LAUDO PERICIAL identifica patologias em clínica

LAUDO PERICIAL Nº002/15 16/07/15
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LAUDO PERICIAL
SOLICITANTE: MPW Clínica e Métodos Diagnósticos Ltda.
OBJETO DA AVALIAÇÃO:
Obra do Edifício da Clinicor, localizado no
endereço Av. do Contorno , s/n, entra R. Ilheus
e R. Vitória da Conquista, Bairro Centro,
Paragominas, Pará, CEP: 68625-970.
FINALIDADE:
Relatar a situação Atual da Obra e Identificar as
possíveis Patologias existentes.
ART Nº da ART
Anotação de Responsabilidade Técnica
Lei Federal Nº. 6.496 de 07/12/77 PA20150050669

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INDICE
1. Finalidade.....................................................................................................................03
2. Objeto do presente parecer técnico............................................................................03
3. Localização...................................................................................................................03
4. Definições ....................................................................................................................03
4.1. Vícios de Construção.............................................................................................03
4.2. Erros de Construção..............................................................................................03
4.3. Não Conformidade................................................................................................03
5. Histórico apresentado..................................................................................................03
6. Tipos de ambientes que apresentam patologias........................................................04
6.1.Fachadas................................................................................................................04
6.2.Área Externa e Garagem.......................................................................................11
6.3.Área Livre/ Varanda..............................................................................................13
6.4.Recepção...............................................................................................................14
6.5.Sala de Espera.......................................................................................................16
6.6.Área dos Banheiros...............................................................................................18
6.7.Banheiro PNE.........................................................................................................20
6.8.Banheiro Social......................................................................................................22
6.9.Área de Circulação.................................................................................................24
6.10.Sala de Preparação..............................................................................................26
6.11.Sala de Eletrocardiograma...................................................................................27
6.12.Sala de Ecocardiograma.......................................................................................28
6.13.Consultório 01......................................................................................................30
6.14.Apoio. ..................................................................................................................32
6.15.Lavabo..................................................................................................................33
6.16.Consultório 02......................................................................................................35
6.17.Área Externa do Consultório 02...........................................................................37
6.18.Sala de Teste Ergométrico....................................................................................39
6.19.Cozinha / Sala.......................................................................................................43
6.20.Quarto..................................................................................................................45
6.21.Banheiro /Quarto.................................................................................................47
6.22.Escada e Sala de Espera, Acesso ao 2º Pavimento...............................................49
6.23.Sala de Reunião....................................................................................................54
6.24.Circulação e Administração..................................................................................57
6.25.Consultório 03......................................................................................................59
6.26.Consultório 04......................................................................................................61
6.27.Ciculação..............................................................................................................63
6.28.Sala de Arquivo Morto/ Marketing......................................................................64
6.29.Sala de Arquivo....................................................................................................66
6.30.Copa.....................................................................................................................68
6.31.Área de Secagem.................................................................................................70
6.32.Área da Lavanderia..............................................................................................73
6.33.Depósito...............................................................................................................75
6.34.Vestiário ..............................................................................................................77
6.35.Banheiro Masculino.............................................................................................79
6.36.Banheiro Feminino...............................................................................................81
7. Áreas de Impermeabilizadas.........................................................................................82
8. Cobertura......................................................................................................................86
8.1.Inclinação mínima..................................................................................................86
8.2.Número de apoios e vão livre.................................................................................87
8.3.Fixação....................................................................................................................87
8.4.Montagem..............................................................................................................88
8.5.Deformação das Telhas...........................................................................................89
9. Considerações Finais......................................................................................................92

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1- Finalidade;
Tem o presente, a finalidade de relatar e apresentar para a MPW Clínica e Métodos Diagnósticos
Ltda, a situação real da obra da nova sede quanto às patologias oriundas de vícios, defeitos de
construção, não conformidades e os serviços a serem executados.
As análises foram feitas a partir de inspeção visual, com a qual foram produzidos documentos
fotográficos.
Vistoria realizada in-loco entre 09/06/2015 a 09/07/2015.
2- Objeto do presente parecer técnico
O Edifício foi projetado para usos comerciais, constituído por 2 pavimentos, uma área de
garagem e apresentando idade aparente de um ano e meio de construção. Estrutura
executada em concreto armado moldado “in loco”, fechamentos em alvenaria de vedação,
esquadrias em alumínio e vidro temperado. Forro com lajes pré-fabricadas, sento algumas
impermeabilizadas e outras coberturas com telhado de estrutura em madeira e telha
fribrocimentícia. Acabamento em reboco emassado e pintado, revestimentos e pisos em
porcelanato, granito e vinílico. Instalações elétricas e hidrossanitárias.
Caracterizado assim um Edifício de Alto padrão de acabamento.
3- Localização
Edifício da Clinicor está localizado no endereço Av. do Contorno , s/n, entra R. Ilheus e R.
Vitória da Conquista, Bairro Centro, Paragominas, Pará, CEP: 68625-970
4- Definições
4.1- Vícios de Construção
Falhas que resultam da falta de atenção/cumprimento de exigências técnicas durante a
construção. Podem impedir que o imóvel seja utilizado para o fim a que se destina, como
também implicar a diminuição do seu valor.
4.2– Erro de Construção
Falhas graves que tornam o imóvel inadaptável ao uso a que se destina, reduzem o seu
valor e podem colocar em risco causa a segurança dos usuários.
4.3- Não Conformidade
Não cumprimento ou violação de requisitos contemplados em projetos. Comprometendo a
integridade da obra quanto a qualidade do serviço.
5- Histórico apresentado
Em visita técnica no local, foi identificado que existem vários serviços não concluídos e a
serem executados. O Edifício apresenta falhas em sua estanqueidade, com vários pontos de
infiltração facilmente identificados e serão citados no desenvolvimento deste.
Apresenta vícios de construção quanto à execução de algumas etapas, como cobertura de
telhado, execução de acabamento, preparo de piso para o acabamento adequado (Piso
Vinílico), impermeabilizações feitas de forma ineficientes e a incorreta ancoragem dos
sistemas de impermeabilização em ralos captadores de águas pluviais.
Foram observadas manifestações patológicas decorrentes da degradação dos elementos

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construtivos, ressecamento de impermeabilização, deformação das estruturas evidenciadas
por fissuras, trincas e ausência de manutenção predial.
Cada uma das patologias apontadas foram descritas e sugerido medidas corretivas.
Não foram apresentados documentos referentes à obra até a etapa atual como Registros de
Diário de Obra (RDO), projetos estruturais, rastreabilidades ou controle tecnológico do
concreto.
Apresentados projetos Arquitetônico Executivo, Elétrico e Hidrossanitários, que são partes
integrantes deste laudo.
6 - Tipos de ambientes que apresentam patologias;
A Obra apresenta algumas patologias que possibilitam medidas corretivas de forma satisfatória.
6.1 – Fachadas;
Arbitrariamente foi atribuído nomes as fachada para melhor identificação no croqui abaixo;
Figura 01- Croqui das Fachadas

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Figura 02- Fachada F1 e F3, trinca em fachada de alvenaria.
Figura 03- Fachada F2, trinca em fachada de alvenaria.

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Figura 04- Fachada F2, trinca em fachada de alvenaria. Sinais de
eflorescência no Revestimento.
Figura 05- (a) Fachada F5, trinca em fachada de alvenaria.
Figura 05- (b) Esforços por Variação térmica. Figura 05- (c) Esquema de formação de fissuras

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Figura 07- Fachada F6, trinca em fachada de alvenaria próxima ao muro.

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Figura 08- Fachada F7, trinca em fachada de alvenaria. Marca de remendos
do Reboco.

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Figura 10- Fachada F9, trinca na laje em balanço e pontos de infiltração.
Figura 11- Fachada F11, trinca em fachada de Alvenaria.

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Figura 12- Fachada F11,F13 e F14, trinca em fachada de Alvenaria.
Causas Prováveis
• Encunhamento prematuro da alvenaria; (Vício de Construção)
• Deficiência do encunhamento; (Vício de Construção)
• Deformação por flexão das lajes e vigas que sustentam a parede; (Erro de Construção)
• Deformação da Laje por variação térmica; (Vício de Construção)
Solução
• Retirada do Revestimento;
• Colocação de tela Deployer;
• Execução de chapisco;
• Execução de Reboco com argamassa de baixo módulo de elasticidade (traço 1:8);
• Abertura de junta de Movimentação (trabalha);
Obs: A presença de trincas oriundas de variação térmica favorece pontos de infiltração de água
pluvial.
As fachadas apresentam a necessidade de reparos, conforme a solução indicada,
principalmente no encontro da alvenaria com os elementos estruturais. É necessário também a
recuperação pontual do acabamento em massa acrílica e duas demãos de tinta acrílica.
A fachada denominada F1, contempla em projeto a execução de um revestimento em madeira
tratada ou porcelanato.

