECTUAL
TRABALHO INTELECTUAL TRABALHO FÍSICO FIM ESPERADO
PROJETO, VISUALIZAÇÃO
DO QUE SE DESEJA
REALIZAÇÃO DO
PROJETO
O QUE FOI PROJETADO,
PENSADO.
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO TRABALHO
NATUREZA AGRICULTURA INDUSTRIALIZAÇÃO
COLHE-SE O QUE ESTÁ
NA NATUREZA
PREPARA-SE A TERRA,
PLANTA-SE, CULTIVA-SE
O ALIMENTO
TRANSFORMA-SE A
MATÉRIA-PRIMA E
PREOCUPA-SE COM A
ACUMULAÇÃO DE
RIQUEZA, ALÉM DA SUBSISTÊNCIA
Além da agricultura e a industrialização, destacam-se como trabalho o terceiro setor e o
trabalho informal.
Produção: rede de trabalho
• Pão de água e sal;
• Trigo, água, sal e fermento;
• Matérias-primas e trabalhadores;
• Energia;
• Complexidade das tarefas relacionadas à produção.
7
Produção nas sociedades tribais
• Todos fazem quase tudo;
• Caça, coleta, agricultura e criação;
• Ritos e mitos, sistema de parentesco, festas e artes;
• Divisão das tarefas por sexo e por idade;
• Economia de subsistência;
• Sociedades da abundância ou sociedades do lazer,
segundo Marshall Sahlins.
8
Escravidão e servidão
• Sociedades grega e romana;
• Trabalhadores livres eram explorados e oprimidos
pelos senhores e proprietários;
• Sociedades feudais;
• Servos, os camponeses livres e os aldeões;
• Senhores feudais e os membros do clero
9
Escravidão e servidão
• Corveia: trabalho nas terras do senhor, na construção
e manutenção de estradas e pontes;
• Talha: taxa sobre tudo o que se produzia na terra;
• Banalidades: pagas pelo uso do moinho, do forno,
dos tonéis de cerveja e pelo fato de residir na aldeia.
10
Escravidão e servidão
• Atividades artesanais e atividades comerciais;
• Topo da escala: mestre que controlava o trabalho, pagava os
direitos ao senhor feudal;
• Oficial: fixar a jornada de trabalho e a remuneração, o
responsável por transmitir os ensinamentos do mestre aos
aprendizes;
• Aprendiz: base dessa hierarquia, devia ter entre 12 e 15 anos
e era subordinado a um só mestre.
11
Escravidão e servidão
• Hereditariedade;
• Religião;
• Honra;
• Lealdade;
• Posição em relação às questões públicas;
12
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Mercantilismo e capitalismo;
• “trabalhar para os outros era bom”;
• Atividade vil para atividade que dignifica o homem ;
• Casa e local de trabalho foram separados;
• Separaram o trabalhador de seus instrumentos;
• Tiraram dele a possibilidade de conseguir a própria matéria-
prima;
13
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Financiar, organizar e coordenar a produção de mercadorias;
• Cooperação simples e manufatura;
• Cooperação simples: era mantida a hierarquia da produção
artesanal, a serviço de quem lhe financiava não só a matéria-
prima, como até mesmo alguns instrumentos de trabalho, e
também definia o local e as horas a serem trabalhadas;
• Manufatura : trabalhador não fazia tudo, do começo ao fim.
