O documento descreve métodos de extensão rural individual e grupal. Os métodos individuais incluem contato, entrevista e visita, que visam atender pessoas individualmente. Os métodos grupais incluem palestras, que têm como objetivo informar e atualizar grupos sobre determinados assuntos.
2. INTRODUÇÃO
Conceito
É o estudo e a sistematização dos métodos adaptados ao
trabalho de Extensão Rural
Classificação
Quanto ao número de pessoas alcançadas
Individuais
Grupais
Massais
Quanto ao uso dos métodos
Simples
Complexos
3. MÉTODOS INDIVIDUAIS
Características
Objetivam atender as pessoas individualmente;
Usados para conhecer o público e sua realidade;
Permitem conquistar a confiança do público;
São eficientes quanto ao aprendizado;
Apresentam custo elevado;
Podem ser:
Visita
Contato e Entrevista
4. MÉTODO INDIVIDUAL CONTATO
Conceito
É um método planejado ou não, que pode ocorrer em
situações imprevistas e em diferentes locais, seja na sede,
no escritório ou no campo, em que o técnico presta
informações e esclarecimentos ao público em geral.
Objetivos
Transmitir informações de caráter técnico ou de relações
públicas.
Contato no escritório - causas
Procura por informações
Auxílio em decisões
5. MÉTODO INDIVIDUAL: CONTATO
Contato no escritório – postura do extensionista
Demonstrar interesse pelo consulente e seu problema;
Ajudar a diagnosticar e encaminhar solução;
Contato fora do escritório - objetivos
Solicitar ou prestar informações ao público com relação ao
trabalho
Relações públicas
Vantagens dos contatos
Por não exigir deslocamento do extensionista, não tem custos;
Permitem aferir influência pessoal do extensionista;
Permitem transmitir informações simples; divulgar o trabalho
6. MÉTODO INDIVIDUAL: CONTATO
Limitações
Inoportuno, algumas vezes
Não permite a seleção de local e hora apropriada
Não permite orientações técnicas mais complexas
Alcance restrito
Realização
Dar atenção ao produtor rural
Dar as orientações solicitadas ou encaminha-la a fonte certa
Ser objetivo
Procurar envolver o produtor rural nos trabalhos desenvolvidos
pela Unidade Local;
7. MÉTODO INDIVIDUAL: ENTREVISTA
Conceito
É um método programado, realizado no escritório, sede ou campo, em
que o extensionista tem como objetivo pesquisar determinado assunto
junto ao público.
Objetivos
Conhecer situações e fatos; identificar problemas; avaliação do trabalho
Necessário saber:
O que perguntar – objetivo da entrevista define
A quem perguntar – amostragem/sociograma define
O que concluir – análise e estudo das entrevistas define
8. MÉTODO INDIVIDUAL: ENTREVISTA
Como conduzir – roteiro
Apresentação da entrevista: preparar a pessoa para ouvir as perguntas;
revelar a quem interessa a pesquisa; explicar a finalidade da pesquisa;
garantir o anonimato/caráter confidencial
Normas:
Use um roteiro (assuntos e perguntas pré-definidos);
Controle o tempo;
Fale dez por cento e ouça 90%;
Ordene as informações (evite dar voltas);
Esgote cada assunto antes de passar ao seguinte;
Elimine os pormenores insignificantes;
Estude as perguntas;
Não suponha nada. Pergunte.
9. MÉTODO INDIVIDUAL: ENTREVISTA
Como conduzir
Ordem das perguntas
Das mais simples às mais complexas; sequência natural
Tipos de perguntas
Abertas -> Resposta longa
Fechadas -> Resposta breve
Tendenciosas -> Forçam a resposta
Aspectos a observar
Simplicidade
Confiança – o entrevistado deve confiar no entrevistador
Estimular a resposta
10. MÉTODO INDIVIDUAL: ENTREVISTA
Formas de explorar o assunto
Para obter respostas mais completas, use:
O que;
Quem;
Quando;
Como;
Onde;
Porque
Vantagens:
Ajuda conhecer o público a trabalhar; realidade da comunidade
Limitações
Altos custos;
resultados demorados;
dificuldade de se fazer entender pelo entrevistado.
