3. A Teologia Prática (ou pastoral) é a parte da Teologia que
cuida da prática da própria Teologia, ou seja, é colocar
tudo o que a Teologia fala no campo de ação. Também
pode ser chamada de Pastorologia.
4. Teologia Pastoral relacionada a outros ramos:
Psicologia Pastoral
Eclesiologia
Administração Eclesiástica
Homilética
Evangelismo e Missões
Educação Religiosa
5. Psicologia Pastoral: É o ramo da Psicologia que
estuda os comportamentos humanos psicológicos,
na ação pastoral. A psicologia pastoral é útil, na
medida em que aconselha, reflete e intervém,
tendo em conta os aspectos antropológicos,
psicológicos e religiosos da situação, ou do
indivíduo em causa. Hoje é impensável a falta de
formação psicológica, para quem pretende atuar
de maneira eficaz e próspera.
6. Eclesiologia: O termo pode vir a designar uma congregação
local, uma denominação, uma causa, a igreja de caráter
universal ou “invisível” ou até um prédio onde se reúne um
grupo de adoradores. Na Bíblia, a igreja não é uma
instituição, mas um organismo vivo que se vai
transformando em termos organizacionais. De certa forma
a igreja é, conforme implicação de Romanos 9.25 e 1 Pedro
2.9-10, o povo de Deus em desenvolvimento. Logo, ao
tratar da igreja, é necessário tratar de dois aspectos da
mesma: o organismo e a estrutura organizacional que se
vem desenvolvendo naturalmente. Esta é necessária,
mesmo que não deva ser vista como o aspecto principal.
7. Administração Eclesiástica: Administração eclesiástica é o
estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do Pastor,
como líder (administrador principal) da igreja a que serve.
A diferença fundamental entre liderança e gerenciamento
reside na qualidade dos relacionamentos em uma
determinada organização. Gerenciamento implica o
exercício de controle para conquistar obediência. Liderança
está fundamentada sobre relacionamentos
interdependentes que geram compromisso sincero. Para
liderar, especialmente no âmbito espiritual, o pastor deve
evitar depender das estruturas de controle que estão
disponíveis e são usuais na maior parte do cenário
gerencial.
9. Homilética: O termo Grego "HOMILIA" significa um
discurso com a finalidade de convencer e agradar.
Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".
Quando a Homilética é observada e aplicada,
proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do
texto. A observação da Homilética traz orientação ao
orador.
Eloqüência é um termo derivado Latim Eloquentia que
significa: Elegância no falar, falar bem, ou seja, garantir
o sucesso de sua comunicação, capacidade de
convencer. É a soma das qualidades do pregador. Não é
gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito.
10. Evangelismo e Missões: Evangelizar. Este verbo deriva do
substantivo “evangelho” que, na língua grega significa
“boas novas” (no grego euangelion). Evangelizar é
anunciar o Evangelho do Reino de Deus. É anunciar a
possibilidade do ser humano colocar-se debaixo do
governo de Deus, através da vida, morte e ressurreição
de Jesus. (Marcos 1:14 e 15)
Missiologia é o estudo da obra missionária ordenada por
Jesus Cristo, aos seus discípulos, no sentido nacional e
transcultural. (Mc. I6.15, Mt. 28.19, At. 1.8). O estudo
de Missiologia é de fundamental importância, por se
tratar de tarefa suprema da Igreja que é a Evangelização
dos povos.
11. Educação Religiosa: O programa de educação
religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e
o desenvolvimento de seus membros, a fim de
"crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo".
O Ministério de Educação Religiosa na igreja tem por
objetivo promover, através da Escola Bíblica
Dominical, O estudo e o conhecimento prático das
verdades reveladas na Bíblia.
13. A Figura do Pastor no Livro de Atos
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante
ou Igreja Evangélica. O rito de investidura do pastor é
chamado ordenação ou consagração, dependendo da
denominação evangélica. Também chamado, em sua
profissão, de Ministro do Evangelho.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja
alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como
modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como "o bom
pastor" (ver: João 10.11,14; I Pedro 2.25; 5.2-4).
Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas
atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a
Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância
contra pretensos opositores.
14. Autoridade do Pastor nas Cartas Paulinas e nas Epístolas
Universais
Existem 3 (três) grandes áreas de responsabilidade
pastoral, com a respectiva autoridade:
a) Um pastor tem a autoridade e responsabilidade de ensinar e
pastorear a Igreja (Atos 20:28; Efésios 4:11-12; 1 Tessalonicenses
5:12; 1 Pedro 5:1-4).
b) Um pastor tem a responsabilidade e autoridade para proteger a
Igreja de falsos ensinos (Atos 20:28-31; 1 Coríntios 14:29; 1
Timóteo 4:1-6; Tito 1:9-13). Isto inclui também o ministério de
música da Igreja, porque a música é também uma forma de
ensino (Efésios 5:19).
