O documento descreve o período do Antigo Regime na França sob o reinado de Luís XIV e Luís XV nos séculos XVII e XVIII. Detalha as características do absolutismo francês como a centralização do poder sob Luís XIV, a construção do Palácio de Versalhes e as políticas mercantilistas de Colbert. Também aborda guerras e conflitos religiosos durante esse período.
Cap10 1º ano 2013 - política e economia na idade moderna
Antigo regime(história)
1. ANTIGO REGIME
Características gerais do Absolutismo Francês nos séculos
XVII:
Os reinados de Luís XIV e Luís XV
Grupo: Mariane Santos, Bárbara
Turma: 1° A
Souza, Bruna Doti e Matheus Jaú
2. O reinado de Luís
XIV
O início
Na França, a centralização do
poder nas mãos do rei foi um
processo lento e gradual, que
evoluiu em direção ao
absolutismo. O auge
do absolutismo francês se deu
no reinado de Luís XIV (1643-
1715), que, por sua conduta à
frente do governo, ficou
conhecido como Rei Sol.
3. Luís XIV tinha apenas 5 anos quando o seu pai morreu e então sua mãe deu o
poder da França ha um político experiente, o cardeal Mazzarino. Na época a
França estava envolvida na Guerra dos Trinta Anos( 1618-1648). Para suprir os
custos da guerra o mesmo criou impostos, aumento o valor dos que já existiam
e levou os preços dos cargos públicos que a monarquia francesa vendia para
cobrir as despesas da família real e dos nobres que viviam na corte.
4. A tomada do poder
Em 1661, com a morte do cardeal
Mazzarino, Luíz XIV tomou o poder, e
no mesmo o ‘’REI SOL’’ exigia dos
seus súditos total obediência e
lealdade, fiscalizava com rigor a
execução de suas ordens e ocupava-
se pessoalmente dos assuntos
ligados ao governo. Enfim, ele agia
de acordo com a frase atribuída a
ele: ―O Estado sou eu”.
5. Palácio de Versalhes
O palácio começou ser construído nas primeiras décadas do século XVII.
Em 1664, durante o governo de Luis XIV, foi finalizado.
6. Caraterísticas
Políticas
Durante seu longo reinado (54 anos), além de usar o exército para impor sua
autoridade, Luís XIV procurou também atender aos interesses de importantes
setores da nobreza e da burguesia .
A política internacional de Luís XIV teve dois objetivos básicos:
dar a hegemonia francesa na Europa e estender seus domínios até fronteira do
reino. Para isso, o rei manteve uma eficiente atividade diplomática e um
poderoso exército, com o qual empreendeu várias guerras durante seu reinado,
algumas delas são :
Guerra da Devolução (1667-1668): após a morte de Filipe IV, da Espanha,
Luís XIV reclamou direitos sobre territórios nos Países Baixos. Derrotou o
exército espanhol, mas teve de enfrentar uma coalizão formada pela Ingla-
terra, Holanda, Áustria e Suécia. Em 1668, assinou a Paz de Aquisgran, por
meio da qual a França obteve algumas regiões nos Países Baixos.
7. Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1713): ao
morrer o último rei Habsburgo
da Espanha, Carlos II, o trono ficou vago. Luís XIV
desejava que a coroa fosse
dada a seu neto, Filipe de Anjou. Após tratativas
diplomáticas, Filipe
assumiu o trono espanhol, provocando a reação da
Áustria, que tinha seu próprio pretendente ao tro-
no. Uma coalizão liderada pela Inglaterra e pela
Holanda derrotou as forças de Luís XIV. Na
Utrecht, em 1713, a Inglaterra foi a principal vence-
dora do conflito, obtendo vantagens comerciais
e territoriais sobre a Espanha. A partir de então,
a Inglaterra assumiu a condição de dentro da
economia mundial Européia
Luís XIV com seu exército em Flandes.
ao fundo as cidades conquistadas
8. O reinado de Luís XV
Luís XV de Bourbon, o Bem-
Amado (Versalhes, 15 de
fevereiro de 1710 – Versalhes, 10 de
maio de 1774), rei da França (1715-1774),
filho de Luís, duque da Borgonha, e
bisneto de Luís XIV, a quem sucedeu.
Tinha apenas cinco anos quando o trono
ficou vago com a morte de Luís XIV. O
reino teve dois regentes enquanto o
príncipe não atingia a
maioridade: Filipe (duque de Orléans),
sobrinho de Luís XIV e, depois, o duque
de Bourbon, que o fez casar-se com Maria
Leszczynska, princesa da Polônia.
9. Após a morte de Fleury, em 1743, Luís,
exibindo amantes oficiais — Mmes de
Châteauroux, de Pompadour e du Barry,
com quem ele esbanjou enormes quantias
de dinheiro - decidiu governar
sem primeiro-ministro, assumindo
verdadeiramente o poder, mas provou ser
um rei fraco, que reduziu o prestígio da
monarquia francesa tanto interna quanto
externamente. Dirigiu, sobretudo, as
relações exteriores.
Apesar de tradicionalmente ser conhecido
como homem voltado ao prazer e aos
caprichos, Luís XV fez destacar o Reino
no plano intelectual e das artes. Entre as
amantes do rei, destacou-se a marquesa
de Pompadour, que o influenciou
fortemente, sobretudo na área da política
externa.
10. Os últimos anos do reinado foram
marcados por uma recuperação
interna e pelo revigoramento da
aliança com a Áustria. O reinado viu
a prosperidade da aristocracia e da
opulenta burguesia, apesar de o
país estar à beira da bancarrota. O
fracasso do rei em solucionar os
assuntos financeiros fez com que
ele deixasse para seu sucessor,
Luís XVI, um governo insolvente.
11. O mercantilismo
Colbert, ministro da Fazenda, foi o princi-
pal colaborador de Luís XIV. Instituiu o
orçamento anual e aplicou as teorias
mercantilistas, segundo as quais a
riqueza de uma nação se obtém
vendendo muito para as outras nações e
comprando pouco. Dessa forma, a nação
teria sempre uma balança comercial
favorável.
Para sustentar essa política
exportadora, era necessário contar
com uma poderosa marinha mercantil
e de guerra. Assim, a França
aumentou sua frota e iniciou a
expansão colonial, visando obter
mercados e matérias-primas para os
produtos manufatorados franceses.
12. Princípios do
Mercantilismo
Metalismo: O acúmulo de metais
preciosos como ouro e prata.
Balança comercial favorável:
Exportar mais e importar menos.
Protecionismo: O estado
intervém na economia
protegendo o mercado interno ou
criando impostos.
Colonialismo: Conquista de
novas terras para a exploração.
13. Conflitos
Religiosos
A maioria da população
francesa daquela época vivia É que Luís XIV perseguiu os protestantes
mergulhada na pobreza e franceses (muitos deles ricos negociantes), que,
sobrecarrecagada de por isso, deixaram o país rumo à Suíça, Inglaterra
impostos. J.B. Colbert ou Holanda, levando consigo seus capitais.
estimulou a economia
francesa, mas não conseguiu
equilibrar as finanças do PROTESTANTES X CATÓLICOS
país, principalmente por
causa dos gastos
escandalosos da corte, das
sucessivas guerras externas
e da fuga de capitais,
motivada pela intolerância
religiosa,