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Tema 2: Eu
Trabalho realizado por:
Patrícia
Pereira, nº24, 12ºA
Cognição
O A cognição é o processo através do qual
o ser humano desenvolve o
pensamento, a memória, a perceção, a
linguagem, o raciocínio, a inteligência, a
consciência, a atenção, entre outras
coisas.
Cognição
O Segundo Marc Richelle, a cognição é o
conjunto de mecanismos pelos quais um
organismo adquire informação, a trata, a
conserva, a explora; designa também o
produto mental destes mecanismos, quer
seja encarado de um modo generalizado
quer a propósito de um caso particular.
Distinção entre perceção e
sensação
O A sensação é o primeiro contacto com os
estímulos que nos permite perceber que
existe algo à nossa volta mesmo que não
saibamos o que é.
O Enquanto que a perceção é o processo
de organização da informação sensorial
que nos permite identificar objetos e
acontecimentos.
Distinção entre perceção e
sensação
O No entanto, a perceção e a sensação
estão interligadas pois a sensação
identifica uma energia física e a
percepção as organiza e interpreta essa
energia.
Perceção
O A percepção é uma actividade cognitiva
que não se limita ao registo da
informação sensorial, afeta também a
atribuição de sentido, que remete para a
nossa experiência.
O As percepções resultam de um trabalho
árduo de análise e síntese por parte do
cérebro, destacando o seu carácter ativo
e influenciado pelos
conhecimentos, experiências, expectativa
s e interesses do sujeito.
Tendência à estruturação
O Fechamento:
tendência para
preencher espaços
vazios das figuras
que percecionamos.
O Proximidade: as
coisas que estão
próximas umas das
outras parecem estar
agrupadas
O Continuidade: os
pontos que são
conectados por linhas
retas ou curvas são
vistos de uma forma
que se segue o
caminho mais suave.
O Semelhança: sugere
que elementos
semelhantes tendem
a aparecer agrupados
Fechamento Proximidade
Continuidade Semelhança
Constância de grandeza
Constância de forma
Constância de cor
Subjetividade da perceção
O O mundo, a natureza, os outros e o que
as pessoas fazem ou dizem funcionam
como significantes , que vão ser
interpretados em termos de significados
por aquele que os recolhe. Ou seja, os
significados atribuidos pelo individuo têm
um papel transfigurador na organização
perectiva, o que torna a nossa perceção
subjetiva.
Perceção social
O A perceção social é o processo que está
na base das interações sociais. A maneira
como percepcionamos as situações
sociais e o comportamento dos outros
orienta o nosso próprio comportamento.
Está muito relacionada com os grupos
sociais, com o contexto social em que a
pessoa está inserida.
Perceção social
O A perceção social mostra-nos que os
indivíduos e os grupos sociais atribuem
significados particulares à realidade
física, reconstruindo-a e vêm as situações
de modo diferente. Um exemplo disso, é o
efeito dos estereótipos e dos preconceitos
na percepção.
Memória
O A memória é um sistema de
armazenamento que permite reter a
informação aprendida e permite lembrar
essa mesma informação, mas a sua
representação na memória não é uma
reprodução fiel ao que aconteceu.
O Ou seja, sem memória é impossível
aprender.
O Existe memória a longo prazo e a
curto prazo.
Importância da memória
O A memória está na base de todas as
funções psíquicas: da percepção, da
aprendizagem, do raciocínio, entre outras.
O Não podemos conceber a vida humana
sem memória, pois é a partir das
informações que o indivíduo possui que
se adapta ao meio e atribui significado às
experiências vividas. Sem a
memória, seria impossível a transmissão
e desenvolvimento cultural.
Importância da memória
O A memória concede-nos o sentimento de
que as experiências vividas e
acumuladas que reconhecemos como
nossas constituem o nosso património
pessoal que nos distingue dos outros e
nos torna únicos.
O Sem memória não existe identidade. A
memória é limitada na sua capacidade de
armazenamento e afectada pelos
sentimentos, emoções, experiências, ima
ginação e, ainda, pelo tempo.
Processos de memória
O A memória é a capacidade do cérebro em
armazenar, reter e recordar
informação, então são estes os três
processos base de memória.
Receção e codificação
O A informação é recebida, sendo
preparada para ser armazenada no
cérebro. É traduzida e os dados recebidos
são enviados em códigos
visuais, acústicos ou semânticos. Quando
queremos memorizar algo, agimos em
função de uma aprendizagem deliberada
que nos exige mais atenção e, como
tal, uma codificação mais profunda.
Armazenamento
O Acontece por um período variável. Cada
elemento de uma memória é guardado em
várias áreas cerebrais. Engramas são traços
amnésicos resultantes das modificações no
cérebro que ocorrem para o armazenamento.
Cada engrama produz modificações nas
redes neuronais que permitem a recordação
do que se memorizou sempre que
necessário. O processo de fixação é
complexo e a informação que se armazena
está sempre sujeito a modificações, o que
implica que, para que ela se mantenha
estável e permanente, seja necessário tempo.
Recuperação
O Tal como o nome indica a recuperação é
realizada sempre que necessitamos de
uma informação, ou seja recordamos a
informação armazenada anteriormente.
Memória a curto prazo
O A memória a curto prazo é uma área
iluminada da nossa mente (hipocampo). É
considerada o centro da consciência, pois
é nela que se encontram os pensamentos
e as lembranças que utilizamos num
determinado momento. Nesta distinguem-
se a memória limitada e a memória de
trabalho.
Memória imediata e de trabalho
O A memória imediata é aquela que retém a
informação apenas por uma fracção de
tempo +/- 30segundos
O A memória de trabalho acontece quando
mantemos a informação enquanto ela nos
é útil, por exemplo quando repetimos um
nome ou um número várias vezes porque
não o pudemos escrever.
O Ambas se completam e formam a
memória a curto prazo.
Memória a longo prazo
O A memória a longo prazo é alimentada
pelo materiais da memória a curto prazo
que são codificados por símbolos.
O Retém informação durante
horas, semanas, meses ou durante toda a
vida.
Diferentes tipos de memória a
longo prazo
O A memória a longo prazo divide-se em
memória não declarativa e memória
declarativa.
Memória declarativa
O Também chamada de memória explícita
ou memoria com registo. Este tipo de
memória permite-nos realizar as funções
dos lóbulos pré frontais e reúne tudo o
que podemos evocar/declarar por meio de
palavras.
O Ainda neste tipo de memória podemos
distinguir a memória a memória
episódica e a memória semântica;
Memória declarativa episódica
O A memória episódica está associada a
memória autobiográfica porque nos
remete a lembranças da vida pessoal.
Envolve rostos de
pessoas, músicas, factos, experiências. É
pessoal e manifesta uma relação íntima
entre quem recorda e o que se recorda.
Memória declarativa semântica
O Abrange a memória do significado das
palavras. Este tipo de memória refere-se
ao conhecimento geral sobre o mundo.