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6.2 – Área Externa e Garagem
Figura 13 - Localização da Área Externa e Garagem – 1º Pavimento
Figura 14 – Vista do Tapume Existente Figura 15 - Localização da Área Externa e Garagem
Obra apresenta muito entulho, vegetação alta, depósito indevido de agregados, caracterizando que não houve
aproveitamento ou mesmo uma logística do canteiro.(fig. 14 e 15)
Figura 16 - Localização da Área Externa e Garagem Figura 17 - Localização da Área Externa e Garagem

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Figura 18 - Localização da Área Externa e Garagem,
identificação das trincas.
Figura 19 – Trinca (a) no Piso.
Figura 20 – Trinca (b) no Piso. Figura 21 – Trinca (b) no Peitoril.
Descrição:
Área externa apresentando muito entulho e um estado de conservação indevido.
Piso em concreto não armado com espessura inferior a 7cm e apresentando vários pontos com
trincas.
Alvenarias com revestimento em reboco e acabamento em massa acrílica e pintura. Necessário
algumas recuperações pontuais.
Esquadrias em vidro temperado.
Laje em balanço apresentando alto grau de trincas e fissuras. É necessário iniciar em uma outra
etapa o processo investigativo para validar o estado limite de utilização.
Causas Prováveis - Piso
• Piso em concreto não armado; (Não Conformidade)
• Espessura do piso menor que 10cm; (Não Conformidade)
• Deformação por retração; (Vício de Construção)
• Ausência de juntas de Serradas; (Não Conformidade)
• Desidratação do concreto por perda de água diretamente para o solo; (Vício de Construção)
• Não existe evidências de uso de Lona plástica; (Não Conformidade)
• Resistência Baixa do concreto; (Vício de Construção)
(c)
(a)
(b)

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Solução-Piso
• Abertura de Juntas de dilatação;
• Tratamento de trincas com nata de cimento;
• Execução de Argamassa de Nivelamento;
• Execução de Acabamento;
OBS: Não existe projeto de Piso para definir o método executivo, porém tais medidas são
necessárias em função da utilização como garagem, caracterizando com piso de tráfego leve.
6.3 – Área Livre/ Varanda;
Figura 22 – Croqui de Localização da Varanda e Área Livre
Figura 23– (a)Pendente a execução de Forro de Gesso, (b) Pendente o emassamento e
Pintura,(c) Pendente a Execução de Piso, (d) Pendente a execucão de Selador e Pintura.
Descrição:
Área da varanda apresenta uma piso em concreto bastante irregular, com trincas e espessura
inferior a 5 cm, aparentemente sem armação para combater retração. O mesmo foi executado
diretamente no solo sem existência de lona plástica para evitar a desidratação do concreto.
(a)
(b)
(c)
(d)

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Muro possui revestimento em reboco e necessita de acabamento em massa acrílica e pintura.
Não existe forro de gesso executado.
É necessário rever as instalações elétricas e hidrossanitárias existentes na laje.
Causas Prováveis – Referente as Figuras acima
• Mão-de-Obra inadequada; (Vício de Construção)
• Equipamento e ferramentas danificados; (Vício de Construção)
• Deformação por retração do concreto; (Vício de Construção)
• Desidratação prematura do concreto por contato direto com o solo; (Vício de Construção)
Solução
• Tratamento de trincas e execução de argamassa de nivelamento para regularização;
• Emassamento e pintura do muro;
• Execução de fosso de Gesso e acabamento em massa e pintura.
• Revisão e finalização de instalações elétricas e sanitárias.
6.4 – Recepção;
Figura 24 – Croqui de Localização da Recepção – 1º Pavimento
Figura 25 – Piso apresenta irregularidades Figura 26 – Trincas na viga da recepção.

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Figura 27 – Pendência de Forro. Figura 28 – Pendência de Emassamento e
Pintura.
Figura 29 – Conduites corrugados sem as luvas de ligação
devidas.
Figura 30 – Trinca na viga a esquerda da
Recepção.
Figura 31 – Encontro da Porta com a viga.
Descrição:
Recepção com o Piso irregular inadequado para a instalação do Piso Vinílico.
Alvenarias com revestimento em Reboco, selada, emassada em 80%. É necessário concluir os
serviços de emassamento e pintura.
É possível identificar as instalações elétricas com os cabeamentos. Pendente somente a

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instalação de interruptores e tomadas, assim como acabamentos e luminárias.
Pendente a execução de forro de gesso, emassamento e pintura.
Existem fissuras e trincas na viga evidênciada na fig.26.
Verificado fissura na viga a esquerda da recepção fig.30.
Interferência do vidro temperado com a viga, falha na vedação fig.31.
Causas Prováveis – Trincas nas Vigas (Fig.26 e 30)
• Deformação devido a sobrecarga acima do previsto; (Vício de Construção)
• Espaçamento indevido dos estribos ; (Vício de Construção)
• Baixa resistência do concreto devido variação de traço; (Vício de Construção)
• Descimbramento prematuro da viga; (Vício de Construção)
• Dimensionamento indevido da armadura positiva;
Solução - Trincas nas Vigas (Fig.26 e 30)
• Necessário o Monitoramento para determinar se é uma trinca ativa ou passiva;
• Reforço estrutural se necessário;
• Tratamento das trincas;
Causas Prováveis – Piso
Solução – Piso
• Nivelamento do piso com concreto autonivelante;
• Escarificação e polimento das saliências existentes;
6.5 - Sala de Espera;
Figura 32 –Croqui de Localização da Sala da Espera – 1º Pavimento

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Figura 33 – Piso desnivelado e irregular. Figura 34 – Alvenaria com acabamento Pendente.
Figura 35 – Quadro elétrico pendente de Montagem. Figura 36 – Forro pendente de execução e tricas no piso.
Figura 37 – Nível do piso irregular.
Descrição:
Sala de Espera apresenta um piso irregular, inadequado para a instalação do Piso
Vinílico.(Fig.36)

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montagem do quando elétrico, instalação de interruptores e tomadas, assim como acabamentos
e luminárias.
Possui esquadria em alumínio com pintura eletrostática e vidro temperado com película
espelhada.
Causas Prováveis – Piso
Solução - Piso
• Nivelamento do piso com concreto autonivelante;
• Desbastes e polimento das saliências existentes;
6.6 – Área dos Banheiros;
Figura 38 –Croqui de Localização da Área Banheiro – 1º Pavimento

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Figura 39 – Alvenaria apresenta muita infiltração. Figura 40 –Revestimento e Piso sem Rejunte.
Descrição:
Área dos banheiros apresenta um piso em porcelanato pendente de rejunte.
Existe um revestimento em pastilha de vidro executado em 85%. Pendente de rejunte.
Pontos hidrossanitários instalados.
Não existem portas internas instaladas.
Obs: A figura 41 mostra a fachada da
edificação próxima ao muro de divisa.
O trecho corresponde a alvenaria da Área
dos banheiros que possui infiltração.

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Figura 41 – Ponto de infiltração de água pluvial.
Causas Prováveis – Infiltração (Fig.39)
• Incompatibilização de projeto; (Não Conformidade)
• Ausência de Rufo; (Vício de Construção)
• Fenda entre muro de divisa e fachada da Edificação; (Vício de Construção)
Solução
• Tratamento da Fenda com uso de cordão de poliestireno;
• Impermeabilização com selante a base de poliuretano;
• Execução de Rufo metálico;
6.7 – Banheiro PNE;
Figura 42 –Croqui de Localização do Banheiro PNE – 1º Pavimento
Figura 43 –Vista do Banheiro PNE. Piso sem rejunte
Figura 44 –Vista do Piso entre Banho PNE e Área dos
Banheiros. Piso com nivelamento irregular.

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Figura 45 –Vista da Laje. Instalações elétricas e hidráulicas.
Figura 46 –Vista do Piso entre Banho PNE e Área de
Banheiros. Piso com nivelamento irregular.
Figura 47 –Vista do Barramento em Pastilha de Vidro com
acabamento irregular.
Figura 48 –Vista do Registro de Gaveta que encontra-se
em posição indevida.
Descrição:
Banheiro de PNE (Pessoas com Necessidades Especiais) apresenta um piso em porcelanato
pendente de rejunte.
Alvenarias com revestimento em Reboco, revestimento com mesmo porcelanato do piso até
altura de 1,00m, barramento de 30cm em pastilha de vidro acima do revestimento. É
necessário concluir os serviços de Rejunte nos revestimento regularização do emboço,
emassamento e pintura.
Pontos hidrossanitários instalados, porém é necessário realizar o realinhamento.
α < 90°

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Não foram identificadas instalações de barras e acessórios.
• Irregularidade de Nivelamento do Piso de Concreto; (Fig.44) (Não Conformidade)
• Ausência de Argamassa de Nivelamento, contrapiso; (Fig.44) (Vício de Construção)
• Execução de assentamento de Revestimento em local indevido; (Fig.46) (Não Conformidade)
• Ausência de compatibilização de Projetos e Fiscalização da obra; (Fig. 46) (Não Conformidade)
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.47 e 48) (Não Conformidade)
Solução
• Limpeza das Juntas do Piso e Revestimento e Execução de Rejunte conforme especificação do
fabricante;
• Realinhamento dos Pontos de elétricas, perpendiculares ao plano da alvenaria;
• Após teste de escoamento do Piso deve ser verificada a necessidade de refazer o nivelamento ideal do
piso.
6.8 – Banheiro Social;
Figura 49 –Croqui de Localização do Banheiro Social – 1º Pavimento
Figura 50 –Vista da Laje.