11.
12. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Conceito
A visita é um método de comunicação individual e ação planejada, utilizada
em Extensão para conhecer a realidade rural, levar orientações técnicas
e obter cooperação. A visita pode ser informativa – “visita com
informação”, ou ser com demonstração de prática – “visita com
demonstração”.
Objetivos
Introduzir, reforçar ou melhorar novas técnicas ou práticas;
Obter informações e cooperação para o alcance do trabalho;
Preparar para a participação em outros métodos.
Importância
Permite conhecer as pessoas individualmente e a realidade do público
trabalhado. Permite ao extensionista conquistar a confiança das
pessoas.
13. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Formas de visita
Visita técnica -> objetiva levar orientação técnica ao produtor visitado,
sobre determinado assunto.
Visita prática -> objetiva o desenvolvimento de habilidades técnicas –
ensinar a fazer, fazendo.
14. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Formas de visita
Visita técnica -> objetiva levar orientação técnica ao produtor visitado,
sobre determinado assunto.
Visita prática -> objetiva o desenvolvimento de habilidades técnicas –
ensinar a fazer, fazendo.
Visita de Envolvimento e Dinamização -> objetiva estimular as pessoas
a participarem de determinados programas ou ações desenvolvidas pela
Extensão Rural.
15. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Organização e preparo
Deve ser planejada com antecedência, considerando
Conveniência em relação aos demais métodos
Determinar objetivos a alcançar
Informar-se sobre a pessoa a ser visitada
Preparar material, para o desenvolvimento da visita; tempo
16. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Realização
Na primeira visita, apresentar-se informando sobre seu trabalho. A
primeira impressão é muito importante
Demonstrar interesse pelo que a pessoa está fazendo, com habilidade
e naturalidade, conduzir o diálogo para o objetivo programado
Explicitar o objetivo da visita
Falar calmamente, com simplicidade, objetividade e clareza
Ouvir com atenção evitando interromper as falas do visitado
Conhecer o problema tratado e suas causas
Levantar possíveis soluções e consequências (custo, benefício)
Definir compromissos de ambos (o que, quem e quando fazer)
17. MÉTODO INDIVIDUAL: VISITA
Vantagens
Grande eficácia na introdução de novas técnicas para o público
Facilita o preparo de outros métodos de extensão
Indicado para conseguir cooperação e participação
Os ensinamentos podem ser transmitidos a outras pessoas
Permite a informação no próprio meio de trabalho do visitado
Limitações
Custo alto em relação a outros métodos
Demanda muito tempo, limitando o alcance
Pode produzir má impressão no público não visitado
18. MÉTODOS GRUPAIS
Características
São aqueles que visam atingir grupos de pessoas;
Proporcionam a troca de ideias com o público;
Facilitam descobrir lideranças comunitárias;
Apresentam menor custo que os individuais.
São grupais os métodos:
Dia de campo; Reunião técnica; Excursão;
Curso; Reunião prática; Palestra; Conferência;
Simpósio; Encontro; Convenção; Semana
especial; Oficina de trabalho.
19. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Definição: Evento caracterizado
pela apresentação de um tema, por
um especialista, a um grupo de
pessoas com interesses comuns. Após
a apresentação, deverá ser aberta a
possibilidade para questionamentos.
22. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Fases da palestra:
1. Planejamento:
· Objetivos – objetivo geral, objetivos específicos;
· Grupo alvo – interesses, conhecimentos, experiências;
OUVIR O QUE SE ESPERA UM DOS PRINCIPAIS
FATORES DE SUCESSO NA COMUNICAÇÃO
· Conteúdos – tema, pontos fortes, pontos fracos,
estrutura;
· Condições – tempo disponível, espaço e equipamentos,
outros recursos;
· Metodologia – métodos, recursos didáticos.
23. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Fases da palestra:
2. Apresentação
Preparação – concentrar-se, testar recursos de apoio;
· Boas vindas – gerar laços de simpatia, despertar
interesses;
· Introdução – introduzir o tema, descrever o programa e
as regras de jogo;
· Realização – pensar em desenvolvimento lógico, pontos
fortes e tempo disponível;
· Discussão – iniciar a discussão,
· Finalização – resumir e mostrar perspectivas, palavras
de agradecimento.
24. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Fases da palestra:
2. Apresentação
Algumas regras para uma apresentação bem
sucedida:
· Esteja sempre bem preparado;
· Oriente-se no seu grupo-alvo;
· Dedique especial atenção ao início e ao final;
· Estruture seu tema sempre de maneira clara;
· Domine os recursos de apoio que vai utilizar
25. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Fases da palestra:
2. Apresentação
Algumas regras para uma apresentação bem
sucedida:
· Despertar interesse;
· Introduzir o tema;
· Explicar com exemplos;
· Resumir;
· Motivar à participação
26. RECURSOS DIDÁTICOS EM PALESTRAS
a. Apresentação com projetor de slides
b. Quadro para ressaltar ou explicar informações
mais relevantes
c. Distribuição do resumo impresso da palestra
d. Uso de cartazes e flipcharts
e. Filmes
27. O que podemos utilizar no
flipchart:
· Gráficos;
· Desenhos;
· Símbolos;
· Letras grandes e pequenas;
· Máximo de três cores;
· Máximo de 10 linhas.
28. PREPARO DA APRESENTAÇÃO DA
PALESTRA
Cuidados ao preparar os slides:
1. Informações corretas
2. Texto sem erros ortográficos
3. Alinhamento
4. Figuras de boa resolução
30. PREPARO DA APRESENTAÇÃO DA
PALESTRA
→ Muito texto e muita informação no mesmo slide
não são bem aproveitados
→ Usar várias ilustrações:
1. Deixam a apresentação mais interessante
2. Facilitam o processo de aprendizagem
36. DURANTE A APRESENTAÇÃO DA
PALESTRA
1. “Treinar “ a apresentação
2. Usar exemplos
3. Manter contato visual com a plateia
4. Interagir com a plateia
5. Manter a apresentação informativa, mas não
com exagero de detalhes
6. Cuidado com a linguagem
37. DURANTE A APRESENTAÇÃO DA
PALESTRA
7. Estrutura – Convencer com os conteúdos;
8. Meios de visualização – Convencer com a
visualização;
9. Linguagem Corporal – Convencer com o corpo;
10. Empostação vocal – Convencer com a voz;
11. Retórica – Convencer com um estilo próprio.
38. RETÓRICA DURANTE A PALESTRA
A retórica corresponde à formulação de um pensamento
através da fala e por isso depende em grande parte da
capacidade mental do orador.
Elementos retóricos:
· Frases Curtas;
· Perguntas retóricas;
· Linguagem simples;
· Comparação e exemplos;
· Citações e repetições;
· Humor e provocações.
39. RETÓRICA DURANTE A PALESTRA
Os principais erros retóricos:
· Não respeitar o tempo marcado;
· Frases longas demais;
· Falta de estrutura;
· Falta de sinais de conexão;
· Falta de exemplos ilustrativos;
· Voz baixa demais;
· Frases incompletas;
· Não dar atenção aos fatores de interferência;
· Falta de resumo;
· Falta de integração entre as pessoas.
40. RETÓRICA DURANTE A PALESTRA
A comunicação na palestra ocorre de forma verbal (retórica) e
não-verbal (linguagem corporal):
41. RETÓRICA DURANTE A PALESTRA
Aspectos básicos da comunicação não-verbal:
· Proximidade – a distância pode ajudar ou atrapalhar, é variável
de pessoas e cultura.
· Contato visual – demonstrar o que está vendo. No entanto,
fazer contato visual muito longo (encarar) pode causar
desconforto.
· Silêncio – manter-se em silêncio, entretanto este silêncio não
pode ser prolongado. É importante emitir sinais de atenção
como: “Ah!...”, pois é, de fato, etc.
· Gestos – muito cuidado com os gestos. Muitos gestos são
inconscientes. Por isso preocupe-se em observar o que está
fazendo de forma não verbal, quando estiver comunicando-se.
42. RETÓRICA DURANTE A PALESTRA
Aspectos básicos da comunicação não-verbal:
· Postura – uma boa postura física transmite segurança e
competência.
