Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Origens da Confissão Positiva e cuidados com o púlpito
1.
2.
3.
4. “Oh! Quanto amo a tua
lei! E a minha meditação
em todo o dia!”
(Sl. 119.97)
5. Muitos jovens e adolescentes se
interessam por música. Nada mais
natural; que participem ativamente dos
momentos de louvor dos cultos Em
muitas igrejas, o padrão é que haja um
período de louvor cantando corinhos.
Estes corinhos são compostos e
gravados pelos ministérios de louvor de
diversas igrejas, a maioria delas
neopentecostal Essas musicas
rapidamente caem no gosto popular, até
porquê são bonitas mesmo, bem
compostas e muito bem tocadas. Porem,
é preciso "pensar".
6. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
Conhece aquele ditado:
"Nada se cria, tudo se copia"?
Pois bem, sinto muito em lhe
dar uma noticia triste: muitos
de nós temos uma baita
preguiça de pensar e achamos
mais fácil copiar do que criar.
Antes que você me
pergunte o que é que isso tem
a ver, já vou explicando.
7. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
Como você deve saber, muitas igrejas
neopentecostais adotam posturas
baseadas na doutrina da Confissão
Positiva que prega, grosso modo, que "há
poder em suas palavras” ou seja, aquilo
que você deseja deve ser não apenas
pedido a Deus, mas "declarado".
“determinado” ou “decretado”. Deus
seria “obrigado” a fazer cumprir aquilo
que você declarou com “fé”. Com isso,
elas fazem uma pequena confusão. Como
creem que aquilo que declararem vai se
realizar porque Deus é “obrigado” a
honrar a sua fé, então, na verdade, elas
estariam “profetizando” algo que ira
acontecer. ¹
8. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
— Mas profecia não è isso?
— Não, não é. No mínimo
falta educação a um filho querer
mandar no pai, ainda mais se este
pai é o Soberano Deus. Profecia
não é previsão do futuro, mas
uma mensagem específica da
parte de Deus para uma pessoa,
grupo ou nação. Tão especifica
que ela somente pode ter três
funções exortar, consolar ou
edificar (1 Co 14.3).¹
9. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
Na verdade, o que alguns
ministros de louvor não
percebem é que eles não estão
sendo porta-vozes da vontade
divina, mas apenas expondo
seus desejos pessoais de que os
membros da sua igreja sejam
abençoados mas isso não é
profecia (Jr 23.16.17) ¹.
10. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
A Confissão Positiva, movimento
que influencia igrejas
neopentecostais, tanto no Brasil
quanto no mundo, tem origem no
século 19, quando Essek William
Kenyon, nascido em 1867, passou
a pregar influenciado pelas ideias
de Finéias Parkhusst Quimby,
conhecido como curandeiro e
hipnotizador, além de fundador de
uma corrente chamada “Novo
Pensamento”. ²
Os envolvidos na influência dessa corrente na
pregação de Kenyon são Mary Baker Eddy,
fundadora da Igreja da Ciência Cristã e
introdutora de Kenyon a respeito das teses de
Quimby, além de Charles Emerson, fundador
da “Emerson School of Oratory” (Escola de
Oratória de Emerson, em tradução livre), onde
o pregador Kenyon estudou e recebeu
orientações de Charles.
Existem correntes dentro desse movimento,
que se distinguem entre os que são unicistas, os
que deificam o homem e os que pregam Jesus
com uma perspectiva mais excêntrico, exótico.
As principais características desse movimento
são a mensagem de prosperidade e saúde, e os
resultados alcançados nesses quesitos como
provas de uma vida cristã correta. ²
11. I. “PROFETIZO A BÊNÇÃO”! SERÁ ?
A Confissão Positiva, movimento
que influencia igrejas
neopentecostais, tanto no Brasil
quanto no mundo, tem origem no
século 19, quando Essek William
Kenyon, nascido em 1867, passou
a pregar influenciado pelas ideias
de Finéias Parkhusst Quimby,
conhecido como curandeiro e
hipnotizador, além de fundador de
uma corrente chamada “Novo
Pensamento”. ²
Os envolvidos na influência dessa corrente na
pregação de Kenyon são Mary Baker Eddy,
fundadora da Igreja da Ciência Cristã e
introdutora de Kenyon a respeito das teses de
Quimby, além de Charles Emerson, fundador
da “Emerson School of Oratory” (Escola de
Oratória de Emerson, em tradução livre), onde
o pregador Kenyon estudou e recebeu
orientações de Charles.
Existem correntes dentro desse movimento,
que se distinguem entre os que são unicistas, os
que deificam o homem e os que pregam Jesus
com uma perspectiva mais excêntrico, exótico.