Cada um cuidava de uma parte, surgindo aí a linha de
montagem;
14
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Trabalhador coletivo, sem o entendimento da totalidade do
processo de trabalho ;
• Produto: resultado das atividades de muitos trabalhadores;
• Trabalho transformou-se em mercadoria;
• Maquinofatura: destreza manual e o conhecimento do
trabalhador foram substituídos pela máquina;
15
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Igrejas: ideia de que o trabalho era um bem divino e de que
quem não trabalhasse não seria abençoado(pecado);
• Governantes: serie de leis e decretos que penalizavam quem
não trabalhasse. Os desempregados eram considerados
vagabundos e podiam ir para a prisão;
• Empresários: disciplina rígida no trabalho, com horários de
entrada e saída dos estabelecimentos;
• Escolas: ideia de que o trabalho era fundamental para a
sociedade;
16
As bases do trabalho na sociedade moderna
• O trabalhador estava “livre” mas trabalhava mais horas do que antes;
• Segundo Max Weber, isso tudo era necessário para que o capitalismo
existisse; e ainda que o trabalho vocacional é como dever de amor ao
próximo, uma dívida de gratidão à graça de deus (...) não sendo do
agrado de deus que ele seja realizado com relutância . o cristão deve
mostrar-se industrioso em seu trabalho secular. (WEBER apud
QUINTANEIRO, 2002)
• Trabalhador livre apenas legalmente.
17
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• A divisão social do trabalho é realizada no processo de
desenvolvimento das sociedades;
• Estabelecemos relação de trabalho e maneiras de dividir as
atividades;
• O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram
lugar a uma nova divisão entre quem administrava e quem
executava;
18
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias,
o trabalhador passou a ser subordinado do proprietário;
• Relação entre dois iguais: o trabalhador só tinha sua força de
trabalho para vender, mas caso não vendesse, o empresário
também não teria quem operasse suas máquinas;
• Ao assinar o contrato, o trabalhador aceita trabalhar tantas
horas diárias, ou tantas horas semanais, por determinado
salário;
19
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• O empregado trabalha, por exemplo, 30% do seu turno diário
referente ao valor de seu salário total;
• As horas restantes são apropriadas pelo capitalista, o que Marx
chama de mais-valia;
• Acumulação de capital: horas trabalhadas e não pagas,
acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, que farão o
capitalista enriquecer rapidamente;
20
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• Aumentar o número de horas trabalhadas;
• Contratar mais trabalhadores;
• Ampliar as horas de trabalho;
• Mais-valia absoluta;
• Tecnologias e equipamentos visando aumentar a produção;
21
Conflitos de classes
• Muito trabalho, acompanhado de muita miséria;
• Conflito entre operários e capitalistas;
• Ludismo no século XIX;
• Greves no século XX.
22
Émile Durkheim e a coesão social
• Crescente especialização do trabalho promovida pela produção
industrial moderna;
• Duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica;
• A mecânica é mais comum, o que une as pessoas não é o fato
de uma depender do trabalho da outra, mas a aceitação de um
conjunto de crenças, tradições e costumes comuns;
23
Émile Durkheim e a coesão social
• A orgânica é resultado da diversidade entre os indivíduos, e
não da identidade das crenças e ações. O que une as pessoas é
a necessidade que uma tem da outra, em virtude da divisão do
trabalho social existente na sociedade;
• Os conflitos no final do século XIX não passaram de uma
questão moral, o que fez surgir estes conflitos foi a falta de
instituições e normas integradoras (anomia) que permitissem
que a solidariedade dos diversos setores da sociedade nascida
da divisão do trabalho;
24
Fordismo-taylorismo: uma nova forma de
organização do trabalho
• Henry Ford: modelo de produção de automóveis em 1914;
• Nova etapa da produção industrial mundial;
• Jornada de trabalho de 8 horas, por 5 dólares ao dia;
• Renda e tempo para o trabalhador suprir todas suas
necessidades básicas e ainda adquirir um dos automóveis
produzidos;
• Consumismo: produção e consumo em larga escala;
25
26
Fordismo-taylorismo: uma nova forma de
organização do trabalho
• Frederick Taylor: aumento de produtividade com o uso mais
adequado possível de horas trabalhadas;
• Controle das atividades dos trabalhadores;
• Divisão e parcelamento das tarefas;
• Mecanização de parte das atividades com a introdução da
linha de montagem;
