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PBR - PERÍCIAS DE ENGENHARIA
Paulo Fábio Bregalda
Engenheiro Civil – M.Sc em Engenharia – Doutorando em Engenharia Civil
Registro Nacional CONFEA/CREA RJ Nº 200223004-8
Registro no Instituto de Engenharia Legal - IEL - Nº 1587
Perito do Juízo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro matrícula nº 3922
LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA
DE ENGENHARIA
Paulo Fábio Bregalda do Carmo, Engenheiro Civil, Registro
Nacional no CONFEA/CREA RJ Nº 200223004-8 e no
Instituto de Engenharia Legal (IEL) Nº 1587, contratado
pelo CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VARANDA DAS ROSAS,
com o objetivo de realizar uma Vistoria Técnica de
Engenharia, após ter comparecido ao local, em
14/08/2012, acompanhado do representante do Condomínio
Sr. Manoel Tavares, do Sr. José Carneiro Ferraz, supervisor
do Condomínio, e do Engenheiro Luiz Cláudio Teixeira Herig,
Assistente Técnico deste Profissional que assina o Laudo
Técnico, vem apresentar o relatório do seu Laudo Técnico
de Vistoria, na forma que se segue.
IMÓVEL VISTORIADO
Prédio do Condomínio do Edifício Varanda das Rosas.
ENDEREÇO
Av. Marechal Henrique Lott, 270 – Barra da Tijuca – Rio de
Janeiro – RJ CEP 22631-370
ÁREAS VISTORIADAS
Garagem (subsolo); subsolo 1 e 2; áreas descobertas;
estacionamento; cobertura e telhado do prédio;
apartamentos 310, cobertura 2.107, 2.105, casa de
máquinas; elevadores; caixa d’água; corredores; escadas.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
2
1.0 – OBJETIVO
Relatar as patologias, danos e vícios construtivos observados durante
a Vistoria Técnica, realizada em 14/08/2012, nas áreas comuns.
Analisar as modificações feitas em alguns apartamentos para verificar
se houve algum tipo de comprometimento de ordem estrutural.
Apontar as possíveis causas que deram origem aos danos.
Recomendar as obras e reparos necessários.
2.0 – DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO
O prédio do Condomínio, residencial de classe média, é constituído de
21 pavimentos, mais cobertura duplex.
O Condomínio possui 252 apartamentos de 2 e 3 quartos, todos com
vaga de garagem.
Há 12 apartamentos de cobertura duplex. O prédio possui 12
apartamentos por pavimento.
Há 01 subsolo de garagem (subsolo 1) e um outro subsolo
desocupado e ocioso (subsolo 2).
O Condomínio possui portaria com interfone, infraestrutura e serviços
públicos necessários à habitabilidade, compatível com a época atual.
A localidade é dotada de toda a infra estrutura necessária à vida
moderna.
FOTO 01
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
3
FOTO 02
Vista do entorno do Condomínio
FOTO 03 FOTO 04
Visão da fachada do prédio.
FOTO 05
Visão da entrada social e da área descoberta do Condomínio
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
4
3.0 - DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS
OBSERVADOS
A patologia é entendida como a parte da engenharia que estuda
os sintomas e mecanismos, as causas e origens dos defeitos e
vícios construtivos. É, portanto, o estudo das partes componentes
do diagnóstico do problema observado.
As patologias ou defeitos podem, também, ser definidos como
degradações inesperadas no desempenho dos imóveis devido à
falta de qualidade, provocando perda de vida útil e desconforto
aos moradores, além do aspecto estético.
Os principais danos e patologias observados, durante a
Vistoria Técnica realizada em 14/08/2012, foram:
• Infiltrações provenientes da cobertura e telhado do prédio;
• Trincas e fissuras em alguns locais;
• Ausência ou impermeabilização vencida e deteriorada;
• Portas corta fogo desreguladas; número de extintores de
incêndio insuficiente;
• Revestimento de pastilhas se destacando das fachadas;
• Subsolo 2 ocioso e insalubre.
3.1 – TELHADO DO PRÉDIO
Existem telhas quebradas, mal justapostas, descolando nas junções,
infiltrações, trincas e fissuras, ausência de rufos e contra rufos.
FOTO 06 FOTO 07
Vista da cobertura e do telhado do prédio.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
5
FOTO 08 FOTO 09
Telhas quebradas e ausência de rufos e contra rufos.
FOTO 10 FOTO 11
Telhas quebradas permitindo a passagem das águas pluviais.