As principais características desse movimento
são a mensagem de prosperidade e saúde, e os
resultados alcançados nesses quesitos como
provas de uma vida cristã correta. ²
12. II. O Púlpito não é Palco
Muitos integrantes de grupos de louvores
acham-se superimportantes, e chegam até mesmo a
se comporta de uma forma errada diante da
ministração e apresentações dos louvores.
É triste ver que em grande parte dos cultos
o púlpito está sendo utilizado de maneira negligente
e fora dos reais propósitos.
O púlpito não é lugar de exibicionismos e
ostentação. Mas é isso que vemos exaustivamente.
No lugar de exaltar a Jesus, o “eu” é exaltado, com
vanglórias de toda espécie. E fazem de tudo para
chamar a atenção para si próprio com seus shows
pessoais, agindo como se o púlpito fosse um palco
para ostentação de sua retórica, seu poder, suas
“unções” e outras habilidades e se esquecendo do
Evangelho. Este não é lugar de autopromoção. ².
13. II. O Púlpito não é Palco
O púlpito não é lugar de altivez e arrogância (Is
2.11; 2Sm 22.28; Sl 18.27; Pv 16.18; Rm 12.3). Há os que só
dizem “Eu faço”, “Eu sei”, “Eu choro”, “Eu sinto”, “Eu sou”,
como se algum título, posição, tempo de ministério, boas
obras, abonassem algum mérito. Mesmo assim fazem
questão de mostrar sua superioridade “espiritual”. Vemos
muito isso no púlpito, mas lá não é lugar de homens
amantes de si mesmos.
O púlpito não é lugar de retaliações e hostilidade. É absurdo
alguém se utilizar do púlpito para desabafar contra alguma
pessoa. O púlpito é lugar de ensinar o amor. Um crente com
o coração cheio de rancor e amargura deveria estar
desabafando com Deus de joelhos em oração, não em cima
do púlpito para uma igreja que necessita ouvir a Palavra de
Deus. Um verdadeiro servo de Deus jamais teria uma atitude
como essa. Isso mostra como os púlpitos estão cheios de
gente despreparada e sem o chamado de Deus. ².
14. II. O Púlpito não é Palco
O púlpito não é lugar de sensacionalismos.
Propagação de doutrinas aberrantes se tornou um fato
rotineiro. Sem falar nos testemunhos sem coerência com a
Palavra de Deus, versículos fora do contexto para adaptá-los
às suas conveniências, alterações no tom de voz e na fala,
exigência de um som extremamente alto. Não deveria ser
assim, mas é perceptível a frequência desses
acontecimentos nos púlpitos.
Anteriormente ouvimos falar em jograis nas
apresentações das festividades dos Órgãos mais hoje
predomina apresentações ou peças associadas a
apresentações Teatrais mais com uma roupagens Bíblica ou
adaptações, algumas desta dar até para compreender , mais
outras associa a um verdadeiro cena de palhaçada sem
conteúdos. ².
15. II. O Púlpito não é Palco
Por isso é importante
desenvolvermos a nossa
capacidade critica, isto é,
ficarmos atentos e analisar
tudo segundo a Palavra de
Deus. O louvor na igreja e
algo de grande
responsabilidade, mas de
perigo também, E o principal
perigo está dentro de nós: a
vaidade.
- Ora, mas o que a moda tem
a ver com o louvor?
16. II. O Púlpito não é Palco
— Não, não tem nada a ver com moda. A vaidade de que
estou falando e a de quem se acha muito importante ou
poderoso. Esse tipo de vaidade recebe um nome
especial: soberba (Pv 1618).
Esse é um perigo que ronda todos aqueles que
desempenham algum cargo de destaque ou liderança,
especialmente se você tem acesso a um pequenino,
porem poderoso, instrumento: o microfone.
Aquele que tem acesso aos meios de comunicação de
um grupo ou de uma sociedade tende a se destacar dos
demais e a ser mais ouvido e respeitado. Numa igreja
isto se acentua ainda mais, pois um culto e um ambiente
espiritual e de reverência. Os louvores começam, a
música penetra em nossas mentes e meditamos em sua
letra. Dai para estarmos de olhos fechados glorificando a
Deus com nossas mãos Levantadas aos céus é um passo.
¹.
17. II. O Púlpito não é Palco
— Haveria algum problema?
— Não tem problema algum, pelo
contrario, é muito bom. A Palavra
de Deus nos diz que um culto a
Deus tem de ter salmos, hinos e
cânticos espirituais (Cl 31.6). O
perigo não esta ai, mas sim, no
dirigente do louvor achar que é
superespiritual, e que. por causa
dele, o louvor e uma bênção e que,
por isso, ele é obrigado a dar uma
palavra inspirada toda vez que o
grupo cantar no culto. ¹.
