SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Baixar para ler offline
Vigilância em Saúde
Vigilância das doenças
transmissíveis e não
transmissíveis
Prof. Michel Marcossi Cintra
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Portaria n°3.252/2009
A vigilância em saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da
população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e dos agravos à
saúde, que abrangem:
Vigilância
em Saúde
Vigilância
epidemiológica
Promoção da saúde
VIgilância da
situação de saúde
Vigilância sanitária
Vigilância da saúde
do trabalhador
Vigilância em saúde
ambiental
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Conjunto de intervenções individuais, coletivas e ambientais responsáveis
pela atuação dos determinantes sociais de saúde.
VIGILÂNCIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE
Desenvolve ações de monitoramento contínuo do país, do estado, da
região, do município ou de áreas que abrangem as equipes de atenção à saúde, por
meio de estudos e de análises que visam identificar e explicar os problemas de
saúde e o comportamento das principais indicadores de saúde, o que contribui para
um planejamento de saúde mais abrangente.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de
mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de
prevenção e de controle dos fatores de risco ambientais, relacionados a doenças ou
outros agravos de saúde.
VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Visa promover saúde e reduzir a morbimortalidade da população trabalhadora,
com ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos
de desenvolvimento e de processos produtivos.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Conjunto de ações destinadas a eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
a intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente. Envolve o controle
dos bens de consumo, que, indiretamente, tenham relação com à saúde e todas as
etapas e os processos, da produção ao consumo, e o controle da prestação de serviços
relacionados direta ou indiretamente à saúde.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Vigilância e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e de
agravos, como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a
detecção e prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual e coletiva, com finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças e de agravos.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos,
profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou
privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento
de saúde pública, descritos nas portarias e resoluções específicas, podendo ser
imediata ou semanal, de acordo com o agravo.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Portaria nº 204, do Ministério da Saúde do dia 17 de fevereiro de 2016.
Resolução SES nº 3244 de 25 de Abril de 2012.
É a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos,
profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou
privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento
de saúde pública, descritos nas portarias e resoluções específicas, podendo ser
imediata ou semanal, de acordo com o agravo.
NOTIFICAR A SIMPLES SUSPEITA DA DOENÇA OU EVENTO, NÃO SE DEVE
AGUARDAR A CONFIRMAÇÃO DO CASO PARA SE EFETUAR A NOTIFICAÇÃO,
POIS ISSO PODE SIGNIFICAR PERDA DA OPORTUNIDADE DE INTERVIR
EFICAZMENTE.
A NOTIFICAÇÃO TEM QUE SER SIGILOSA, SÓ PODENDO SER DIVULGADA FORA
DO ÂMBITO MÉDICO SANITÁRIO EM CASO DE RISCO PARA COMUNIDADE,
RESPEITANDO-SE O DIREITO DE ANONIMATO DOS CIDADÃOS.
O ENVIO DOS INSTRUMENTOS DE COLETA DE NOTIFICAÇÃO DEVE SER FEITO
MESMO NA AUSÊNCIA DE CASOS, CONFIGURANDO-SE O QUE PREDOMINA
NOTIFICAÇÃO NEGATIVA, QUE FUNCIONA COMO UM INDICADOR DE EFICIÊNCIA
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
DOENÇAS EMERGENTES
DOENÇAS
REEMERGENTES
As doenças emergentes são aquelas que surgem com impacto
significativo sobre o ser humano, devido a gravidade, potencialidade de
deixar sequelas limitadoras e/ou morte, pelas repercussões sociais
relacionadas à sua prevalência, reveladoras de degradação ambiental.
As doenças reemergentes ou resistentes às drogas são aquelas
que reaparecem após um período de declínio significativo (como cólera e
dengue no Brasil) ou ameaçam aumentar em um futuro próximo
(sarampo, pólio...).
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Apesar do amplo conhecimento sobre a doença, a