Neste tipo de memória não há localização
no tempo pois não está associada a
nenhum conhecimento, ação ou fato
específico do passado. A memória
semântica envolve o significado de uma
palavra que possibilitando às pessoas
manterem conversas com significado.
Memória não declarativa
O Também pode ser designada por memória
implícita ou sem registo.
O Difere-se da memória declarativa porque
esta não precisa ser afirmada.
O É utilizada para procedimentos e
habilidades, como por exemplo: jogar
bola, atar os atacadores, lavar os
dentes, ler um livro, etc.
Memória, um processo activo e dinâmico
O A memória é um processo activo e dinâmico
pois não reproduz fielmente aquilo que
armazenou. Esta reconstrói os dados, o que
implica que dê mais relevo a uns, distorça
outros ou até que os omita. Quando os
acontecimentos são muito emotivos, a
memória deixa escapar pormenores que
depois são substituídos ou reconstruídos pelo
cérebro. Quanto mais reproduzimos o que
aconteceu, mais elaborada e complexa vai
ficando a história, chegando a um ponto em
que muitos factos não passam de
imaginação.
Memória, um processo activo e dinâmico
O No entanto, as representações que temos são
sempre tão claras como se fossem plenas
reproduções da realidade, o que faz com que
este processo nos passe completamente
despercebido. Por este motivo, o mesmo
acontecimento pode ser descrito de formas
bastante diferentes por diferentes pessoas.
As pessoas não mentem, apenas têm
diferentes interpretações resultantes de
diferentes sentimentos, emoções e atenção.
Memória e esquecimento
O A memória é selectiva e limitada na sua
capacidade de armazenamento. Por
isso, o esquecimento é condição
essencial ao normal funcionamento da
memória.
Memória e esquecimento
O O esquecimento está mais relacionado
com a memória a longo prazo uma vez
que, na memória a curto prazo, o tempo
de retenção da informação é demasiado
curto.
Esquecimento
O O esquecimento é a incapacidade de recordar
ou de recuperar dados, informações ou
experiências que foram memorizadas no
passado. Apesar de estar carregado de uma
imagem negativa, o esquecimento é
essencial. Só continuamos a memorizar
informação porque conseguimos esquecer
outra. O esquecimento tem uma função
selectiva e adaptativa, pois despreza a
informação inútil e desnecessária, impedindo
um excesso de informação acumulado no
cérebro que impediria a captação de novos
assuntos.
Esquecimento
O Existem diferentes esquecimentos, são
eles:
1. Esquecimento por interferência;
2. Esquecimento motivado;
3. Esquecimento recessivo;
Esquecimento por interferência
O Pode ser explicado pela interacção das
novas memórias com as mais antigas, ou
seja, as novas memórias interferem com
a recuperação das mais antigas.
O As memórias mais antigas não
desaparecem, mas sofrem alterações por
efeito da transferência de aprendizagens
e experiências posteriores que as tornam
irreconhecíveis.
Esquecimento motivado
O Segundo Freud esquecemos o
que, inconscientemente, nos convém
esquecer. De forma a assegurar o equilíbrio
psicológico, o cérebro tende a esquecer todos
os conteúdos que possam ser
traumatizantes, dolorosos e
angustiantes, fenómeno a que chamamos
recalcamento.
O Através deste mecanismo de defesa, os
conteúdos do inconsciente são
impossibilitados de atingir a
consciência, diminuindo a ocorrência de
momentos tensos provocados por conflitos
internos.
Esquecimento recessivo
O Este esquecimento ocorre quando há
dificuldades em apreender novas
informações ou relembrar
conhecimentos, factos, nomes e números
recentes.
O Ocorre frequentemente e
maioritariamente, em pessoas mais
idosas devido à degeneração dos tecidos
cerebrais. Apesar disso, o envelhecimento
pode ser retardado com uma vida
activa, dedicada e equilibrada.
Aprendizagem
O A aprendizagem é uma modificação do
comportamento ou do conhecimento, que
resulta do exercício, experiência, treino ou
estudo. É um processo que, envolve
processos cognitivos, motivacionais e
emocionais que se manifesta em
comportamentos.
O No entanto, nem todas as mudanças de
comportamento resultam da aprendizagem.
Alguns comportamentos actualizam-se
naturalmente sem necessidade de
aprendizagem porque fazem parte da matriz
genética.
Aprendizagem
Simbólica
Por imitação e
observação
Com recurso
a símbolos
Não simbólica
Habituação
Sensibilização
Aprendizagem não associativa
O A aprendizagem não associativa é a
razão porque o indivíduo aprende as
características de um só estímulo. Tem
dois conceitos chave: a habituação e a
sensibilização.
Habituação
O A habituação é o fenómeno que nos permite
aprender a não reagir a estímulos
específicos. Ou seja, seleccionamos do meio
ambiente apenas o que nos interessa e
ignoramos os restantes acontecimentos.
Quando, pela primeira vez, tentamos
mergulhar de uma prancha alta, podemos
sentir receio, vertigens, insegurança. Mas, à
medida que vamos repetindo o acto e que ele
se vai tornando familiar, as reacções vão
sendo cada vez menores até se tornarem
inexistentes e o acto de mergulhar se
converter em algo completamente normal.
Sensibilização
O A sensibilização é uma forma de
aprendizagem através da qual percebemos
as propriedades de um estímulo negativo,
prejudicial. É uma forma de apurar reflexos
para sobreviver. Uma cria, desde que o
predador a tenta atacar a primeira vez, irá
aprender que essa situação é de evitar e que
deve fugir.
O Enquanto a habituação se refere às
características de um estímulo positivo, a
sensibilização refere-se a um estímulo
ameaçador.
Aprendizagem associativa
O A aprendizagem associativa exige a
associação de estímulos e respostas.
Divide-se em condicionamento operante e
clássico.
Condicionamento clássico
O No condicionamento clássico, o sujeito é
passivo porque não depende da vontade
dele.
Condicionamento operante
O O condicionamento operante considera que
as consequências de um comportamento
podem influenciar a probabilidade de este
ocorrer novamente.
O Se essa consequência for agradável, a
frequência do comportamento vai
aumentar, designando assim esta
consequência como um reforço.
O Mas caso a consequência seja desagradável
a frequência do comportamento vai
diminuir, logo vamos chamá-la de castigo.
Reforço positivo e reforço negativo
O Quer o reforço positivo quer o reforço
negativo permitem aumentar a ocorrência
de um acontecimento, de uma resposta. É
importante notar que esforço negativo não
é castigo. Castigo é um procedimento que
diminui a ocorrência de uma resposta
porque o estímulo é impeditivo. O castigo
aparece quando a resposta não é dada
ou é mal dada, assim, evita-se que esse
comportamento seja repetido.
Aprendizagens simbólicas
O Dentro das aprendizagens
simbólicas, podemos distinguir a
aprendizagem por observação e imitação
e a aprendizagem com recurso a
símbolos e representações.
Aprendizagem por observação e
imitação
O A aprendizagem por observação e imitação
acontece ao longo do processo de
socialização. Apreendemos determinados
conhecimentos observando e imitando os
outros.