FOTO 12 FOTO 13 FOTO 14
Beirais e telhas quebrados permitindo a passagem de águas pluviais.
FOTO 15 FOTO 16 FOTO 17
Beirais e telhas quebrados e ausência de rufo e contra rufo permitindo a
passagem de águas pluviais.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
6
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
• Substituir as telhas quebradas.
• Criar rufos e contra rufos.
FOTO 18
OBSERVAÇÕES:
o rufo e o contra rufo devem ser feitos como ilustrado acima,
entretanto podem ser substituídos por manta aluminizada.
É necessário que a manta revista a parede, pelo menos 35 cm, e
as telhas. A parte superior da manta na parede deve ficar
embutida na alvenaria. Não necessita fazer acabamento mecânico.
• Os beirais quebrados devem ser reparados e impermeabilizados
com manta aluminizada, não necessitando de acabamento
mecânico.
• As calhas devem ter os caimentos retificados, mantidas limpas e
impermeabilizadas com manta totalmente aderida à laje.
A impermeabilização deve subir pelas paredes, pelo menos, 35
cm. Deve ser colocado acabamento mecânico com argamassa de
traço 1:3, com 3 cm de espessura.
3.2 – COBERTURA DO PRÉDIO
• Infiltração no corredor;
• Infiltrações na casa de máquinas;
• Danos na alvenaria na casa de máquinas;
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
7
• Trincas e fissuras;
• Infiltração na laje superior da cobertura;
FOTO 19 FOTO 20
Casa de máquinas com infiltrações provenientes da cobertura do prédio,
necessitando de reparos e acabamentos.
FOTO 21 FOTO 22
Infiltrações na casa de máquinas.
FOTO 23 FOTO 24
Trincas na parede da casa de máquinas.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
8
FOTO 25
Reparo mal feito necessitando de fechamento e acabamento adequado.
FOTO 26 FOTO 27
Rachadura acentuada no beiral da parede.
FOTO 28 FOTO 29
Laje superior da cobertura do prédio, tampa da caixa d’água,
necessitando de correção das fissuras, impermeabilização dos beirais e
da laje.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
9
FOTO 30 FOTO 31
Laje e beirais necessitando de impermeabilização com manta.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA A IMPERMEABILIZAÇÃO:
As áreas descobertas devem ser, totalmente, impermeabilizadas.
o retirar todo o concreto desagregado ou desagregando-se;
o reparar todas as trincas e fissuras;
o revisar e reparar todos os ralos de águas pluviais;
o escovar as superfícies deixando-as limpas e isentas de
poeira e gordura;
• após o reparo de todas as trincas, limpar toda à superfície da laje,
retificar os caimentos e melhorar a drenagem;
• “bolear” (“meia-cana”) a junção das lajes com os beirais e
paredes;
• dar duas demãos de “prime” e impermeabilizar utilizando manta
de 4mm da “Torodin Viapol”, totalmente aderida às superfícies, a
fogo, subindo, no mínimo, 35 cm pelas paredes e dobrando,
totalmente em cima dos beirais e nas laterais.
• Colocar uma lâmina d’água, de pelo menos 3 cm, em toda a
extensão impermeabilizada da laje e deixar em teste 05 dias. Se
houver vazamento, identificá-lo e corrigi-lo localmente, pois a
manta é totalmente aderida à superfície;
• efetuar acabamento mecânico de proteção à manta com
argamassa de cimento e areia de traço 1:3, com espessura de, no
mínimo, 2 cm . Atentar para os vãos de dilatação. O acabamento
mecânico deve ter vão de dilatação a cada 2,00 m2
;
• especial atenção deve ser dada na impermeabilização da região
dos ralos, que devem ter tripla proteção;
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
10
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA AS TRINCAS E
FISSURAS.
A - NAS PAREDES
Existem algumas trincas na cobertura em virtude de variação térmica e
“aperto” deficiente da alvenaria.
É necessário colocar uma tela de aço para combater a tração e o
cisalhamento.
Em trincas maiores como, por exemplo, a que aparece nas FOTOS 25,
26 e 27, proceder da seguinte forma:
• retirar a argamassa 25 cm de cada lado da trinca;
ancorar na parede pedaços de vergalhão de 6.3 mm
(1/4”), utilizando Sikadur ou similar, paralelos e
distando 20 cm um do outro, em toda a extensão da
trinca;
• chapiscar e emboçar a parede com argamassa de
cimento e areia de traço 1:3.