C) O pastor tem a responsabilidade e autoridade para supervisionar
todo o trabalho da Igreja (Atos 20:28; 1 Tessalonicenses 5:12; 1
Pedro 5:1-2). Ele não tem que fazer todo o trabalho do
ministério, pois todo Cristão deve estar ocupado no trabalho de
Cristo, mas o pastor deve supervisionar tudo.
15. Pastor na Igreja Atual
Nós cristãos precisamos reconhecer as fortes e dramáticas
relações que existem entre o contexto urbano onde estamos e as
igrejas que pastoreamos na cidade. As igrejas em geral, investem
seus recursos e melhores líderes na resolução de seus próprios
problemas, ensimesmadas em seus prédios e instituições, dando
pouquíssima atenção ao contexto social e cultural onde se
encontram inseridas.
Existem 4 (quatro) conceitos errôneos sobre a cidade:
a) O primeiro conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram
com relação à cidade onde moram, sem dúvida, é a afirmação de
que a cidade, em si mesma, define-se como má e pecadora. A igreja
deve enxergar a cidade como objeto do amor de Deus e enxergar a
si mesma como sinal e instrumento de redenção, paz (shalom),
esperança e justiça para a cidade.
16. b) O segundo conceito errôneo que os pastores demonstram com relação à
cidade onde moram é aquele que afirma que a igreja é impotente e está
derrotada diante da magnitude dos problemas que confrontam a sociedade
brasileira.
A igreja se faz una com a cidade, a igreja está em “mix” com a cidade. A
paz da cidade é sua paz. A justiça da cidade é sua justiça. A igreja é chamada a
preservar, transformar e criar novas possibilidades para a cidade, numa
autêntica missão diaconal. Esta ação diaconal tem também a ver com a
reconciliação em nível social.
c) O terceiro conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram com relação à
cidade onde moram é a tendência ao isolamento e ausência de cooperação e
unidade com outros grupos evangélicos.
As complexidades sociais, políticas, econômicas, raciais, geográficas
presentes em uma nação sempre irão exigir um trabalho abrangente da Igreja
como um todo. Para cumprirmos a Grande Comissão, é necessário o
desenvolvimento orgânico do corpo de Cristo com todas as suas cores e
bandeiras, com todos os seus dons e habilidades. Nenhuma igreja ou pastor, por
mais poderosa ou influente que seja, será capaz de alcançar todos os brasileiros
e influenciar todo o Brasil.
17. d) O quarto conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram
com relação à cidade onde moram é a visão de sua vocação e
ministério como sendo estritamente espiritual. Qualquer esforço
dirigido a solucionar os problemas sociais poderia impedir o
ministério de evangelização e crescimento numérico da igreja.
A cidade é vista como um aglomerado humano a ser
evangelizado. A ênfase está na conversão individual, na busca do
crescimento numérico através de novas técnicas e métodos e no
estabelecimento de novas igrejas da denominação.
A missão de Deus não é apenas espiritual mas tem caráter
integral, abarca a totalidade de todas as experiências do ser
humano, em seu contexto e história
18. Limite do Número de Membros de uma Igreja
Como liderar uma igreja de 1000 membros? Quando uma igreja é
pequena, a obra é fácil. Quando, porém, Deus abençoa e a igreja cresce,
torna-se cada vez mais difícil pastorear bem o rebanho. Muitas vezes, quando
a igreja torna-se muito grande, o próprio ritmo de crescimento diminui. Há
um limite para o crescimento desorganizado. Há um momento em que, para
continuar sendo bem sucedido no ministério, temos que pensar seriamente
na organização da igreja. Foi justamente isto que os apóstolos descobriram
logo depois do dia de pentecostes (At 6.1-7).
Há duas etapas no crescimento da igreja primitiva: uma antes dos
diáconos e outra depois. Vejam bem, eles não começaram com um esquema
de organização. A organização veio depois. Primeiro a vida, depois a
organização. Note que a organização surgiu para solucionar um problema.
Segundo o pastor Álvaro Trindade, um pastor consegue lembrar-se do
nome de até 300 membros de sua igreja. Ultrapassando esse número fica
muito difícil para um homem só administrar todo o rebanho.
19. O Pastor em Ação no Templo
• Um pastor existe para servir, não para ser servido (Mateus 20.26);
• Um pastor deve ser sóbrio - Uma vida equilibrada, que tenha bom senso
(I Pedro 5.8);
• Um pastor não espancador - O líder não pode estar magoando pessoas, do
ponto de vista físico, psicológico ou moral. Nossa missão é ajudar a produzir a
cura das feridas abertas e não abri-las (Mateus 9.12; ITm3.3);
• Um pastor inimigo de contendas - (Tito 3.9);
• Um pastor não ganancioso - A área de finanças é uma das mais suscetíveis
aos ataques do inimigo. Portanto, toda a prudência é pouca (Mateus 6.24);
• Um pastor íntegro - Integridade é o que você faz quando está fora do alcance
dos olhos de outrem. Esta integridade revela a minha fidelidade com minha
esposa, estende-se à minha família e à família de Deus e continua com minha
mordomia e comprometimento.