O No entanto, nem tudo o que vemos imitamos.
A reprodução das ações implica fatores
internos do próprio sujeito. A teoria cognitiva e
social defende que cada indivíduo possui um
conjunto de competências que permitem a
aprendizagem e o desenvolvimento.
O O reforço vicariante acontece quando o
indivíduo, ao observar o modelo a efectuar
uma acção que lhe traz repreensões, a
evita, ou o contrário.
A aprendizagem com recurso a
símbolos
O A aprendizagem com recurso a símbolos e
representações permite adquirir
conhecimentos
O Para a aquisição de conhecimentos, são
necessários esquemas cognitivos prévios que
nos permitam integrar novas informações.
O Os esquemas cognitivos são estruturas
dinâmicas que proporcionam os saberes que
já possuímos e integram os conhecimentos
novos.
O Só há aprendizagem se conseguirmos
integrar o conhecimento novo nos padrões
anteriores.
Aquisição de competências
O Para a aquisição de comportamentos e
competências é necessário aplicar os
esquemas gerais da capacidade à nova
tarefa, com as devidas adaptações e
incorporações que alcancem a eficácia. Com
a repetição, interiorizamos o
processo, corrigimos as acções inadequadas
e acabamos por tornar o processo
automático. Os procedimentos e as
competências adquiridas deste modo irão
para a memória a longo prazo e, mesmo que
inactivos durante muito tempo, são possíveis
de recuperar.
Afetos
O São tendências para responder positiva ou
negativamente a experiências emocionais
relacionadas com as pessoas ou objectos;
O Ter afectos é ser dotado da capacidade de
dar e de receber, de amar e de ser amado, de
perturbar e de ser perturbado, etc.
O Os afectos exprimem-se através das
emoções e têm uma ligação especial com o
passado, com as experiências e vivências
com as pessoas, objectos, ambientes e ideias
O Exprimem-se em sentimentos e emoções;
Sentimentos
O Não são observáveis, ou seja são
privados e relacionam-se com o interior.
O Prolongam-se no tempo e são de menor
intensidade de manifestação do que as
emoções. Sem se associarem a nenhuma
causa imediata;
O Surgem quando tomamos consciência
das nossas emoções;
Emoções
O As emoções são reações complexas a
estímulos internos e externos, que se
traduzem em reações
fisiológicas, comportamentais, cognitivas,
afetivas e em expressões faciais.
Emoções primárias segundo
António Damásio
O São inatas, universais e evolutivas.
O São partilhadas por todos e associadas a
processos neurobiológicos específicos.
O Desempenham um papel crucial para
assegurar a nossa sobrevivência
O São promovidas pelo sistema límbico, que
é constituido pelo tálamo, pelo
hipotálamo, pela hipófise e pela amígdala.
Emoções secundárias segundo
António Damásio
O Resultam de uma aprendizagem.
O São respostas a uma situação que é
consequência da emoção primária.
O São emoções muitas vezes exageradas e
perniciosas.
O São frequentemente inúteis e prejudiciais
quando surgem sem razão.
Emoções primárias e
secundárias, segundo Robert
Plutchik
Emoções primárias ou
básicas
Emoções secundárias
ou derivadas
Antecipação
Alegria
Confiança
Medo
Surpresa
Tristeza
Nojo
Irritação
Vigilância
Extasia
Admiração
Terror
Assombro
Angústia
Repugnância
Ira
Componentes da Emoção
O A Emoção tem vários componentes, são eles:
1. Componente comportamental;
2. Componente avaliativa;
3. Componente fisiológica;
4. Componente expressiva:
5. Componente cognitiva;
6. Componente subjetiva.
Componente comportamental
O O estado emocional de um individuo
originar neste um conjunto de
comportamentos como por exemplo: a
agressão, os gritos, a crítica verbal, os
saltos de alegria e a elevada
gesticulação.
Componente comportamental
O Ou seja, a componente comportamental
das emoções é o que uma determinada
emoção nos leva a fazer, podendo esta
emoção ser positiva ou negativa levando-
nos, por sua vez, a ter reações positivas
ou negativas, respetivamente.
Componente avaliativa
O Consiste na avaliação que realizamos
acerca de uma determinada
situação, podendo ser agradável ou
desagradável.
O Ou seja, refere-se à influencia que os
nossos valores, necessidades, interesses
e objetivos têm na formação da emoção.
Componente fisiológica
O São as alterações orgânicas que o nosso
corpo sofre quando manifestamos uma
determinada emoção.
Reações fisiológicas
O Respiração ofegante;
O Tremuras musculares;
O Modificação da cor do rosto;
O Aceleração do ritmo cardíaco;
O Aumento da pressão arterial;
O Dilatação das pupilas;
Reações fisiológicas
O Decréscimo da secreção salivar;
O Alterações ou mesmo paragem da
digestão.
O Reações pilomotoras (“pele de galinha”).
O Estimulação das glândulas
endócrinas, designadamente das
suprarrenais
O Libertação de açúcar pelo fígado;
O Alterações na resistência elétrica da pele.
O Alteração na composição química do
sangue.
Componente expressiva
O Refere-se às alterações físicas que se
verificam num indivíduo e que são visíveis
aos outros. São exemplo as lágrimas, os
sorrisos, os gestos, as vozes, as
contrações musculares, entre outros.
O É a mais importante a nível social pois
demonstra claramente o estado se
espírito de alguém.
Componente cognitiva
O Refere-se ao conhecimento do facto que
desencadeia a emoção, ou seja, se não
conhecermos o que nos provoca um
determinado tipo de emoção não teríamos
essa mesma emoção.
Componente subjetiva
O Relaciona-se como que o individuo sente
no interior, aquilo a que apenas ele tem
acesso, ou seja, é o estado afetivo em
relação à emoção.
Reações emocionais
O As reações emocionais possuem um valor
de sobrevivência à espécie humana, na
medida em que reações fisiológicas nos
preparam a reagir de acordo com a
situação em que estamos. Essas
emoções surgem em contextos
específicos, ou seja, estão vinculadas a
algum evento ambiental que as
ativou, mesmo que esse evento não
esteja explícito no momento.
Emoção e o comportamento
humano
O Um fenómeno de grande complexidade como
a emoção precisa levar em consideração os
vários mecanismos e eventos que influenciam
de alguma forma os estímulos que participam
de suas relações. Não é, portanto, apenas
uma alteração no organismo. Quando um
indivíduo anuncia alguma emoção (estou
zangado, por exemplo), traz consigo uma
predisposição para agir de maneiras
específicas (como emitir respostas de
agredir, xingar, ter os batimentos cardíacos
aumentados, franzir o cenho – no caso de
estar zangado, por exemplo)
Emoção e o comportamento
humano
O “Os nomes das assim chamadas emoções
servem para classificar o comportamento em
relação a várias circunstâncias que afetam
sua probabilidade”. É dessa forma, então, que
Skinner relaciona a emoção como sendo uma
alteração na predisposição à ação.
