A proteína C-reativa (PCR) é produzida pelo fígado durante processos inflamatórios e infecciosos e é usada para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Valores normais são menores que 3 mg/L, e valores mais altos indicam maior risco ou gravidade de inflamação. A PCR aumentada pode ser devido a infecções, doenças crônicas ou outras condições.
2. • A proteína C-reativa, também conhecida por
PCR, é uma proteína produzida pelo fígado
que, geralmente, está aumentada quando
existe algum tipo de processo inflamatório ou
infeccioso acontecendo no corpo, sendo um
dos primeiros indicadores a estar alterado no
exame de sangue, nessas situações.
3. • Essa proteína é muito utilizada para avaliar a
possibilidade de existir alguma infecção ou
processo inflamatório não visível,
como apendicite, aterosclerose ou suspeita de
infecções virais e bacterianas, por exemplo.
• No entanto, a PCR também pode ser usada
para avaliar o risco que uma pessoa tem de
desenvolver doenças cardiovasculares, já que,
quanto mais alta, maior o risco deste tipo de
doenças.
4. Valor normal de PCR
• O valor de referência para a PCR, tanto em
homem quanto em mulheres, é de até 3,0
mg/L ou 0,3 mg/dL. Em relação ao risco
cardiovascular, os valores que indicam a
chance de desenvolver uma doença cardíacas
são:
• Alto risco: acima de 3,0 mg/L;
• Médio risco: entre 1,0 e 3,0 mg/L;
• Baixo risco: menor que 1,0 mg/L.
5. PCR alta
• A proteína C-reativa alta surge na maior parte
dos processos inflamatórios e infecciosos do
corpo humano, podendo estar relacionada
com diversas situações como presença de
bactérias, doenças cardiovasculares,
reumatismo e, até, rejeição de um transplante
de órgão, por exemplo.
6. • Em alguns casos, os valores da PCR podem indicar a
gravidade da inflamação ou infecção:
• Entre 3,0 a 10,0 mg/L: geralmente indicam
inflamações leves ou infecções ligeiras como gengivite,
gripe ou resfriado;
• Entre 10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções
mais graves e infecções moderadas, como catapora
ou infecção respiratória;
• Mais de 40 mg/L: geralmente indica infecção
bacteriana;
• Mais de 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma
situação grave que coloca em risco a vida da pessoa.
7. • O aumento desta proteína também pode
indicar doenças crônicas e por isso o médico
deve solicitar outros exames para tentar
descobrir o que levou o seu aumento na
corrente sanguínea, já que a PCR não é capaz,
sozinha, de determinar a doença.