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Figura 52 – Mancha de umidade acima devido a
Infiltrações.
Figura 51 – Vista do Banheiro Social
Descrição:
Banheiro Social apresenta um piso em porcelanato pendente de rejunte.
Alvenarias com revestimento em Reboco, revestimento em com mesmo porcelanato do piso
até altura de 1,00m, barramento de 30cm em pastilha de vidro acima do revestimento. É
necessário concluir os serviços de Rejunte, emassamento e pintura.
Pontos hidrossanitários instalados.
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.50 e 51) (Não Conformidade)
• Parede de divisa sem tratamento de impermeabilização; (Vício de Construção)
• Ausência de Rufo , Vide Fig.41; (Vício de Construção)
Solução
• Tratamento da Fenda com uso de cordão de poliestireno;
• Impermeabilização com selante a base de poliuretano;
• Execução de Rufo metálico;
• Execução de Rejunte flexível;

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6.9 – Área de Circulação
Figura 53 – Croqui de Localização da Área de Circulação – 1º Pavimento
Figura 54 – Área de Circulação do 1º Pavimento.
Figura 55 – Piso apresenta irregularidades.
Figura 56 – Vista da laje com instalações elétricas
conexões executadas de forma indevida sem luvas
de conexão.

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Figura 57 – Vista da laje com instalações elétricas. a) –
Cabos passando de forma indevida, fora do eletroduto. b) –
Interferência com a Viga executada de forma incorreta,
armadura exposta e apresentando oxidações.
Figura 58 – Desnivel da Verga das portas da Sala de
Ecocardiograma e Consultório 01.
Descrição:
Área de Circulação apresenta piso irregular para o acabamento em vinílico. Não possui forro
de gesso executado. Emassamento executado em 90%, porém não existe pintura executada.
Instalações elétricas feitas de forma indevida impossibilitando futuras manutenções. Conexões
sem luvas apropriadas e existência de conexões em forma de “Y”.
Interferência com a viga executada sem nenhuma cautela e danificando a peça estrutural
removendo o cobrimento da ferragem e expondo a mesma ao ambiente e oxidação.
Não apresenta esquadrias de portas ou janelas executadas, porém existe um desnível das
vergas dos vãos de porta da sala de Ecocardiograma e do consultório 01.
Pendente a regularização do piso para instalação do acabamento especificado em projeto.
Pendente a execução de forro de gesso acartonado.
Execução de emassamento e pintura de forros e paredes.
Execução de acessórios e acabamentos elétricos.
Causas Prováveis – Referente às Figuras acima
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.54 a 57) (Não Conformidade)/(Vício de Construção)
• Ausência de Fiscalização da Obra; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Ausência de Gerenciamento e compatibilização de projetos para prever as devidas interferências; (Não
Conformidade) /(Vício de Construção)
• Uso de Ferramentas inadequadas; (Não Conformidade)/(Vício de Construção)
Solução
• Tratamento das oxidações das ferragens;
• Execução de Forro de Gesso;
• Execução de regularização de piso com escarificação e concreto autonivelante;
• Execução de Projeto de iluminação;
• Readequação das instalações elétricas;
• Escarificação do revestimento das vergas e regularização do nível;
(a)
(b)

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6.10 – Sala de Preparação
Figura 59 – Croqui de Localização da Sala de Preparação – 1º Pavimento
Figura 60 – Sala de Preparação com piso apresentado
irregularidades quanto ao nível e fissurações.
Figura 61 – Forro de Gesso com uma visita aberta para
execução da instalação elétrica.
Descrição:
A Sala de Preparação apresenta irregularidades no piso como nivelamento e fissuração.
Alvenarias revestidas seladas e emassadas em apenas uma demão, não foram observados
execuções de pinturas.
Forro de Gesso acartonado executado. Pendente apenas uma visita para instalação elétrica.
Não existe abertura de Luminárias. Selado e emassado em 100%, porém não sem pintura.
Instalações elétricas existentes com os cabos de passados.
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.60 e 61) (Não Conformidade)/(Vício de Construção)

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Solução
• Execução de Forro de Gesso pontual;
• Execução de acabamento elétrico e iluminação;
6.11 – Sala de Eletrocardiograma
Figura 62 – Croqui de Localização da Sala de Eletrocardiograma – 1º Pavimento
Figura 63 – Sala Eletrocardiograma com o piso
apresentando a mesma característica da Sala de
Preparação.
Figura 64 – Forro danificado devido a execução
das instalações elétricas e ar condicionado.
Descrição:
Sala de Eletrocardiograma apresentando piso irregular com as mesmas características da Sala
de Preparação.
Parede com massa corrida aplicada em duas demãos, porém necessitam de reparos pontuais.
Pendente pintura das Alvenarias.

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Forro de Gesso apresenta necessidade de reparos pontuais, uma segunda demão de massa
corrida e pintura.
É possível verificar as instalações elétricas com os cabos passados, mas sem tomadas,
acabamentos ou iluminação.
Causas Prováveis – Referentes às Figuras acima
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.60 e 61) (Não Conformidade)/(Vício de Construção)
Solução
6.12 – Sala de Ecocardiograma
Figura 65 – Croqui de Localização da Sala de Ecocardiograma – 1º Pavimento
Figura 66 – Piso apresenta irregularidades para instalação
de Acabamento Vinílico.
Figura 67 – Forro de Gesso com abertura e Alvenaria sem
massa corrida.

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Figura 68 – Acabamento das espalas da porta estão fora de
nível e prumo.
Descrição:
Sala de Ecocardiograma apresentando piso irregular para a execução de acabamento em piso
vinílico. O mesmo apresenta fissuras.
Alvenarias rebocada e emassada, necessitam de algumas recuperações pontuais com massa
corrida. Não existe pintura executada.
Forro presenta aberturas para a execução de tubulação de Ar condicionado. Apresenta
emassamento em apenas uma demão e sinais de umidade. É necessário pintura em duas
demãos.
Instalações elétricas executadas com cabos já passados e pendente a instalação de
interruptores, tomadas, iluminação e acabamentos.
• Falta de Qualificação da Mão de Obra; (Fig.66) (Não Conformidade)/(Vício de Construção)
• Fissuras no Piso causadas por retração e perda de água do concreto para o solo. (Não
Conformidade)/(Vício de Construção)
• Fator A/C (água/cimento) do concreto do piso diferente de 0,70 (fck 20MPa). (Erro de obra)
• Variação do traço de concreto, ou seja, sem padrão ou controle de produção.(Vício de Construção).
Solução
• Monitoramento de Trincas e tratamento das mesmas.
• Execução de emassamento e Pintura em todo o ambiente.

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6.13 – Consultório 01
Figura 69 – Croqui de Localização do Consultório 01 – 1º Pavimento
Figura 70 – Piso apresenta fissura em formato de “couro de
jacaré”. Marca do local onde existe um empoçamento de
água.
Figura 71 – Fixação das esquadrias comprometidas.
Perfil “U” de alumínio está solto.
Figura 72 – Marcas de acima no forro de gesso. Figura 73 – Revestimento de reboco com espessura
muito pequena, abaixo de 0,5mm sem reforço com tela.

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Figura 74 – Execução do Dreno da Central de Ar
condicionado sem isolamento térmico.
Figura 75 – Sinais Acima no forro de Gesso.
Descrição:
Consultório 01 apresenta o piso desnivelado, com sinal de empoçamento de água que provem
da sala de apoio. O mesmo apresenta fissura típicas dessa situação de água que empoça,
formando o chamado “Couro de Jacaré”.
As alvenarias apresentam-se emassadas, necessitando de algumas recuperações pontuais.
Não existe identificação de pintura.
Instalação elétricas executadas com os cabos passados, aguardando execução das tomadas
iluminação e acabamentos.
Forro de Gesso apresenta alguns pontos de infiltração, e necessitando de aplicação de
selador, massa corrida e pintura.
Os revestimentos de reboco onde estão localizados a tubulação de cobre do ar condicionado e
o dreno estão com pouca espessura. Existem fissuras devido à biela da argamassa não resistir
tal deformação.
Não identificado à execução de esquadrias como portas de vidro ou de madeira.
• Infiltração devido a interferência da tubulação de cobre da central de Ar; (Vício de Construção).

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6.14 – Apoio
Figura 76 – Croqui de Localização da Sala de Apoio – 1º Pavimento
Figura 77 – Piso apresentando Marcas de poças
de água.
Figura 78 – Forro de Gesso.
Descrição:
Apoio apresentando grande marca de poça de água que parte do Consultório 02, evidenciando
o problema constantemente relatado da irregularidade e desnível do Piso.
Alvenaria emassada, necessitando de reparos de massa corrida pontuais, pintura em duas
demãos. Não existem esquadrias de portas, porém as espalas dos vãos se encontram em
desnível e desaprumo.
Forro de Gesso necessitando de calafetação e mais uma demão de massa corrida e duas
demão de pintura.
A Esquadria de janelas apresenta infiltrações, ou seja, não apresenta estanqueidade devida.