O Skinner também afirma que algumas
emoções alteram apenas uma parte do
repertório do organismo, como simpatia e
divertimento, enquanto outras alteram-no
como um todo, como tristeza e alegria.
Emoção e o comportamento
humano
O É importante destacar que ao longo da vida,
os indivíduos passam constantemente por
situações de aprendizagem, em que
determinados comportamentos são
reforçados e outros não. Respostas
previamente condicionadas são
constantemente emparelhadas a estímulos
neutros e a outras respostas anteriormente
condicionadas, desencadeando
condicionamentos de ordens múltiplas,
aumentando sempre mais a complexidade do
comportamento humano, inclusas aí as
emoções.
Emoção e o comportamento
humano
O Pode então concluir-se, que para a análise do
comportamento, a emoção se refere a uma
alteração na predisposição para a ação, e
não a um estado do organismo. Ela consiste
nas relações onde há alterações num amplo
conjunto de comportamentos e de operações
ambientais, numa mudança no repertório do
indivíduo, incluído aí as respostas fisiológicos.
É importante que as emoções sejam
analisadas com base nas relações entre
organismo e ambiente, e não apenas com
base nas mudanças fisiológicas, tendo
sempre em vista a sua constante
complexidade.
Conação
O Conação é um termo usado para referir a
capacidade de aplicação de energia
intelectual a uma tarefa, da forma necessária
e ao longo do tempo, para que uma solução
seja alcançada. É um conjunto de processos
que se ligam à execução de uma ação ou
comportamento, que movem o ser humano
num dado sentido.
O No fundo é a motivação, o empenho, a
vontade e o desejo que move os indivíduos
em direção a um fim ou objetivo que, ao dar
sentido à sua ação, faz com que esta tenha
significado para ele.
Motivação
O Motivação é o processo responsável pela
intensidade, direção, e persistência dos
esforços de uma pessoa para o alcance
de uma determinada meta.
O É realizado através das emoções de um
indivíduo junto à sociedade. É introduzida
na sociedade através de necessidades
tanto fisiológicas como
psicológicas, gerando no fim uma
satisfação.
Tipos de motivação
O A motivação pode ser classificada quanto
à origem e quanto ao objeto.
Motivação quanto à origem
O Correspondem às
necessidades
naturais ou básicas e
são independentes da
aprendizagem
O Têm tendência para a
preservação do
individuo e
conservação da
espécie.
O Correspondem a
necessidades sociais
e são adquiridas por
aprendizagem.
O Têm tendenca para a
musica ou para o
desporto, aptidão
para o desenho ou
para a
matemática, etc.
Tipos de agressão (quanto à
intenção do sujeito)
O Agressão hostil: tipo de agressão
emocional e impulsiva. Tem como objetivo
causar danos ao
outro, independentemente de qualquer
vantagem que possa obter.
O Por exemplo: Um condutor bate
propositadamente na traseira do
automóvel que o ultrapassou.
Tipos de agressão (quanto à
intenção do sujeito)
O Agressão instrumental: tipo de agressão
que visa a um objectivo, que tem por fim
conseguir algo sem pensar nos danos
que possa causar. Normalmente é
planeada e não impulsiva.
O Por exemplo: Num assalto onde a
finalidade é obter o dinheiro, a agressão
que possa surgir é subproduto da acção.
Tipos de agressão (quanto ao
alvo)
O Agressão directa: o comportamento
agressivo dirige-se à pessoa ou ao
objecto que justifica a agressão. Por
exemplo: A criança agride o colega que
lhe tirou o brinquedo.
O Agressão deslocada: o sujeito dirige a
agressão a um alvo que não é
responsável pela causa que lhe deu
origem. Por exemplo: a educadora está
presente e não pode agredir o colega que
lhe tirou o brinquedo, dá um pontapé na
parede.
Tipos de agressão (quanto ao
alvo)
O Auto-agressão: o sujeito desloca a
agressão para si próprio.
O Exemplo: Os pais recusam um brinquedo
ao filho e este não almoça.
Tipos de agressão (quanto à
forma de expressão)
O - Agressão aberta: pode-se manifestar
pela violência física ou psicológica, é
explícita.
O Exemplos:
espancamento, humilhação, ataque
à auto-estima.
O - Agressão dissimulada: recorre a meios
não abertos para agredir.
O Exemplos: Sarcasmo e cinismo.
Tipos de agressão (quanto à
forma de expressão)
O - Agressão inibida: O sujeito não
manifesta agressão para o outro, mas
dirigia-a contra si próprio.
O Exemplo: sentimento de rancor.
A Origem da agressividade
Concepção de
Lorenz
Concepção de
Bandura
O A agressividade
humana estava
programada
geneticamente, sendo
desencadeada em
determinadas
situações.
O O ser humano não teria
os mecanismos
reguladores de
agressividade como os
animais, o que
explicaria as guerras.
O O comportamento
agressivo era
apreendido por
observação e imitação
de modelos.
O A criança, no seu
processo de
socialização, imitaria
comportamentos dos
modelos, como dos
pais, dos professores e
dos pares, incluindo os
comportamentos
agressivos.
A Origem da agressividade
Concepção de Freud:
O A agressão teria origem numa pulsão inata, a
pulsão da morte. Os comportamentos
agressivos seriam explicados por uma
disposição instintiva e primitiva do ser
humano. Segundo este a agressividade teria
uma origem biológica. Seria uma energia que
tem de ser descarregada e uma das
principais funções da socialização e das
regras de organização social é tentar reprimir
esta pulsão destrutiva.
Volição/Vontade
O Também identificada como poder de
escolha, a vontade manifesta-se, nesta
prespetiva como o que existe de
fundamental na pessoa. A vontade é o
reflexo de cada ser humano, daquilo que
tem de genuinamente seu: a sua
identidade ou personalidade, o seu ponto
de vista, o seu querer.
Conceito de esforço de realização
O Relaciona-se com o empenho para
concretizarmos as nossas vontades e
objetivos. Está intimamente ligado aos
processos conativos, através do modo
como os nossos desejos e propósitos se
transformam em acções.
Primeiro, satisfazemos as necessidades
básicas fisiológicas e de
segurança, depois as psicossociais de
afiliação e auto-estima e só por fim as de
auto-realização pessoal.
Hierarquia de necessidades
Webgrafia
O http://www.significados.com.br/cognitivo/
O http://psicologiarg.blogspot.pt/2011/04/percepcao-e-subjetiva.html
O http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Sensa%C3%A7%C3%A3o-e-
Percep%C3%A7%C3%A3o/99746.html
O http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_cogniti
vos.htm
O http://www.slideshare.net/pedroalves790/memoria-e-o-esquecimento
O http://psicologiacop.blogspot.pt/p/memoria.html
O http://www.slideshare.net/diogozito/44-10603804
O http://www.slideshare.net/VitorCarvalho1/as-emoes
O http://ainteligenciaemocional.wordpress.com/emocoes/primarias-e-
secundarias/
O http://www.slideshare.net/guested634f/emoes-sentimentos-e-afectos-
3221191
O http://www.slideshare.net/norbas/emoes-15086102
O http://psicologado.com/abordagens/comportamental/emocao-e-analise-do-
comportamento
O http://pt.scribd.com/doc/3435394/Trabalho-de-Psicologia-Motivacao
O http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_conativ
os.htm
O http://perturbacoesmentaisecriminalidade.blogspot.pt/2009/05/psicologia-
e-agressao.html
Bibliografia
O Abrunhosa, Maria e Leitão, Miguel (2012).