notificação é de suma importância para:
- Planejamento dos serviços de saúde (medicamentos,
exames, profissionais...)
- Verificação de mudanças no perfil da doença
- Promover campanhas educativas para o público prioritário
- Avaliar eficácia de tratamento
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
I. Botulismo - notificação imediata;
II. Carbúnculo ou Antraz - notificação imediata;
III. Cólera- notificação imediata;
IV. Coqueluche - notificação imediata;
V. Dengue - notificação imediata;
VI. Difteria;
VII. Doença de Creutzfeldt – Jacob;
VIII. Doenças de Chagas (casos agudos);
IX. Doença Meningocócica e outras Meningites bacterianas -
notificação imediata;
X.Esquistossomose (em área não endêmica) notificação
imediata;
XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação;
XII.Febre Amarela - notificação imediata;
XIII. Febre do Nilo Ocidental - notificação imediata;
XIV. Febre Maculosa - notificação imediata;
XV. Febre Tifóide - notificação imediata;
XVI. Hanseníase.
Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória
XVII. Hantavirose - notificação imediata;
XVIII. Hepatites Virais;
XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV; –
em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão
vertical;
XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) -
notificação imediata ;
XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana - notificação
imediata
XXII. Leishmaniose Visceral - notificação imediata; –
XXIII.Leptospirose - notificação imediata;
XXIV. Malária - notificação imediata;
XXV. Meningite por Haemophilus influenzae - notificação
imediata;
XXVI. Peste - notificação imediata;
XXVII.Poliomielite;
XXVIII.Paralisia Flácida Aguda – notificação imediata; –
XXIX.Raiva Humana - notificação imediata;
XXX.Rubéola - notificação imediata; – Agravos inusitados –
notificação imediata;
SURTOS – notificação imediata.
Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória
Notificação Compulsória
Notificação Compulsória
Endemia – existência mais ou menos constante de uma doença ou
agravo, em determinado lugar e período de tempo. O que define o caráter
endêmico de uma doença é o fato de a mesma ser peculiar a um povo,
país ou região.
Epidemia – elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em
determinado lugar e período de tempo, caracterizado de forma clara um
excesso em relação à frequência esperada.
Pandemia – uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a
vários países e a mais de um continente.
Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área
geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população
institucionalizada (creche, escola, condomínio).
É a relação entre o número de casos existentes (novos e antigos) de
uma determinada doença e o número de pessoas na população, em um
determinado período. Na interpretação da medida da prevalência, deve-se
lembrar que a mesma depende do número de pessoas que desenvolveram a
doença no passado e continuam doentes no presente.
MEDIDA DE PREVALÊNCIA
É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está
diminuindo, aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de
pessoas da população que passou de um estado de não-doente para doente ou
vice-versa.
MEDIDA DE INCIDÊNCIA
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS)
Responsável, em âmbito nacional, por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças
transmissíveis, pela vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da
população brasileira.
Funções da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
Coordenação de programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional,
como aids, dengue, malária, hepatites virais, doenças imunopreviníveis, leishmaniose, hanseníase e
tuberculose e do Programa Nacional de Imunizações (PNI); investigação de surtos de doenças;
coordenação da rede nacional de laboratórios de saúde pública; gestão de sistemas de informação de
mortalidade, agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos, realização de inquéritos de fatores de
risco, coordenação de doenças e agravos não-transmissíveis e análise de situação de saúde, incluindo
investigações e inquéritos sobre fatores de risco de doenças não transmissíveis, entre outras ações.
Vigilância em Saúde
Organização
Organização
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
A Hipertensão Arterial (HA) e o Diabetes Mellitus (DM) são doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT), de alta prevalência, cujos fatores de risco e complicações representam
