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Momentos memoráveis do nu na fotografia
- 1. Momentos Memoráveis O NU Curso Superior de Tecnologia em Fotografia Prof. Fernando Pires – Fotografia Comercial 2017-1 Andressa Garcia, Bibiana Cioato, Caroline Ferreira, Caroliny Pietroski, Leonardo Viau e Maria Fernanda.
- 2. • 1946 – Edward Weston ganha uma retrospectiva de sua obra no Museum of Modern Art de Nova York, que inclui seus nus. Em fevereiro de 1946, o Museu de Arte Moderna de Nova York inaugura uma grande retrospectiva de obras do fotógrafo americano Edward Weston (1886 – 1958), incluindo alguns de seus nus. Ele e o fotógrafo Beaumont Newhall selecionaram 313 cópias para a exposição e, eventualmente, 250 fotografias foram exibidas juntamente com 11 negativos. Weston realizou diversos estudos de nu de suas esposas e amantes ao longo de sua carreira. Começou a fotografar modelos nuas pelas primeira vez em 1920, aproximadamente. A fotógrafa italiana Tina Modotti foi uma das primeiras a aceitar posar nua para ele. Ela tornou-se sua principal modelo pelos anos seguintes. Foi diagnosticado com a doença de Parkinson em 1947. Parou de fotografar logo depois e veio a falecer em 1958.
- 8. • 1946 – Imogen Cunningham fotografa Grávida nua, Happy Valley, numa época em que fotografias de gestantes nuas eram um tema incomum na cultura americana. Quando Imogen Cunningham apresentou pela primeira vez suas fotos de nu, ela confrontou-se com o conservadorismo da era pós-vitoriana, com a qual lutou contra, através de suas observações do corpo humano de crianças querubim até as curvas volumosas de mulheres grávidas. Com sua ousada liberdade, ela certamente tinha razão quando declarou: “Você pode dizer que eu inventei o nu."
- 13. • 1949 – No verão, entre encomendas de fotografias de moda, Irving Penn começa a produzir seus nus de mulheres com corpos flexíveis e opulentos. Por volta de 1950, Irving Penn era fotógrafo de retratos e moda da Vogue, mas já tinha feito, privativamente, uma grande série de nudes experimentais - um trabalho mais pessoal e menos conhecido, em uma tentativa de diferenciar o comercial da arte. Durante a semana, ele fotografava modelos para a revista, mas nos finais de semana e durante a noite ele fazia trabalhos com mulheres nuas. Criando fotografias não ortodoxas, ele fotografava mulheres encorpadas, relembrando das formas e espírito de antigos deuses da fertilidade.
- 14. 1949 – No verão, entre encomendas de fotografias de moda, Irving Penn começa a produzir seus nus de mulheres com corpos flexíveis e opulentos. Através de seus projetos independentes, ele mudou a imagem do corpo feminino com honestidade. O potencial erótico das imagens ficava em segundo plano, não por serem desprovidos de graça, mas pela técnica da câmera escura. • ‘Corpos Terrestres’, projeto que realizou em 1949, mostrava a realidade e diversidade do corpo. Executado durante intensas sessões de modelagens, Penn mostrou figuras distorcidas e em poses estranhas. Longe da perfeição das capas de revistas, a série surgiu como uma surpresa. • Destacando a feminilidade e a fertilidade, Penn usou sua câmera para capturar os corpos como esculturas bem moldadas, sozinhas no espaço, centralizadas no universo. Nenhuma face podia ser visto, nenhum retoque era necessário. •As fotos foram consideradas problemáticas por muitos, que não viam razão para fugir da beleza padrão existente. Mesmo sendo exposto em galerias apenas em 1980, ‘Corpos Terrestres’ ainda continuou cercado de controvérsia.
- 18. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. A revista Playboy foi fundada no ano de 1953 por Hugh Hefner, até então formado em Psicologia e Jornalismo. Durante o ano de 1944, Hefner serviu o exército, trabalhando como secretário e cartunista, antes de ser dispensado em 1946. Foi durante essa época em que esteve no exército que Hefner teve sua maior inspiração para criar sua revista. Ele se inspirou no sucesso das publicações das Pin-Ups da década de 1940, principalmente nos pôsteres pendurados nos armários dos soldados norte- americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Ilustrações das Pin-Ups de Gil Elvgren que serviram de referências para Hugh Hefner.
- 19. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. Decidido em fazer a primeira edição de sua revista, Hugh penhorou seu apartamento e emprestou oito mil dólares de amigos e familiares e mais quinhentos dólares, que foram usados para comprar os direitos de fotos de Marilyn Monroe, feitas para um calendário de 1948. Essa primeira edição foi produzida na cozinha de seu apartamento, e não tinha data, pois Hefner não tinha certeza se faria uma segunda edição. Marilyn Monroe foi a primeira capa da Playboy, mas como estamos acostumados, ela não foi a coelhinha daquela edição, pois esse termo só foi usado no exemplar de 1954. Nessa edição, Marilyn apareceu como a Sweethearth of Month. 1º capa da Playboy com Marilyn Monroe e Hugh Hefner segurando a edição
- 20. Foto do famoso pôster de Marilyn como Sweetheart of Month
- 21. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. A primeira modelo chamada de Coelhinha do Mês, ou, Playmate do Mês, foi Margie Harrison em 1954, na segunda edição da Playboy. Como Marilyn Monroe e outras modelos, as fotos de Margie Harrison também saíram do calendário da Baumgarth Company. A 1º modelo chamada de “Coelhinha” ou “Playmate do Mês” foi Margie Harrison, na segunda edição da Playboy em 1954.