Psicologia B 12. Lisboa: ASA

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Cognição e memória: processos e tipos

  • 1. Tema 2: Eu Trabalho realizado por: Patrícia Pereira, nº24, 12ºA
  • 2.
  • 3. Cognição O A cognição é o processo através do qual o ser humano desenvolve o pensamento, a memória, a perceção, a linguagem, o raciocínio, a inteligência, a consciência, a atenção, entre outras coisas.
  • 4. Cognição O Segundo Marc Richelle, a cognição é o conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a conserva, a explora; designa também o produto mental destes mecanismos, quer seja encarado de um modo generalizado quer a propósito de um caso particular.
  • 5. Distinção entre perceção e sensação O A sensação é o primeiro contacto com os estímulos que nos permite perceber que existe algo à nossa volta mesmo que não saibamos o que é. O Enquanto que a perceção é o processo de organização da informação sensorial que nos permite identificar objetos e acontecimentos.
  • 6. Distinção entre perceção e sensação O No entanto, a perceção e a sensação estão interligadas pois a sensação identifica uma energia física e a percepção as organiza e interpreta essa energia.
  • 7. Perceção O A percepção é uma actividade cognitiva que não se limita ao registo da informação sensorial, afeta também a atribuição de sentido, que remete para a nossa experiência. O As percepções resultam de um trabalho árduo de análise e síntese por parte do cérebro, destacando o seu carácter ativo e influenciado pelos conhecimentos, experiências, expectativa s e interesses do sujeito.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Tendência à estruturação O Fechamento: tendência para preencher espaços vazios das figuras que percecionamos. O Proximidade: as coisas que estão próximas umas das outras parecem estar agrupadas O Continuidade: os pontos que são conectados por linhas retas ou curvas são vistos de uma forma que se segue o caminho mais suave. O Semelhança: sugere que elementos semelhantes tendem a aparecer agrupados
  • 14. Constância de grandeza Constância de forma Constância de cor
  • 15. Subjetividade da perceção O O mundo, a natureza, os outros e o que as pessoas fazem ou dizem funcionam como significantes , que vão ser interpretados em termos de significados por aquele que os recolhe. Ou seja, os significados atribuidos pelo individuo têm um papel transfigurador na organização perectiva, o que torna a nossa perceção subjetiva.
  • 16. Perceção social O A perceção social é o processo que está na base das interações sociais. A maneira como percepcionamos as situações sociais e o comportamento dos outros orienta o nosso próprio comportamento. Está muito relacionada com os grupos sociais, com o contexto social em que a pessoa está inserida.
  • 17. Perceção social O A perceção social mostra-nos que os indivíduos e os grupos sociais atribuem significados particulares à realidade física, reconstruindo-a e vêm as situações de modo diferente. Um exemplo disso, é o efeito dos estereótipos e dos preconceitos na percepção.
  • 18. Memória O A memória é um sistema de armazenamento que permite reter a informação aprendida e permite lembrar essa mesma informação, mas a sua representação na memória não é uma reprodução fiel ao que aconteceu. O Ou seja, sem memória é impossível aprender. O Existe memória a longo prazo e a curto prazo.
  • 19.
  • 20. Importância da memória O A memória está na base de todas as funções psíquicas: da percepção, da aprendizagem, do raciocínio, entre outras. O Não podemos conceber a vida humana sem memória, pois é a partir das informações que o indivíduo possui que se adapta ao meio e atribui significado às experiências vividas. Sem a memória, seria impossível a transmissão e desenvolvimento cultural.
  • 21. Importância da memória O A memória concede-nos o sentimento de que as experiências vividas e acumuladas que reconhecemos como nossas constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos outros e nos torna únicos. O Sem memória não existe identidade. A memória é limitada na sua capacidade de armazenamento e afectada pelos sentimentos, emoções, experiências, ima ginação e, ainda, pelo tempo.
  • 22. Processos de memória O A memória é a capacidade do cérebro em armazenar, reter e recordar informação, então são estes os três processos base de memória.
  • 23. Receção e codificação O A informação é recebida, sendo preparada para ser armazenada no cérebro. É traduzida e os dados recebidos são enviados em códigos visuais, acústicos ou semânticos. Quando queremos memorizar algo, agimos em função de uma aprendizagem deliberada que nos exige mais atenção e, como tal, uma codificação mais profunda.
  • 24. Armazenamento O Acontece por um período variável. Cada elemento de uma memória é guardado em várias áreas cerebrais. Engramas são traços amnésicos resultantes das modificações no cérebro que ocorrem para o armazenamento. Cada engrama produz modificações nas redes neuronais que permitem a recordação do que se memorizou sempre que necessário. O processo de fixação é complexo e a informação que se armazena está sempre sujeito a modificações, o que implica que, para que ela se mantenha estável e permanente, seja necessário tempo.
  • 25. Recuperação O Tal como o nome indica a recuperação é realizada sempre que necessitamos de uma informação, ou seja recordamos a informação armazenada anteriormente.
  • 26. Memória a curto prazo O A memória a curto prazo é uma área iluminada da nossa mente (hipocampo). É considerada o centro da consciência, pois é nela que se encontram os pensamentos e as lembranças que utilizamos num determinado momento. Nesta distinguem- se a memória limitada e a memória de trabalho.
  • 27. Memória imediata e de trabalho O A memória imediata é aquela que retém a informação apenas por uma fracção de tempo +/- 30segundos O A memória de trabalho acontece quando mantemos a informação enquanto ela nos é útil, por exemplo quando repetimos um nome ou um número várias vezes porque não o pudemos escrever. O Ambas se completam e formam a memória a curto prazo.
  • 28. Memória a longo prazo O A memória a longo prazo é alimentada pelo materiais da memória a curto prazo que são codificados por símbolos. O Retém informação durante horas, semanas, meses ou durante toda a vida.
  • 29. Diferentes tipos de memória a longo prazo O A memória a longo prazo divide-se em memória não declarativa e memória declarativa.
  • 30. Memória declarativa O Também chamada de memória explícita ou memoria com registo. Este tipo de memória permite-nos realizar as funções dos lóbulos pré frontais e reúne tudo o que podemos evocar/declarar por meio de palavras. O Ainda neste tipo de memória podemos distinguir a memória a memória episódica e a memória semântica;
  • 31. Memória declarativa episódica O A memória episódica está associada a memória autobiográfica porque nos remete a lembranças da vida pessoal. Envolve rostos de pessoas, músicas, factos, experiências. É pessoal e manifesta uma relação íntima entre quem recorda e o que se recorda.