CROQUI 01
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
11
POSSÍVEIS CAUSAS DAS FISSURAS:
Muitas são as causas de fissuras e trincas em paredes e pisos.
Geralmente, aparecem causadas pela movimentação de materiais e
componentes da construção, retração da argamassa, principalmente em
paredes, e também como consequência das vibrações.
Essas fissuras e trincas podem aparecer em virtude da variação térmica,
sazonais e diárias, cujo ar apresente variações de amplitude acentuada
durante as 24 horas, dilatando e contraindo os materiais construtivos,
principalmente em lajes de piso.
Isto acontece, sobremaneira, na cidade do Rio de Janeiro, onde a
amplitude das variações térmicas são bastante acentuadas, durante
todo o ano e, principalmente, no verão.
A retração da argamassa, que aparecem logo após a aplicação do
revestimento, provocam as fissuras nos revestimentos, regularmente
distribuídas, com aberturas reduzidas - não ultrapassando 0,2 mm -
semelhantes às fissuras provocadas por retração de secagem, função da
temperatura e umidade do meio ambiente.
As movimentações de um material são, fundamentalmente, funções de
suas propriedades físicas e da amplitude da variação térmica. As trincas
e fissuras de origem térmica podem surgir por movimentos
diferenciados entre os componentes.
No caso específico das movimentações térmicas diferenciadas é
fundamental considerar a amplitude da movimentação e a rapidez com
que esta ocorre. Em geral, os elementos diretamente expostos ao sol
estão mais sujeitos à dilatação térmica, “sofrem” mais e são mais
vulneráveis.
As fissuras são mais preocupantes quando há acentuado progresso,
principalmente, no sentido da largura. Ou seja, quando elas começam a
se alargar, transformando-se em trincas e rachaduras, a partir de 1,5
mm. Se as fissuras se estabilizarem, menor é a preocupação.
Igualmente preocupante são as fissuras que atravessam a parede de um
lado a outro.
Durante a Vistoria, não observamos, visualmente, recalque nas
fundações, menos ainda recalques diferenciais.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
12
3.3 - FACHADAS LATERAIS E FRONTAL DO PRÉDIO
Em alguns locais as pastilhas estão se destacando.
FOTO 32 FOTO 33
Alguns reparos pontuais realizados nas pastilhas da fachada.
FOTO 34 FOTO 35
Infiltração na parte inferior da laje de algumas varandas.
A responsabilidade é do proprietário do apartamento de cima.
FOTO 36 FOTO 37
Algumas pastilhas se destacando da fachada.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
13
FOTO 38 FOTO 39
Pastilhas iniciando o processo de destacamento da fachada.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
• As fachadas do prédio deverão ser revisadas, com testes à
percussão, recolocação das pastilhas soltas ou prestes a se soltar,
renovação do rejunte que encontra-se vencido.
• A execução dos serviços deve ser coordenada por Engenheiro,
devidamente habilitado e especializado, e a mão de obra requer
especialização.
ROTEIRO E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA
EXECUÇÃO DA OBRA DE REPARO DAS FACHADAS
• Retirar todo o material solto, desagregado ou se
desagregando.
• Escovar, com escova de aço, e limpar todas as fachadas.
• Lavar de forma a ficarem desengorduradas e isentas de pó.
• Regularizar às superfícies utilizando argamassa
apropriada e hidrofugante.
• Executar o serviço com mão de obra especializada, com o
controle e fiscalização de profissional habilitado.
• Criar esquemas de proteção das fachadas de pastilhas e da
alvenaria dos prismas com, por exemplo, a colocação de
“pingadeiras”, beirais, impermeabilizantes etc. Minimizando,
dessa forma, os efeitos nocivos das águas pluviais e dos
agentes poluidores.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
14
3.4 – SUB SOLO 1 - GARAGEM
Apresenta algumas patologias e danos:
• Algumas fissuras no piso por falta de juntas de dilatação, algumas
já consertadas;
• Buracos no teto que precisam ser reparados;
• Vazamento na parede fronteiriça com o Condomínio Califórnia;
• Infiltração na tubulação da parede contígua ao jardim.
FOTO 40 FOTO 41
FOTO 42 FOTO 43
3.5 – SUBSOLO 2
O subsolo 2 está sem utilização, não tem acesso para carro, insalubre,
muito abafado e sem ventilação.
