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Grupo I
Lê o texto A com atenção e responde, de forma clara e completa, às questões:
1
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10
15
A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes
coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas,
e as histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.
Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o
Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse:
— Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós cheia de paz e
alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.
— Porquê? — perguntaram os outros todos com grande espanto.
— Vou partir — respondeu ele. — Vou em peregrinação à Terra Santa e quero passar o próximo Natal na gruta
onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei
na próxima Primavera. De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e de hoje a
dois anos estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo.
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande
aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do
Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve
impedir um peregrino de partir.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.
1. Caracteriza, por palavras tuas, como costumavam ser as noites de Natal em casa do cavaleiro.
2. Indica qual foi o acontecimento inesperado naquela noite em particular.
3. Como reagiu a família à declaração do cavaleiro?
3.1. Indica as razões dessa reação.
4. Relê os primeiros parágrafos (da linha 1 à 7) e indica onde termina a descrição e começa a
narração.
4.1. Justifica a resposta 4 com referências concretas a características do discurso.
5. Relê a primeira frase do último parágrafo (linhas 13 e 14) e identifica o recurso expressivo
mais usado, comprovando com exemplos do texto.
Observa agora o texto B com atenção:
6. Indica com, V (verdadeiro) ou F (Falso) as afirmações abaixo (usa a folha de respostas):
a) Este anúncio pede colaboração numa campanha de angariação de presentes.
b) A instituição que produziu este anúncio tem objetivos comerciais.
c) O objetivo deste anúncio é vender presentes de Natal para as crianças.
d) O anúncio apela a sentimentos e atitudes relacionados com orgulho e vaidade.
e) O slogan deste anúncio é “Campanha de Natal Solidário 2015”.
f) Este anúncio não indica quem vai beneficiar da campanha de solidariedade.
g) A festa indicada no anúncio destina-se a recolher dinheiro para instituições.
h) O trabalho das instituições beneficiadas é dar apoio às crianças pobres.
7. Corrige as afirmações que indicaste como falsas na questão 6, de modo a ficarem verdadeiras,
de acordo com o sentido do anúncio.
Grupo II
Lê agora, com atenção, o texto C:
1
5
10
Entrevista de Sophia de Mello Breyner Andresen à revista Noesis (excerto):
Noesis – Quando era pequena, foi à escola ou aprendeu em casa? Como foi?
SMB – Fiz a instrução primária e todo o liceu no Colégio do Sagrado Coração de Jesus, no Porto. Foi para
mim um colégio maravilhoso, onde eu me sentia feliz e livre e onde tinha ótimas professoras. (…)
Noesis – Tem vários contos para crianças dedicados a cada um dos seus cinco filhos. Foram contos da sua
infância que mais tarde recordou? (…)
SMB – Uns sim, outros não. A “Menina do Mar”, por exemplo, foi inspirada por um conto que a minha mãe
me contava à noite quando vivíamos na casa do mar. (…) Quando muitos anos mais tarde os meus filhos
tiveram sarampo, depois de eu ter contado todas as histórias que sabia de cor, comecei a ler uns livros que
lhes tinham dado, mas a linguagem era tão sentimental e irritante que lhes comecei a contar a história da
menina do mar. Ia inventando à medida que contava e eles ajudavam-me a inventar: perguntavam-me, por
exemplo, o que é que fazia o peixe e eu tinha de explicar quais eram os afazeres do peixe. E foi uma tia
minha que me contou a lenda do Cavaleiro da Dinamarca que foi à Terra Santa e que voltou para casa na
noite de Natal, mas, como estava muito escuro nessa noite, perdeu-se no caminho. Então rezou para
15
encontrar a sua casa. Ao mesmo tempo, iluminou-se uma árvore na floresta. Eu inventei o resto, quem conta
um conto acrescenta um ponto.
In: Noesis, março – maio, 1993 (Adaptado)
1. Seleciona a resposta correta nos itens abaixo, de acordo com o sentido do texto C. Copia para
a tua folha de respostas a alínea correta.