  • 32. Memória declarativa semântica O Abrange a memória do significado das palavras. Este tipo de memória refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo. Neste tipo de memória não há localização no tempo pois não está associada a nenhum conhecimento, ação ou fato específico do passado. A memória semântica envolve o significado de uma palavra que possibilitando às pessoas manterem conversas com significado.
  • 33. Memória não declarativa O Também pode ser designada por memória implícita ou sem registo. O Difere-se da memória declarativa porque esta não precisa ser afirmada. O É utilizada para procedimentos e habilidades, como por exemplo: jogar bola, atar os atacadores, lavar os dentes, ler um livro, etc.
  • 34. Memória, um processo activo e dinâmico O A memória é um processo activo e dinâmico pois não reproduz fielmente aquilo que armazenou. Esta reconstrói os dados, o que implica que dê mais relevo a uns, distorça outros ou até que os omita. Quando os acontecimentos são muito emotivos, a memória deixa escapar pormenores que depois são substituídos ou reconstruídos pelo cérebro. Quanto mais reproduzimos o que aconteceu, mais elaborada e complexa vai ficando a história, chegando a um ponto em que muitos factos não passam de imaginação.
  • 35. Memória, um processo activo e dinâmico O No entanto, as representações que temos são sempre tão claras como se fossem plenas reproduções da realidade, o que faz com que este processo nos passe completamente despercebido. Por este motivo, o mesmo acontecimento pode ser descrito de formas bastante diferentes por diferentes pessoas. As pessoas não mentem, apenas têm diferentes interpretações resultantes de diferentes sentimentos, emoções e atenção.
  • 36. Memória e esquecimento O A memória é selectiva e limitada na sua capacidade de armazenamento. Por isso, o esquecimento é condição essencial ao normal funcionamento da memória.
  • 37. Memória e esquecimento O O esquecimento está mais relacionado com a memória a longo prazo uma vez que, na memória a curto prazo, o tempo de retenção da informação é demasiado curto.
  • 38. Esquecimento O O esquecimento é a incapacidade de recordar ou de recuperar dados, informações ou experiências que foram memorizadas no passado. Apesar de estar carregado de uma imagem negativa, o esquecimento é essencial. Só continuamos a memorizar informação porque conseguimos esquecer outra. O esquecimento tem uma função selectiva e adaptativa, pois despreza a informação inútil e desnecessária, impedindo um excesso de informação acumulado no cérebro que impediria a captação de novos assuntos.
  • 39. Esquecimento O Existem diferentes esquecimentos, são eles: 1. Esquecimento por interferência; 2. Esquecimento motivado; 3. Esquecimento recessivo;
  • 40. Esquecimento por interferência O Pode ser explicado pela interacção das novas memórias com as mais antigas, ou seja, as novas memórias interferem com a recuperação das mais antigas. O As memórias mais antigas não desaparecem, mas sofrem alterações por efeito da transferência de aprendizagens e experiências posteriores que as tornam irreconhecíveis.
  • 41. Esquecimento motivado O Segundo Freud esquecemos o que, inconscientemente, nos convém esquecer. De forma a assegurar o equilíbrio psicológico, o cérebro tende a esquecer todos os conteúdos que possam ser traumatizantes, dolorosos e angustiantes, fenómeno a que chamamos recalcamento. O Através deste mecanismo de defesa, os conteúdos do inconsciente são impossibilitados de atingir a consciência, diminuindo a ocorrência de momentos tensos provocados por conflitos internos.
  • 42. Esquecimento recessivo O Este esquecimento ocorre quando há dificuldades em apreender novas informações ou relembrar conhecimentos, factos, nomes e números recentes. O Ocorre frequentemente e maioritariamente, em pessoas mais idosas devido à degeneração dos tecidos cerebrais. Apesar disso, o envelhecimento pode ser retardado com uma vida activa, dedicada e equilibrada.
  • 43. Aprendizagem O A aprendizagem é uma modificação do comportamento ou do conhecimento, que resulta do exercício, experiência, treino ou estudo. É um processo que, envolve processos cognitivos, motivacionais e emocionais que se manifesta em comportamentos. O No entanto, nem todas as mudanças de comportamento resultam da aprendizagem. Alguns comportamentos actualizam-se naturalmente sem necessidade de aprendizagem porque fazem parte da matriz genética.
  • 44. Aprendizagem Simbólica Por imitação e observação Com recurso a símbolos Não simbólica Habituação Sensibilização
  • 45. Aprendizagem não associativa O A aprendizagem não associativa é a razão porque o indivíduo aprende as características de um só estímulo. Tem dois conceitos chave: a habituação e a sensibilização.
  • 46. Habituação O A habituação é o fenómeno que nos permite aprender a não reagir a estímulos específicos. Ou seja, seleccionamos do meio ambiente apenas o que nos interessa e ignoramos os restantes acontecimentos. Quando, pela primeira vez, tentamos mergulhar de uma prancha alta, podemos sentir receio, vertigens, insegurança. Mas, à medida que vamos repetindo o acto e que ele se vai tornando familiar, as reacções vão sendo cada vez menores até se tornarem inexistentes e o acto de mergulhar se converter em algo completamente normal.
  • 47. Sensibilização O A sensibilização é uma forma de aprendizagem através da qual percebemos as propriedades de um estímulo negativo, prejudicial. É uma forma de apurar reflexos para sobreviver. Uma cria, desde que o predador a tenta atacar a primeira vez, irá aprender que essa situação é de evitar e que deve fugir. O Enquanto a habituação se refere às características de um estímulo positivo, a sensibilização refere-se a um estímulo ameaçador.
  • 48. Aprendizagem associativa O A aprendizagem associativa exige a associação de estímulos e respostas. Divide-se em condicionamento operante e clássico.
  • 49. Condicionamento clássico O No condicionamento clássico, o sujeito é passivo porque não depende da vontade dele.
  • 50. Condicionamento operante O O condicionamento operante considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente. O Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento vai aumentar, designando assim esta consequência como um reforço. O Mas caso a consequência seja desagradável a frequência do comportamento vai diminuir, logo vamos chamá-la de castigo.
  • 51. Reforço positivo e reforço negativo O Quer o reforço positivo quer o reforço negativo permitem aumentar a ocorrência de um acontecimento, de uma resposta. É importante notar que esforço negativo não é castigo. Castigo é um procedimento que diminui a ocorrência de uma resposta porque o estímulo é impeditivo. O castigo aparece quando a resposta não é dada ou é mal dada, assim, evita-se que esse comportamento seja repetido.
  • 52. Aprendizagens simbólicas O Dentro das aprendizagens simbólicas, podemos distinguir a aprendizagem por observação e imitação e a aprendizagem com recurso a símbolos e representações.