18. III. LEVITA : SUPERESPIRITUAL
Quando estar a frente do louvor muitos
jovens sente-se obrigados a recorrer ao
apelo dos sensacionalismo , ou
emocionalismo onde choram pulam
gritam mais de certa forma acontece
uma extravagancia , em meio a tudo isso
recorrer ao esse artifícios para chamar
atenção dos adoradores não é correto,
conheço cantores que quando
esquecem, das letras logo bradam em
Línguas estranhas , nossos jovens e
adolescentes precisam serem instruídos
para que haja um perfeito louvor. ².
19. III. LEVITA : SUPERESPIRITUAL
Muitos jovens que dirigem o louvor se sentem
na obrigação de falar alguma coisa séria e/ou
espiritual, já que dirigem um momento
importante do culto onde a igreja esta mais
receptiva devido à benéfica influência dos
louvores entoados. Tenha certeza, não
precisa.
O importante e que haja sinceridade no
Louvor e que ele seja inteira e unicamente
dedicado a Deus. Na verdade quando cada um
cumpre o seu papel no culto, ele flui melhor
Quem canta, tem de cantar, quem prega, tem
que pregar e quem ora, tem que orar. Simples
assim.¹.
20. III. LEVITA : SUPERESPIRITUAL
Lembrem-se, dirigir o louvor a Deus e um
trabalho espiritual de liderar a ação de
graças e louvores e a adoração ao único
que é digno de recebê-los — o nosso Deus
É algo sagrado. E bem diferente de
"esquentar" uma plateia para um show.
Por isso. è fundamental que o
emocionalismo dê lugar a real
espiritualidade. Não estou dizendo que o
culto deve ser extremamente racional. O
que não pode é a emoção suplantar a
razão, pois o culto a Deus também é
racional.¹.
21. III. LEVITA : SUPERESPIRITUAL
Evite chavões, clichês e
expressões que servem apenas
para animar a plateia e
concentre-se naquilo que
realmente edifica.
O que eu devo evitar?
22. IV. VAMOS LOUVAR A DEUS
Muitas musicas que denominam
serem evangélicas estão baseadas em
doutrinas e desejos Humanos como já
destacamos neste trimestre alguns erros
teológicos e Bíblicos em algumas canções
de cantores na nossa atualidade, Vamos
louvar a Deus, mas conhecendo os
louvores que estamos entoando para ele,
tendo sempre um coração sincero , sem
rancor mágoas, louvai ao Senhor Sempre
Com Alegria (Sl. 100.1,2). ².
23. IV. VAMOS LOUVAR A DEUS
Há, por exemplo, canções que
dizem que o crente que tem promessa de
Deus não morre enquanto ela não se
cumprir, mas a Bíblia nos ensina que
muitos servos de Deus morreram sem
alcançar a promessa (Hb 11.32-40). Outras
versam que Deus não rejeita oração, pois
esta é alimento, mas Deus rejeita oração,
sim (Pv 28.9, Tg 4.3) Além disso, pela Bíblia
oração não é alimento, mas a Palavra que
é. (Hb 5.12-14).¹.
24. IV. VAMOS LOUVAR A DEUS
Viu como até para se escolher qual louvor
cantar na igreja é importante ter um conhecimento
básico da Palavra de Deus. O foco do ministro de
louvor não deve ser apenas se a música é bonita ou
se tem uma melodia que emociona, mas sim se ela
edifica, ensina e abençoa vidas. Música é
mensagem cantada e tocada. Você tem a mais bela
mensagem de todas: que Deus amou o mundo de
tal maneira que enviou o seu único filho para que
todos que crerem não morram, mas alcancem a
vida eterna (Jo 3.16). Se você se concentrar em
proclamar esta mensagem, não tem como errar o
seu louvor a Deus Se, ao contrário, fugir deste foco,
já errou, mesmo que a música seja bonita e a igreja
cante junto . ¹.
25. Graças ao Nosso Deus vamos nos
despedindo deste maravilhoso trimestre
com muitas saudades e com o desejo de
cada vez oferecer mais e melhor a nossa
adoração e louvor ao Nosso Deus, é preciso
entender oque cantamos, louvamos ou
entoamos não podemos oferecer qualquer
louvor a Deus analise avalie medite nas
letras e nos conteúdos antes de separar as
tais musicas nos repertorio para cantar Em
nossos Cultos.
27. Referências
¹. Lição, Entendes o que cantas? CPAD, páginas 62-66,
2016.
². http://valorizeaebd.blogspot.com.br/2016/03/licao-
13-entendas-o-que-cantas.html