1.1. Quando começou a escrever para crianças, Sophia de Mello Breyner inspirou-se
a) nas doenças dos seus filhos.
b) nas histórias que lhe contaram.
c) no colégio onde andou a estudar.
d) em histórias que tinha lido.
1.2. Os filhos de Sophia de Mello Breyner
a) não gostavam das histórias.
b) preferiam os livros que tinham.
c) ajudavam-na a criar histórias.
d) achavam a linguagem sentimental.
1.3. A história do Cavaleiro da Dinamarca
a) foi construída com base numa lenda que Sophia ouviu.
b) era uma das histórias que ofereceram aos filhos de Sophia.
c) foi completamente inventada por Sophia de Mello Breyner.
d) era uma das histórias que a mãe de Sophia lhe contava.
1.4. Os adjetivos “maravilhoso” e “ótimas” (l.3) estão ambos no grau
a) comparativo de superioridade.
b) superlativo absoluto analítico.
c) superlativo absoluto sintético.
d) superlativo relativo de superioridade.
1.5. Os verbos sublinhados, na frase “A “Menina do Mar”, por exemplo, foi inspirada por um conto que a
minha mãe me contava à noite quando vivíamos na casa do mar.” (ll. 6-7) são, respetivamente
a) intransitivo e transitivo direto
b) copulativo e transitivo indireto
c) copulativo e transitivo direto
d) transitivo direto e indireto
1.6. Na frase “…iluminou-se uma árvore na floresta.” (l.14), a expressão sublinhada desempenha a função
sintática de
a) Complemento Direto.
b) Complemento Indireto.
c) Modificador.
d) Sujeito.
Grupo III
Natal é sinónimo de mesa cheia de comida e de árvores cheias de presentes para toda a família. Mas
será o Natal igual para toda a gente?
Escreve um texto estruturado, de 120 a 150 palavras, dizendo o que pensas sobre este assunto.
Fundamenta a tua opinião com dois exemplos concretos.
Bom trabalho!

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Teste cavaleiro

  • 1. Grupo I Lê o texto A com atenção e responde, de forma clara e completa, às questões: 1 5 10 15 A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas. Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse: — Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós cheia de paz e alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui. — Porquê? — perguntaram os outros todos com grande espanto. — Vou partir — respondeu ele. — Vou em peregrinação à Terra Santa e quero passar o próximo Natal na gruta onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei na próxima Primavera. De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e de hoje a dois anos estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo. Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um peregrino de partir. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. 1. Caracteriza, por palavras tuas, como costumavam ser as noites de Natal em casa do cavaleiro. 2. Indica qual foi o acontecimento inesperado naquela noite em particular. 3. Como reagiu a família à declaração do cavaleiro? 3.1. Indica as razões dessa reação. 4. Relê os primeiros parágrafos (da linha 1 à 7) e indica onde termina a descrição e começa a narração. 4.1. Justifica a resposta 4 com referências concretas a características do discurso. 5. Relê a primeira frase do último parágrafo (linhas 13 e 14) e identifica o recurso expressivo mais usado, comprovando com exemplos do texto. Observa agora o texto B com atenção:
  • 2. 6. Indica com, V (verdadeiro) ou F (Falso) as afirmações abaixo (usa a folha de respostas): a) Este anúncio pede colaboração numa campanha de angariação de presentes. b) A instituição que produziu este anúncio tem objetivos comerciais. c) O objetivo deste anúncio é vender presentes de Natal para as crianças. d) O anúncio apela a sentimentos e atitudes relacionados com orgulho e vaidade. e) O slogan deste anúncio é “Campanha de Natal Solidário 2015”. f) Este anúncio não indica quem vai beneficiar da campanha de solidariedade. g) A festa indicada no anúncio destina-se a recolher dinheiro para instituições. h) O trabalho das instituições beneficiadas é dar apoio às crianças pobres. 7. Corrige as afirmações que indicaste como falsas na questão 6, de modo a ficarem verdadeiras, de acordo com o sentido do anúncio. Grupo II Lê agora, com atenção, o texto C: 1 5 10 Entrevista de Sophia de Mello Breyner Andresen à revista Noesis (excerto): Noesis – Quando era pequena, foi à escola ou aprendeu em casa? Como foi? SMB – Fiz a instrução primária e todo o liceu no Colégio do Sagrado Coração de Jesus, no Porto. Foi para mim um colégio maravilhoso, onde eu me sentia feliz e livre e onde tinha ótimas professoras. (…) Noesis – Tem vários contos para crianças dedicados a cada um dos seus cinco filhos. Foram contos da sua infância que mais tarde recordou? (…) SMB – Uns sim, outros não. A “Menina do Mar”, por exemplo, foi inspirada por um conto que a minha mãe me contava à noite quando vivíamos na casa do mar. (…) Quando muitos anos mais tarde os meus filhos tiveram sarampo, depois de eu ter contado todas as histórias que sabia de cor, comecei a ler uns livros que lhes tinham dado, mas a linguagem era tão sentimental e irritante que lhes comecei a contar a história da menina do mar. Ia inventando à medida que contava e eles ajudavam-me a inventar: perguntavam-me, por exemplo, o que é que fazia o peixe e eu tinha de explicar quais eram os afazeres do peixe. E foi uma tia minha que me contou a lenda do Cavaleiro da Dinamarca que foi à Terra Santa e que voltou para casa na noite de Natal, mas, como estava muito escuro nessa noite, perdeu-se no caminho. Então rezou para
  • 3. 15 encontrar a sua casa. Ao mesmo tempo, iluminou-se uma árvore na floresta. Eu inventei o resto, quem conta um conto acrescenta um ponto. In: Noesis, março – maio, 1993 (Adaptado) 1. Seleciona a resposta correta nos itens abaixo, de acordo com o sentido do texto C. Copia para a tua folha de respostas a alínea correta. 1.1. Quando começou a escrever para crianças, Sophia de Mello Breyner inspirou-se a) nas doenças dos seus filhos. b) nas histórias que lhe contaram. c) no colégio onde andou a estudar. d) em histórias que tinha lido. 1.2. Os filhos de Sophia de Mello Breyner a) não gostavam das histórias. b) preferiam os livros que tinham. c) ajudavam-na a criar histórias. d) achavam a linguagem sentimental. 1.3. A história do Cavaleiro da Dinamarca a) foi construída com base numa lenda que Sophia ouviu. b) era uma das histórias que ofereceram aos filhos de Sophia. c) foi completamente inventada por Sophia de Mello Breyner. d) era uma das histórias que a mãe de Sophia lhe contava. 1.4. Os adjetivos “maravilhoso” e “ótimas” (l.3) estão ambos no grau a) comparativo de superioridade. b) superlativo absoluto analítico. c) superlativo absoluto sintético. d) superlativo relativo de superioridade. 1.5. Os verbos sublinhados, na frase “A “Menina do Mar”, por exemplo, foi inspirada por um conto que a minha mãe me contava à noite quando vivíamos na casa do mar.” (ll. 6-7) são, respetivamente a) intransitivo e transitivo direto b) copulativo e transitivo indireto c) copulativo e transitivo direto
  • 4. d) transitivo direto e indireto 1.6. Na frase “…iluminou-se uma árvore na floresta.” (l.14), a expressão sublinhada desempenha a função sintática de a) Complemento Direto. b) Complemento Indireto. c) Modificador. d) Sujeito. Grupo III Natal é sinónimo de mesa cheia de comida e de árvores cheias de presentes para toda a família. Mas será o Natal igual para toda a gente? Escreve um texto estruturado, de 120 a 150 palavras, dizendo o que pensas sobre este assunto. Fundamenta a tua opinião com dois exemplos concretos. Bom trabalho!