SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Riscos em Saúde é a aplicação sistêmica e contínua de
políticas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos e eventos
adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional,
o meio ambiente e a imagem institucional.
Segundo a Anvisa, risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um
dano e a gravidade de tal dano. E o Gerenciamento de Riscos, por sua vez, é a
tomada de decisões relativas aos riscos ou a ação para a redução das
consequências ou probabilidade de ocorrência.
É no sentido de minimizar os riscos potenciais de eventos adversos que se faz
necessário conhecer e controlar esses riscos, que são fontes de danos no
ambiente hospitalar. Quando um evento adverso ocorre neste ambiente, a
organização sofre consideravelmente todas as consequências a ele
relacionadas. São consequências sociais, econômicas ou materiais. A mais
grave delas é a perda da vida humana.
Gerenciamento de Riscos tem o objetivo de fornecer as informações básicas
sobre o processo de identificação, avaliação e controle de riscos operacionais,
visando a preservação da integridade física dos colaboradores, dos
equipamentos e do patrimônio das empresas.
O serviço de Gerenciamento de Risco do HCFMRP-USP foi criado em 2001,
quando o Hospital aceitou o convite da Anvisa para aderir ao Projeto Hospitais
Sentinela. Iniciou trabalhando com o escopo proposto pela Anvisa, ou seja, a
Vigilância Pós-Comercialização de Produtos sob regulação sanitária. Em 2007,
o Gerenciamento de Riscos participou da criação do Comitê de Segurança do
Paciente, quando outros eventos adversos, os relacionados aos processos
assistenciais, passaram a ser notificados por toda a Instituição. No HCFMRP-
USP, o Gerenciamento de Risco e o Comitê de Segurança do Paciente estão
ligados ao Centro Integrado da Qualidade (CIQ).
OBJETIVO
São atribuições do Serviço de Gerenciamento de Risco, durante a realização
de atividades de prevenção, detecção, avaliação, compreensão e intervenção
de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos e
outros produtos para saúde.
Hospital Sentinela, o Gerenciamento de Riscos tem as seguintes
atribuições:
Desenvolver atividades de Vigilância Sanitária Hospitalar proposta pela Anvisa,
com o objetivo de detectar, avaliar, compreender e prevenir efeitos adversos ou
quaisquer problemas relacionados a medicamentos e outros produtos para
saúde, como vacinas, imunoglobulinas, artigos médico-hospitalares,
equipamentos médicos e saneantes (vigilância pós comercialização);
Agir como instância responsável pela notificação de eventos adversos,
divulgação e tomada de providências institucionais relativas à alertas
disparados pelos órgãos reguladores e respostas às solicitações da Anvisa de
intensificação de sinais;
Utilizar o NOTIVISA (Sistema de Notificações de Vigilância Sanitária) para
notificações de desvios de qualidade ou reações adversas a produtos de
saúde, sangue, hemocomponentes, hemoderivados e saneantes;
Notificar imediatamente à Anvisa, quando da suspeita de surtos de infecções e
de eventos adversos relacionados a produtos de saúde;
Disseminar os preceitos do projeto Hospitais Sentinela da Anvisa e divulgar
resultados de suas ações;
Consolidar a rede nacional de hospitais (Rede Sentinela) para troca de
experiências em assuntos pertinentes à Tecno vigilância, Farmacovigilância,
Hemovigilância e Vigilância de Saneantes, visando a maior qualidade e maior
segurança na assistência prestada ao paciente;
Desenvolver Planos de Melhoria Hospitalar baseado em temas estipulados
pela Anvisa;
Participar dos Encontros Nacionais de Gerentes de Risco e profissionais das
Gerências de Risco;
Participar de encontros de trabalho e projetos relacionados a gerenciamento de
risco, programados pela Anvisa;
Priorizar as ações de gerenciamento de risco nas áreas de apoio dos
serviços de saúde;
Contemplar diretrizes do Projeto Hospitais Sentinela no estabelecimento de
metas de qualidade do hospital;
Enviar trabalhos ou propostas de temas de interesse para discussão;
Divulgar ações da Gerência de Risco em boletim ou outra mídia;
Elaborar e encaminhar à Anvisa relatórios periódicos da implantação dos
Planos de Melhoria Hospitalar e ações do SGR.
Rede Brasileira de Hospitais Sentinela
A Rede Sentinela foi criada para responder à necessidade da Anvisa de obter
informações qualificadas, enquanto cria um meio intra-hospitalar favorável ao
desenvolvimento de ações de vigilância sanitária em hospitais, o que deve
resultar em ganhos significativos de qualidade para os serviços e pacientes.
Essas informações integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Pós
Comercialização, cuja finalidade principal é subsidiar a Anvisa nas ações
necessárias de regulação do mercado dos produtos de saúde.
Quais os tipos de produtos de saúde contemplados pelo projeto?
 Medicamentos;