hoje a maior carga de doenças em todo o mundo.
São responsáveis pelas maiores taxas de morbimortalidade da população brasileira e de todo o
mundo, gerando sofrimento pessoal e familiar, com alto custo financeiro e social. Dentre as
doenças cardiovasculares, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a Doença Coronariana Aguda
(DCA), são responsáveis 65% dos óbitos na população adulta; 40% das aposentadorias
precoces segundo o Instituto de Seguridade Social e por 14% das internações na faixa etária
de 30-69 anos (BRASIL, 2004).
HAS E DM
DOENÇAS CRÔNICAS E NÃO
TRANSMISSÍVEIS
Diversidade dos Serviços de Saúde na realidade brasileira e a capacidade sistêmica de
organização para atender a proposta.
Distância entre o discurso normativo do nível federal e o cenário de organização dos
serviços de vigilância sanitária nos Estados e Municípios.
Qualificação/formação dos trabalhadores de Vigilância Sanitária na gestão de riscos para a
qualidade e segurança dos Serviços de Saúde, portanto novo processo de trabalho em
VISA.
Construção de efetiva articulação entre as vigilâncias, por exemplo na análise e utilização
das informações produzidas pela vigilância epidemiológica relativas a Infecção Hospitalar.
Construção de ações articuladas com a área de gestão hospitalar.
Inserir a Vigilância de serviços de Saúde na agenda do Gestor de Saúde.
Formação e pesquisa em segurança e qualidade.
DESAFIOS ATUAIS
1) Sobre as ações de Vigilância em Saúde, marque a alternativa INCORRETA:
a) Vigilância da saúde do trabalhador
b) Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis
c) Vigilância ambiental em saúde
d) Vigilância e controle das doenças transmissíveis
e) Vigilância dos recursos do SUS
HORA DE PRÁTICAR
2) São responsabilidades da vigilância epidemiológica, exceto:
a) Doenças de notificação compulsória
b) Vigilância do óbito infantil e mortalidade materna
c) Alimentação e retroalimentação dos bancos dos sistemas de informação
d) Comércio de alimentos (restaurantes, lanchonetes, supermercados)
e) Doenças não transmissíveis
HORA DE PRÁTICAR
3) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem a finalidade institucional de
proteger a saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e
comercialização de produtos e serviços submetidos a vigilância sanitária, inclusive dos
ambientes, processos, insumos e tecnologias a eles relacionados, bem como o controle
de portos, aeroportos e de fronteiras. Cabe a ANVISA, no âmbito das suas contribuições,
exceto:
a) Coordenar o sistema nacional e Vigilância Sanitária
b) Fomentar e realizar pesquisas e estudos no âmbito de suas atribuições
c) Obedecer as normas e as ações de vigilância sanitária estabelecidas pelo poder executivo
d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos,
desinfetantes, metais pesados, e outras que envolvem riscos a saúde.
HORA DE PRÁTICAR
REFERÊNCIAS
Costa, E. Vigilância Sanitária. Proteção e Defesa da Saúde. Sobravime. São Paulo. 2004
REIS, Lenice Gnocchi da Costa; PEPE, Vera Lucia Edais; CAETANO, Rosângela. Maternidade segura
no Brasil: o longo percurso para a efetivação de um direito. Physis, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, 2011 .
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
73312011000300020&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 fev. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
73312011000300020
GOUVÊA, C. S. D. D.; TRAVASSOS, C. “Indicadores de segurança do paciente para hospitais de
pacientes agudos: revisão sistemática”. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p. 26(6): 1061-1078, jun
2010.
AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 63 - Dispõe sobre os requisitos de boas
práticas de funcionamento para os serviços de saúde. ANVISA. [S.l.]. 2011.
Leite, Handerson Jorge Dourado.Vigilância Sanitária em serviços de saúde: Risco e Proteção da Saúde
em Serviços de Hemodiálise. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva,
ISC, UFBA, 2007.
Luchese, Geraldo. Globalização e Regulação Sanitária: os rumos da vigilância sanitária no Brasil, Ed.
ANVISA, 2008
ROZENFELD, S et all. Efeitos adversos a medicamentos em hospital público: estudo piloto. Revista de
Saúde Pública (USP. Impresso), v. 43, p. 887-890, 2009.
Sila, Ana Célia e Pepe, Vera Lúcia. Vigilância Sanitária: campo da promoção e proteção da saúde. In
Giovanella, Ligia et all (org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro,
2008