20. Figura do Pastor na Idade Média
Período Medieval (476- 1500 d.C.). A estrutural geral da igreja medieval do Ocidente
concentrava-se na autoridade e no celibato de seu clero. Muitos líderes retiravam-se para a
vida ascética dos mosteiros no intuito de escapar do caráter mundano do Cristianismo da
época. O padrão de autoridade centrava-se em Roma, com o primeiro Papa, Gregório, o
Grande (540- 604), assumindo o poder em 590. Em seu livro Regras Pastorais, Gregório
discute muitas questões, inclusive qualificações e responsabilidades dos ministros,. Essa obra
monumental tornou-se o manual do ministério da Idade Média.
Grupos como os dos paulicianos, cátaros, albigenses e valdenses demonstraram
forte paixão por uma igreja pura com ministério bíblico. Como observa Bainton, esses não
foram absolutamente hereges, mas cismáticos, e apenas porque [foram] expulsos contra a
vontade.
Os paulicianos, em seu importante manual, A Chave da Verdade, falam de uma
igreja simples, construída de arrependimento e fé e referem-se ao que foi aprendido do Senhor
acerca da igreja. Bons pastores, cujas responsabilidades incluem governo, pastoreio,
pregação, cuidado e administração dos sacramentos.
John Wycliffe o erudito de Oxford mais destacado da época sem eus escritos
restringem a licença do pregador à exposição das escrituras e declaram que “os sacerdotes
devem exercer sua função principal, ou seja, o cuidado com o pastorado. Eles não devem se
ocultar em clausuras”. Suas declarações mais vigorosas estão em seu livro Sobre o Ofício
Pastoral, no qual afirma: há dois fatores que dizem respeito à posição do pastor: a santidade e
a integridade de seu ensino.
22. O Pastor como figura principal da igreja
O Ministério pastoral é reconhecido como o mais
alto patamar eclesiástico.
Quando alguém é ungido para o ofício de pastor
esse o acompanha eternamente.
O pastor empossado tem responsabilidade
executiva e administrativa.
O ofício é perpétuo, mas o cargo é temporário e
local.
23. Pastorado e Sacerdócio
Sacerdote - significa aquele que distribui os
dons sagrados ou divinos.
Pastor - significa guardião ou guia espiritual.
Em 1 Pe.2:9 encontramos a doutrina do
Sacerdócio Universal dos Crentes, onde todo o
cristão é diretamente responsável perante Cristo.
24. Liderança
é o exercício dos dons sob o chamado de Deus,
para servir.
o líder é o que dirige os outros para que se atinja
um alvo em comum.
Líder não é um título, é uma função. Você só se
torna líder quando age como tal.
Se ninguém o segue, obviamente ele não é líder,
não importam os títulos e os diplomas que venham
antes ou depois de seu nome.
25. O Ministro de Cristo
Ministro é o título dos membros do Governo. A um
Ministro é atribuída uma "pasta", ou seja, uma área
temática governativa, pela qual é responsável .
Não só o pastor é ministro mas todos os crentes
são ministros constituídos por Deus (Hebreus 10:19-
22, 1 Pedro 2:9-10 e Apocalipse 1:6).
Porque recebemos o Espírito Santo.
Porque fomos separados para o serviço.
Porque somos agentes da graça que nos alcançou.
26. QUALIDADE (Tito 1: 5-10)
o Moralidade Sexual - exigimos a pureza doutrinária, mas a moral
está esquecida.
o Liderança Familiar Provada – se não consegue governar seu
lar…
o Não Soberbo – teimoso ou obstinado.
o Não iracundo – temperamental.
o Não Dado ao Vinho - o vinho era uma bebida comum na época,
pois não se podia beber água sem correr o risco de contrair uma
infecção. O pastor não deve ser beberrão para não se arriscar a
perder o controle.
o Não Espancador - O líder espiritual deve resolver os conflitos
pacificamente, de modo piedoso, gentil e humilde.
o Não Cobiçoso por Torpe Ganância - os pregadores têm o
direito de serem pagos (1Co. 9:14; 1 Tm. 5:17), porém não devem
agir por torpe ganância (1 Pe. 5:2).
o Hospitaleiro - O princípio básico é colocar a si mesmo e seus
recursos à disposição de desconhecidos.