33
REV.00
• Falta do uso de lona plástica para evitar a perda de água do concreto para o solo durante a cura do mesmo.
(Não Conformidade)/(Vício de Construção)
Infiltração devido a interferência da tubulação de cobre da central de Ar; (Vício de Construção).
Solução
• Monitoramento de Trincas e tratamento das mesmas.
• Execução de reparos no emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o ambiente.
• Selamento das esquadrias de Janela com silicone;
• Estancar os pontos de infiltrações externos;
6.15 – Lavabo
Figura 79 – Croqui de Localização da Sala de Apoio – 1º Pavimento

34
REV.00
Figura 80 – Alvenaria do Lavabo com muita
infiltração
Figura 81 – Alvenaria com Emboco
apresentando som cavo.
Figura 82 – Forro de Gesso.
Figura 83 – Fenda existente no muro de
divisa.
Descrição:
Lavabo apresenta piso executado em porcelanato com rodapé a 20cm de altura, porém não
existe rejunte executado. Nível da soleira abaixo do especificado em projeto de 3cm, mas
apresenta apenas 0,5 de rebaixo.
Alvenaria não possui selador ou massa acrílica. O emboço apresenta som cavo, ou seja, está
descolado do substrato, devido a não existência de ponte de aderência, chapisco.
Alvenaria do fundo apresenta muita acima devido à existência de uma fenda entre o edifício e o
muro de divisa.
Forro de Gesso apresentando sinais de acima, o mesmo necessita de acabamento em selador,
massa e pintura.
As instalações elétricas estão executadas. Pendente somente as tomadas, iluminação e
acabamento.
Pontos de água instalados, porém apresentam mau posicionamento quanto a nível e prumo
podendo vir a prejudicar o funcionamento dos acessórios e acabamentos, como torneira ,
registros e outros.
Não apresenta existência de portas nem mesmo marco de madeira, alumínio ou aço.
• Falta de impermeabilização entre a alvenaria do edifício e o muro de divisa (Fig.83); (Não
Conformidade) /(Vício de Construção).
• Modificação do Layout da obra sem a devida compatibilização; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção).
• Falta de Execução de chapisco para execução de emboço; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
Solução

35
REV.00
• Estancar os pontos de infiltrações externos com muro de divisa; Deve ser colocado uma manta asfáltica
para tratamento da fenda e um rufo de chapa se zinco galvanizada.
Figura 85 – Marca de empoçamento no piso. Figura 84 – Forro apresentando vários pontos de
infiltrações.
Figura 85 – Forro apresentando vários pontos de Figura 86 – Forro danificado por infiltrações.

36
REV.00
infiltrações.
Figura 87 – Detalhe de Corte do Consultório 02 com vista para a porta de vidro.
Figura 88 – Classificação das fissuras evidênciadas no Detalhe de Corte do Consultório.
Descrição;
Consultório apresenta mancha muito grande no piso, praticamente em 80%, evidênciando que
existe problema com a estanqueidade do edifício. Piso apresenta várias fissurações em função
desta infiltração de água. Evidência um problema com o nivelamento e regularização do
mesmo, impossibilitando assim a execução do acabamento vinílico sem um tratamento prévio.
Alvenaria apresenta revestimento em reboco selado e emassado, porém é necessário mais
uma demão e reparos pontuais. Não existe pintura executada.
Verga acima da porta apresenta trincas perpendiculares ao longo do seu comprimento, podem
ser geradas por uma deformação por flexão.
Importante verificar e monitorar o avanço das trincas, evitando assim uma compressão da
esquadria de vidro.
Forro de Gesso apresentando várias infiltrações e fissuras por não haver elementos como
(A) (B) (C)

37
REV.00
juntas perimetrais em perfil galvanizado (tabica).
acabamento.
Não existem esquadrias de portas de madeira ou vidro na divisa do consultório como prevê em
projeto.
• Impermeabilização do pavimento superior ineficiente; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Mão-de-obra desqualificada para a execução do piso; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Descimbramento precoce da viga; (Erro de Construção)
• Carregamento excessivo sofrido pela viga; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Destacamento do reboco do substrato devido a não existência de chapisco; (Não Conformidade)
/(Vício de Construção).
• Forro sem junta perimetral eficiente para combater a variação térmica da laje do piso superior; (Não
Solução
• Executar junta de movimentação no trecho da porta de vidro que dá acesso a área externa.
• Monitoramento das trincas e se necessário execução de reforço estrutural.
6.17 – Área Externa do Consultório 02

38
REV.00
Figura 90 – Vistas das tubulações de Ar condicionado Figura 91 – Sinais de Eflorescência na fachada
Figura 93 – Estanqueidade comprometida.
Figura 92 – Trinca com Muro de Divisa
Figura 94 – Ponto de infiltração da fachada. Figura 95 – Infiltração no bordo do pavimento superior.
Descrição;
Área externa do consultório 02 apresenta necessidade de execução de tratamentos específicos
nos pontos de interferência das tubulações de ar condicionado e elétrica conforme mostra a
figura 91.
Alvenaria existente com o muro de divisa, ao fundo do edifício, apresenta trincas e problemas
com estanqueidade assim permitindo acesso direto de água das chuvas.

39
REV.00
A fachada apresenta sinais de infiltração evidênciados por eflorescência (fig.91 e 05).
Existe a necessidade de tratar esses pontos de infiltrações (fig.94), pois pode ser um dos
possíveis motivos de infiltração do consultório 02. Mas será necessária a demolição de parte
do forro para um melhor diagnóstico.
• Impermeabilização dos pontos da tubulação de Ar condicionado; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção).
• Impermeabilização do pavimento superior realizada de forma ineficiente;(fig.91) (Não Conformidade) /(Vício
de Construção).
• Procedimento Incorreto de amarração da alvenaria do muro com o Edifício; (fig.92) (Não Conformidade)
Solução
• Executar junta de trabalho na alvenaria do muro e recomposição do reboco e pintura.
6.18 – Sala de Teste Ergométrico
Figura 96 – Croqui de Localização da Sala de Teste Ergométrico – 1º Pavimento
Figura 97 – Piso desnivelado com marca de Figura 98 – Alvenaria de fundo apresenta muitas

40
REV.00
empoçamento de água em 80%. infiltrações e fissuras devido a falha na estanqueidade da
obra
Figura 99 – Forro de Gesso danificado. Figura 100 – Situação interna do Forro de Gesso
Figura 101 – Viga treliçada da laje está seccionada,
ferragem cortada para passagem de tubulação.
Figura 102 –Ferragem exposta e oxidada.
Figura 103 –Ferragem exposta e oxidada. Figura 104 –Pontos de infiltração
Fig.101
Fig.103
Fig.102
Fig.106
Fig.105

41
REV.00
Figura 105 – Eletroduto possibilitando a antrada de água.
Impermeabilização indeficiente.
Figura 106 – Eletroduto possibilitando a entrada de água.
Figura 107 – Sobreposição de Projetos, 1º Pavimento com o 2º Pavimento.
Descrição:
Sala de Teste Ergométrico apresenta irregularidades no piso quanto ao nível e fissuras devido
a eflorescências por haver um empoçamento constante, principalmente no período de
chuva.(Fig.97)
Alvenaria apresenta reboco e massa corrida, é necessário recuperação em alguns pontos. A
alvenaria do fundo da sala apresenta muita infiltração por problemas de estanqueidade da
obra.(Fig. 98)
Prumada de Água e esgoto
existente

42
REV.00
Forro de gesso comprometido apresentando vários pontos de infiltrações, existem trechos
demolidos, devido a quantidade de infiltração (Fig.99). A situação por dentro do forro (fig.100)
evidênciam diversas patologias em função de problemas de execução.
A figura 101 evidência uma situação de erro de construção, pois a mesma apresenta um
elemento estrutural danificado. Serviço executado sem qualquer cautela, evidênciando a
imprudência, imperícia e negligência do executor.
A Figura 102 evidência um mau adensamento do concreto e consequentemente a oxidação da
armadura inferior da viga.
A Figura 103 apresenta armadura exposta e oxidada, próximo à tubulação de ar condicionado.
É possível evidênciar que a laje apresenta muitas interferências e pontos que favorecem a
infiltração, ou seja, desfavorece a estanqueidade da obra.
Forro de Gesso apresenta fissuras por não haver elementos como juntas perimetrais em perfil
galvanizado (tabica).
acabamento.
projeto.
A figura 107 mostra a Sobreposição de projetos e existe uma prumada de água que passa no
local onde existe um grau de infiltração muito alto.
• Ausência de compatibilização de projeto arquitetônico com hidrossanitário; (Não Conformidade) /(Vício
de Construção)
• Mão-de-obra desqualificada na execução do piso; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Concreto mau vibrado; (Erro de Construção)
• Forro sem junta perimetral eficiente para combater a variação térmica da laje do piso superior; (Não
• Mão-de-obra desqualificada na execução das instalações elétricas, hidrosanitárias e de ar
condicionado;(Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Falta de impermeabilização com o muro de divisa (Fig.93); (Não Conformidade) /(Vício de
Construção).
Solução
• Execução de reparos no emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o ambiente
• Impermeabilização da Fenda entre o Muro e a Alvenaria com problema;
• Estancar os pontos de infiltrações externos, fazendo verificação nas tubulações elétricas e hidrossinaitarias;.
• Execução de nivelamento e escarificação do piso para aplicação do Acabamento vinílico;

43
REV.00
6.19 – Cozinha / Sala
Figura 108 – Croqui de Localização da Cozinha e Sala – 1º Pavimento
Figura 110 – Alvenaria pendente de acabamento de
pintura.
Figura 109 – Vista da Cozinha, pia de granito.
Figura 111 – Vista do vão de Porta.
Fig.112

44
REV.00
Figura 112 – Acabamento de espala da esquadria com
rachadura.
Figura 113 – Fissuras devido a diferença de traços de
Armagassa.
Figura 114 – Forro de Gesso apresentando alguns pontos
de infiltração. Acabamento pendente.
Descrição:
Cozinha apresenta desnivelamento e irregularidades para aplicação do piso vinílico.
Necessária regularização e escarificação.
Alvenaria apresenta necessidade de execução de massa corrida e pintura. Existem alguns
acabamentos em massa que estão rachados e trincados (fig.112 e 113) devido à diferença em
traços de argamassa. É necessário o tratamento dessas rachaduras e trincas.
Forro apresenta alguns pontos de infiltração e fissuras, principalmente próximas à área abaixo
do banheiro feminino do segundo pavimento. O mesmo não apresenta junta perimetral com
perfil metálico.
acabamento.
Existem alguns pontos de hidráulica e esgoto executados, porém não existem louças e metais,
apenas uma pia em granito com cuba inox.
Não existem esquadrias de portas de madeira ou vidro na divisa do consultório, como prevê
em projeto.