• Sistema de recompensa e punições conforme o
comportamento dos operários;
27
• Criação de um corpo de especialistas na administração da
empresa;
• Capacidade e a especialização dos operários tinham valor
secundário;
• Planejamento e supervisão;
• Utilizado por Lênin na União Soviética para aumentar a
produção industrial;
28
• Elton Mayo: tentou corrigir a divisão do trabalho criada por
Taylor e Ford, sem levar em conta os operários;
• Equilíbrio de colaboração no interior das empresas;
• Segundo Durkheim, há uma consciência coletiva que define as
ações individuais, submetendo todos à norma, à regra, à
disciplina, à moral e à ordem estabelecidas;
• As empresas devem dar continuidade a isso, definindo o lugar
e as atividades;
29
• Harry Bravermann afirma que o taylorismo foi apenas a síntese
de varias ideias, cujo objetivo era transferir para as mãos da
gerência o controle de todo o processo produtivo;
• Fordismo-taylorismo se desenvolveu e tornou-se a ideologia
dominante em todo tipo de empresa, até mesmo nas
comerciais e de serviços;
• Essa forma de organização do trabalho manteve-se forte até
1970 e ainda é utilizada em alguns lugares;
30
As transformações recentes no mundo do trabalho
• Busca desenfreada por mais lucro;
• Crise do petróleo;
• Novas formas de elevar a produtividade do trabalho e expandir
os lucros;
• Fase de pós-fordismo ou fase da acumulação flexível;
• Flexibilização dos processos de trabalho e de produção e a
flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho;
31
As transformações recentes no mundo do trabalho
• Flexibilização dos processos de trabalho e de produção:
automação e a consequente eliminação do controle manual
por parte do trabalhador. Ele deve estar disponível para
adaptar-se as diferentes funções existentes na empresa;
• Flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho: utilizada
as mais diferentes formas de trabalho e estas, substituem a
forma clássica do emprego regular (sob contrato,
sindicalizado), permitindo alta rotatividade da força de
trabalho;
32
As transformações recentes no mundo do trabalho
• Posto fixo de trabalho;
• A desestabilização dos estáveis;
• A precariedade do trabalho;
• O deficit de lugares, não há vagas de trabalhos para todos;
• A qualificação do emprego, muitas exigências;
• Multifuncionalidade;
• Polivalência.
33
Portanto, podemos dizer que, se por um lado, o trabalho é uma
atividade humana central na história humana, em seu processo de
sociabilidade, posteriormente, com o advento do capitalismo, deu-
se uma transformação essencial que o alterou e o complexificou,
segundo Heller apud Antunes (2005).
É interessante contudo, a volta ao trabalho no significado mais
abundante do termo, onde trabalho e prazer possam entrelaçar-se
fazendo do indivíduo um ser humano que se realize através de sua
ação desempenhada como condição primordial de sua existência.
Conclusão
Referências
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros
Passos, 2005.
ANTUNES, Ricardo Luís Coltro. O caracol e sua concha ensaios sofre a
morfologia do trabalho. São Paulo: Bontempo Editorial, 2005.
http://images.google.com.br
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemão. São Paulo: Martin Claret,
2005.
Quintaneiro, Tânia;Barbosa, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia
Monteiro de. Um Toque de Clássicos. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
Tomazi, Nelson D.. Sociologia para o ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2010.
Oliveira, Carlos Roberto de. História do Trabalho.ditora Ática.
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  • 2. O QUE É TRABALHO? Na nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium. Segundo Albornoz, tripalium é o instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, com o qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho [...], para rasgá-los e esfiapá- los. Essa conotação dada ao trabalho foi utilizada até início do século XV, quando passa do sentido de sofrer, para sentido de laborar, obrar.
  • 3. Mas seja o trabalho denotando sofrimento, seja de labor denotando esforço, a verdade é que nos nossos dias, ele é sinônimo muitas vezes de tortura, sobretudo se analisarmos a exploração da mão de obra. Essa exploração nos remete ao conceito de mais- valia, desenvolvido por Marx, onde o trabalhador vende sua força de trabalho, por um valor bem aquém daquilo que é produzido com este trabalho; a diferença, ou seja, o que vale a mais é “subtraído” do trabalhador, passando às mãos dos donos dos meios de produção. O QUE É TRABALHO?