27. o Amigo do Bem – o coração do pastor atende ao
que é excelente (Fp. 4:8).
o Moderado - Esse homem é imparcial, cuidadoso
nos julgamentos, ponderado, sábio e profundo.
o Justo – o homem justo é aprovado por Deus e
conhecido por todos, pois vive de acordo com os
padrões divinos.
o Santo – É claro que ninguém está livre do pecado,
mas este pode ser confessado e tratado, evitando
escândalos à igreja. O pastor deve ser um exemplo
vivo dessa possibilidade.
o Temperante – o pastor deve ter o controle de sua
vida e se não conseguir, não está apto para o
pastorado. O caráter do pastor vem de dentro.
29. HÁ PASTORES NÃO CONVERTIDOS NO
MINISTÉRIO
Há quem conduza os perdidos à salvação e ainda
está perdido
30. HÁ PASTORES NÃO VOCACIONADOS NO
MINISTÉRIO
Há muitos pastores que jamais foram chamados por
Deus para o ministério. Eles são voluntários, mas não
vocacionados.
31. HÁ PASTORES
PREGUIÇOSOS NO
MINISTÉRIO
• O ministério é um trabalho
excelente, mas também um
trabalho árduo;
• É importante destacar que o
exercício do ministério implica
em se afadigar no estudo da
palavra;
• Os preguiçosos jamais
cavarão as profundezas da
verdade;
• Eles jamais se afadigarão na
busca de alimento nutritivo
para o povo;
• Eles jamais se empenharão
em proteger as ovelhas de
Cristo;
• Existem pastores
interessados em facilidades e
de vantagens pessoais, sem
jamais investir na vida das
ovelhas.
32. HÁ PASTORES
GANANCIOSOS NO
MINISTÉRIO
• Há pastores que estão mais
interessados no dinheiro das
ovelhas do que na salvação
delas;
• Há pastores que negociam
o ministério, mercadejam a
palavra e transformam a
igreja em um negócio
lucrativo;
• Há pastores que organizam
igrejas como uma empresa
particular, onde prevalece o
nepotismo;
• Não duvidamos de que
Deus chame alguns para um
ministério específico em que
toda a família esteja
envolvida e engajada, mas a
multiplicação indiscriminada
desse modelo é deveras
preocupante.
33. HÁ PASTORES INTÁVEIS
EMOCIONALMENTE NO
MISTÉRIO
• Há pastores emocionalmente
doentes no exercício do
ministério que deveriam ser
cuidados, mas estão cuidando
dos outros;
• Um pastor sem equilíbrio
emocional pode trazer grandes
prejuízos para si, para sua
família e para a igreja;
• Mais de 50% das pessoas
que entram em um gabinete
pastoral são do sexo feminino e
mais de 50% dos assuntos
tratados estão ligados à vida
sentimental e sexual;
• Um pastor emocionalmente
vulnerável pode envolver-se
emocionalmente com suas
consulentes ou deixar-se
envolver por elas.
34. HÁ PASTORES COM MEDO DE FRACASSAR NO MINSTÉRIO
• O medo é mais que um sentimento, é um espírito (2 Tm 1:7);
• Há muitos pastores com medo de se relacionar com sua liderança e com medo da
opinião do povo;
• Nós nos precavemos com o fracasso dos outros e ficamos com medo de fazer novas
tentativas (experiência dos 4 macacos).
35. HÁ PASTORES
DESPÓTICOS NO
MINISTÉRIO
• Há pastores que agem com
truculência e autoritarismo,
tripudiando sobre aqueles
que questionam o seu
modelo;
• O autoritarismo é uma
espécie de insegurança; é
complexo de inferioridade
travestido de complexo de
superioridade;
• Uma liderança estabelecida
pelo medo não é digna de um
cristão;
• A liderança não é um posto
de privilégios, mas uma
plataforma de serviço;
• O nosso modelo de
liderança é o exercido por
Jesus.
36. HÁ PASTORES VÍTIMAS DE
DESPOTISMO NO
MINISTÉRIO
Há muitos pastores que são
reféns de líderes truculentos e
manipuladores;
Esse pseudolíderes alimentam a
síndrome de donos da igreja,
tratando o pastor auxiliar como se
fosse um empregado que deve
estar sempre debaixo do seu jugo;
Há muitas igrejas em que os
presbíteros ou diáconos se
consideram patrões do pastor e
chefes da igreja;
Há muita disputa de poder na
liderança das igrejas e essa queda
de braço produz desgaste e muitas
lágrimas;
Há muitos pastores feridos,
machucados, pisados e humilhados
por líderes truculentos;
Há muitos pastores frustrados e
muitos filhos de pastores
revoltados com a maneira que a
família pastoral é tratada;
precisamos de cura para esse
relacionamento!