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Vigilância em Saúde - Doenças e Sistemas

Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3   sis e doenças de notificação compulsóriaAula 3   sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
 
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdf
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdfAula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdf
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAntonio Elielton
 
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxConceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxadriana da silva barros
 
Vigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoVigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoInapex
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica Gladyanny Veras
 
Vigilância Epidemiológica
Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica
Vigilância EpidemiológicaFrankly Eudes
 
Sebenta de epidemiologia
Sebenta de epidemiologiaSebenta de epidemiologia
Sebenta de epidemiologiaDalila_Marcao
 
Apresentação Vig. Saúde.pptx
Apresentação Vig. Saúde.pptxApresentação Vig. Saúde.pptx
Apresentação Vig. Saúde.pptxZoraide6
 
Doenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosasDoenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosasflavialoli
 
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxAula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxEvertonMonteiro19
 
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptx
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptxEpidemiology Control Center by Slidesgo.pptx
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptxMarcelinoAraujo3
 
Resumo de saude publica
Resumo de saude publicaResumo de saude publica
Resumo de saude publicaAraujoAvelino
 

Semelhante a Vigilância em Saúde - Doenças e Sistemas (20)

Vigilancia em saude
Vigilancia em saudeVigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3   sis e doenças de notificação compulsóriaAula 3   sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
 
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdf
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdfAula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdf
Aula 4 - SAUDE COLETIVA - Epidemiologia.pdf
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
 
introduçao epidemio
 introduçao epidemio introduçao epidemio
introduçao epidemio
 
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
 
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptxConceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
Conceitos.historico.e.usos.da.Epidemiologia.Aula.1.pptx
 
Vigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoVigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico aluno
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica
 
Vigilância Epidemiológica
Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica
Vigilância Epidemiológica
 
Sebenta de epidemiologia
Sebenta de epidemiologiaSebenta de epidemiologia
Sebenta de epidemiologia
 
Txt 690106550
Txt 690106550Txt 690106550
Txt 690106550
 
Apresentação Vig. Saúde.pptx
Apresentação Vig. Saúde.pptxApresentação Vig. Saúde.pptx
Apresentação Vig. Saúde.pptx
 
Doenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosasDoenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosas
 
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxAula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
 
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdfEPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
 
Aula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologiaAula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologia
 
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
 
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptx
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptxEpidemiology Control Center by Slidesgo.pptx
Epidemiology Control Center by Slidesgo.pptx
 
Resumo de saude publica
Resumo de saude publicaResumo de saude publica
Resumo de saude publica
 

Último

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 

Último (15)

