O documento fornece vários conselhos e desafios para as escolhas de vida, como valorizar os aspectos positivos em si mesmo, prestar atenção às pequenas coisas que trazem bem-estar, e dar tempo e carinho às pessoas importantes.
2. As escolhas que fazemos, a
cada momento, distinguem-
nos e marcam o passo da
nossa vida.
Por isso, o nosso presente de
Natal é de escolhas possíveis,
que o possam levar a
escrever novas folhas na
história da sua vida, plenas
de sentido e bem-estar.
Deixamos-lhe algumas ideias,
às quais poderá voltar de vez
em quando, e que talvez até
queira partilhar com quem
quer bem.
Com muito carinho e vontade
de contribuir para vidas
felizes, receba o nosso
abraço natalício!
3. São dois modos de
atenção: procurar o que
nos distingue dos outros
ou encontrar aquilo que
nos aproxima.
Neste Natal, desafiamo-lo a
procurar activamente as
várias semelhanças com
todos e cada uma das
pessoas que o rodeiam.
É na semelhança que
cresce a tolerância e se
desenvolvem os afectos. E
é apenas a partir da
semelhança que se
consegue chegar à
compreensão.
4. Comparamo-nos com os
outros constantemente. E o
pior é que, normalmente,
não nos sentimos
valorizados nessa
fotografia…
O ser humano é imperfeito
e são as imperfeições
únicas a cada um que lhe
acrescem interesse, que lhe
dão graça :)
Neste Natal, treine o seu
olhar sobre si próprio:
habitue-se a valorizar
aqueles seus aspectos que
tem considerado como
menos interessantes.
Orgulhe-se de si na
totalidade!
5. Num mundo cheio de ruído
e de opções, é fácil
subirmos
progressivamente a fasquia
daquilo que consideramos
importante.
E, no entanto, é na
simplicidade que reside o
que melhor nos pode
despertar para o usufruto
pleno da vida.
Neste Natal, desafiamo-lo a
prestar atenção às
“insignificâncias” que o
rodeiam, reparando como,
afinal, significam tanto no
seu bem-estar!
6. Porque não valorizar aquilo
que mais importa?
Poderá ser mais fácil
adquirir algo para oferecer
do que partilhar companhia
e afecto com quem faz a
diferença nas vossas vidas,
mas…
Sabia que as experiências
deixam um maior “resíduo
de felicidade” do que os
haveres?
Neste Natal, desafiamo-lo a
dar de presente o carinho
da sua companhia!
7. Por vezes, ficamos
pequeninos, assim do
tamanho de uma formiga,
esmagados pelo peso da
responsabilidade ou pela
força do embate com a
vida. Olhamos para a frente
e não fazemos nem ideia de
como dar o passo seguinte.
Nesses momentos,
compensa recordar a
enorme capacidade de
recuperação e de
superação que temos
dentro de nós. A força
interior que nos move está
sempre lá!
Neste Natal, lembre-se da
sua força!
8. Não há luz sem sombra,
por isso, mais vale ir
construindo capacidade de
aceitação, com muito
realismo.
Neste Natal, desafiamo-lo a
ir treinando a elasticidade
emocional, sabendo que,
mais importante do que
apenas esperar o bom, é
saber que, aconteça o que
acontecer, irá comparecer à
vida, disposto a
transformar desafios em
oportunidades de
enriquecimento humano.
Venham as favas, se
tiverem de vir. Compareça.
Transforme-as!
9. Muitas vezes, não
controlamos os
acontecimentos que mais
nos causam stress. Nestas
alturas é provável que se
possa sentir mais perdido e
desprotegido.
Se for o caso de estar a
sentir o frio do Inverno no
seu coração é muito
importante que saiba quem
está por perto para lhe dar a
mão.
Neste Natal, desafiamo-lo a
não se isolar quando se
sentir mais em baixo e
procurar aqueles que ama
para, na partilha com eles,
se sentir aquecido.
10. Porquê ocuparmos espaço
com inutilidades várias,
pequeninas, insignificantes
no nosso próprio grande
esquema de vida?
Porque não criarmos um
ambiente interno depurado,
focado no essencial e no
que verdadeiramente nos
importa?