37. HÁ MUITOS
PASTORES ILUDIDOS
NO MISTÉRIO
O ministério não é um mar de
rosas, mas um campo de lutas
disputadas;
O ministério não é uma sala VIP
nem uma estrada coberta por um
tapete vermelho, nem um parque
de diversões e muito menos uma
colônia de férias, ele é um
enfrentamento, uma luta sem
trégua;
Quem entra no ministério precisa
estar consciente de que há
oposição de fora e pressão por
dentro, há conflitos suscitados pelo
inimigo e guerras travadas pelos
irmãos;
Não há ministério sem tensão,
não há ministério indolor, não há
ministério sem lágrimas;
Ser pastor é estar disposto a
investir a vida na vida dos outros
sem receber o devido
reconhecimento, é amar sem
esperar a recompensa, é dar sem
esperar receber de volta.
38. HÁ PASTORES COM O CASAMENTO DESTRUÍDO NO MINISTÉRIO
D.A. Carson, em seu livro The Body (O corpo), diz que uma das classe que mais se divorcia no mundo é a
classe pastoral;
O pastor corre o grande risco de cuidar dos outros e descuidar do cônjuge;
Há pastores que vivem de aparência, são anjos no púlpito e demônios em casa e esse abismo
descredencia o ministro, desqualifica o ministério e tira do pastor a unção para exercer com fidelidade e
eficácia seu pastorado, se o pastor não é bênção dentro da sua casa, será um fracasso em público.
39. HÁ PASTORES
DESCONTROLADOS
FINANCEIRAMENTE NO
MINSTÉRIO
O que autentica o trabalho do
pastor em todas as áreas é sua
integridade moral, sua piedade
pessoal e sua responsabilidade
administrativa;
O pastor não pode deixar
espaços abertos na sua vida, ele
não pode ter pendências
financeiras na praça, não pode ser
desonesto em suas palavras nem
descuidado em seus compromissos
financeiros, ele não pode viver de
aparências;
Há pastores que não sabem lidar
com cheque especial e cartão de
crédito, compram o que não
precisam com o dinheiro que não
têm para impressionar as pessoas
que não conhecem (1 Tm 6:6);
Vivemos em uma sociedade
consumista, onde o luxo do ontem
se tornou necessidade imperativa
hoje, temos mais coisas do que
precisamos, gastamos mais com
coisas supérfluas do que com o
Reino de Deus.
40. HÁ PASTORES EM
PECADO NO
MINISTÉRIO
Charles Spurgeon dizia que um
ministro sem piedade é o maior
agente do diabo em uma igreja;
Se a vida do pastor é a vida do seu
ministério, os pecados do pastor são
os mestres do pecado;
Os pecados do pastor são mais
graves, mais hipócritas e mais
devastadores do que o pecado das
demais pessoas;
Mais graves porque o pastor peca
com mais conhecimento; mais
hipócritas porque o pastor denuncia o
pecado em público e o pratica em
secreto e mais devastadores porque
quando o pastor peca, mais pessoas
ficam escandalizadas;
É tempo da igreja orar pelos
pastores! É tempo dos pastores
botarem a boca no pó e clamarem a
Deus por uma visitação do céu e um
tempo de restauração (Lm 3:29).
41. PÚLPITO
A palavra púlpito vem do latim pulpitum
“palco”, “plataforma”.
Em Neemias 8:4, Esdras postou-se sobre uma
plataforma a fim de ler as Escrituras Sagradas
diante do povo reunido. A elevação serviu para
que ele fosse visto e ouvido pela multidão
numerosa reunida.
42. Lloyd Jones, que foi considerado um dos
maiores pregadores protestantes do século
XX, disse a seguinte frase: “O púlpito é o
apogeu do ministério pastoral”.
Para ele a pregação, além de ser tarefa
primordial da Igreja, é a salvação para
restabelecer o papel da Igreja no mundo.
43. O púlpito não é um lugar para o
pastor expressar sua opinião,
demonstrar erudição ou intimidar os
que se opõem a ele. (Pv.29:18ª)
45. Ministério em tempo integral não significa
simplesmente pastorear uma igreja. Você
pode pregar centenas de mensagens,
alcançar multidões de milhares. Mas nenhuma
destas coisas o torna ministro em tempo
integral aos olhos de Deus.
46. Eis como você saberá se está pronto para ser
um ministro em tempo integral:
a) Você deixa de precisar do aplauso humano;
b) Você não precisa mais fazer um termo de
compromisso, ter um planejamento, ou estar
envolvido em uma grande obra;
c) Você não tem necessidade de um endosso
ou de credenciais;
d) Você não precisa de uma congregação ou de
um prédio de igreja;
e) O único ministério que satisfaz a sua alma é
a sua oração e sua adoração ao Senhor;
f) Você prefere estar a sós com Jesus,
louvando-O a ser admirado como um grande
ministro.