45
REV.00
• Forro sem junta perimetral eficiente; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Falta de impermeabilização do pavimento superior; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
Solução
• Execução de reparos no emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o ambiente;
6.20 – Quarto
Figura 115 – Croqui de Localização do Quarto – 1º Pavimento
Figura 116 – Vista do Quarto Figura 117 – Forro de Gesso pendente de acabamento

46
REV.00
Figura 118 - Reboco com espessura desigual da outra
extremidade do vão de janela.
Figura 119 – Execução de peitoril fora de esquadro.
Figura 120 – Execução de peitoril fora de esquadro.
Descrição:
Quarto apresenta piso irregular e desnivelado para a execução do acabamento vinílico.
Alvenaria apresenta reboco executado, acabamento em massa corrida, porém apresenta uma
fissura vertical onde está localizado o dreno de ar condicionado.
É necessário rever os acabamentos de massa corrida nas paredes. Necessário executar toda a
pintura em duas demãos de tinta látex.
Forro de gesso executado, porém necessita de acabamento em selador, massa corrida e
pintura.
acabamento.
projeto.
• Espessura da massa muito fina e ausência de tela no revestimento do dreno de ar condicionado; (Não
Solução

47
REV.00
• Execução de reparos no emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o ambiente
• Tratamento de fissura;
6.21 – Banheiro /Quarto
Figura 121 – Croqui de Localização do Banheiro_Quarto – 1º Pavimento
Figura 122 – Vista do banheiro área do chuveiro Figura 123 – Vista do Banheiro área do lavatório

48
REV.00
Figura 125 – Acabamento precário do revestimento.
Figura 124 – Vista do Forro de Gesso apresentando
sinais de infiltração.
Figura 126 –Revestimento apresenta fissuras.
Descrição:
Piso executado em porcelanato 45x45. Pendente de rejunte.
Alvenaria revestida em porcelanato, porém com rejunte pendente. Acabamento da pastilha
executado de forma insatisfatória (fig.125). Não apresenta rejunte.
Peça de porcelanato próximo a janela com fissura (fig.126).
Forro em gesso acartonado e apresentando muitos pontos de infiltração, sendo que está sob a
área de lavanderia.
acabamento.
Existem alguns pontos de hidráulica e esgoto executados, porém não existem louças e metais,
apenas uma pia em granito com cuba inox.
projeto.

49
REV.00
• Mão-de-obra desqualificada na execução do revestimento; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção).
• Infiltração do forro devido a falha da estanqueidade da área molhada do pavimento acima. (Não
Solução
• Execução de reparos no emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o forro.
• Execução de rejunte no piso e revestimento;
• Assentamento de Lavatório, bacias e acessórios.
• Instalação de Porta de madeira ou compensado;
6.22 – Escada e Sala de Espera, Acesso ao 2º Pavimento
Figura 127 – Croqui de Localização da Escada –2º Pavimento

50
REV.00
Figura 128 – Vista do 1º lance de Escada em
granito. Fissura na Alvenaria Lateral Direita.
Figura 129 – Revestimento em Reboco e
selador, apresentando som cavo.
Figura 130 – Viga do Patamar da escada. Apresentando
som cavo e Trincas transfersais ao longo do seu
comprimento.
Figura 131 – Segundo lance de Escada com acabamento
em granito.
Figura 132 –Laje de Cobertura sem forro, viga superior e
pilar a direita apresentando trincas.
Figura 133 – Viga danificada para passagem de
instalações elétricas.(Ver Fig. 138)

51
REV.00
Figura 134 – Vista para a circulação. Trinca na viga e
reboco com som cavo.
Figura 135 – Pilar com trincas transversais ao seu
comprimento.
Figura 136 – Revestimento em Reboco e selador.(Vide
Fig.)
Figura 137 – Vista do vão de esquadria da Sala de
Espera. Viga superior com trincas perpendiculares ao
comprimento da mesma.
Figura 138 – Trinca atravessando o furo da viga.
Reboco descolado do substrato.

52
REV.00
Figura 139 – Planda da escada e sala de espera apresentando os devidos cortes.
Figura 140 – Corte AA ilusta a Situação de Projeto e Situação
Resultante da estrutura.
Corte AA
O Corte AA ilustra o comportamento
da estrutura devido à deformação das
lajes.
Apenas com análise visual, é possível
identificar através das trincas o
comportamento da estrutura.
As trincas perpendiculares ao
comprimento da viga, indicam uma
tração grande na parte inferior e uma
compressão na parte superior.
(Fig.132 e 136)
Os pilares demonstram um
comportamento de flambagem e
tração no topo do mesmo.(fing.135)
A Viga próximo a escada sofre a
mesma deformação que a viga
superior. Tração em cima e
compressão na parte de baixo.
A situação em que se inicia a
formação de fissuras é determinada
com a ELS-F (Estado-Limite de
Formação de Fissuras). Essas
fissuras são provocadas em grande
maioria pela flexão excessiva da laje
ou deformação por variação térmica.
O Reboco apresenta som cavo em
grande parte das vigas, principalmente
por não haver a execução de chapisco
de forma eficiente.

53
REV.00
Corte BB
Este corte também evidência através das
disposições das fissuras e trincas, as condições
sofridas pela estrutura devido às deformações por
cargas excessiva. Porém como a maior parte das
Trincas estão presentes nas vigas superiores e
fachadas, não sofrem sobrecargas muito altas.
Apenas as deformações de flecha excessiva da
laje e deformação térmica são suficientes para
gerar tais fissuras. (fig.137)
Essas trincas não comprometem a segurança da
edificação, mas podem gerar uma degradação
precoce do concreto de cobrimento e armadura.
Além de trazer um desconforto muito grande aos
usuários.
A figura 133, apresenta uma viga comprometida,
pois a trinca atravessou o furo das instalações
elétricas. Está localizada no corte AA sofrendo
uma torção por flambagem lateral.
Reboco apresenta som cavo nas regiões próximas
as trincas.
Figura 141 – Corte BB ilusta a Situação de Projeto e Situação
Reultante da estrutura.
Descrição;
Escada executada 100% com acabamento em granito.
As alvenarias necessitam de selador, massa corrida e pintura. Apresentam fissura em função
de traços de massas diferentes.
Reboco de algumas vigas e pilares apresentando som cavo, realizado com teste de
percussão, devido ao descolamento do substrato, por não executarem chapisco.
Laje em estrutura pré-fabricada e não existe forro executado, apenas vários pontos de
infiltração. Problema de estanqueidade na laje de cobertura.
As fissuras encontradas nos elementos estruturais citados acima, necessitam de
monitoramento e uma investigação mais cautelosa, através de métodos científicos para
determinar os estados limites de utilização.
Piso apresenta irregularidades, impossibilitando a execução do acabamento vinílico.
Instalações elétricas executadas. Pendente tomadas, interruptores, iluminação e
acabamentos.
Não existe esquadria no vão do patamar da escada.
• Mão-de-obra desqualificada na execução da Estrutura; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Ausência de espaçadores nas armaduras das lajes, ou seja, cobrimento insuficiente da armadura; (Não

54
REV.00
Conformidade) /(Vício de Construção) / (Erro de Construção).
• Ausência de Contraflecha no escoramento das lajes. (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/
(Erro de Construção).
• Traço do Concreto virado em obra, pode não atingir o fck especificado em projeto; (Não
Conformidade) /(Vício de Construção)/ (Erro de Construção).
• Falta de padronização do traço de concreto, quanto à relação água/cimento; (Não Conformidade)
/(Vício de Construção)/ (Erro de Construção).
• Descimbramento prematuro da Laje, inferior a 28 dias; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/
• Impermeabilização ineficiente; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Incompatibilização de projetos gerando as interferências de instalações;(fig.138) (Não Conformidade)
Solução
• Monitoramento da trinca e verificação das flechas das lajes para determinar o estado limite de
utilização;
• Tratar as trincas removendo o revestimento e executando chapisco, reboco com tela deployer;
• Execução de emassamento e Pintura, com duas demãos, em todo o ambiente;
• Execução de nivelamento de piso para aplicação do acabamento vinílico;
• Assentamento de corrimão e guarda-corpo;
6.23 – Sala de Reunião
Figura 142 – Croqui de Localização da Sala de Reunião –2º Pavimento
Figura 143 – Vista da Alvenaria frontal, viga acima da Figura 144 – Piso apresenta irregularidade para o

55
REV.00
janela com trincas perpendiculares ao seu comprimento.
Sinais de infiltração
acabamento vinílico
Figura 145 – Alvenaria selada e apresenta sinais de
infiltrações.
Figura 146 – Alvenaria apresentando uma trinca próximo
ao vão de porta. Não existe tubulações de Ar
Condicionado.
Figura 147 – laje sem forro de gesso e apresentando
pontos de inflitrações. Necessário revisão de instalações
elétricas.
Figura 148 – Trinca na parede próxima ao vão de porta.
Descrição:
Sala de Reunião apresenta trincas na viga superior a janelas.
Alvenaria apresenta revestimento em reboco, apenas com selador aplicado. Verificado uma
trinca que atravessa a parede na diagonal da aresta superior esquerda do vão de porta.
Não existem esquadrias em madeira, metal ou vidro para o vão de porta.
Piso apresenta irregularidades e impróprio para a execução do acabamento vinílico.
Laje sem forro de gesso e apresentando várias infiltrações oriundas da impermeabilização
ineficiente.
Instalação elétrica apresenta necessidade de revisão e instalação de tomadas, interruptores e
acessórios.
Esquadria de vidro sem fixação dos perfis em alumínio. Não apresenta calafetações com
silicone ou poliuretano.