· Contato físico – evite, melhor ficar no costumeiro aperto de
mão. Mão no ombro pode ser encarado como bastante
pessoal.
· Aparência pessoal – vestuário adequado, semblante
descansado, expressão de disposição e saúde, influem
muito, aparentam competência e profissionalismo.
46. MÉTODOS GRUPAIS: PALESTRA
Fases da palestra:
3. Avaliação
· Relatório – reflexão sobre os erros e acertos, e onde é
possível melhorar.
47. MÉTODO GRUPAIS: REUNIÃO
Conceito
É um método planejado, realizado com público que possui interesses e
objetivos comuns e que pretende solucionar seus problemas através da
troca de ideias e conhecimentos.
Objetivos
Introduzir ou melhorar técnicas e práticas
Transmitir informações a um grande número de pessoas
Planejar o trabalho
Proporcionar troca de conhecimento e experiência
Promover a organização comunitária
Motivar o público a ser trabalhado
48. MÉTODO GRUPAIS: REUNIÃO
Presença de um
moderador
Todas as pessoas
presentes apresentam
interesse em comum
Todos
discutem/opinam
49. MÉTODO GRUPAIS: REUNIÃO
Reunião técnica
Objetiva transmitir conhecimentos e motivar mudanças de hábitos e
atitudes. É desenvolvida pelo técnico com auxílio de recursos
audiovisuais.
Reunião de dinamização
Objetiva estimular a criatividade de um grupo de pessoas, para a
identificação de problemas e necessidades, buscando soluções e a
tomada de decisões para ação. Inclui, necessariamente, troca de
informações e debates. Aplicam-se a trabalhos de ação comunitária,
cooperativismo, adm. Rural...
Reunião prática
Objetiva transmitir conhecimentos e desenvolvimento de habilidade,
procurando que os beneficiários aprendam a fazer fazendo.
50. MÉTODO GRUPAIS: REUNIÃO
Planejamento
Define público, objetivo, assunto, tipo de reunião, programa, data,
local e horário da reunião. Deve considerar:
Facilidade de acesso ao local; horários acessíveis; facilidade de uso
de audiovisuais; espaço físico (mesas, cadeiras, etc); adequação do
assunto à época; materiais didáticos necessários.
51. MÉTODO GRUPAIS: REUNIÃO
Organização
Elaborar e distribuir convites aos participantes;
Elaborar o material didático a ser utilizado;
Tomar as providências necessárias ao local da reunião;
Verificar os auxílios visuais que serão utilizados.
Realização
Chegar antes da hora marcada; tomar providências finais;
Iniciar na hora prevista; explicar objetivo da reunião; colocar os
produtores à vontade; apresentar as pessoas estranhas.
Explanação; discussão com troca de ideias; conclusão.
Depois – acompanhamento.
52. MÉTODO GRUPAIS: CONFERÊNCIA
Conceito
É um método planejado, formal, com periodicidade prevista, em que
uma única sessão, um conferencista apresenta um tema específico a
um público homogêneo e com interesses comuns.
Uso do método
É usado para apresentar informações de maneira formal, e explorar
facetas limitadas de um problema.
Participantes
São os conferencistas, coordenador, secretário e assistência.
53.
54. MÉTODO GRUPAIS: CURSO
Conceito
É um método planejado, que emprega um conjunto de atividades
técnicas e práticas, com programação específica, objetivando
capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns.
Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos
audio visuais, excursões programadas, demonstrações e
desenvolvimento de habilidades pelas pessoas que participam do
curso
55. MÉTODO GRUPAIS: CURSO
Planejamento
É a fase de preparação do curso. Nesta fase, analisamos os aspectos
de viabilidade de execução do treinamento.
Identificação do público:
O grupo de produtores selecionados, na medida do possível deverá
apresentar características homogêneas. O número de participantes deve ser
estabelecido em função do número de instrutores e da disponibilidade de
materiais para demonstrações. Recomenda-se que o número de cursistas por
instrutor seja em torno de 10.
Definição de objetivos:
A boa definição dos objetivos permitirá ao técnico determinar o conteúdo a ser
ministrado no curso, a sua duração e a escolha dos instrutores. Dependem
do público.