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 

Vigilância em Saúde - Doenças e Sistemas

  • 1. Vigilância em Saúde Vigilância das doenças transmissíveis e não transmissíveis Prof. Michel Marcossi Cintra
  • 3. Portaria n°3.252/2009 A vigilância em saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e dos agravos à saúde, que abrangem: Vigilância em Saúde Vigilância epidemiológica Promoção da saúde VIgilância da situação de saúde Vigilância sanitária Vigilância da saúde do trabalhador Vigilância em saúde ambiental VIGILÂNCIA EM SAÚDE
  • 4. PROMOÇÃO DA SAÚDE Conjunto de intervenções individuais, coletivas e ambientais responsáveis pela atuação dos determinantes sociais de saúde.
  • 5. VIGILÂNCIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Desenvolve ações de monitoramento contínuo do país, do estado, da região, do município ou de áreas que abrangem as equipes de atenção à saúde, por meio de estudos e de análises que visam identificar e explicar os problemas de saúde e o comportamento das principais indicadores de saúde, o que contribui para um planejamento de saúde mais abrangente.
  • 6. VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL Conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e de controle dos fatores de risco ambientais, relacionados a doenças ou outros agravos de saúde.
  • 7. VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR Visa promover saúde e reduzir a morbimortalidade da população trabalhadora, com ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processos produtivos.
  • 8. VIGILÂNCIA SANITÁRIA Conjunto de ações destinadas a eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e a intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente. Envolve o controle dos bens de consumo, que, indiretamente, tenham relação com à saúde e todas as etapas e os processos, da produção ao consumo, e o controle da prestação de serviços relacionados direta ou indiretamente à saúde.
  • 9. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Vigilância e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e de agravos, como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção e prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças e de agravos.
  • 10. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos nas portarias e resoluções específicas, podendo ser imediata ou semanal, de acordo com o agravo.
  • 11. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Portaria nº 204, do Ministério da Saúde do dia 17 de fevereiro de 2016. Resolução SES nº 3244 de 25 de Abril de 2012. É a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos nas portarias e resoluções específicas, podendo ser imediata ou semanal, de acordo com o agravo.
  • 12. NOTIFICAR A SIMPLES SUSPEITA DA DOENÇA OU EVENTO, NÃO SE DEVE AGUARDAR A CONFIRMAÇÃO DO CASO PARA SE EFETUAR A NOTIFICAÇÃO, POIS ISSO PODE SIGNIFICAR PERDA DA OPORTUNIDADE DE INTERVIR EFICAZMENTE. A NOTIFICAÇÃO TEM QUE SER SIGILOSA, SÓ PODENDO SER DIVULGADA FORA DO ÂMBITO MÉDICO SANITÁRIO EM CASO DE RISCO PARA COMUNIDADE, RESPEITANDO-SE O DIREITO DE ANONIMATO DOS CIDADÃOS. O ENVIO DOS INSTRUMENTOS DE COLETA DE NOTIFICAÇÃO DEVE SER FEITO MESMO NA AUSÊNCIA DE CASOS, CONFIGURANDO-SE O QUE PREDOMINA NOTIFICAÇÃO NEGATIVA, QUE FUNCIONA COMO UM INDICADOR DE EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
  • 13. DOENÇAS EMERGENTES DOENÇAS REEMERGENTES As doenças emergentes são aquelas que surgem com impacto significativo sobre o ser humano, devido a gravidade, potencialidade de deixar sequelas limitadoras e/ou morte, pelas repercussões sociais relacionadas à sua prevalência, reveladoras de degradação ambiental. As doenças reemergentes ou resistentes às drogas são aquelas que reaparecem após um período de declínio significativo (como cólera e dengue no Brasil) ou ameaçam aumentar em um futuro próximo (sarampo, pólio...). NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
  • 14. Apesar do amplo conhecimento sobre a doença, a notificação é de suma importância para: - Planejamento dos serviços de saúde (medicamentos, exames, profissionais...) - Verificação de mudanças no perfil da doença - Promover campanhas educativas para o público prioritário - Avaliar eficácia de tratamento NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
  • 15.
  • 16.
  • 17. I. Botulismo - notificação imediata; II. Carbúnculo ou Antraz - notificação imediata; III. Cólera- notificação imediata; IV. Coqueluche - notificação imediata; V. Dengue - notificação imediata; VI. Difteria; VII. Doença de Creutzfeldt – Jacob; VIII. Doenças de Chagas (casos agudos); IX. Doença Meningocócica e outras Meningites bacterianas - notificação imediata; X.Esquistossomose (em área não endêmica) notificação imediata; XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação; XII.Febre Amarela - notificação imediata; XIII. Febre do Nilo Ocidental - notificação imediata; XIV. Febre Maculosa - notificação imediata; XV. Febre Tifóide - notificação imediata; XVI. Hanseníase. Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
  • 18. XVII. Hantavirose - notificação imediata; XVIII. Hepatites Virais; XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV; – em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical; XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) - notificação imediata ; XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana - notificação imediata XXII. Leishmaniose Visceral - notificação imediata; – XXIII.Leptospirose - notificação imediata; XXIV. Malária - notificação imediata; XXV. Meningite por Haemophilus influenzae - notificação imediata; XXVI. Peste - notificação imediata; XXVII.Poliomielite; XXVIII.Paralisia Flácida Aguda – notificação imediata; – XXIX.Raiva Humana - notificação imediata; XXX.Rubéola - notificação imediata; – Agravos inusitados – notificação imediata; SURTOS – notificação imediata. Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
  • 21. Endemia – existência mais ou menos constante de uma doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo. O que define o caráter endêmico de uma doença é o fato de a mesma ser peculiar a um povo, país ou região. Epidemia – elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo, caracterizado de forma clara um excesso em relação à frequência esperada. Pandemia – uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países e a mais de um continente. Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creche, escola, condomínio).