47. A CULTURA COMO ELEMENTO
ACESSÓRIO
Cultura é a atividade e desenvolvimento
intelectuais de um indivíduo. Cultura é a soma de
todos os conhecimentos de uma pessoa.
Um pastor que possui uma boa cultura geral tem
maior possibilidade de elaborar e desenvolver sermões
de boa qualidade e conteúdo.
Existem maneiras de adquirir cultura, uma delas
é viajar bastante e conhecer outras culturas. A outra é
ler bastante todo o tipo de material escrito, tais como:
revistas semanais, jornais, livros, artigos, etc.
48. Administração do batismo
O Baptismo ou Batismo é um rito de
passagem, feito normalmente com água sobre o
iniciado através da imersão, efusão ou aspersão.
O pano de fundo dessa cerimônia remonta
ao judaísmo. João Batista imergia os convertidos
no rio Jordão (Mc 1:4,5), como sinal de
arrependimento e identificação com o novo
movimento religioso. João lançou mão de ideia
do batismo judaico de prosélitos. A isso, os
judeus ajuntavam a circuncisão. Dessa forma,
julgava-se que os pagãos ficavam livres da
identificação com a idolatria e o paganismo.
51. Páscoa, no hebraico é chamada de pasach, que
significa saltar por cima.
“Saltar” porque o anjo do Senhor passou por cima das casas do
povo de israel, poupando assim a vida de seus primogênitos
(Êxodo 12:21-24).
56. A ceia do Senhor ou comunhão era chamada de agape que
significa festa do amor. Os evangelhos nos mostram uma refeição
em que todos se sentem unidos participando do alimento comum.
Ocorreu que os abastados bebiam e comiam à vontade, enquanto
os pobres ficavam com pouco ou nada. (1 Co. 11:20, 22).
57. DOUTRINAS SOBRE A CEIA
• Ceia restrita ou fechada – somente participam
pessoas da mesma denominação.
• Ceia ultra-fechada – somente membros da igreja
local.
• Ceia livre ou universal – qualquer pessoa pode
participar, crente ou não.
• Ceia para salvos e batizados – qualquer membro de
igreja evangélica em comunhão com suas igrejas.
58. O que significa comer e beber indignamente em 1 Co.11:27, 28?
A indignidade está ligada ao pecado em que a
pessoa não distingue o corpo do Senhor e sua
obra redentora. É necessário exame, conserto e
participação.
60. A ceia só pode ser realizada com pão e vinho?
• Na igreja batista de Pemba, em Moçambique, a ceia é
realizada com pão de trigo e suco de frutas vermelhas porque
beber vinho é pecado naquele país.
• Em Goa, na Índia, é usado suco de uva e côco, por ter grande
relevância na vida das pessoas e por ser utilizado em todos os
pratos.
• No interior da Amazônia utiliza-se mandioca e suco de
qualquer fruta vermelha.
• Jesus usou o pão e o vinho por serem estes a comida do
pobre.
61. A BÊNÇÃO MATRIMONIAL
Por que casar?
Ec 4.9-12;
animar;
confortar;
encorajar;
a solidão não é algo bom (Gn 2.18a);
pedir a bênção de Deus.
62. ANIVERSÁRIOS: CULTOS
GRATULATÓRIOS E OUTRAS
FESTIVIDADES.
A melhor forma de agradecer a Deus é mostrar a
gratidão pelo que ele fez em tua vida. Isto não
depende de rituais, cultos, ações, palavras e muito
menos de sacrifícios. Agradar a Deus é procurar ser
amigo dele, já que ele foi teu amigo desde o princípio;
é dizer a Ele "muito obrigado" em todos os momentos
de sua conquista, onde quer que esteja.
63. OFÍCIO FÚNEBRE
Geralmente trata-se de um culto a Deus, na
capela de um cemitério, quando ainda
presente o corpo de um membro da igreja. O
sepultamento é fixado. Meia hora antes, o
pastor assume a cabeceira do caixão, do lado
direito do corpo. Conclama a todos para se
aproximarem. Usa da palavra com brevidade:
10 a 20 minutos
64. Normalmente a ordem desse culto, que nunca
deve passar de 30 minutos é:
1. Palavra de saudação à família enlutada;
2. Oração;
3. Hino, se a família deseja;
4. Sermão;
5. Hino, se a família deseja;
6. Oração final e bênção.
65. VOCACIONADO OU CHAMADO
É uma convicção interior, dada pelo Espírito
Santo e confirmada pela Palavra e pelo corpo de
Cristo
1. Confirmação por outras pessoas e por Deus.
2. Posse das habilidades necessárias ao serviço
em posição de liderança.
3. Profundo desejo de servir no ministério.
4. Estilo de vida caracterizado por integridade
moral.
