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PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
1
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PARECER TÉCNICO
SOLICITANTE: Igreja Batista Missionária
OBJETO DA AVALIAÇÃO:
Templo da Rua Monte Líbano, 169 – Centro de
Paragominas.
FINALIDADE:
Relatar as causas possíveis do Deslocamento
da estrutura do telhado.
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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INDICE
1. Finalidade.....................................................................................................................03
2. Objeto do presente parecer técnico............................................................................03
3. Localização...................................................................................................................03
4. Definições ....................................................................................................................03
4.1. Vícios de Construção.............................................................................................03
4.2. Erros de Construção..............................................................................................03
4.3. Não Conformidade................................................................................................03
5. Conceito de Estrutura de Telhados de Madeira.........................................................03
6. Contraventamento......................................................................................................04
7. Estudo de Caso............................................................................................................07
7.1.Descrição...............................................................................................................07
7.2.Causas Prováveis...................................................................................................08
7.3.Soluções................................................................................................................08
8. Considerações Finais...................................................................................................08
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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1- Finalidade;
Tem o presente, a finalidade de relatar e apresentar para ao Representante da Igreja Batista
Missionária, Pr. Gilberto as causas que levaram ao deslocamento longitudinal da Estrutura do
Telhado.
As análises foram feitas a partir de inspeção visual, com a qual foram produzidos documentos
fotográficos.
Vistoria realizada in-loco no dia 12/11/2015.
2- Características do Objeto
Edificação feita em estrutura de Madeira com fechamento em Alvenaria, rebocada e pintada.
Cobertura de Madeira com telhas fibrocimentícias e forro em PVC. Apresenta uma área
construída de aproximadamente 80,00m².
3- Localização
A Edificação está localizado no endereço Monte Líbano, 169 – Centro de Paragominas.
4- Definições
4.1- Vícios de Construção
Falhas que resultam da falta de atenção/cumprimento de exigências técnicas durante a
construção. Podem impedir que o imóvel seja utilizado para o fim a que se destina, como
também implicar a diminuição do seu valor.
4.2– Erro de Construção
Falhas graves que tornam o imóvel inadaptável ao uso a que se destina, reduzem o seu
valor e podem colocar em risco causa a segurança dos usuários.
4.3- Não Conformidade
Não cumprimento ou violação de requisitos contemplados em projetos. Comprometendo a
integridade da obra quanto a qualidade do serviço.
5- Conceito de Estrutura de Telhados de Madeira
A madeira, como material estrutural, tem sua aplicação mais comum nas estruturas de
telhados, para coberturas dos mais variados tipos. O termo cobertura é utilizado para
designar todo o conjunto da obra destinado a abrigá-la das intempéries. Assim, entende-se
por cobertura ao conjunto formado: pelas telhas; pela estrutura secundária de apoio às
telhas, denominada trama ou armação; pela estrutura principal de apoio, que pode ser
uma estrutura maciça, treliçada ou lamelar; e pelas estruturas secundárias, que têm a
função de manter a estabilidade do conjunto, usualmente denominada contraventamentos.
Nas coberturas residenciais, a estrutura principal mais utilizada é uma treliça triangular,
usualmente denominada tesoura. Ao conjunto formado pelo trama, pela estrutura principal
(tesouras) e pelos contraventamentos, costuma-se designar telhado. Entretanto, talvez por
parecer ser o coletivo de telhas, o termo telhado, tem sido utilizado também como sendo o
conjunto de telhas que cobre a obra (vedação), ou mesmo o conjunto de telhas e
madeiramento que cobre a obra (cobertura). Essa confusão generalizou-se ao longo do
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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tempo e, atualmente, alguns autores utilizam o termo telhado indistintamente, tanto para
designar a cobertura, quanto o próprio telhado. Pretende-se, neste trabalho, apresentar os
principais elementos utilizados nas coberturas e os dados necessários ao projeto de
telhados de madeira.
6- CONTRAVENTAMENTOS
A principal carga acidental, que incide sobre o telhado, é provocada pelo vento. A ação do vento as vezes é
transmitida às estruturas principais segundo direções não contidas no plano das mesmas, tornando-se necessária a
utilização de uma estrutura auxiliar destinada a resistir a esses esforços. Essas estruturas são denominadas
genericamente por contraventamentos.