 Equipamentos de diagnóstico, de terapia e de apoio médico-hospitalar;
 Materiais e artigos descartáveis, implantáveis e de apoio médico-
hospitalar;
 Materiais e produtos de diagnóstico de uso in vitro;
 Sangue e seus componentes;
 Saneantes de uso hospitalar.
O Gerenciamento de Riscos deve ser o setor envolvido com a vigilância de
medicamentos (Farmacovigilância), materiais e equipamentos médico-
hospitalares (Tecno vigilância), saneantes (Vigilância de Saneantes), sangue e
seus componentes (Hemovigilância).
O que é farmacovigilância?
É a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos
efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Ao
definir esse conceito, no ano de 2002, a OMS ampliou o escopo da
farmacovigilância, contemplando “quaisquer problemas relacionados a
medicamentos”, como queixas técnicas, erros de medicação, uso off label e
interações medicamentosas.
O que é tecno vigilância?
Tecno vigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas
técnicas de produtos para a saúde na fase de pós-comercialização, com vistas
a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção e a promoção da
saúde da população. Está relacionada à vigilância da qualidade de
equipamentos, materiais e artigos médico-hospitalares, implantes e produtos
para diagnóstico de uso "in-vitro".
O que é hemovigilância?
É a identificação, análise e prevenção de efeitos indesejáveis imediatos ou
tardios advindos do uso de sangue e seus componentes, ou seja, é um
conjunto de procedimentos para o monitoramento das reações transfusionais
resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes, visando a
melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o aumento
da segurança do paciente.
O que é vigilância de saneantes?
É a detecção, avaliação, compreensão e prevenção das queixas técnicas e
acidentes ocorridos com produtos de limpeza, como os detergentes, alvejantes,
desinfetantes, desodorizantes, esterilizantes, desinfetantes de água, água
sanitária e os inseticidas.
Segurança do paciente
A assistência à saúde sempre envolverá riscos, mas esses riscos podem ser
reduzidos quando os mesmos são analisados e combatidos, evitando que
sejam possíveis causas de eventos adversos. Para tanto, é necessário
conhecer esses riscos, então nós, profissionais de saúde, devemos informar
quando há um problema nos processos assistenciais do Hospital, ou seja,
devemos observar melhor as situações do dia-a-dia e notificar falhas nestes
processos. Essas atitudes fazem parte da cultura de segurança do paciente.
O que é um evento adverso?
É um evento que produz, ou potencialmente pode produzir, resultados
inesperados ou indesejados que afetem a segurança de pacientes, usuários ou
outros. Pode ou não causar ou contribuir para a morte, doença ou lesão séria
do paciente. Qualquer evento adverso deve ser notificado ao Gerenciamento
de Risco. Para notificar não é necessário ter a certeza da relação de causa e
efeito entre o evento adverso ocorrido e o uso do produto em questão. A
suspeita dessa associação é razão suficiente para uma notificação.
Dano ao paciente?
Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da função ou
estrutura do corpo: física, emocional, ou psicológica, seguida ou não de dor,
requerendo uma intervenção.
Metas da Organização Mundial de Saúde para a Segurança do Paciente
As metas internacionais para segurança do paciente, segundo a Aliança
Mundial para a Segurança do Paciente da OMS, são:
1. Identificar os pacientes corretamente;
2. Melhorar a comunicação entre as equipes;
3. Melhorar o gerenciamento de medicamentos de alto risco;
4. Eliminar cirurgias em membros ou em pacientes errados;
5. Reduzir os riscos de infecções;
6. Reduzir os riscos de lesões decorrentes de quedas.
Notificação
Para notificar não é necessário ter a certeza da relação de causa e efeito
entre o evento adverso ocorrido e o uso do produto em questão. A suspeita
dessa
associação é razão suficiente para uma notificação.
O envio de uma notificação não implica que o profissional da saúde ou o
produto tenha necessariamente contribuído para a ocorrência do evento.
Exemplos:
 ARTIGOS MÉDICO-HOSPITALARES
 EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES
 MEDICAMENTOS, VACINAS OU IMUNOGLOBULINAS
 ERROS DE MEDICAÇÃO
 INEFETIVIDADE TERAPÊUTICA DE MEDICAMENTOS
 USO OFF LABEL
 REAÇÃO ADVERSA
 EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS A CIRURGIAS
 FLEBITE
 KIT REAGENTE PARA DIAGNÓSTICO IN VITRO
 LESÕES DE PELE
 QUEDAS DE PACIENTES
 REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
 SANEANTES, COSMÉTICOS E PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL
 TROMBOEMBOLISMO VENOSO.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+7++Gest%C3%A3o+de+Risco
s+e+Investiga%C3%A7%C3%A3o+de+Eventos+Adversos+Relacionados+%C3%A0+Assist%C3%A
Ancia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/6fa4fa91-c652-4b8b-b56e-fe466616bd57