Segundo John MacArthur, um homem que
preencha esses quatro requisitos pode
descansar na certeza de que Deus o chamou
para a liderança cristã vocacionada.
66. Outras características
do chamado
Sentir o chamado – há um senso de escolha.
Inclinação inegável – líderes verdadeiros são
naturalmente inclinados a liderar.
Mente de líder – o líder pensa diferente dos outros. Ele
focaliza o futuro.
Influência discernível – um líder verdadeiro dá frutos
da liderança verdadeira.
A companhia de líderes – as pessoas ficam mais à
vontade ao lado dos mais semelhantes.
Incentivo externo – é receber a ratificação dos outros.
Força interna – chamamos isso de coragem.
Gostar do que faz – o produto final dá alegria para o
líder vocacionado.
67. Como a igreja deve procurar
o pastor
O relacionamento ideal entre o pastor e suas ovelhas deve ser
de sintonia (Hebreus 13:17). Existem três aspectos:
Obediência.
Submissão.
Alegria.
O princípio regulador é o amor.
O que ocorre nos arraiais do povo de Deus é uma verdadeira e
completa obstinação à liderança desempenhada pelos pastores.
Também não negamos que existam pastores que,
reconhecidamente, mereçam a alcunha de “pseudopastores” ou
para fazer jus à terminologia bíblica, são verdadeiros mercenários
e lobos.
68. “Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem
suas ovelhas chorar. Pastores têm autoridade
espiritual, lobos são autoritários e dominadores...
Pastores são ensináveis, lobos são donos da
verdade... Pastores são servos humildes, lobos são
chefes orgulhosos... Pastores apontam para Cristo,
lobos apontam para si mesmos e para a instituição...
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam
as Escrituras como pretexto... Pastores ajudam as
ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a
infantilização das ovelhas... Pastores ajudam as
ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram
ovelhas dependentes e seguidoras deles”.(Pr. Osmar
Ludovico)
69. O PASTOR E OS OFICIAIS DA
IGREJA
A palavra "presbítero" é uma transliteração do grego
presbyterós, que significa literalmente "ancião". No sentido
do Novo Testamento, quando se refere à liderança da Igreja
Cristã, indica uma pessoa que possui um ofício de autoridade;
O ofício de presbítero "certamente possui antecedentes
patriarcais e se originou no judaísmo, onde é a designação de
uma classe social." Então, não era necessariamente a
liderança realizada somente por homens idosos, mas idôneos;
A palavra presbyterion encontrado em Lc 22:66; At. 22:5 e
1 Tm 4:14 significa "concílio de anciãos".
70. DIÁCONOS
O termo diácono vem do grego e significa servo ou
ministro. A palavra "diaconato" descreve o serviço do grupo de
diáconos e diaconisas dentro de uma igreja. Diáconos e
presbíteros podem estar ou não na liderança durante um culto
dominical típico como um pastor ou ministro de adoração.
Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre
o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O
"hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa
e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o
rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo
(Lucas 4:20).
71. A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e
proeminência, mas por serviço ao próximo, por
cuidados pastorais. As mulheres também exerciam a
função de diaconisas.
Em 1Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser
"respeitáveis, não maldizentes, mas temperantes e
fiéis em tudo". Por causa do grande número de
mulheres convertidas (Atos 5:14; 17:4), as mulheres
atuavam na área de visitação, instruíam sobre
discipulado e assistiam no batismo.
Em Romanos 16:1-2, lemos que Paulo elogiou
Febe por ser uma ajudadora no serviço da igreja de
Cencréia.
Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5
encontramos outras qualidades desejadas no diácono.
72. A DISCIPLINA NA IGREJA
O termo "disciplina," em geral, é empregado em vários
sentidos. Podemos usá-lo para referir-nos a uma área de
ensino, ao exercício da ordem, ao exercício da piedade ou a
medidas corretivas no seio da igreja;
Biblicamente, a disciplina na igreja tem um triplo objetivo:
1) restabelecer o pecador (Gl 6.1);
2) manter a pureza da igreja (1 Co 5.6-8) e
3) dissuadir outros (1 Tm 5.20).
em Mateus 18.15-17 temos os passos:
1) Abordagem individual;
2) Admoestação privada;
3) Pronunciamento público e
4) Exclusão pública.
73. A REUNIÃO DOS MEMBROS
Muitos autores evangélicos caem na armadilha
de igualar culto e liturgia;
não é o lugar ou as formas externas do culto
que realmente importam, mas a atitude do
coração do adorador diante de Deus (Jo 4:21-
24);
Louvar a Deus, fazer o bem e compartilhar
são atos legítimos e bíblicos de culto. Isso inclui
todas as atividades e relacionamentos da vida
humana.
74. ROL DE MEMBROS
É um livro seqüencial Onde cada membro
deve ter um número, para facilitar as buscas. Além
desse número de ordem, deve haver o resumo do
que consta da ficha de membros: nome completo,
data do nascimento, do batismo etc.