Neste Natal, desafiamo-lo a
reflectir um pouco sobre o
seu propósito de vida,
sobre o que
verdadeiramente o move,
sobre o seu legado na
terra. E alinhar as suas
acções, libertando-se de
tudo o resto.
11. 7 mil milhões de humanos à
face da Terra e todos eles têm
opiniões sobre tudo. O que é
bom. Mas não significa que
tenhamos de lhes prestar
atenção :)
Não existe opinião mais
importante para cada um de
nós do que aquela que temos
sobre nós próprios e sobre a
nossa vida. E isso é garante
de independência, de
liberdade e da sua irmã
gémea - a responsabilidade.
Neste Natal, desafiamo-lo a
prestar mais atenção àquilo
que pensa. Acredite: a sua
opinião é a que mais importa
na condução da sua vida!
12. Em crianças fomos tão
livres de acreditar! Depois
crescemos, moldámo-nos a
uma lógica convencionada
e deixámos que o brilho
nos olhos se fosse
tornando mortiço. Será que
compensa?
Neste Natal, desafiamo-lo a
redescobrir a criança que
foi, o seu entusiasmo, a
sua fé inabalável em reinos
encantados e no seu futuro
como astronauta. Ou no Pai
Natal, com a sua promessa
de que a vida recompensa
quem o merece!
13. Pode sentir que existem à sua
volta pessoas que, cada vez
mais, não investem afectos
nas partilhas do dia-a-dia,
valorizando a rapidez e a
despersonalização.
Se encontra vontade de
estimular momentos de
estima e carinho junto dos
outros, poderá escolher como
aplicar o seu tempo
dedicando o seu sorriso e
presença genuína a todos os
que lhe são importantes.
Neste Natal, desafiamo-lo a
escolher como aplicar o seu
tempo no planeamento e
personalização das partilhas
que entender oferecer!
14. Os tempos de escassez
obrigam-nos a reflectir
sobre algo que talvez não
seja mau de todo… Se o
mundo material é
impermanente e fugaz, não
valerá a pena dirigirmos a
nossa atenção para dentro,
para aquilo que é imaterial
e que constitui a nossa
essência?
Neste Natal, desafiamo-lo a
pensar sobre quem é, quem
quer ser, como se quer
definir, como quer contar a
história da sua vida.
Experimente – comece por
“Era uma vez uma pessoa
que…”
15. Vá-se lá saber porquê, mas
é tão fácil apontarmos o
dedo (coisa feia, nós
sabemos) a tudo o que
entendemos que está mal
ou errado.
E, no entanto, algumas das
questões criticadas têm
vida própria e pouco há
que possamos fazer para
as alterar.
Neste Natal, desafiomo-lo a
pensar na sua própria
capacidade de adaptação à
realidade que o rodeia. Se a
vida lhe cria ondas
agrestes, como pode
divertir-se a navegá-las?
16. Defendermos o nosso bem-
estar é um acto de
altruísmo. Como? Quem
está bem, irradia bem-estar
à sua volta!
Por isso, é tão importante
sabermos usar o “não”
sempre que necessário –
com jeitinho, claro, e
respeito pelo outro.
Neste Natal, desafiamo-lo a
reflectir sobre as situações
na sua vida que requerem
um “não” firme, que o
protejam e resguardem a
sua tranquilidade e
liberdade de escolha.
17. Os segredos são tóxicos.
E, como se isso não
bastasse, também são
inúteis porque quando
optamos por não calar,
apercebemo-nos que,
afinal, partilhamos
realidades semelhantes
com muitos, muitos outros!
Neste Natal, desafiamo-lo a
partilhar – seja generoso e
partilhe o que o angustia, e
também o que sonha.
Partilhe receios e partilhe
ousadias; ideias e
maluqueiras, porque não?
Abra portas e janelas e
repare na lufada de ar
fresco que lhe invade a
vida!
18. Se para si, o Natal não é
importante ou deseja que ele
passe depressa, certamente
que todo o ano celebra
afectos, sonhos e compaixão
pelos outros.
Porque todos os dias do ano
são importantes para nos
lembrarmos do nosso papel
no mundo, com consciência e
tolerância. Apenas assim
sabemos que o nosso
propósito está a ser
cumprido.
Neste mês, de Natal ou não,
desafiamo-lo a escolher o seu
propósito de vida e actuar o
melhor que puder, a cada
momento, no sentido de o
cumprir em pleno.