  • 53. Aprendizagem por observação e imitação O A aprendizagem por observação e imitação acontece ao longo do processo de socialização. Apreendemos determinados conhecimentos observando e imitando os outros. O No entanto, nem tudo o que vemos imitamos. A reprodução das ações implica fatores internos do próprio sujeito. A teoria cognitiva e social defende que cada indivíduo possui um conjunto de competências que permitem a aprendizagem e o desenvolvimento. O O reforço vicariante acontece quando o indivíduo, ao observar o modelo a efectuar uma acção que lhe traz repreensões, a evita, ou o contrário.
  • 54. A aprendizagem com recurso a símbolos O A aprendizagem com recurso a símbolos e representações permite adquirir conhecimentos O Para a aquisição de conhecimentos, são necessários esquemas cognitivos prévios que nos permitam integrar novas informações. O Os esquemas cognitivos são estruturas dinâmicas que proporcionam os saberes que já possuímos e integram os conhecimentos novos. O Só há aprendizagem se conseguirmos integrar o conhecimento novo nos padrões anteriores.
  • 55. Aquisição de competências O Para a aquisição de comportamentos e competências é necessário aplicar os esquemas gerais da capacidade à nova tarefa, com as devidas adaptações e incorporações que alcancem a eficácia. Com a repetição, interiorizamos o processo, corrigimos as acções inadequadas e acabamos por tornar o processo automático. Os procedimentos e as competências adquiridas deste modo irão para a memória a longo prazo e, mesmo que inactivos durante muito tempo, são possíveis de recuperar.
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  • 57. Afetos O São tendências para responder positiva ou negativamente a experiências emocionais relacionadas com as pessoas ou objectos; O Ter afectos é ser dotado da capacidade de dar e de receber, de amar e de ser amado, de perturbar e de ser perturbado, etc. O Os afectos exprimem-se através das emoções e têm uma ligação especial com o passado, com as experiências e vivências com as pessoas, objectos, ambientes e ideias O Exprimem-se em sentimentos e emoções;
  • 58. Sentimentos O Não são observáveis, ou seja são privados e relacionam-se com o interior. O Prolongam-se no tempo e são de menor intensidade de manifestação do que as emoções. Sem se associarem a nenhuma causa imediata; O Surgem quando tomamos consciência das nossas emoções;
  • 59. Emoções O As emoções são reações complexas a estímulos internos e externos, que se traduzem em reações fisiológicas, comportamentais, cognitivas, afetivas e em expressões faciais.
  • 60. Emoções primárias segundo António Damásio O São inatas, universais e evolutivas. O São partilhadas por todos e associadas a processos neurobiológicos específicos. O Desempenham um papel crucial para assegurar a nossa sobrevivência O São promovidas pelo sistema límbico, que é constituido pelo tálamo, pelo hipotálamo, pela hipófise e pela amígdala.
  • 61. Emoções secundárias segundo António Damásio O Resultam de uma aprendizagem. O São respostas a uma situação que é consequência da emoção primária. O São emoções muitas vezes exageradas e perniciosas. O São frequentemente inúteis e prejudiciais quando surgem sem razão.
  • 62. Emoções primárias e secundárias, segundo Robert Plutchik Emoções primárias ou básicas Emoções secundárias ou derivadas Antecipação Alegria Confiança Medo Surpresa Tristeza Nojo Irritação Vigilância Extasia Admiração Terror Assombro Angústia Repugnância Ira
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  • 65. Componentes da Emoção O A Emoção tem vários componentes, são eles: 1. Componente comportamental; 2. Componente avaliativa; 3. Componente fisiológica; 4. Componente expressiva: 5. Componente cognitiva; 6. Componente subjetiva.
  • 66. Componente comportamental O O estado emocional de um individuo originar neste um conjunto de comportamentos como por exemplo: a agressão, os gritos, a crítica verbal, os saltos de alegria e a elevada gesticulação.
  • 67. Componente comportamental O Ou seja, a componente comportamental das emoções é o que uma determinada emoção nos leva a fazer, podendo esta emoção ser positiva ou negativa levando- nos, por sua vez, a ter reações positivas ou negativas, respetivamente.
  • 68. Componente avaliativa O Consiste na avaliação que realizamos acerca de uma determinada situação, podendo ser agradável ou desagradável. O Ou seja, refere-se à influencia que os nossos valores, necessidades, interesses e objetivos têm na formação da emoção.
  • 69. Componente fisiológica O São as alterações orgânicas que o nosso corpo sofre quando manifestamos uma determinada emoção.
  • 70. Reações fisiológicas O Respiração ofegante; O Tremuras musculares; O Modificação da cor do rosto; O Aceleração do ritmo cardíaco; O Aumento da pressão arterial; O Dilatação das pupilas;
  • 71. Reações fisiológicas O Decréscimo da secreção salivar; O Alterações ou mesmo paragem da digestão. O Reações pilomotoras (“pele de galinha”). O Estimulação das glândulas endócrinas, designadamente das suprarrenais O Libertação de açúcar pelo fígado; O Alterações na resistência elétrica da pele. O Alteração na composição química do sangue.
  • 72. Componente expressiva O Refere-se às alterações físicas que se verificam num indivíduo e que são visíveis aos outros. São exemplo as lágrimas, os sorrisos, os gestos, as vozes, as contrações musculares, entre outros. O É a mais importante a nível social pois demonstra claramente o estado se espírito de alguém.
  • 73. Componente cognitiva O Refere-se ao conhecimento do facto que desencadeia a emoção, ou seja, se não conhecermos o que nos provoca um determinado tipo de emoção não teríamos essa mesma emoção.
  • 74. Componente subjetiva O Relaciona-se como que o individuo sente no interior, aquilo a que apenas ele tem acesso, ou seja, é o estado afetivo em relação à emoção.
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  • 76. Reações emocionais O As reações emocionais possuem um valor de sobrevivência à espécie humana, na medida em que reações fisiológicas nos preparam a reagir de acordo com a situação em que estamos. Essas emoções surgem em contextos específicos, ou seja, estão vinculadas a algum evento ambiental que as ativou, mesmo que esse evento não esteja explícito no momento.
  • 77. Emoção e o comportamento humano O Um fenómeno de grande complexidade como a emoção precisa levar em consideração os vários mecanismos e eventos que influenciam de alguma forma os estímulos que participam de suas relações. Não é, portanto, apenas uma alteração no organismo. Quando um indivíduo anuncia alguma emoção (estou zangado, por exemplo), traz consigo uma predisposição para agir de maneiras específicas (como emitir respostas de agredir, xingar, ter os batimentos cardíacos aumentados, franzir o cenho – no caso de estar zangado, por exemplo)
  • 78. Emoção e o comportamento humano O “Os nomes das assim chamadas emoções servem para classificar o comportamento em relação a várias circunstâncias que afetam sua probabilidade”. É dessa forma, então, que Skinner relaciona a emoção como sendo uma alteração na predisposição à ação. O Skinner também afirma que algumas emoções alteram apenas uma parte do repertório do organismo, como simpatia e divertimento, enquanto outras alteram-no como um todo, como tristeza e alegria.