Existem dois tipos de contraventamento, o temporário e o permanente, ambos se aplicam em cada obra. O
contraventamento temporário é aquele que é colocado durante a montagem, para manter as estruturas principais
em posição segura, até se executar um contraventamento permanente que oferecerá completa estabilidade.
O contraventamento de peças comprimidas de seção retangular maciça, ou de peças comprimidas múltiplas, segundo
a NBR 7190/97 (item 10.3), é necessário sempre que seu comprimento teórico de referência ( ) exceda 40 vezes a
dimensão transversal correspondente. Este limite corresponde a um índice de esbeltez de aproximadamente 140 ( L0
λ ≤ 140 ). Para cumprir esta condição, podem ser necessários um ou mais contraventamentos por peça, evitando sua
instabilidade. Esses contraventamentos devem ser colocados ao longo do comprimento do edifício e, em seus
extremos, descansar sobre pontos fixos, que podem se originar de uma parede ou uma treliça paralela. Se esses
pontos fixos não forem previstos, todas as peças flambam na mesma direção e o contraventamento não surtirá
nenhum efeito.
Imagem 01 - Vista frontal da tesoura indicando a posição do contraventamento
Imagem 02 - Corte A-A apresentando o esquema do contraventamento vertical
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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Imagem 03 - Perspectiva
Contraventamento vertical, em um telhado, de pequeno vão, com tesouras de outão. Barras em “X”, no plano vertical
dos montantes centrais das tesouras, formam uma treliça plana com condições de absorver esforços, transversais às
tesouras.
Foto 01 – Vista das tesouras e contraventamento
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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Foto 02 – Estrutura Auxiliar do Forro fixada na Peça de Contraventamento.
Foto 03 – Vista da Tesoura / Empena do telhado deformada e desaprumada.
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Foto 03 – Vista da Tesoura / Empena do telhado deformada e desaprumada.
7- Estudo de Caso:
7.1- Descrição:
Em vistoria “in loco”, foi verificado que existe um deslocamento no sentido do maior
comprimento da cobertura. Conforme as imagens é possível verificar a existência de um
contraventamento, apesar de novo, executado de forma incorreta.
É possível verifica rachaduras no piso e na parede. Quanto as gravidades das rachadura são
estritamente causadas pela má execução do revestimento de Reboco.
A estrutura do forro PVC está estaiada na peça de contraventamento onde está forçando o
deslocamento da estrutura.
7.2- Causas Prováveis – Referentes às Figuras acima
• Recuperação da Cobertura de forma incorreta; (Não Conformidade) /(Vício de Construção) /(Erro de
Construção).
• Mão-de-obra desqualificada: (Não Conformidade) /(Vício de Construção).
• Aplicação de Cargas do forro em peças indevidas; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/(Erro de
Construção).
• Dimensionamento errado das peças de contraventamento; (Não Conformidade)
7.3- Solução
• Retirar o Forro e Refazer a Estrutura com o uso de Contraventamento e estaiamento com cabos de aço.
PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15
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8 - Considerações Finais
A construção do Edifício encontra em situações precárias e colocando em Risco a Vida e o Patrimônio. As
Rachaduras no Piso e na Parede promovem um grande desconforto ao usuário, apesar de não haver risco
de colapso.
Existem sinais de tentativa de recuperação estrutural, porém o descarregamento do forro de PVC direto
nas barras de contraventamento permitiram o deslocamento da estrutura.
A Estrutura do telhado está comprometida e existe a possibilidade de sofre colapso.
Contudo, existem várias soluções a serem adotadas e escolhemos a que apresenta um menor custo
benefício para o Orçamento da Obra. (Vide Anexos)
Referencias Bibliográficas;
LOGSDON, N. B. – Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT. 2002.
Autor: PARAGOMINAS – PA 12/11/2015
Responsável:
_____________________________ _________________
Marcelo Aguiar
Engenheiro Civil/Calculista Estrutural)
Celular: (31) 9315-4987 / 91 99204-2414

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Parecer Técnico

  • 1. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 1 REV.00 PARECER TÉCNICO SOLICITANTE: Igreja Batista Missionária OBJETO DA AVALIAÇÃO: Templo da Rua Monte Líbano, 169 – Centro de Paragominas. FINALIDADE: Relatar as causas possíveis do Deslocamento da estrutura do telhado.