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Segurança do Paciente/Doente, o que é?
Segurança do Paciente/Doente, o que é?Segurança do Paciente/Doente, o que é?
Segurança do Paciente/Doente, o que é?Proqualis
 
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarGestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarFernando Barroso
 
Plano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacientePlano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacienteMateus Rocha Simao
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente07082001
 
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Proqualis
 
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas seguras
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas segurasAula sobre o papel da liderança na implementação de práticas seguras
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas segurasProqualis
 
A gestao do risco hospitalar
A gestao do risco hospitalar A gestao do risco hospitalar
A gestao do risco hospitalar Renatbar
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaAroldo Gavioli
 
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Fernando Barroso
 
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaAs 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaFernando Barroso
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteProqualis
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa07082001
 
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Proqualis
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do pacienteHIAGO SANTOS
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroProqualis
 
Análise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeAnálise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeProqualis
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Milena de Oliveira Matos Carvalho
 
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...Proqualis
 

Mais procurados (20)

Segurança do Paciente/Doente, o que é?
Segurança do Paciente/Doente, o que é?Segurança do Paciente/Doente, o que é?
Segurança do Paciente/Doente, o que é?
 
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarGestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
 
Plano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacientePlano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-paciente
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente
 
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas seguras
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas segurasAula sobre o papel da liderança na implementação de práticas seguras
Aula sobre o papel da liderança na implementação de práticas seguras
 
A gestao do risco hospitalar
A gestao do risco hospitalar A gestao do risco hospitalar
A gestao do risco hospitalar
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgência
 
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
 
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaAs 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
 
Seguranca hospitalar ANVISA
Seguranca hospitalar ANVISASeguranca hospitalar ANVISA
Seguranca hospitalar ANVISA
 
Análise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeAnálise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúde
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
 
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
 

Semelhante a Gerenciamento de riscos em saúde

Segurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clSegurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clMarinalvaSantos18
 
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdf
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdfCamila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdf
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdfVanessaGoncalves26
 