  • 22. É a relação entre o número de casos existentes (novos e antigos) de uma determinada doença e o número de pessoas na população, em um determinado período. Na interpretação da medida da prevalência, deve-se lembrar que a mesma depende do número de pessoas que desenvolveram a doença no passado e continuam doentes no presente. MEDIDA DE PREVALÊNCIA
  • 23. É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de pessoas da população que passou de um estado de não-doente para doente ou vice-versa. MEDIDA DE INCIDÊNCIA
  • 24. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) Responsável, em âmbito nacional, por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, pela vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira. Funções da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Coordenação de programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional, como aids, dengue, malária, hepatites virais, doenças imunopreviníveis, leishmaniose, hanseníase e tuberculose e do Programa Nacional de Imunizações (PNI); investigação de surtos de doenças; coordenação da rede nacional de laboratórios de saúde pública; gestão de sistemas de informação de mortalidade, agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos, realização de inquéritos de fatores de risco, coordenação de doenças e agravos não-transmissíveis e análise de situação de saúde, incluindo investigações e inquéritos sobre fatores de risco de doenças não transmissíveis, entre outras ações. Vigilância em Saúde
  • 32.
  • 33.
  • 34. A Hipertensão Arterial (HA) e o Diabetes Mellitus (DM) são doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), de alta prevalência, cujos fatores de risco e complicações representam hoje a maior carga de doenças em todo o mundo. São responsáveis pelas maiores taxas de morbimortalidade da população brasileira e de todo o mundo, gerando sofrimento pessoal e familiar, com alto custo financeiro e social. Dentre as doenças cardiovasculares, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a Doença Coronariana Aguda (DCA), são responsáveis 65% dos óbitos na população adulta; 40% das aposentadorias precoces segundo o Instituto de Seguridade Social e por 14% das internações na faixa etária de 30-69 anos (BRASIL, 2004). HAS E DM
  • 35. DOENÇAS CRÔNICAS E NÃO TRANSMISSÍVEIS
  • 36.
  • 37. Diversidade dos Serviços de Saúde na realidade brasileira e a capacidade sistêmica de organização para atender a proposta. Distância entre o discurso normativo do nível federal e o cenário de organização dos serviços de vigilância sanitária nos Estados e Municípios. Qualificação/formação dos trabalhadores de Vigilância Sanitária na gestão de riscos para a qualidade e segurança dos Serviços de Saúde, portanto novo processo de trabalho em VISA. Construção de efetiva articulação entre as vigilâncias, por exemplo na análise e utilização das informações produzidas pela vigilância epidemiológica relativas a Infecção Hospitalar. Construção de ações articuladas com a área de gestão hospitalar. Inserir a Vigilância de serviços de Saúde na agenda do Gestor de Saúde. Formação e pesquisa em segurança e qualidade. DESAFIOS ATUAIS
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. 1) Sobre as ações de Vigilância em Saúde, marque a alternativa INCORRETA: a) Vigilância da saúde do trabalhador b) Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis c) Vigilância ambiental em saúde d) Vigilância e controle das doenças transmissíveis e) Vigilância dos recursos do SUS HORA DE PRÁTICAR
  • 42. 2) São responsabilidades da vigilância epidemiológica, exceto: a) Doenças de notificação compulsória b) Vigilância do óbito infantil e mortalidade materna c) Alimentação e retroalimentação dos bancos dos sistemas de informação d) Comércio de alimentos (restaurantes, lanchonetes, supermercados) e) Doenças não transmissíveis HORA DE PRÁTICAR
  • 43. 3) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem a finalidade institucional de proteger a saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos a vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, processos, insumos e tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras. Cabe a ANVISA, no âmbito das suas contribuições, exceto: a) Coordenar o sistema nacional e Vigilância Sanitária b) Fomentar e realizar pesquisas e estudos no âmbito de suas atribuições c) Obedecer as normas e as ações de vigilância sanitária estabelecidas pelo poder executivo d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados, e outras que envolvem riscos a saúde. HORA DE PRÁTICAR
  • 44. REFERÊNCIAS Costa, E. Vigilância Sanitária. Proteção e Defesa da Saúde. Sobravime. São Paulo. 2004 REIS, Lenice Gnocchi da Costa; PEPE, Vera Lucia Edais; CAETANO, Rosângela. Maternidade segura no Brasil: o longo percurso para a efetivação de um direito. Physis, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312011000300020&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 fev. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0103- 73312011000300020 GOUVÊA, C. S. D. D.; TRAVASSOS, C. “Indicadores de segurança do paciente para hospitais de pacientes agudos: revisão sistemática”. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p. 26(6): 1061-1078, jun 2010. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 63 - Dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde. ANVISA. [S.l.]. 2011. Leite, Handerson Jorge Dourado.Vigilância Sanitária em serviços de saúde: Risco e Proteção da Saúde em Serviços de Hemodiálise. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, ISC, UFBA, 2007. Luchese, Geraldo. Globalização e Regulação Sanitária: os rumos da vigilância sanitária no Brasil, Ed. ANVISA, 2008 ROZENFELD, S et all. Efeitos adversos a medicamentos em hospital público: estudo piloto. Revista de Saúde Pública (USP. Impresso), v. 43, p. 887-890, 2009. Sila, Ana Célia e Pepe, Vera Lúcia. Vigilância Sanitária: campo da promoção e proteção da saúde. In Giovanella, Ligia et all (org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008