  • 4. TRABALHO FÍSICO E TRABALHO INTELECTUAL • Trabalho físico – aquele que é visível, palpável. • Trabalho intelectual – aquele que projeta um determinado fim.
  • 5. TRABALHO FÍSICO E INTECTUAL TRABALHO INTELECTUAL TRABALHO FÍSICO FIM ESPERADO PROJETO, VISUALIZAÇÃO DO QUE SE DESEJA REALIZAÇÃO DO PROJETO O QUE FOI PROJETADO, PENSADO.
  • 6. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO TRABALHO NATUREZA AGRICULTURA INDUSTRIALIZAÇÃO COLHE-SE O QUE ESTÁ NA NATUREZA PREPARA-SE A TERRA, PLANTA-SE, CULTIVA-SE O ALIMENTO TRANSFORMA-SE A MATÉRIA-PRIMA E PREOCUPA-SE COM A ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA, ALÉM DA SUBSISTÊNCIA Além da agricultura e a industrialização, destacam-se como trabalho o terceiro setor e o trabalho informal.
  • 7. Produção: rede de trabalho • Pão de água e sal; • Trigo, água, sal e fermento; • Matérias-primas e trabalhadores; • Energia; • Complexidade das tarefas relacionadas à produção. 7
  • 8. Produção nas sociedades tribais • Todos fazem quase tudo; • Caça, coleta, agricultura e criação; • Ritos e mitos, sistema de parentesco, festas e artes; • Divisão das tarefas por sexo e por idade; • Economia de subsistência; • Sociedades da abundância ou sociedades do lazer, segundo Marshall Sahlins. 8
  • 9. Escravidão e servidão • Sociedades grega e romana; • Trabalhadores livres eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários; • Sociedades feudais; • Servos, os camponeses livres e os aldeões; • Senhores feudais e os membros do clero 9
  • 10. Escravidão e servidão • Corveia: trabalho nas terras do senhor, na construção e manutenção de estradas e pontes; • Talha: taxa sobre tudo o que se produzia na terra; • Banalidades: pagas pelo uso do moinho, do forno, dos tonéis de cerveja e pelo fato de residir na aldeia. 10
  • 11. Escravidão e servidão • Atividades artesanais e atividades comerciais; • Topo da escala: mestre que controlava o trabalho, pagava os direitos ao senhor feudal; • Oficial: fixar a jornada de trabalho e a remuneração, o responsável por transmitir os ensinamentos do mestre aos aprendizes; • Aprendiz: base dessa hierarquia, devia ter entre 12 e 15 anos e era subordinado a um só mestre. 11
  • 12. Escravidão e servidão • Hereditariedade; • Religião; • Honra; • Lealdade; • Posição em relação às questões públicas; 12
  • 13. As bases do trabalho na sociedade moderna • Mercantilismo e capitalismo; • “trabalhar para os outros era bom”; • Atividade vil para atividade que dignifica o homem ; • Casa e local de trabalho foram separados; • Separaram o trabalhador de seus instrumentos; • Tiraram dele a possibilidade de conseguir a própria matéria- prima; 13
  • 14. As bases do trabalho na sociedade moderna • Financiar, organizar e coordenar a produção de mercadorias; • Cooperação simples e manufatura; • Cooperação simples: era mantida a hierarquia da produção artesanal, a serviço de quem lhe financiava não só a matéria- prima, como até mesmo alguns instrumentos de trabalho, e também definia o local e as horas a serem trabalhadas; • Manufatura : trabalhador não fazia tudo, do começo ao fim. Cada um cuidava de uma parte, surgindo aí a linha de montagem; 14
  • 15. As bases do trabalho na sociedade moderna • Trabalhador coletivo, sem o entendimento da totalidade do processo de trabalho ; • Produto: resultado das atividades de muitos trabalhadores; • Trabalho transformou-se em mercadoria; • Maquinofatura: destreza manual e o conhecimento do trabalhador foram substituídos pela máquina; 15
  • 16. As bases do trabalho na sociedade moderna • Igrejas: ideia de que o trabalho era um bem divino e de que quem não trabalhasse não seria abençoado(pecado); • Governantes: serie de leis e decretos que penalizavam quem não trabalhasse. Os desempregados eram considerados vagabundos e podiam ir para a prisão; • Empresários: disciplina rígida no trabalho, com horários de entrada e saída dos estabelecimentos; • Escolas: ideia de que o trabalho era fundamental para a sociedade; 16