2014 04 04 gestão careconsulting
2014 04 04 gestão careconsulting2014 04 04 gestão careconsulting
2014 04 04 gestão careconsultingWagner Louzada
 
Vigilância Sanitária
Vigilância SanitáriaVigilância Sanitária
Vigilância SanitáriaShirley Afonso
 
041207_1_processamento.pdf
041207_1_processamento.pdf041207_1_processamento.pdf
041207_1_processamento.pdfGuilherme Verdum
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptxCoachCharlesBSilva
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptxCoachCharlesBSilva
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptxCETEC
 
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdf
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdfAula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdf
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdfDouglasReis84
 
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdf
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdfCaderno_prevencao_controle_infeccao.pdf
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdfCassianoOliveira8
 
Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia seguraRenato sg
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfEvertonMonteiro19
 

Semelhante a Gerenciamento de riscos em saúde (20)

Modulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventosModulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventos
 
Segurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clSegurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento cl
 
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdf
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdfCamila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdf
Camila_Barcia_Nucleo_de_Seguranca_do_Paciente.pdf
 
2014 04 04 gestão careconsulting
2014 04 04 gestão careconsulting2014 04 04 gestão careconsulting
2014 04 04 gestão careconsulting
 
Vigilância Sanitária
Vigilância SanitáriaVigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
 
041207_1_processamento.pdf
041207_1_processamento.pdf041207_1_processamento.pdf
041207_1_processamento.pdf
 
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da SaúdeVigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE.pptx
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE (1).pptx
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial 9 AAE(1).pptx
 
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdf
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdfAula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdf
Aula de Vigilância Sanitária de Medicamentos.pdf
 
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdf
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdfCaderno_prevencao_controle_infeccao.pdf
Caderno_prevencao_controle_infeccao.pdf
 
Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia segura
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
RDC 36 25 07_2013
RDC 36 25 07_2013RDC 36 25 07_2013
RDC 36 25 07_2013
 
Manual odonto
Manual odontoManual odonto
Manual odonto
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
 
2. anvs hig das maos
2. anvs   hig das maos2. anvs   hig das maos
2. anvs hig das maos
 
Manual de processamento de roupas de serviços de saúde
Manual de processamento de roupas de serviços de saúdeManual de processamento de roupas de serviços de saúde
Manual de processamento de roupas de serviços de saúde
 
Processamento de roupas
Processamento de roupasProcessamento de roupas
Processamento de roupas
 

Último

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 

Último (10)