É necessário reformar, criar acesso para carro, para que não continue
sem uso e ocioso.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
15
FOTO 44 FOTO 45
FOTO 46 FOTO 47
FOTO 48 FOTO 49
FOTO 50 FOTO 51 FOTO 52
As fotos mostram o ambiente sub utilizado e insalubre.
As foto 50, 51 e 52 mostram o pé direito de acesso muito baixo.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
16
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
O subsolo 2 pode ser recuperado e aproveitado, integralmente, para tal
é necessário fazer algumas reformas para viabilizar o seu uso.
o Devido ao pé direito muito baixo, no acesso pelo subsolo 1,
é de muito difícil abertura devido à estrutura do prédio,
cintas de equilíbrio etc. a passagem deverá ser feita por
cima, utilizando o subsolo1.
o Construir 02 rampas, uma de descida e outra de subida dos
carros, que, também, servirá para ventilar este subsolo.
o Criar, pelo menos, três prismas de ventilação – PVI - de,
pelo menos 3,0 m x 3,0 m.
o Criar um sistema de exaustão forçada para a renovação do
ar.
o Proteger os pilares e fundações com substâncias poliméricas
à base de epóxi, para proteger as estruturas, pois o subsolo
2, com o movimento das marés, alaga. Este processo de
molhagem-secagem é, extremamente, prejudicial às
estruturas.
o Construir uma laje zero com um sistema de
impermeabilização e drenagem adequados, de forma a
resistir a pressão negativa.
o Reformar a laje teto e paredes.
4.0 – UNIDADES AUTÔNOMAS VISITADAS
4.1 – APARTAMENTO 310
• Retirada da parede entre a sala e o 3º quarto, sem consequências
estruturais, pois a parede é de vedação.
• Há um vazamento na parede do corredor, contíguo ao
apartamento, que já foi consertado, precisando de acabamento.
• Há um vazamento no piso do apartamento 410, de
responsabilidade do seu proprietário, aparecendo no teto do
apartamento 310.
• infiltração nas pastilhas da viga da varanda.
É necessário criar uma pingadeira para que as águas pluviais não
retornem na faixa inferior da viga.
• Há infiltrações na lixeira dos fundos do 3º andar, no teto e no tubo
de 75 mm.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
17
FOTO 53 FOTO 54
FOTO 55 FOTO 56 FOTO 57
4.2 – APARTAMENTO 2.107 – COBERTURA DUPLEX
• Parede construída diretamente em cima da laje, no meio da sala
(local de maior momento), de forma não prevista no Projeto
Original do prédio.
Uma parede de tijolos acabada pesa 1.700 Kgf por m3
.
A parede que está sendo construída pesa, aproximadamente,
2.000 Kgf ou 2 toneladas, uniformemente e linearmente
distribuída, numa laje que foi projetada para ter uma sobrecarga
de 180 Kgf por m2
.
É necessário que haja, se não houver, um engenheiro civil
responsável técnico pelas obras.
• Engaste da escada interna que dá acesso ao piso superior muito
precário e deficiente. Há real perigo de acidente.
• Marcas de infiltrações e corrosões das armaduras no teto.
• Infiltrações no teto da laje da varanda.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
18
• Tubos de ferro galvanizado deteriorados pela ação do tempo.
• Toldo inadequado na varanda, com risco de acidente pela ação do
vento.
FOTO 58 FOTO 59 FOTO 60
FOTO 60 FOTO 61 FOTO 62
4.3 – OUTROS APARTAMENTOS VISTOS DA COBERTURA
DO PRÉDIO
• APARTAMENTO 2.105
Parede irregular construída na cobertura do prédio, introduzindo
patologias.
• APARTAMENTO 2.102
Telhado colonial irregular, não previsto no projeto original.
• É necessário verificar se as piscinas tem estrutura e se estão no
local previsto no Projeto original.
• É necessário que tenha um engenheiro responsável técnico para
qualquer obra efetuada, tanto nas áreas comuns como nas áreas
privativas.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
19
FOTO 63 FOTO 64 FOTO 65
FOTO 66 FOTO 67
5.0 - CONCLUSÃO
O estado geral e o padrão construtivo do prédio são bons.
Muitos dos defeitos e patologias narrados são funções da
idade do prédio, que daqui para frente necessitará, cada
vez mais, de atenção à manutenção preventiva e à
corretiva.
Não foram observados recalques diferenciais no prédio,
bem como não foram observados problemas estruturais.