  • 17. As bases do trabalho na sociedade moderna • O trabalhador estava “livre” mas trabalhava mais horas do que antes; • Segundo Max Weber, isso tudo era necessário para que o capitalismo existisse; e ainda que o trabalho vocacional é como dever de amor ao próximo, uma dívida de gratidão à graça de deus (...) não sendo do agrado de deus que ele seja realizado com relutância . o cristão deve mostrar-se industrioso em seu trabalho secular. (WEBER apud QUINTANEIRO, 2002) • Trabalhador livre apenas legalmente. 17
  • 18. Karl Marx e a divisão social do trabalho • A divisão social do trabalho é realizada no processo de desenvolvimento das sociedades; • Estabelecemos relação de trabalho e maneiras de dividir as atividades; • O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram lugar a uma nova divisão entre quem administrava e quem executava; 18
  • 19. Karl Marx e a divisão social do trabalho • A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias, o trabalhador passou a ser subordinado do proprietário; • Relação entre dois iguais: o trabalhador só tinha sua força de trabalho para vender, mas caso não vendesse, o empresário também não teria quem operasse suas máquinas; • Ao assinar o contrato, o trabalhador aceita trabalhar tantas horas diárias, ou tantas horas semanais, por determinado salário; 19
  • 20. Karl Marx e a divisão social do trabalho • O empregado trabalha, por exemplo, 30% do seu turno diário referente ao valor de seu salário total; • As horas restantes são apropriadas pelo capitalista, o que Marx chama de mais-valia; • Acumulação de capital: horas trabalhadas e não pagas, acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, que farão o capitalista enriquecer rapidamente; 20
  • 21. Karl Marx e a divisão social do trabalho • Aumentar o número de horas trabalhadas; • Contratar mais trabalhadores; • Ampliar as horas de trabalho; • Mais-valia absoluta; • Tecnologias e equipamentos visando aumentar a produção; 21
  • 22. Conflitos de classes • Muito trabalho, acompanhado de muita miséria; • Conflito entre operários e capitalistas; • Ludismo no século XIX; • Greves no século XX. 22
  • 23. Émile Durkheim e a coesão social • Crescente especialização do trabalho promovida pela produção industrial moderna; • Duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica; • A mecânica é mais comum, o que une as pessoas não é o fato de uma depender do trabalho da outra, mas a aceitação de um conjunto de crenças, tradições e costumes comuns; 23
  • 24. Émile Durkheim e a coesão social • A orgânica é resultado da diversidade entre os indivíduos, e não da identidade das crenças e ações. O que une as pessoas é a necessidade que uma tem da outra, em virtude da divisão do trabalho social existente na sociedade; • Os conflitos no final do século XIX não passaram de uma questão moral, o que fez surgir estes conflitos foi a falta de instituições e normas integradoras (anomia) que permitissem que a solidariedade dos diversos setores da sociedade nascida da divisão do trabalho; 24
  • 25. Fordismo-taylorismo: uma nova forma de organização do trabalho • Henry Ford: modelo de produção de automóveis em 1914; • Nova etapa da produção industrial mundial; • Jornada de trabalho de 8 horas, por 5 dólares ao dia; • Renda e tempo para o trabalhador suprir todas suas necessidades básicas e ainda adquirir um dos automóveis produzidos; • Consumismo: produção e consumo em larga escala; 25
  • 26. 26
