O documento discute o conceito de terrorismo, seus tipos, e fornece exemplos de conflitos e grupos terroristas em diversas regiões do mundo, incluindo Ruanda, Darfur, Nigéria, Oriente Médio, e a questão israelo-palestina.
2. TERRORISMO
Uso de violência física ou
psicológica, através de ataques localizados
a elementos ou instalações de um governo
ou dirigidos à população, de modo a
incutir medo e a gerar o pânico levando a
efeitos psicológicos gerais.
3. TIPOS DE TERRORISMO
1. Terrorismo físico - Uso de violência, assassinato
e tortura para impor seus interesses.
2. Terrorismo psicológico - Indução do medo por meio da
divulgação de noticias em benefício próprio
3. Terrorismo de Estado - Recurso usado por governos ou grupos
para manipular uma população conforme seus interesses.
4. Terrorismo económico - Subjugar economicamente uma
população por conveniência própria.
5. Terrorismo religioso - Quando o incentivo do terrorismo vem
de alguma religião.
9. Os conflitos no continente africano
Entre os principais conflitos na África
estão os que acontecem em Ruanda,
Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e
Somália (conflitos étnicos).
Outros, por disputas territoriais, como
Serra Leoa, Somália e Etiópia.
E também por questões religiosas, como
o que acontece na Argélia e no Sudão.
11. Ruanda
1994 – genocídio, no qual cerca de 800 mil
pessoas foram mortas;
Sob o domínio belga a classe alta dos tutsi foi
manipulada para reprimir o resto da população -
na sua maioria hutus - incluindo a cobrança de
impostos e o trabalho forçado, criando um fosso
social maior do que o que já existia.
Questões eleitorais opõem os grupos e a guerra
civil acontece.
13. Darfur
Darfur é uma região localizada no
extremo oeste da República do
Sudão. Este é dividido em três
estados: Darfur Ocidental,
Darfur do Sul e Darfur do Norte.
Darfur possui uma população aproximada de 5,5
milhões de pessoas que vivem com pouco acesso à
escola e aos serviços de saúde; é uma região de fraco
desenvolvimento sendo os povos locais divididos em
três tribos: os fur, os masalit e os zaghawa,
basicamente todos negros e mulçumanos.
14. Nigéria
O Boko Haram alega que luta pela Sharia,
combate a corrupção do governo, a falta de
pudor das mulheres, a prostituição e outros
vícios. Segundo eles os culpados por esses
males são os cristãos e a cultura ocidental e
isso justifica a tentativa de ensinar algo a
mulheres e meninas, que raptam às suas
famílias.
15. Boko Haram
O grupo militante islâmico Boko Haram luta para derrubar o
governo e criar um Estado islâmico.
Além de ataques a cidades do país, também realiza sequestros
e assassinatos, desde sua fundação no norte nigeriano, em
2002.
Os seus membros seguem a seguinte frase do Corão, o livro
sagrado dos mulçumanos: Qualquer um que não é governado
pelo que Deus revelou está entre os transgressores.
O Boko Haram prega uma versão do Islão que proíbe que os
muçulmanos tomem parte em qualquer atividade política ou
social relacionada com a sociedade ocidental.
Eles recusam-se a enviar os seus filhos para "escolas
ocidentais“, um problema agravado pela elite dominante local,
que não vê a educação como uma prioridade.
19. Países que tiveram ou têm guerrilhas
México
Honduras
Argentina
Guatemala
El Salvador
Colômbia
Equador
Bolívia
Chile
Brasil
Venezuela
Nicarágua
Uruguai
Suriname
21. Fundamentalismo islâmico
Entende-se por fundamentalismo islâmico uma
interpretação particular e literal da sharia (a lei do
Corão), aplicada a fins políticos.
Depois da 1ª guerra a dissolução do Império Otomano
e do califado de Mustafá Kemal Ataturk (fundador da
Turquia), alguns muçulmanos sentiram a sua
identidade religiosa ameaçada pela influência das
ideias ocidentais, como consequência do domínio
económico e militar dos países ocidentais.
22. Fundamentalismo Islâmico
Durante a década de 60 a ideologia predominante no
mundo árabe era o Pan-arabismo que se empenhava
na criação de um estado socialista laico inspirado mais
no nacionalismo árabe do que no Islão.
Em oposição a estas ideias modernas e ocidentais, o
fundamentalismo afirma que os valores da tradição e
religião islâmica devem desempenhar um papel
central na vida económica, social e política a fim de
formar um Estado islâmico puro.
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26. Fundamentalismo Islâmico
Os movimentos fundamentalistas tiveram o seu
início mais visível na década de 70.
A revolução do Ayatola Khomeini, no Irão, apesar
do seu carácter xiita, deu inspiração a muitos
radicais islâmicos que depois “semeiam” a ideia.
Durante a ocupação soviética do Afeganistão
forma-se o movimento dos Taliban, liderado por
Bin Laden.
27. Xiitas e Sunitas
Após a morte de Maomé (ou Mohammed) houve um processo de disputa para
decidir quem seria o seu sucessor. Então surgiram duas correntes: os xiitas e os
sunitas, em 632 d.C.
Os XIITAS defendiam a sucessão do califado pela hereditariedade, isto é, pelos
descendentes da família de Maomé. São um grupo minoritário, tradicionalista,
conservando as antigas interpretações do Alcorão e da Lei Islâmica, a Sharia.
Os SUNITAS, grupo muito maior em número, constitui hoje cerca de 90% da
população islâmica. Divergem da conceção sucessória dos xiitas e atualizam suas
interpretações do Alcorão e da Lei Islâmica, levando em consideração as
transformações pelas quais o mundo passou e valendo-se de outra fonte além
das citadas, a Suna — livro onde estão compilados os grandes feitos e exemplos
do profeta Maomé. Daí deriva o nome sunita.
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29. Países atualmente afetados pelo
fundamentalismo islâmico
- Egipto
- Síria
- Líbano
- Somália
- Sul da Ásia (Paquistão, Índia, Bangladesh,
Caxemira, Sri Lanka)
- Sudoeste asiático
- Filipinas
- Palestina
- Faixa de Gaza
- Arábia Saudita
35. Ofensiva Palestiniana
Elementos do Hamas (Movimento de resistência
Islâmica), grupo extermista, responsável por
numerosos atentados terroristas
36. Ofensiva Israelita
“Árabes para as câmaras de gaz”, grafitti de um
muro de um colonato judaico em Hebron,
assinado pela JDL (Jews Defense League),
classidicada como organização judaica violenta e
extremista.