56
REV.00
• Mão-de-obra desqualificada na execução da Estrutura; (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Ausência de espaçadores nas armaduras das lajes, ou seja, cobrimento insuficiente da armadura; (Não
Conformidade) /(Vício de Construção) / (Erro de Construção).
• Traço do Concreto virado em obra, pode não atingir o fck especificado em projeto.(Não Conformidade)
• Falta de padronização do traço de concreto quanto a relação água/cimento; (Não Conformidade)
• Impermeabilização ineficiente; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Incompatibilização de projetos gerando as interferências de instalações; (Não Conformidade) /(Vício
de Construção)
Solução
• Monitoramento da trinca e verificação das flechas das lajes, para determinar o estado limite de
utilização;
• Tratar as trincas removendo o revestimento e executando chapisco, reboco com tela deployer;

57
REV.00
6.24 – Circulação e Administração
Figura 149 – Croqui de Localização da Circulação e Administração –2º Pavimento
Figura 150 – Alvenaria e laje da Administração com, marcas
de infiltrações. Sem forro de gesso. Alvenarias sem
acabamento.
Figura 151 – Pontos de infiltração e Eletrodutos
danificados. Descida da tubulação pluvial.
Figura 152 – Alvenaria com vários pontos de infiltração,
principalmente na viga.
Figura 153 – Pendente instalação dos tubos de Ar
condicionado.

58
REV.00
Figura 154 – Treliça da laje sem apoio. Figura 155 – Cobrimento insuficiente para esconder o
tubo de dreno do ar condicionado.
Figura 156 – Alvenaria com evidência de goteiras.
Alto nivel de infiltração.
Descrição:
Sala de administração apresenta irregularidades no piso. Inviável a execução do acabamento
vinílico.
Alvenaria com alto grau de infiltração devido a impermeabilização ineficiente da laje de
cobertura. Necessário acabamento de selador massa e pintura em duas demãos.
Necessário refazer o cobrimento do dreno de ar condicionado.
Ralo apresentando vazamento.
Instalações elétricas necessitam de inspeção e reparo, devido a danos nos eletrodutos e
contato com acima constante. Pendente de instalação de tomadas, interruptores, luminárias e
acabamentos.
Laje apresenta vários pontos de infiltrações e não possui forro de gesso. Uma das treliças pré-
moldadas não possui apoio devido.

59
REV.00
Esquadrias de vidro estão pendentes de calafetação para aumentar a estanqueidade.
Circulação apresenta revestimento em reboco com som cavo e rachaduras.
• Mão-de-obra desqualificada na execução da Impermeabilização; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção).
• Ausência de fiscalização de Obra na montagem das treliças da laje(fig.154); (Não Conformidade)
/(Vício de Construção) / (Erro de Construção).
• Impermeabilização ineficiente ou método inadequado; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Incompatibilização de projetos gerando as interferências de instalações; (Não Conformidade) /(Vício
de Construção)
Ausência do uso de tela para o cobrimento do dreno; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
Solução
• Execução de impermeabilização eficiente da laje de cobertura;
Figura 157 – Croqui de Localização do Consultório 03 –2º Pavimento

60
REV.00
Figura 158 – Alvenaria apresentando selador e
necessidade de acabamento em massa e pintura.
Figura 159 – Vão de portas não apresentam a esquadria
especificada.
Figura 160 – Piso apresenta irregularidades para
acabamento vinílico
Figura 161 – Rachaduras no Piso
Descrição;
Consultório 03 apresenta um piso irregular, necessitando nivelamento e escarificação para
aplicação do acabamento vinílico. Evidenciando rachaduras na região central da sala.
Alvenaria executada com acabamento em reboco e selador. Necessário acabamento em
massa corrida e pintura em duas demãos.
Forro de gesso executado, porém apresenta sinais de acima e necessita execução de
Instalação elétrica executada. Pendente as tomadas, interruptores, luminárias e
acabamentos.
• Ausência de fiscalização de Obra na execução da laje; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Execução da armadura negativa indevida ou mau dimensionada; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)/ (Erro de Construção).
• Espessura de capa da laje pré-fabricada indevida; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/

61
REV.00
• Descimbrameto prematuro da Laje, inferior à 28 dias; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/
• Estanqueidade do telhado comprometida; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Solução
• Rever estanqueidade do telhado de cobertura;
Figura 162 – Croqui de Localização do Consultório 04 –2º Pavimento
Figura 163 – Piso irregular inadequado para acabamento
vinílico
Figura 164 – Alvenaria rebocada e selada. Pendente

62
REV.00
Figura 165– Forro de Gesso executado, mas apresenta
sinais de infiltrações.
Figura 166– Cobrimento do dreno de ar condicionado
insuficiente.
Descrição:
Consultório 04 apresenta um piso irregular e inadequado para o acabamento vinílico.
Alvenaria rebocada e selada, porém necessita de acabamento de massa e pintura.
Necessário também executar reparos pontuais de reboco.
Forro de Gesso executado e necessitando de acabamento de massa e pintura. Apresenta
sinais de infiltração.
Instalação elétrica executada. Pendente as tomadas, interruptores, luminárias e
acabamentos.
Cobrimento do Dreno de Ar Condicionado está comprometido e insuficiente.
Solução

63
REV.00
6.27 – Circulação
Figura 167 – Croqui de Localização da Área de Circulação –2º Pavimento
Figura 168 – Circulação apresenta um
Piso irregular para o acabamento vinílico
Figura 169 – Cobertura Provisória onde
está previsto uma clarabóia.
Figura 170 – Trinca de Alvenaria com a laje. Figura 171 – Trincas no Reboco das Espalas.
Descrição:

64
REV.00
Circulação apresenta um piso muito irregular para a execução do acabamento vinílico.
Alvenaria apresenta algumas trincas no reboco, principalmente nas espalas dos vãos de
portas e janelas.
Apresenta trinca na platibanda abaixo da clarabóia, devido a execução do reboco sem
tratamento de trincas.
Não existe forro de gesso executado onde está previsto em projeto.
Instalação elétrica executada. Pendente as tomadas, interruptores, luminárias e acabamentos.
Cobrimento do Dreno de Ar Condicionado está comprometido e insuficiente.
• Cobertura provisória ineficiente; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Execução de Reboco sem reforço com tela; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Execução de reboco com argamassa com tempo de pega vencido; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
• Execução de acabamento incorreto para o tipo de acabamento: (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
Solução
• Rever estanqueidade do telhado de cobertura com a execução da clarabóia;
• Recuperação do reboco trincado executando o tratamento apropriado;
6.28 – Sala de Arquivo Morto/ Marketing
Figura 172 – Croqui de Localização do Arquivo Morto/Marketing –2º Pavimento

65
REV.00
Figura 173 – Alvenaria com infiltrações e trincas. Figura 174 – Trinca na espala da prumada Pluvial.
Figura 175 – Piso irregular para acabamento Vinílico. Figura 176 – Trinca no piso, localizada no centro da sala
Figura 177 – Pontos de infiltrações onde foram colocados
os agulhões do andaime externo.
Descrição:
O Arquivo Morto teve o layout modificado para tornar uma única sala com o Marketing.
Apresenta um piso muito irregular para a execução do acabamento vinílico. O mesmo possui
trincas na linha da viga do pavimento inferior.
Alvenaria apresenta Infiltração e algumas trincas no reboco, principalmente nas espalas da
boneca da prumada de instalação pluvial.
Fig.174

66
REV.00
Reboco apresentando som cavo em alguns pontos.
Os pontos onde os agulhões do andaime atravessaram a alvenaria, estão sinalizando
infiltração.
Não existe forro de gesso concluído, danificado em 60%. Necessário a recuperação do trecho
existente e conclusão do mesmo. Acabamento em massa e pintura.
Laje apresenta pontos de infiltração.
• Ausência de fiscalização de Obra na execução da laje; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Execução da armadura negativa, indevida ou mau dimensionada; (Não Conformidade) /(Vício de
• Espessura de capa da laje pré-fabricada indevida; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/
• Descimbrameto prematuro da Laje,(Piso) inferior à 28 dias; (Não Conformidade) /(Vício de
Solução
• Recomposição do Forro de Gesso.
• Monitoramento da trinca para definir a tratativa a ser adotada;
6.29 – Sala de Arquivo
Figura 178 – Croqui de Localização do Arquivo –2º Pavimento

67
REV.00
Figura 179 – Arquivo pendente de instalação de Ar
Condicionado.
Figura 180 – Instalações elétricas pendentes.
Figura 181 – Pilar apresentanto trincas em seu
revestimento.
Figura 182 – Pilar apresentanto trincas em seu
revestimento.
Descrição:
O Arquivo apresenta um piso muito irregular para a execução do acabamento vinílico.
Alvenaria apresenta algumas trincas no reboco, principalmente nas espalas da janela. Reboco
apresentando som cavo em alguns pontos.