  • 2. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 2 REV.00 INDICE 1. Finalidade.....................................................................................................................03 2. Objeto do presente parecer técnico............................................................................03 3. Localização...................................................................................................................03 4. Definições ....................................................................................................................03 4.1. Vícios de Construção.............................................................................................03 4.2. Erros de Construção..............................................................................................03 4.3. Não Conformidade................................................................................................03 5. Conceito de Estrutura de Telhados de Madeira.........................................................03 6. Contraventamento......................................................................................................04 7. Estudo de Caso............................................................................................................07 7.1.Descrição...............................................................................................................07 7.2.Causas Prováveis...................................................................................................08 7.3.Soluções................................................................................................................08 8. Considerações Finais...................................................................................................08
  • 3. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 3 REV.00 1- Finalidade; Tem o presente, a finalidade de relatar e apresentar para ao Representante da Igreja Batista Missionária, Pr. Gilberto as causas que levaram ao deslocamento longitudinal da Estrutura do Telhado. As análises foram feitas a partir de inspeção visual, com a qual foram produzidos documentos fotográficos. Vistoria realizada in-loco no dia 12/11/2015. 2- Características do Objeto Edificação feita em estrutura de Madeira com fechamento em Alvenaria, rebocada e pintada. Cobertura de Madeira com telhas fibrocimentícias e forro em PVC. Apresenta uma área construída de aproximadamente 80,00m². 3- Localização A Edificação está localizado no endereço Monte Líbano, 169 – Centro de Paragominas. 4- Definições 4.1- Vícios de Construção Falhas que resultam da falta de atenção/cumprimento de exigências técnicas durante a construção. Podem impedir que o imóvel seja utilizado para o fim a que se destina, como também implicar a diminuição do seu valor. 4.2– Erro de Construção Falhas graves que tornam o imóvel inadaptável ao uso a que se destina, reduzem o seu valor e podem colocar em risco causa a segurança dos usuários. 4.3- Não Conformidade Não cumprimento ou violação de requisitos contemplados em projetos. Comprometendo a integridade da obra quanto a qualidade do serviço. 5- Conceito de Estrutura de Telhados de Madeira A madeira, como material estrutural, tem sua aplicação mais comum nas estruturas de telhados, para coberturas dos mais variados tipos. O termo cobertura é utilizado para designar todo o conjunto da obra destinado a abrigá-la das intempéries. Assim, entende-se por cobertura ao conjunto formado: pelas telhas; pela estrutura secundária de apoio às telhas, denominada trama ou armação; pela estrutura principal de apoio, que pode ser uma estrutura maciça, treliçada ou lamelar; e pelas estruturas secundárias, que têm a função de manter a estabilidade do conjunto, usualmente denominada contraventamentos. Nas coberturas residenciais, a estrutura principal mais utilizada é uma treliça triangular, usualmente denominada tesoura. Ao conjunto formado pelo trama, pela estrutura principal (tesouras) e pelos contraventamentos, costuma-se designar telhado. Entretanto, talvez por parecer ser o coletivo de telhas, o termo telhado, tem sido utilizado também como sendo o conjunto de telhas que cobre a obra (vedação), ou mesmo o conjunto de telhas e madeiramento que cobre a obra (cobertura). Essa confusão generalizou-se ao longo do