As maiores patologias encontradas foram na cobertura do
prédio, no subsolo 2 e nas fachadas.
Os elementos estruturais, da infra estrutura do subsolo 2,
podem começar a apresentar problemas de corrosão das
armaduras e perda de resistência do concreto, devido ao
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
20
processo de molhagem-secagem que é extremamente
prejudicial às estruturas.
Caso esses reparos não sejam executados, com a urgência
devida, pode-se chegar a um estado de maior deterioração,
inclusive estético-funcional, comprometendo a qualidade de
vida e habitabilidade dos moradores, e diminuindo o tempo
de vida útil do prédio.
Há no piso de areia do subsolo 2 muita umidade e
infiltração proveniente de pressão negativa. É necessário
criar uma laje impermeabilizada no piso, ventilar o
ambiente e ocupar o espaço ocioso, conforme as
Recomendações Técnicas no item 3.5 deste Laudo Técnico.
Visitamos vários apartamentos que sofreram modificações em
relação ao Projeto Original, tais como mudança de paredes.
Não observamos consequências de comprometimento estrutural,
pois não houve intervenção nos elementos estruturais do prédio,
apenas mudança de ordem estética e de melhor aproveitamento
interno das áreas privativas.
RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL:
AS PROVIDÊNCIAS, PARA REPARAR OS DANOS E DEFEITOS
NA GARAGEM DO SUBSOLO 2, E DE SEU APROVEITAMENTO
E OCUPAÇÃO, DEVEM SER TOMADAS COM URGÊNCIA, E
EXECUTADAS COM MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA,
RESPONSABILIDADE E SUPERVISÃO DE ENGENHERIO
CIVIL, DEVIDAMENTE HABILITADO.
TODAS AS OBRAS EFETUADAS NO CONDOMÍNIO, SEJAM
NAS PARTES COMUNS OU NAS ÁREAS PRIVATIVAS, DEVEM
TER UM ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
Paulo Bregalda - Engenheiro Civil
21
7.0 - ENCERRAMENTO
Concluo o presente Laudo Técnico de Vistoria Predial, em duas
vias de igual teor, contendo 21 (vinte e uma) folhas de papel A4,
digitadas de um só lado, 67 (sessenta e sete) fotografias coloridas e
digitalizadas.
Todas as folhas, devidamente, rubricadas pelo Engenheiro Perito que
assina este Laudo Técnico de Engenharia.
Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2012.
..............................
Paulo Fábio Bregalda
Engenheiro Civil
PBR - Perícias de Engenharia
Paulo Fábio Bregalda - Engenheiro Civil e Matemático
M.Sc em engenharia – Doutorando em Engenharia Civil
Registro Nacional CONFEA/CREA Nº 200223004-8 * Registro no Instituto de Engenharia Legal (IEL) Nº 1587
Perícia – Laudo e Parecer Técnico – Vistoria e Assistência Técnica – Avaliação de Imóveis
Patologia, vicio e dano construtivo - Dano Estrutural - Dano ambiental
Assessoria imobiliária especializada – Fiscalização e Acompanhamento técnico de obras
Assistência Técnica em Processo Judicial e Extra Judicial.
Escritório: Rua Senador Furtado, Nº 81 - casa 15 – Tijuca - CEP: 20270-021 - Rio de Janeiro - RJ
(21) 2264-9915 ou (21) 9611-0933 - E-mail: paulo.bregalda@terra.com.br
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  • 1. PBR - PERÍCIAS DE ENGENHARIA Paulo Fábio Bregalda Engenheiro Civil – M.Sc em Engenharia – Doutorando em Engenharia Civil Registro Nacional CONFEA/CREA RJ Nº 200223004-8 Registro no Instituto de Engenharia Legal - IEL - Nº 1587 Perito do Juízo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro matrícula nº 3922 LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA DE ENGENHARIA Paulo Fábio Bregalda do Carmo, Engenheiro Civil, Registro Nacional no CONFEA/CREA RJ Nº 200223004-8 e no Instituto de Engenharia Legal (IEL) Nº 1587, contratado pelo CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VARANDA DAS ROSAS, com o objetivo de realizar uma Vistoria Técnica de Engenharia, após ter comparecido ao local, em 14/08/2012, acompanhado do representante do Condomínio Sr. Manoel Tavares, do Sr. José Carneiro Ferraz, supervisor do Condomínio, e do Engenheiro Luiz Cláudio Teixeira Herig, Assistente Técnico deste Profissional que assina o Laudo Técnico, vem apresentar o relatório do seu Laudo Técnico de Vistoria, na forma que se segue. IMÓVEL VISTORIADO Prédio do Condomínio do Edifício Varanda das Rosas. ENDEREÇO Av. Marechal Henrique Lott, 270 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ CEP 22631-370 ÁREAS VISTORIADAS Garagem (subsolo); subsolo 1 e 2; áreas descobertas; estacionamento; cobertura e telhado do prédio; apartamentos 310, cobertura 2.107, 2.105, casa de máquinas; elevadores; caixa d’água; corredores; escadas.