68
REV.00
Não existe forro de gesso executado. È necessário o acabamento em massa e pintura.
• Execução de Reboco sem reforço com tela; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Execução de reboco com argamassa com tempo de pega vencido; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
• Mão-de-obra desqualificada para a execução do piso; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Solução
• Execução do Forro de Gesso.
• Demolir o revestimento danificado e executar novamente com chapisco colante e reforço de tela
Deployer;
6.30 – Copa
Figura 183 – Croqui de Localização da Copa –2º Pavimento

69
REV.00
Figura 184 –Copa apresenta bancada de granito com
cuba inox. Não possui acessórios hidraulicos.
Figura 185 – Forro de Gesso executado. Piso está
pendente de rejunte.
Descrição:
A Copa apresenta o piso em porcelanato executado com rodapé. Pendente apenas de rejunte
flexível.
Apresenta uma bancada em granito com cuba inox, porém não possui acessórios hidráulicos como
válvulas, sifão ou torneiras.
Alvenaria apresenta revestimento em reboco, mas é necessária a execução de acabamento de
massa acrílica e pintura.
Forro de gesso executado. Necessário o acabamento em massa e pintura.
Instalações elétricas executadas.
Não foram identificadas patologias neste Ambiente
6.31 – Área de Secagem

70
REV.00
Figura 186 – Croqui de Localização da Área de Secagem –2º Pavimento
Figura 187 – Piso em porcelanato executado. Pendente
de rejunte flexivel.
Figura 188 – Alvenarias com Revestimento e Acabamento
em massa e pintura concluídos.
Figura 189 – Alvenarias com trincas no canto inferior
esquerdo da janela e no lado médio a direita.
Figura 190 – Alvenarias executada sem contravergas.
Fig.191

71
REV.00
Figura 191 – Trinca diagonal na aresta inferior esquerda
da janela.
Figura 192 – Considerado um elemento estrutural a
Verga e Contra verga, tem o objetivo de vencer os esforço
cisalhantes nos vãos de Janelas e Portas, evitando fissuras
e possíveis colápsos estruturais. As mesmas podem ser
executadas “in loco” ou pré- moldadas. (NBR 8545/1984).
Figura 193 – Laje em balanço apresenta trincas Figura 194 – Laje em balanço apresenta trincas e
infiltrações.(Vide Fig.197)
Figura 195 – Laje em balanço com nivel irregular,
apresenta poças de água.
Figura 196 – Laje em balanço com trincas paralelas a sua
secção transversal e paralelas ao logo do seu maior
comprimento.
Fig.194
Fig.196

72
REV.00
Figura 197 – Laje em balanço apresentando área de poça
d´água causando infiltrações. Não existe local para
escoamento.
Descrição:
A Área de secagem apresenta um piso e rodapé executado em porcelanato, porém não
existe evidências do método de impermeabilização adotado. Está pendente de rejuntamento
e a impermeabilização não apresenta eficiência causando a maior parte das infiltrações do
piso inferior. O piso não apresenta desnível em relação aos ambientes secos, conforme
determinado no projeto executivo.
Alvenaria apresenta algumas trincas decorrentes da ausência de contra vergas, mas os
acabamentos de massa e pintura estão concluídos.
A laje em balanço apresenta trincas e ineficiência na impermeabilização. Não existe
escoamento devido.
A argamassa de regularização da laje está descolada do substrato (som cavo).
• Execução de Reboco sem reforço com tela, nos cantos das janelas; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
• Execução de acabamento em reboco com argamassa com tempo de pega vencido; (Não
• Mão-de-obra desqualificada para a execução da impermeabilização; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
• Escolha do método de impermeabilização incorreta; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Negligência e Imperícia da fiscalização da obra em não executar a contra verga; (Não
Solução
• Monitoramento das trincas das lajes;
• Tratamento com sistema de grampos das trincas das esquadrias;
• Execução de nivelamento de piso da laje em balanço para evitar empoçamento de água da chuva;
• Executar rejunte flexível no piso porcelanato;
• Avaliar as condições da impermeabilização do piso, através de métodos destrutivos para adotar a
melhor solução;

73
REV.00
6.32 – Área da Lavanderia
Figura 198 – Croqui de Localização da Área de Lavanderia –2º Pavimento
Figura 199 – Piso executado em porcelanato. Pendente
rejunte e um trecho do rodapé
Figura 200 – Instalações hidrossanitárias pendentes,
instalação elétrica pendente.
Figura 201 – Alvenaria com reboco executado, apresenta
manchas de infiltrações.
Figura 202 – Apresenta a estrutura em alumínio da
clarabóia. Pontos de interferências dos agulhões do
andaime estão susceptíveis a infiltrações.

74
REV.00
Figura 203 – Alvenaria sem acabamento de massa e
pintura.
Figura 204 – Laje intermediária abaixo da caixa d´água
apresenta problema de estanqueidade.
Figura 205 – Acabamento da espala de prumadas de água
e esgoto. Treliça da laje seccionada com ferragem
exposta e oxidada.
Figura 206 – Laje pré-fabricada sem forro. Viga apresenta
sinais de eflorescênica devido a infiltração.
Descrição:
A área de lavanderia apresenta piso e parte do rodapé executados em porcelanato, porém
não existe rejuntamento. Não é possível evidenciar o sistema de impermeabilização adotado,
mas é possível verificar que a estanqueidade está comprometida devido aos sinais de acima
do forro do 1º pavimento.
Alvenaria possui um revestimento em reboco, não apresenta acabamento de massa, pintura
ou revestimento cerâmico.
Existem pontos susceptíveis a infiltrações que estão localizados na altura de andaime. Os
buracos deixados pelos agulhões de madeira, não permitem um acabamento devido com
argamassa de reboco.
Não existe execução de forro de gesso.
A execução da cobertura em policarbonato está pendente.
A estanqueidade das lajes da caixa d´água e da laje intermediária está comprometida.
As prumadas de água e esgoto, apresentam problemas com o acabamento em reboco.
A treliça pré-fabricada da laje está seccionada e a ferragem exposta.
Instalações elétricas pendentes, é necessário revisão e finalização destes serviços.
Fig.205

75
REV.00
• Mão-de-obra desqualificada para a execução da impermeabilização; (Não Conformidade) /(Vício de
Construção)
• Escolha do método de impermeabilização incorreta; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Etapas como a execução de cobertura, não foram concluídas; (Não Conformidade)
• Não conclusão das etapas de forro de gesso, instalações elétricas ou hidrossanitárias; (Não
Conformidade)
Solução
• Execução de impermeabilização das lajes de cobertura;
• Execução da cobertura em policarbonato (Clarabóia);
• Execução de acabamento das alvenarias em massa e pintura;
• Execução das instalações elétricas e hidrossanitárias pendentes;
• Avaliar as condições da impermeabilização do piso, através de métodos destrutivos, para adotar a
melhor solução garantindo assim a estanqueidade;
6.33 – Depósito
Figura 207 – Croqui de Localização da Área de Lavanderia –2º Pavimento

76
REV.00
Figura 208 – Alvenaria com acabamento em
Reboco. Pendente selador, massa e pintura.
Figura 209 – Não existe porta instalada.
Figura 210 – Forro de Gesso apresentando
manchas de acimas. Pendente emassamento e
pintura.
Figura 211 – Piso e rodapé executado em
porcelanato. Pendente rejunte.
Descrição:
O Depósito apresenta piso em porcelanato, executado com rodapé. Pendente apenas de rejunte

77
REV.00
flexível.
massa acrílica e pintura.
Forro de gesso executado é necessário o acabamento em massa e pintura.
Não foram identificados patologias neste Ambiente
6.34 – Vestiário
Figura 212 – Croqui de Localização do Vestiário –2º Pavimento
Figura 213 – Piso e rodapé executados. Pendente a
execução do Rejunte.
Figura 214 – Alvenaria com revestimento em
reboco. Pendente acabamento em selador,massa e
pintura.

78
REV.00
Figura 216 – Laje apresentando sem forro de gesso.
Instalações elétricas executadas. Existe a necessidade de
finalização do reboco.
Figura 215 – Alvenaria apresentando pontos de
infiltração. Não existe portas instalas.
Figura 217 – (Imagem ilustrativa) Andaime em
madeira com os Agulhões.
Descrição:
O Vestiário apresenta piso em porcelanato, executado com rodapé. Pendente apenas de rejunte
flexível.
massa acrílica e pintura. Pendentes algumas recuperações em reboco.
Existem pontos de infiltração na alvenaria.
Forro de gesso executado. É necessário o acabamento em massa e pintura.
Agulhões de
madeira
Reparos de Pontos
dos agulhões

79
REV.00
• O uso de andaime em madeira, causam problemas com o revestimento em reboco.
Os agulhões que atravessam a alvenaria deixam buracos que são reparados depois da retirada do
andaime. A argamassa de reboco, nesses pontos, sofre retração e trabalha de forma diferente do
resto do pano rebocado, gerando fissura e tornando aquele ponto susceptível a infiltração (Fig.217);
(Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Solução
• Execução de acabamento das alvenarias em massa e pintura;
• Execução das instalações elétricas pendentes;
• Tratar os pontos de reboco onde estavam atravessadas as peças do andaime (Agulhões)
6.35 – Banheiro Masculino
Figura 218 – Croqui de Localização do Banheiro Masculino –2º Pavimento
Figura 219 – Alvenaria apresenta revestimento em
porcelanato. Pendente de rejunte.
Figura 220 – Pia e divisórias em granito. Não existe
acessórios hidrossanitários.