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 

Gerenciamento de riscos em saúde

  • 1. INTRODUÇÃO Gerenciamento de Riscos em Saúde é a aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional. Segundo a Anvisa, risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e a gravidade de tal dano. E o Gerenciamento de Riscos, por sua vez, é a tomada de decisões relativas aos riscos ou a ação para a redução das consequências ou probabilidade de ocorrência. É no sentido de minimizar os riscos potenciais de eventos adversos que se faz necessário conhecer e controlar esses riscos, que são fontes de danos no ambiente hospitalar. Quando um evento adverso ocorre neste ambiente, a organização sofre consideravelmente todas as consequências a ele relacionadas. São consequências sociais, econômicas ou materiais. A mais grave delas é a perda da vida humana. Gerenciamento de Riscos tem o objetivo de fornecer as informações básicas sobre o processo de identificação, avaliação e controle de riscos operacionais, visando a preservação da integridade física dos colaboradores, dos equipamentos e do patrimônio das empresas. O serviço de Gerenciamento de Risco do HCFMRP-USP foi criado em 2001, quando o Hospital aceitou o convite da Anvisa para aderir ao Projeto Hospitais Sentinela. Iniciou trabalhando com o escopo proposto pela Anvisa, ou seja, a Vigilância Pós-Comercialização de Produtos sob regulação sanitária. Em 2007, o Gerenciamento de Riscos participou da criação do Comitê de Segurança do Paciente, quando outros eventos adversos, os relacionados aos processos assistenciais, passaram a ser notificados por toda a Instituição. No HCFMRP- USP, o Gerenciamento de Risco e o Comitê de Segurança do Paciente estão ligados ao Centro Integrado da Qualidade (CIQ). OBJETIVO São atribuições do Serviço de Gerenciamento de Risco, durante a realização de atividades de prevenção, detecção, avaliação, compreensão e intervenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos e outros produtos para saúde. Hospital Sentinela, o Gerenciamento de Riscos tem as seguintes atribuições: Desenvolver atividades de Vigilância Sanitária Hospitalar proposta pela Anvisa, com o objetivo de detectar, avaliar, compreender e prevenir efeitos adversos ou
  • 2. quaisquer problemas relacionados a medicamentos e outros produtos para saúde, como vacinas, imunoglobulinas, artigos médico-hospitalares, equipamentos médicos e saneantes (vigilância pós comercialização); Agir como instância responsável pela notificação de eventos adversos, divulgação e tomada de providências institucionais relativas à alertas disparados pelos órgãos reguladores e respostas às solicitações da Anvisa de intensificação de sinais; Utilizar o NOTIVISA (Sistema de Notificações de Vigilância Sanitária) para notificações de desvios de qualidade ou reações adversas a produtos de saúde, sangue, hemocomponentes, hemoderivados e saneantes; Notificar imediatamente à Anvisa, quando da suspeita de surtos de infecções e de eventos adversos relacionados a produtos de saúde; Disseminar os preceitos do projeto Hospitais Sentinela da Anvisa e divulgar resultados de suas ações; Consolidar a rede nacional de hospitais (Rede Sentinela) para troca de experiências em assuntos pertinentes à Tecno vigilância, Farmacovigilância, Hemovigilância e Vigilância de Saneantes, visando a maior qualidade e maior segurança na assistência prestada ao paciente; Desenvolver Planos de Melhoria Hospitalar baseado em temas estipulados pela Anvisa; Participar dos Encontros Nacionais de Gerentes de Risco e profissionais das Gerências de Risco; Participar de encontros de trabalho e projetos relacionados a gerenciamento de risco, programados pela Anvisa; Priorizar as ações de gerenciamento de risco nas áreas de apoio dos serviços de saúde; Contemplar diretrizes do Projeto Hospitais Sentinela no estabelecimento de metas de qualidade do hospital; Enviar trabalhos ou propostas de temas de interesse para discussão; Divulgar ações da Gerência de Risco em boletim ou outra mídia; Elaborar e encaminhar à Anvisa relatórios periódicos da implantação dos Planos de Melhoria Hospitalar e ações do SGR. Rede Brasileira de Hospitais Sentinela A Rede Sentinela foi criada para responder à necessidade da Anvisa de obter informações qualificadas, enquanto cria um meio intra-hospitalar favorável ao desenvolvimento de ações de vigilância sanitária em hospitais, o que deve