  • 79. Emoção e o comportamento humano O É importante destacar que ao longo da vida, os indivíduos passam constantemente por situações de aprendizagem, em que determinados comportamentos são reforçados e outros não. Respostas previamente condicionadas são constantemente emparelhadas a estímulos neutros e a outras respostas anteriormente condicionadas, desencadeando condicionamentos de ordens múltiplas, aumentando sempre mais a complexidade do comportamento humano, inclusas aí as emoções.
  • 80. Emoção e o comportamento humano O Pode então concluir-se, que para a análise do comportamento, a emoção se refere a uma alteração na predisposição para a ação, e não a um estado do organismo. Ela consiste nas relações onde há alterações num amplo conjunto de comportamentos e de operações ambientais, numa mudança no repertório do indivíduo, incluído aí as respostas fisiológicos. É importante que as emoções sejam analisadas com base nas relações entre organismo e ambiente, e não apenas com base nas mudanças fisiológicas, tendo sempre em vista a sua constante complexidade.
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  • 82. Conação O Conação é um termo usado para referir a capacidade de aplicação de energia intelectual a uma tarefa, da forma necessária e ao longo do tempo, para que uma solução seja alcançada. É um conjunto de processos que se ligam à execução de uma ação ou comportamento, que movem o ser humano num dado sentido. O No fundo é a motivação, o empenho, a vontade e o desejo que move os indivíduos em direção a um fim ou objetivo que, ao dar sentido à sua ação, faz com que esta tenha significado para ele.
  • 83. Motivação O Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção, e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. O É realizado através das emoções de um indivíduo junto à sociedade. É introduzida na sociedade através de necessidades tanto fisiológicas como psicológicas, gerando no fim uma satisfação.
  • 84. Tipos de motivação O A motivação pode ser classificada quanto à origem e quanto ao objeto.
  • 85. Motivação quanto à origem O Correspondem às necessidades naturais ou básicas e são independentes da aprendizagem O Têm tendência para a preservação do individuo e conservação da espécie. O Correspondem a necessidades sociais e são adquiridas por aprendizagem. O Têm tendenca para a musica ou para o desporto, aptidão para o desenho ou para a matemática, etc.
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  • 89. Tipos de agressão (quanto à intenção do sujeito) O Agressão hostil: tipo de agressão emocional e impulsiva. Tem como objetivo causar danos ao outro, independentemente de qualquer vantagem que possa obter. O Por exemplo: Um condutor bate propositadamente na traseira do automóvel que o ultrapassou.
  • 90. Tipos de agressão (quanto à intenção do sujeito) O Agressão instrumental: tipo de agressão que visa a um objectivo, que tem por fim conseguir algo sem pensar nos danos que possa causar. Normalmente é planeada e não impulsiva. O Por exemplo: Num assalto onde a finalidade é obter o dinheiro, a agressão que possa surgir é subproduto da acção.
  • 91. Tipos de agressão (quanto ao alvo) O Agressão directa: o comportamento agressivo dirige-se à pessoa ou ao objecto que justifica a agressão. Por exemplo: A criança agride o colega que lhe tirou o brinquedo. O Agressão deslocada: o sujeito dirige a agressão a um alvo que não é responsável pela causa que lhe deu origem. Por exemplo: a educadora está presente e não pode agredir o colega que lhe tirou o brinquedo, dá um pontapé na parede.
  • 92. Tipos de agressão (quanto ao alvo) O Auto-agressão: o sujeito desloca a agressão para si próprio. O Exemplo: Os pais recusam um brinquedo ao filho e este não almoça.
  • 93. Tipos de agressão (quanto à forma de expressão) O - Agressão aberta: pode-se manifestar pela violência física ou psicológica, é explícita. O Exemplos: espancamento, humilhação, ataque à auto-estima. O - Agressão dissimulada: recorre a meios não abertos para agredir. O Exemplos: Sarcasmo e cinismo.
  • 94. Tipos de agressão (quanto à forma de expressão) O - Agressão inibida: O sujeito não manifesta agressão para o outro, mas dirigia-a contra si próprio. O Exemplo: sentimento de rancor.
  • 95. A Origem da agressividade Concepção de Lorenz Concepção de Bandura O A agressividade humana estava programada geneticamente, sendo desencadeada em determinadas situações. O O ser humano não teria os mecanismos reguladores de agressividade como os animais, o que explicaria as guerras. O O comportamento agressivo era apreendido por observação e imitação de modelos. O A criança, no seu processo de socialização, imitaria comportamentos dos modelos, como dos pais, dos professores e dos pares, incluindo os comportamentos agressivos.
  • 96. A Origem da agressividade Concepção de Freud: O A agressão teria origem numa pulsão inata, a pulsão da morte. Os comportamentos agressivos seriam explicados por uma disposição instintiva e primitiva do ser humano. Segundo este a agressividade teria uma origem biológica. Seria uma energia que tem de ser descarregada e uma das principais funções da socialização e das regras de organização social é tentar reprimir esta pulsão destrutiva.
  • 97. Volição/Vontade O Também identificada como poder de escolha, a vontade manifesta-se, nesta prespetiva como o que existe de fundamental na pessoa. A vontade é o reflexo de cada ser humano, daquilo que tem de genuinamente seu: a sua identidade ou personalidade, o seu ponto de vista, o seu querer.
  • 98. Conceito de esforço de realização O Relaciona-se com o empenho para concretizarmos as nossas vontades e objetivos. Está intimamente ligado aos processos conativos, através do modo como os nossos desejos e propósitos se transformam em acções. Primeiro, satisfazemos as necessidades básicas fisiológicas e de segurança, depois as psicossociais de afiliação e auto-estima e só por fim as de auto-realização pessoal.
  • 100. Webgrafia O http://www.significados.com.br/cognitivo/ O http://psicologiarg.blogspot.pt/2011/04/percepcao-e-subjetiva.html O http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Sensa%C3%A7%C3%A3o-e- Percep%C3%A7%C3%A3o/99746.html O http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_cogniti vos.htm O http://www.slideshare.net/pedroalves790/memoria-e-o-esquecimento O http://psicologiacop.blogspot.pt/p/memoria.html O http://www.slideshare.net/diogozito/44-10603804 O http://www.slideshare.net/VitorCarvalho1/as-emoes O http://ainteligenciaemocional.wordpress.com/emocoes/primarias-e- secundarias/ O http://www.slideshare.net/guested634f/emoes-sentimentos-e-afectos- 3221191 O http://www.slideshare.net/norbas/emoes-15086102 O http://psicologado.com/abordagens/comportamental/emocao-e-analise-do- comportamento O http://pt.scribd.com/doc/3435394/Trabalho-de-Psicologia-Motivacao O http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_conativ os.htm O http://perturbacoesmentaisecriminalidade.blogspot.pt/2009/05/psicologia- e-agressao.html
  • 101. Bibliografia O Abrunhosa, Maria e Leitão, Miguel (2012). Psicologia B 12. Lisboa: ASA