80
REV.00
Figura 221 – Pia de Granito com cuba cerâmica. Não
existem torneiras, sifões ou válvulas.
Figura 222 – Forro de Gesso executado, porém necessita
de acabamento de massa e pintura.
Figura 223 – Box do banheiro com piso executado em
Porecelanato. Não existe bacia sanitárias e nem
mictório.
Descrição:
O banheiro apresenta o piso em porcelanato executado. Pendente apenas de rejunte flexível.
Alvenaria apresenta revestimento em porcelanato, mas é necessária a execução de rejunte flexível.
Instalações hidrossanitárias executadas, porém estão pendentes acabamento de louças e metais.

81
REV.00
6.36 – Banheiro Feminino
Figura 224 – Croqui de Localização do Banheiro Feminino –2º Pavimento
Figura 225 – Pia de Granito com bojo cerâmico Figura 226 – Alvenaria com revestimento em
porcelanato.
Figura 227 – Piso em porcelanato. Figura 228 – Não há acessórios de louças.

82
REV.00
Figura 229 – Não há porta intalada.
Descrição:
Banheiro apresenta piso em porcelanato executado. Pendente apenas de rejunte flexível.
Alvenaria apresenta revestimento em porcelanato, sendo necessária a execução de rejunte flexível.
Instalações hidrossanitárias executadas, porém estão pendentes acabamento de louças e metais.
7 - Áreas de Impermeabilizadas
A impermeabilização é a proteção das construções contra a infiltração da água. O Sucesso na
impermeabilização é importante para que não haja degradação dos matérias, principalmente, para
que não se perca a habilidade de edificação.
As áreas impermeabilizadas conforme indicação do projeto Arquitetônico Executivo, não cita os
métodos de execução indicados em Nota. Porém o processo adotado, pode ser caracterizado com
sistema flexível sob pressão positiva em camada simples sem reforço estrutural.
Pode ser verificada “in loco” a aplicação de uma pintura eslastomérica, primer.
Segue uma sequência de imagens para evidenciar as situações reais citadas.

83
REV.00
Figura 229 – Laje de Cobertura da Garagem Figura 229 – Laje da Área de Secagem
Figura 230 – Nível irregular da laje, não permite o
escoamento de água.
Figura 231 – Laje de cobertura da sala de
administração, apresenta várias trincas e rachaduras.
Figura 232 – Lage de cobertura. Identificação das trincas
e Ralos.
Figura 233 – Rachadura na laje.

84
REV.00
Figura 234 – Execução de impermeabilização de ralo
indevida. Existe apenas um tubo que desce.
Figura 235 – Execução de ralo e regularização indevida.
Figura 236 – Vista de outro ângulo da Fig.235. Figura 237 – Calha Moldada em Concreto.
Figura 238 – Tubo de descida, atuando como ralo da calha.
Diâmetro de 75mm.
Figura 239 – Rachadura na Calha de Concreto.

85
REV.00
Figura 240 – Ralo com grelha Hemisférica devidamente
executado, porém a impermeabilização é inadequada.
Figura 241 – Interferência de tudo de água fria com a
calha de concreto.
Figura 242 - Laje da Caixa D´Água, sem impermeabilização
efeciente.
Descrição:
As Lajes acima indicadas, não possuem o caimento de água suficiente para evitar o empoçamento
que torna-se a médio e curto prazo, prejudicial ao sistema impermeabilizante.
O Sistema adotado, não é indicado para lajes de cobertura e terraços, pois sofrem deformação por
variação térmica.
A aplicação do Prime como uma simples camada sem reforço estrutural com manta de poliéster ou
fibra de vidro, não a atingem estanqueidade necessária.
Existem tubos funcionando como ralos de forma inadequada, o dimensionamento de seus
diâmetros são inferiores ao mínimo necessário.
Diâmetro existente de 75mm, mínimo necessário de 100mm.
Recomenda-se a execução da impermeabilização das áreas descobertas conforme indicado no
projeto. (Ver Anexo-I)
• Falta de projeto; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Mão-de-obra desqualificada ou pouco treinada; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Uso de materiais não normalizados; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Caimentos para os coletores pluviais insuficientes; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)

86
REV.00
• Interferência de outros projetos na impermeabilização; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
• Trânsito sobre a impermeabilização; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)
Solução
• Escolha de um sistema de impermeabilização que melhor se adequa as condições da obra,
contemplado pela NBR 12190/01 (ABNT,2001)
• Execução de Ralos com uma capacidade de dimensionamento maior;
• Recomenda-se a execução da impermeabilização das áreas descobertas, conforme indicado no projeto. (Ver
Anexo-I)
8 - Cobertura;
Identificado uma cobertura em estrutura de madeira e telhas de fibrocimento (Fibrotex Brasilit
4mm, 2,44x0,92m) com duas águas direcionadas para o meio do edifício. A captação da água é
realizada através dos Rufos de zinco e calha em alvenaria e concreto.
O Fabricante da telha Fibrotex Brasilit 4mm especifica nas Características Gerais, que as telhas
são utilizadas em obras temporárias, como canteiros de obras, aviários e outros tipos de
cobertura.(Ver Anexo II)
Porém necessário relatar os outros problemas de execução do telhado que estão gerando
infiltrações por todas as lajes.
8.1- Inclinação mínima
Figura 243 - Laje da Caixa D´Água sem impermeabilização efeciente.
Telhado apresentando inclinação de aproximadamente 13% contra 27% e não se aplica
para a telha de 4mm de espessura conforme recomendação do Fabricante. Não atende a
ABNT NBR 15210-1:2013. (Ver Fig.244)

87
REV.00
Figura 244 - Inclinação do telhado com menos de 13,5%
8.2 - Número de apoios e vão livre
O número de apoios atendem a especificação do Fabricante quanto ao uso da telha de
4mm. Ver tabela-01 abaixo;
Figura 245 - Número de Apoios por Telha (Catálogo Técnico-Fibrotex Brasilit)
8.3 - Fixação
Utilizar dois pregos 18 x 27 nas cristas das 2ª e 5ª ondas, acompanhados de arruela
plástica em cada linha de fixação. A mesma informação vale para as cumeeiras.
Figura 246 - Número de Fixações por Telha (Catálogo Técnico-Fibrotex Brasilit)

88
REV.00
Figura 247 - Número de Fixações por Telha ERRADO. Os pregos estão localizados na 1º e na sétima Crista.(Ver Fig.248)
Figura 248 - Área em destaque que não possui fixação
8.4 - Montagem
“A montagem deve ser feita sempre do beiral para a cumeeira. As faixas devem ser montadas
simultaneamente, usando-se a cumeeira como gabarito, para um perfeito alinhamento da
cobertura.” (Catálogo Técnico-Fibrotex Brasilit)
8.4.1 - Sentido de montagem
“As telhas devem ser montadas no sentido contrário aos ventos dominantes na região, a
fim de garantir maior estanqueidade da cobertura.” (Catálogo Técnico-Fibrotex Brasilit)
Segundo a Direção e intensidade do vento do Site Clima Tempo (Anexo-III), os ventos no
período estão no sentido NE-Nordeste e ENE-Leste Nordeste.
Assim o sentido de montagem adotado não foi executado de forma correta.

89
REV.00
Figura 249- Sentido de Montagem
Figura 250- Sentido de Montagem no mesmo sentido do vento
8.5 - Deformação das Telhas
Telhas apresentam flechas de Deformação muito elevadas, impedindo a selagem entre elas e
favorece a infiltração direta pela água da chuva.

90
REV.00
Figura 251- Deformação da Telha/ Flexão
Figura 252- Deformação da Telha/ Flexão Figura 253- Deformação da Telha/ Flexão
Figura 254- Ponto sem Rufo Figura 255- Calafetação ineficiente do Rufo

91
REV.00
Figura 256- Deformação da Telha/ Sentido errado da
Montagem do Rufo
Figura 257- Sentido errado da Montagem e Calafetação
ineciente do Rufo
Figura 258- Calha executada indevidamente Figura 259- Abertura no telhado através da calha.
Soluções
• Recomenda-se a substituição das telhas existentes por telhas que se adequem a situação
inclinação existente, sem necessidades de alterar a estrutura (madeiramento) da Cobertura e
platibandas;
• Assentamento de novos Rufos com calafetação das juntas e aplicação de Adesivo Veda
Calha;
• Impermeabilização das calhas em concreto;
• Redimensionamento da tubulação dos ralos;

92
REV.00
9 - Considerações Finais
O edifício apresenta muitas patologias como trincas e fissuras, em função da movimentação das
estruturas. Tais deformações são geradas em sua maior parte por variações térmicas das lajes e suas
flechas.
Quanto ao estado limite de utilização das estruturas, não é possível determinar sem uma análise e
investigação mais aprofundada com o uso dos métodos científicos disponíveis no mercado.
Não identificamos nenhuma situação colapsante, porém as trincas e fissuras, trazem um desconforto ao
usuário. Sabemos também que as trincas diminuem o tempo de vida útil da edificação.
Para a execução de reparos e normalização das situações neste relatado, é necessário um grande volume
de retrabalho.
O sistema de cobertura e impermeabilização adotado e executado são inadequados e ineficientes para a
característica da obra. A estanqueidade do edifício está comprometida e é necessário prioridade dos
serviços.
As patologias relatadas possuem várias origens e as principais são; falta de planejamento físico e
financeiro, Gerenciamento de Projetos e ausência de fiscalização de obra.
Seria mais correto atribuir as responsabilidades apenas ao despreparo da mão-de-obra, porém como todo
empreendimento, é necessário que um profissional capacitado, autorizado e habilitado pelo CREA,
assuma a responsabilidade pelo o projeto e/ou execução da obra.
Assim a maior parte das patologias derivou-se da imperícia, imprudência e negligencia do corpo técnico
responsável pela execução da obra.

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