Hoje em dia existem programas no
computador que facilitam esse trabalho. Cada
igreja pode usá-los conforme as suas
necessidades.
75. A COOPERAÇÃO COM OUTRAS IGREJAS
(2 Cor 8.13-15)
O trabalho de cooperação entre as igrejas já
era praticado nos tempos do NT (Rm 15.25-33);
Dentre os propósitos dessa coleta estava o de
atender às necessidades materiais imediatas
daqueles irmãos;
Além do propósito filantrópico, o apóstolo
intencionava, com este gesto, unir a igreja
gentílica à igreja- mãe, Jerusalém;
A contribuição era voluntária (Rm 15.26);
As igrejas são responsáveis umas pelas outras,
são dependentes uma da outra. Uma supre a
necessidade da outra. Uma abençoa a outra. Às
vezes de modo diferente (2 Cor 8.14).
76. COOPERAÇÃO COM A
DENOMINAÇÃO
a igreja local é autônoma;
a igreja local necessita participar no programa da
Convenção ou Associação;
A igreja local, de fato, é autônoma, mas também
portadora de um espírito cooperativo em benefício
de suas irmãs;
A cooperação é obra de iguais, de companheiros,
de livres; porque é resultado da soma de vontades
que livremente decidem pela união de forças para a
realização de propósitos comuns.
78. Os jovens cristãos precisam de um grupo
de relacionamento saudável que os ajude no
fortalecimento de sua fé.
Os acampamentos, as células (grupos
pequenos), os passeios, os congressos, os
cultos e outros encontros promovidos pela
igreja podem fazer toda a diferença na vida de
um jovem de qualquer faixa etária, mas,
quando direcionamos os ministérios
respeitando as diferenças, as necessidades e
as experiências de cada faixa etária, o
resultado é abençoador.
79. A criança é a igreja de “hoje e não do futuro”. A
igreja deve entender que hoje elas são crianças, amanhã
serão adolescentes e no futuro, adultos.
Elas também têm a necessidade de reconhecer o
seu pecado, se arrepender e aprender que Deus as ama
de tal forma que quer ter um relacionamento com elas.
Quanto mais cedo o ser humano aprender que
Deus o ama, o seu relacionamento será alicerçado na
Palavra que salva, edifica e promove a libertação do
pecado.
80. Existem pessoas que não participam mais dos grupos
de jovens, não são casadas nem pertencem à terceira
idade. Trata-se das pessoas solteiras, viúvas, divorciadas ou
separadas, de ambos os sexos. Para nos referir a este
segmento, temos adotado a expressão jovem adulto
(single, em inglês).
À medida que seus amigos casam, o jovem adulto vai
ficando sozinho. As amizades precisam ser reconstruídas
em novas bases e com novas pessoas. Porém, sem
relacionamentos cristãos saudáveis, facilmente sua fé
esfria, seu testemunho fica fragilizado e seu envolvimento
no Reino é comprometido. Muitos se tornam invisíveis em
suas igrejas. De repente, não são mais vistos, nem
lembrados.
81. LIDERANÇA NA EVANGELIZAÇÃO
Tanto a Igreja como o crente aprendem a
evangelizar, evangelizando. Nenhum
método, portanto, poderá substituir a vida do crente e
da Igreja.
Se seu estilo de vida contradiz o que diz, a
evangelização não passará de um método superficial e
seus resultados de pouca duração. Portanto, em toda
estratégia de mobilização para a evangelização, a
função do pastor e dos líderes das Igrejas, é
importante.
A função do pastor é importante em todo o
processo de mobilização para a evangelização.
Excetuando ao Espírito Santo que atua soberanamente
no meio da Igreja, Ele é a pessoa mais importante.
83. Fundada na Inglaterra pelo missionário Robert Raikes, em 1780, a
escola dominical foi uma criação que deu certo. Tão certo que os primeiros
missionários que aqui chegaram procuraram organizá-la imediatamente. O
casal Robert e Sarah P. Kalley fundou a primeira escola dominical no Brasil em
19 de agosto de 1855. E a escola dominical existe até hoje!
O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se
empenha em alcançá-la (Rm 12.7).
Duas coisas, pelo menos, têm levado muita gente a perder o interesse
pela escola dominical hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor
e dinâmica das aulas. É necessário que o professor da escola dominical veja
seu trabalho como o ministério que Deus lhe deu e que, por isso mesmo,
precisa ser realizado da melhor maneira possível.
Seja qual for o departamento ou atividade que a igreja possua, são de
fundamental importância o apoio e compreensão do pastor da igreja, uma vez
que é ele o responsável pela administração da igreja, tudo isso sob a
orientação do Espírito Santo que mostra o caminho que devemos trilhar.