  • 3. resultar em ganhos significativos de qualidade para os serviços e pacientes. Essas informações integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Pós Comercialização, cuja finalidade principal é subsidiar a Anvisa nas ações necessárias de regulação do mercado dos produtos de saúde. Quais os tipos de produtos de saúde contemplados pelo projeto?  Medicamentos;  Equipamentos de diagnóstico, de terapia e de apoio médico-hospitalar;  Materiais e artigos descartáveis, implantáveis e de apoio médico- hospitalar;  Materiais e produtos de diagnóstico de uso in vitro;  Sangue e seus componentes;  Saneantes de uso hospitalar. O Gerenciamento de Riscos deve ser o setor envolvido com a vigilância de medicamentos (Farmacovigilância), materiais e equipamentos médico- hospitalares (Tecno vigilância), saneantes (Vigilância de Saneantes), sangue e seus componentes (Hemovigilância). O que é farmacovigilância? É a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Ao definir esse conceito, no ano de 2002, a OMS ampliou o escopo da farmacovigilância, contemplando “quaisquer problemas relacionados a medicamentos”, como queixas técnicas, erros de medicação, uso off label e interações medicamentosas. O que é tecno vigilância? Tecno vigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde na fase de pós-comercialização, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção e a promoção da saúde da população. Está relacionada à vigilância da qualidade de equipamentos, materiais e artigos médico-hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico de uso "in-vitro". O que é hemovigilância? É a identificação, análise e prevenção de efeitos indesejáveis imediatos ou tardios advindos do uso de sangue e seus componentes, ou seja, é um conjunto de procedimentos para o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes, visando a melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o aumento da segurança do paciente.
  • 4. O que é vigilância de saneantes? É a detecção, avaliação, compreensão e prevenção das queixas técnicas e acidentes ocorridos com produtos de limpeza, como os detergentes, alvejantes, desinfetantes, desodorizantes, esterilizantes, desinfetantes de água, água sanitária e os inseticidas. Segurança do paciente A assistência à saúde sempre envolverá riscos, mas esses riscos podem ser reduzidos quando os mesmos são analisados e combatidos, evitando que sejam possíveis causas de eventos adversos. Para tanto, é necessário conhecer esses riscos, então nós, profissionais de saúde, devemos informar quando há um problema nos processos assistenciais do Hospital, ou seja, devemos observar melhor as situações do dia-a-dia e notificar falhas nestes processos. Essas atitudes fazem parte da cultura de segurança do paciente. O que é um evento adverso? É um evento que produz, ou potencialmente pode produzir, resultados inesperados ou indesejados que afetem a segurança de pacientes, usuários ou outros. Pode ou não causar ou contribuir para a morte, doença ou lesão séria do paciente. Qualquer evento adverso deve ser notificado ao Gerenciamento de Risco. Para notificar não é necessário ter a certeza da relação de causa e efeito entre o evento adverso ocorrido e o uso do produto em questão. A suspeita dessa associação é razão suficiente para uma notificação. Dano ao paciente? Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da função ou estrutura do corpo: física, emocional, ou psicológica, seguida ou não de dor, requerendo uma intervenção. Metas da Organização Mundial de Saúde para a Segurança do Paciente As metas internacionais para segurança do paciente, segundo a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente da OMS, são: 1. Identificar os pacientes corretamente; 2. Melhorar a comunicação entre as equipes; 3. Melhorar o gerenciamento de medicamentos de alto risco; 4. Eliminar cirurgias em membros ou em pacientes errados; 5. Reduzir os riscos de infecções;
  • 5. 6. Reduzir os riscos de lesões decorrentes de quedas. Notificação Para notificar não é necessário ter a certeza da relação de causa e efeito entre o evento adverso ocorrido e o uso do produto em questão. A suspeita dessa associação é razão suficiente para uma notificação. O envio de uma notificação não implica que o profissional da saúde ou o produto tenha necessariamente contribuído para a ocorrência do evento. Exemplos:  ARTIGOS MÉDICO-HOSPITALARES  EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES  MEDICAMENTOS, VACINAS OU IMUNOGLOBULINAS  ERROS DE MEDICAÇÃO  INEFETIVIDADE TERAPÊUTICA DE MEDICAMENTOS  USO OFF LABEL  REAÇÃO ADVERSA  EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS A CIRURGIAS  FLEBITE  KIT REAGENTE PARA DIAGNÓSTICO IN VITRO  LESÕES DE PELE  QUEDAS DE PACIENTES  REAÇÕES TRANSFUSIONAIS  SANEANTES, COSMÉTICOS E PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL  TROMBOEMBOLISMO VENOSO. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+7++Gest%C3%A3o+de+Risco s+e+Investiga%C3%A7%C3%A3o+de+Eventos+Adversos+Relacionados+%C3%A0+Assist%C3%A Ancia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/6fa4fa91-c652-4b8b-b56e-fe466616bd57