O documento descreve a história e os princípios da Constelação Familiar, uma prática terapêutica desenvolvida por Bert Hellinger que busca resolver conflitos familiares atravessando gerações. A Constelação Familiar se baseia em três leis do amor - pertencimento, equilíbrio entre dar e receber, e hierarquia - e usa representações simbólicas para recriar cenas familiares e liberar padrões repetitivos de sofrimento.
1. UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
UNOESC XANXERÊ
Acadêmica: Micheli Zandoná.
Orientadora: Camilia Susana Faler.
Ciências da Vida e da Saúde
Enfermagem
CONSTELAÇÃO FAMILIAR
Práticas Integrativas III
2. UM POUCO DA HISTÓRIA
• Bert Hellinger, filósofo, pedagogo, teólogo e psicólogo alemão de 93 anos é um dos
maiores estudiosos do tema. Em seus estudos e vivência em tribos indígenas sul-
africanas, concluiu que todos os seres humanos estão interconectados através de um
campo morfogenético, espécie de energia coletiva.
3. UM POUCO DA HISTÓRIA
Hellinger observou que a repetição de acontecimentos dolorosos que já haviam
ocorrido a familiares no passado trazia consigo muita angústia e sofrimento para
as pessoas.
Ela é motivada por uma lealdade ao sistema familiar que fazemos parte, motivada
pelo nosso inconsciente e pela força do campo familiar.
Repetimos padrões comportamentais em busca de novos resultados, porém essa é
uma tentativa que não faz sentido e pode gerar muita frustração.
4. O que é a constelação familiar?
A constelação familiar é uma prática considerada terapêutica que busca resolver
conflitos familiares que atravessam gerações.
5. AS 3 LEIS DO AMOR E OS PRINCÍPIOS
DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR
A Constelação Familiar se baseia em três conceitos conhecidos como Leis do Amor, que atuam
consciente ou inconscientemente em todos os sistemas de relacionamentos.
Segundo Hellinger, o respeito a essas leis gera relações harmoniosas e felizes entre seus membros,
que se tornam capazes de evoluir em toda as áreas da vida.
O infringir dessas leis, ainda que num plano inconsciente, pode gerar dores, conflitos e sofrimentos.
6. ORDENS DO AMOR
1ª - Necessidade de pertencer / vinculação.
“Eu vejo você. Você faz parte.”
2ª - Necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber.
“Obrigado por tudo que recebi de você.”
3ª - Necessidade de ordem / hierarquia.
“Eu sou o pequeno, você é o grande.”
7. Lei do Pertencimento
Todos os membros têm o direito de pertencer ao sistema.
O reconhecimento do lugar impede que outro membro do sistema tenha
necessidade de repetir a mesma situação que excluiu o membro anterior isso porque
se alguém é excluído, outra pessoa ocupa esse lugar. Todo mundo precisa ter uma
posição no sistema e no coração.
8. Lei Dar e Receber
Os pais sempre serão "maiores" por darem a vida aos filhos, o bem mais valioso, e
jamais obterão um reconhecimento à altura.
O papel dos filhos, então, é tomar a vida como algo precioso, aceitar os pais como
eles são e passar adiante o amor recebido, seja construindo uma família, um
projeto, uma missão.
9. Lei da Ordem ou Hierarquia
Significa a necessidade de reconhecer o lugar de um membro, “no lugar que lhe é devido”,
reconhecendo a ordem de precedência dentro do sistema.
Exemplo:
Um pai sempre será o pai, independente de estar ou não presente. Uma mãe sempre será a mãe,
presente ou não fisicamente.
Isso vale, inclusive, para adoções ou novos casamentos.
10. COMO SÃO AS SESSÕES ?
A dinâmica pode ser feita em grupo ou individualmente.
Nas sessões em grupo, são os voluntários e participantes que vivem essas cenas.
Já nas sessões individuais podem ser usados esculturas de bonecos ou quaisquer
outros recursos disponíveis - setas, pedras, adesivos, âncoras de solo - para
representar os diferentes papéis do sistema.
Durante a sessão são recriadas cenas que envolvam os sentimentos e sensações
que o constelado sente sobre sua família.
11. REFERÊNCIAS
BASSOI, Vera Lucia Muniz. Comunicação e pensamento sistêmico: um estudo
sobre “constelações familiares”. 2016. Dissertação (Mestrado em Comunicação e
Cultura) - Universidade de Sorocaba, Sorocaba, SP, 2016. p. 33.