- 22. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. A revista Playboy foi muito importante para demonstrar uma nova corrente do pensamento Americano na década de 50. Ela fez a América reconhecer que as garotas também gostavam de sexo. Sexo puro e simples, como Freud e Kinsey explicavam, e agora Hefner também. De 1953 até o começo dos anos de 1960, Hugh sacudiu a América com sua revista. Foi nessas 2 décadas, que as publicações conquistoram de vez os Estados Unidos, se tornando um ícone da cultura Americana. No início da Playboy, Hefner comprava fotos de mulheres nuas de fotógrafos independentes. Em dezembro de 1954, nos estúdios de Milwaukee, a revista começou a fotografar suas próprias playmates. O ano de 1955 foi memorável para a Playboy, nesse ano a circulação de exemplares já era de 164 mil exemplares por mês. Bettie Page, a pin-up ícone, foi a coelhinha de janeiro, e em fevereiro a coelhinha foi Jayne Mansfield, mas Jayne não foi identificada pelo nome, apenas como, coelhinha de fevereiro.
- 23. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. Os anos de 1960 foram uma época de mudanças rápidas, e com certeza a Playboy teve sua participação nessa mudança de cultura e comportamento sexual. Nessa década a revista trazia entrevistas com vários famosos da época, como Marthin Luther King Jr e Frank Sinatra. Mas, o que é mais celebrado dessa época são as coelhinhas dos anos 60, que são consideradas as mais lindas da história da Playboy, e nessa década as fotos que estampavam essas edições de 1960 a 1969 são muito elegantes e glamorosas, nada comparado com as playboys de atualmente. Fotos elegantes e glamourosas de dentro de uma das edições da Playboy dos anos 60.
- 24. • Coelhinhas da Playboy 1950 – 1960. Na década de 60, a Playboy foi considerada como um catálogo de jovens atrizes e modelos que almejavam alcançar o ponto mais alto de sua carreira. Pode se dizer que o sucesso da Playboy foi construído por mulheres atraentes e cheias de sucesso e glamour. As capas da revistas mostravam isso, com lindas mulheres e temas divertidos, com muita elegância e nada explícito. Capas da Playboy de 1961 e 1965.
- 25. • 1952 – Cunningham imprime seu trabalho Após o banho, que mostra uma figura feminina nua – um tema recorrente ao longo de sua carreira. Imogen Cunningham foi uma fotógrafa dos Estados Unidos, conhecida pelas suas fotografias de temas botânicos, de nus e de cenas urbanas. Ela fotografou por diversas vezes seu marido Roi Partridge, trabalho que escandalizava a conservadora sociedade. Cunningham passou a se concentrar na forma feminina após uma série de nus de seu marido serem considerados obscenos.
- 26. • 1961 – É lançado o livro fotográfico de nus femininos de Bill Brandt, Perspective of Nudes (Perspectiva de nus). Ao utilizar uma câmera antiga, ele distorce as formas femininas. Entre 1945 e 1960, o fotógrafo Bill Brandt (1904 – 1983) trabalhou em uma série de nus que culminou no livro fotográfico Perspective of Nudes (1961). Por meio desses nus, Brandt pôde explorar seu interesse pelo surrealismo, que surgiu quando foi assistente no estúdio de Man Ray, em Paris. O trabalho marca uma nítida ruptura em relação a suas fotografias documentais de cunho social, realizadas antes e durante a Segunda Guerra Mundial.
- 27. • 1962 – Ruth Bernhard realiza Dentro da caixa, horizontal, mostrando uma mulher nua deitada dentro de uma caixa de papelão. A ideia para a foto Dentro da caixa – horizontal surgiu quando Ruth adquiriu um novo ampliador fotográfico, pouco antes de sua modelo chegar ao estúdio. Ela decidiu então colocar a modelo na caixa de papelão do ampliador. O resultado é um nu sensual, escultural e idealizado, onde há uma interação entre a geometria rígida da caixa e as linhas suaves e sensuais do corpo feminino. A obra foi criada com objetivo de isolar, simplificar e dar ênfase à forma com a maior clareza possível. Ruth Bernhard (1905 – 2006) foi uma das poucas fotógrafas do século XX a demonstrar que o nu feminino poderia ser um gênero em que artistas mulheres também poderiam se destacar.
- 28. • 1962 – Ruth Bernhard realiza Dentro da caixa, horizontal, mostrando uma mulher nua deitada dentro de uma caixa de papelão. Foi por acaso que esse se tornou seu tema de estudo, quando ela, em 1934, fotografou uma amiga nua, sentada dentro de uma grande bacia de aço. Tal imagem, chamada Embryo, despertou seu interesse pelo estudo das formas femininas. Tal forma de arte a acompanhou por toda a vida e a tornou reconhecida mundialmente. As obras de Ruth Bernhard retratam suas modelos em poses modestas, não havendo expressões faciais. Suas obras tem o intuito de mostrar a forma feminina como algo repleto de graça, inocência e beleza.