  • 4. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 4 REV.00 tempo e, atualmente, alguns autores utilizam o termo telhado indistintamente, tanto para designar a cobertura, quanto o próprio telhado. Pretende-se, neste trabalho, apresentar os principais elementos utilizados nas coberturas e os dados necessários ao projeto de telhados de madeira. 6- CONTRAVENTAMENTOS A principal carga acidental, que incide sobre o telhado, é provocada pelo vento. A ação do vento as vezes é transmitida às estruturas principais segundo direções não contidas no plano das mesmas, tornando-se necessária a utilização de uma estrutura auxiliar destinada a resistir a esses esforços. Essas estruturas são denominadas genericamente por contraventamentos. Existem dois tipos de contraventamento, o temporário e o permanente, ambos se aplicam em cada obra. O contraventamento temporário é aquele que é colocado durante a montagem, para manter as estruturas principais em posição segura, até se executar um contraventamento permanente que oferecerá completa estabilidade. O contraventamento de peças comprimidas de seção retangular maciça, ou de peças comprimidas múltiplas, segundo a NBR 7190/97 (item 10.3), é necessário sempre que seu comprimento teórico de referência ( ) exceda 40 vezes a dimensão transversal correspondente. Este limite corresponde a um índice de esbeltez de aproximadamente 140 ( L0 λ ≤ 140 ). Para cumprir esta condição, podem ser necessários um ou mais contraventamentos por peça, evitando sua instabilidade. Esses contraventamentos devem ser colocados ao longo do comprimento do edifício e, em seus extremos, descansar sobre pontos fixos, que podem se originar de uma parede ou uma treliça paralela. Se esses pontos fixos não forem previstos, todas as peças flambam na mesma direção e o contraventamento não surtirá nenhum efeito. Imagem 01 - Vista frontal da tesoura indicando a posição do contraventamento Imagem 02 - Corte A-A apresentando o esquema do contraventamento vertical
  • 5. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 5 REV.00 Imagem 03 - Perspectiva Contraventamento vertical, em um telhado, de pequeno vão, com tesouras de outão. Barras em “X”, no plano vertical dos montantes centrais das tesouras, formam uma treliça plana com condições de absorver esforços, transversais às tesouras. Foto 01 – Vista das tesouras e contraventamento
  • 6. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 6 REV.00 Foto 02 – Estrutura Auxiliar do Forro fixada na Peça de Contraventamento. Foto 03 – Vista da Tesoura / Empena do telhado deformada e desaprumada.
  • 7. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 7 REV.00 Foto 03 – Vista da Tesoura / Empena do telhado deformada e desaprumada. 7- Estudo de Caso: 7.1- Descrição: Em vistoria “in loco”, foi verificado que existe um deslocamento no sentido do maior comprimento da cobertura. Conforme as imagens é possível verificar a existência de um contraventamento, apesar de novo, executado de forma incorreta. É possível verifica rachaduras no piso e na parede. Quanto as gravidades das rachadura são estritamente causadas pela má execução do revestimento de Reboco. A estrutura do forro PVC está estaiada na peça de contraventamento onde está forçando o deslocamento da estrutura. 7.2- Causas Prováveis – Referentes às Figuras acima • Recuperação da Cobertura de forma incorreta; (Não Conformidade) /(Vício de Construção) /(Erro de Construção). • Mão-de-obra desqualificada: (Não Conformidade) /(Vício de Construção). • Aplicação de Cargas do forro em peças indevidas; (Não Conformidade) /(Vício de Construção)/(Erro de Construção). • Dimensionamento errado das peças de contraventamento; (Não Conformidade) 7.3- Solução • Retirar o Forro e Refazer a Estrutura com o uso de Contraventamento e estaiamento com cabos de aço.
  • 8. PARECER TÉCNICO Nº004/15 12/11/15 8 REV.00 8 - Considerações Finais A construção do Edifício encontra em situações precárias e colocando em Risco a Vida e o Patrimônio. As Rachaduras no Piso e na Parede promovem um grande desconforto ao usuário, apesar de não haver risco de colapso. Existem sinais de tentativa de recuperação estrutural, porém o descarregamento do forro de PVC direto nas barras de contraventamento permitiram o deslocamento da estrutura. A Estrutura do telhado está comprometida e existe a possibilidade de sofre colapso. Contudo, existem várias soluções a serem adotadas e escolhemos a que apresenta um menor custo benefício para o Orçamento da Obra. (Vide Anexos) Referencias Bibliográficas; LOGSDON, N. B. – Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT. 2002. Autor: PARAGOMINAS – PA 12/11/2015 Responsável: _____________________________ _________________ Marcelo Aguiar Engenheiro Civil/Calculista Estrutural) Celular: (31) 9315-4987 / 91 99204-2414