  • 27. Fordismo-taylorismo: uma nova forma de organização do trabalho • Frederick Taylor: aumento de produtividade com o uso mais adequado possível de horas trabalhadas; • Controle das atividades dos trabalhadores; • Divisão e parcelamento das tarefas; • Mecanização de parte das atividades com a introdução da linha de montagem; • Sistema de recompensa e punições conforme o comportamento dos operários; 27
  • 28. • Criação de um corpo de especialistas na administração da empresa; • Capacidade e a especialização dos operários tinham valor secundário; • Planejamento e supervisão; • Utilizado por Lênin na União Soviética para aumentar a produção industrial; 28
  • 29. • Elton Mayo: tentou corrigir a divisão do trabalho criada por Taylor e Ford, sem levar em conta os operários; • Equilíbrio de colaboração no interior das empresas; • Segundo Durkheim, há uma consciência coletiva que define as ações individuais, submetendo todos à norma, à regra, à disciplina, à moral e à ordem estabelecidas; • As empresas devem dar continuidade a isso, definindo o lugar e as atividades; 29
  • 30. • Harry Bravermann afirma que o taylorismo foi apenas a síntese de varias ideias, cujo objetivo era transferir para as mãos da gerência o controle de todo o processo produtivo; • Fordismo-taylorismo se desenvolveu e tornou-se a ideologia dominante em todo tipo de empresa, até mesmo nas comerciais e de serviços; • Essa forma de organização do trabalho manteve-se forte até 1970 e ainda é utilizada em alguns lugares; 30
  • 31. As transformações recentes no mundo do trabalho • Busca desenfreada por mais lucro; • Crise do petróleo; • Novas formas de elevar a produtividade do trabalho e expandir os lucros; • Fase de pós-fordismo ou fase da acumulação flexível; • Flexibilização dos processos de trabalho e de produção e a flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho; 31
  • 32. As transformações recentes no mundo do trabalho • Flexibilização dos processos de trabalho e de produção: automação e a consequente eliminação do controle manual por parte do trabalhador. Ele deve estar disponível para adaptar-se as diferentes funções existentes na empresa; • Flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho: utilizada as mais diferentes formas de trabalho e estas, substituem a forma clássica do emprego regular (sob contrato, sindicalizado), permitindo alta rotatividade da força de trabalho; 32
  • 33. As transformações recentes no mundo do trabalho • Posto fixo de trabalho; • A desestabilização dos estáveis; • A precariedade do trabalho; • O deficit de lugares, não há vagas de trabalhos para todos; • A qualificação do emprego, muitas exigências; • Multifuncionalidade; • Polivalência. 33
  • 34. Portanto, podemos dizer que, se por um lado, o trabalho é uma atividade humana central na história humana, em seu processo de sociabilidade, posteriormente, com o advento do capitalismo, deu- se uma transformação essencial que o alterou e o complexificou, segundo Heller apud Antunes (2005). É interessante contudo, a volta ao trabalho no significado mais abundante do termo, onde trabalho e prazer possam entrelaçar-se fazendo do indivíduo um ser humano que se realize através de sua ação desempenhada como condição primordial de sua existência. Conclusão
  • 35. Referências ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 2005. ANTUNES, Ricardo Luís Coltro. O caracol e sua concha ensaios sofre a morfologia do trabalho. São Paulo: Bontempo Editorial, 2005. http://images.google.com.br MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemão. São Paulo: Martin Claret, 2005. Quintaneiro, Tânia;Barbosa, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um Toque de Clássicos. Belo Horizonte: UFMG, 2002. Tomazi, Nelson D.. Sociologia para o ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2010. Oliveira, Carlos Roberto de. História do Trabalho.ditora Ática. 35