56. MÉTODO GRUPAIS: CURSO
Planejamento
Recursos:
O técnico deverá verifica que recursos precisará e como deverá obtê-
los.
Recursos financeiros;
Materiais didáticos;
Equipamentos;
Alimentação;
Local.
57. MÉTODO GRUPAIS: CURSO
Organização
Esta fase envolve:
Convite aos participantes;
Convite aos instrutores;
Recepção, instalação e assessoria aos participantes;
Recepção e apresentação dos instrutores;
Comando
Nesta fase o técnico local procura harmonizar todas as
atividades e serviços que serão necessários durante os
cursos
Coordenação
Ações desenvolvidas durante a realização do curso.
59. MÉTODO GRUPAIS: CURSO
Controle
A fase de controle ocorre durante o curso e após a sua
realização. Do controle fazem parte os relatórios, as listas
de frequência e o controle de refeições. Também nesta fase
devemos verificar o cumprimento da programação e avaliar
os instrutores.
Duração do curso;
Local;
Avaliação dos instrutores;
Avaliação do curso;
60. MÉTODO GRUPAIS: DIA DE CAMPO
Aula já discutida no começo da disciplina → vai cair na prova?
Vai, com certeza
61. MÉTODO GRUPAIS: EXCURSÃO
Conceito
É um método planejado em que o extensionista reune um
grupo de pessoas com interesses comuns, com o objetivo
de observar e explicar a aplicação de diversas técnicas e
práticas existentes, em um ou mais locais, para que elas
venham a ser adotadas.
É realizada com um grupo de pessoas interessadas e
trabalhada pelo técnico, que se deslocam a determinado
lugar onde existam experiências passíveis de serem
adotadas.
62. MÉTODO GRUPAIS: EXCURSÃO
Finalidade/objetivos
Ajudar as pessoas a reconhecerem problemas não sentidos;
Estimular a discussão de problemas comuns;
Estimular o desejo de melhorar (visão nova);
Resumindo, a excursão serve para motivar, persuadir e provocar a
adoção de técnicas pelos visitantes.
63. MÉTODO GRUPAIS: EXCURSÃO
Finalidade/objetivos
Ajudar as pessoas a reconhecerem problemas não sentidos;
Estimular a discussão de problemas comuns;
Estimular o desejo de melhorar (visão nova);
Resumindo, a excursão serve para motivar, persuadir e provocar a
adoção de técnicas pelos visitantes.
Planejamento
Participam o extensionista, o proprietário e os visitantes:
Época mais adequada;
Práticas ou técnicas, conforme objetivos pedagógicos;
Meios para atingir os objetivos.
Realização e avaliação
64. MÉTODOS MASSAIS
Características
Visam atingir número indeterminado de pessoas;
O contato extensionista-público é mais raro;
Prestam-se para estimular interesses, criar
ansiedade e atrair a atenção;
Apresenta baixo custo unitário;
São métodos massais:
Exposição; Feira; Semana Especial; Rádio;
Televisão; Jornal; Carta Circular; Campanha;
Folheto; Volante; Folder.
65. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO
Simples
São aqueles que podem ser usados isoladamente,
sejam individuais, grupais ou massais.
Complexos
São aqueles cuja utilização exige a combinação de
outros métodos na sua realização.
Os principais métodos complexos são:
Campanha; Concurso; Demonstração de
resultados; Ensaio; Exposição; Propriedade
demonstrativa; Semana especial; Unidades
demonstrativas; Unidades de observação.
66. AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS
Auto-avaliação (Perguntas)
O objetivo foi atingido?
As pessoas previamente avisadas, estavam presentes?
Observei os progressos em relação ao ultimo contato?
Senti dificuldade para explicar algum assunto?
Devo complementar o assunto tratado com outro método?
O método utilizado foi o mais adequado?
O tamanho do grupo era o ideal?
Os horários foram cumpridos?
Os custos havidos justificaram-se pelo interesse despertado?
O público participou ativamente durante o uso do método?
Houve tempo para a discussão dos assuntos?
O roteiro de ensino estava claro?
Fiz um bom uso de audiovisuais?