3. O “Terrorismo” substitui a ex-URSS (União
Soviética) como o “grande inimigo” dos Estados
Unidos na década de 1990. Porém, essa forma
de manifestação política e religiosa não é nova.
Conceito:
Terrorismo é o uso de violência, física ou
psicológica, através de ataques localizados a
elementos ou instalações de um governo ou da
população governada, de modo a incutir o
medo, e o terror, e assim obter efeitos
psicológicos que ultrapassem largamente o
círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da
população do território.
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6. Se tratando de Terrorismo Político, temos que se
baseia na não aceitação dos cidadãos de leis
decididas por líderes governamentais através da
violência contra quem é a favor.
Já o Terrorismo Religioso possui um vasto
histórico social, e seu conceito é baseado na idéia
de que uma religião possui seus “verdadeiros”
conceitos (dogmas) e quem é contra tais religiões é
discriminado ou muitas vezes morto (por
execuções em massa, por exemplo), até mesmo
por idéias de que uma religião absoluta pode afetar
a economia de algum país que não possui (ou não
aderiu) tal religião.
Um exemplo bem famoso de Terrorismo
Religioso foi o ataque ao World Trade Center em
NYC, 21/09/2001. Obs.: Esse ataque não foi
apenas devido à questão religiosa.
11. Os responsáveis pelos ataques ao WTC
foram os radicais oriundos do islã (religião
muçulmana fundada pelo “Profeta”
Muhammad Maomé ~ 400 a.C.), e sua fonte
de idealização do ataque foi baseada no
Alcorão (espécie de Bíblia Islâmica) que
para os islâmicos pode revelar o verdadeiro
sentido dos ataques terroristas, sendo ele o
Jihad (“Guerra Santa” no sentido literal), que
significa “guerrear” contra os “infiéis”, ou
seja, aqueles que são contra à religião.
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13. Atualmente, os muçulmanos estão divididos
em duas correntes distintas, que se
formaram após a morte de Maomé. A
principal divergência entre elas está na
escolha do sucessor do chefe religioso.
A corrente xiita afirmava que Ali Abu
Taleb, primo e genro de Maomé, deveria
sucedê-lo. Por isso, até hoje, os xiitas, que
tem seus líderes espirituais e sua própria
interpretação do Alcorão, atribuem a
liderança religiosa à descendência do
profeta. No entanto, atualmente, apenas
10% dos fiéis islâmicos seguem esse
pensamento.
14. Os sunitas, que compõem mais de 90% dos
islâmicos, acreditam que as lideranças podem
ser escolhidas independentemente de laços
familiares com Maomé.
A outra face do islã é o fundamentalismo
(sendo esse a base da idéia do ataque ao WTC
nos EUA) . A pretensão do islã de criar Estados
Islâmicos, exigindo uma unidade entre religião
e política nos países por ele governados, pode
ser designada por dois termos:
fundamentalismo (de origem norte-americana)
e integrismo (de origem francesa).
15. Os Fundamentalistas ou Integristas
querem implantar Estados islâmicos puros
do século VII da nossa era ( d.C. ) no
cotidiano político atual, econômico e social
do país (islâmico).
16. É preciso diferenciar o terrorismo islâmico
da religião fundada por Maomé e deixar
claro que extremistas existem em várias
religiões.
Ao rotularmos todos os islâmicos como
extremistas, corremos o risco de cair na
mesma intolerância religiosa que
caracteriza os grupos fundamentalistas.
18. Os Estados Unidos acusam alguns
países de praticar o “Terrorismo de Estado”,
ou seja, abrigar e proteger organizações
terroristas em seus territórios. Os critérios da
potência mundial para classificar os países
que exercem essa prática, além do apoio
dado a grupos terroristas, são: a elaboração
e a manutenção de estoques de armas de
destruição em massa, o regime político
repressivo e a animosidade contra os
Estados Unidos (país soberano no conceito
de Capital – prioridade máxima). Esses
países compõem o chamado “eixo do mal”:
que são, Iraque, Irã, Líbia, Coréia do Norte e
Cuba.
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26. Bibliografia
(Capítulo 17, Unidade II – “Fronteiras Políticas: O Estado-
Nação “, páginas 166 à 171. Autores: Lúcia Marina e Tércio –
“Geografia – Geografia geral e do Brasil” – Volume único, não
consumível. Didático.)
(www.wikipedia.com/terrorismo)