  • 2. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 2 1.0 – OBJETIVO Relatar as patologias, danos e vícios construtivos observados durante a Vistoria Técnica, realizada em 14/08/2012, nas áreas comuns. Analisar as modificações feitas em alguns apartamentos para verificar se houve algum tipo de comprometimento de ordem estrutural. Apontar as possíveis causas que deram origem aos danos. Recomendar as obras e reparos necessários. 2.0 – DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO O prédio do Condomínio, residencial de classe média, é constituído de 21 pavimentos, mais cobertura duplex. O Condomínio possui 252 apartamentos de 2 e 3 quartos, todos com vaga de garagem. Há 12 apartamentos de cobertura duplex. O prédio possui 12 apartamentos por pavimento. Há 01 subsolo de garagem (subsolo 1) e um outro subsolo desocupado e ocioso (subsolo 2). O Condomínio possui portaria com interfone, infraestrutura e serviços públicos necessários à habitabilidade, compatível com a época atual. A localidade é dotada de toda a infra estrutura necessária à vida moderna. FOTO 01 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO
  • 3. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 3 FOTO 02 Vista do entorno do Condomínio FOTO 03 FOTO 04 Visão da fachada do prédio. FOTO 05 Visão da entrada social e da área descoberta do Condomínio
  • 4. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 4 3.0 - DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS OBSERVADOS A patologia é entendida como a parte da engenharia que estuda os sintomas e mecanismos, as causas e origens dos defeitos e vícios construtivos. É, portanto, o estudo das partes componentes do diagnóstico do problema observado. As patologias ou defeitos podem, também, ser definidos como degradações inesperadas no desempenho dos imóveis devido à falta de qualidade, provocando perda de vida útil e desconforto aos moradores, além do aspecto estético. Os principais danos e patologias observados, durante a Vistoria Técnica realizada em 14/08/2012, foram: • Infiltrações provenientes da cobertura e telhado do prédio; • Trincas e fissuras em alguns locais; • Ausência ou impermeabilização vencida e deteriorada; • Portas corta fogo desreguladas; número de extintores de incêndio insuficiente; • Revestimento de pastilhas se destacando das fachadas; • Subsolo 2 ocioso e insalubre. 3.1 – TELHADO DO PRÉDIO Existem telhas quebradas, mal justapostas, descolando nas junções, infiltrações, trincas e fissuras, ausência de rufos e contra rufos. FOTO 06 FOTO 07 Vista da cobertura e do telhado do prédio.
  • 5. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 5 FOTO 08 FOTO 09 Telhas quebradas e ausência de rufos e contra rufos. FOTO 10 FOTO 11 Telhas quebradas permitindo a passagem das águas pluviais. FOTO 12 FOTO 13 FOTO 14 Beirais e telhas quebrados permitindo a passagem de águas pluviais. FOTO 15 FOTO 16 FOTO 17 Beirais e telhas quebrados e ausência de rufo e contra rufo permitindo a passagem de águas pluviais.
  • 6. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 6 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS • Substituir as telhas quebradas. • Criar rufos e contra rufos. FOTO 18 OBSERVAÇÕES: o rufo e o contra rufo devem ser feitos como ilustrado acima, entretanto podem ser substituídos por manta aluminizada. É necessário que a manta revista a parede, pelo menos 35 cm, e as telhas. A parte superior da manta na parede deve ficar embutida na alvenaria. Não necessita fazer acabamento mecânico. • Os beirais quebrados devem ser reparados e impermeabilizados com manta aluminizada, não necessitando de acabamento mecânico. • As calhas devem ter os caimentos retificados, mantidas limpas e impermeabilizadas com manta totalmente aderida à laje. A impermeabilização deve subir pelas paredes, pelo menos, 35 cm. Deve ser colocado acabamento mecânico com argamassa de traço 1:3, com 3 cm de espessura. 3.2 – COBERTURA DO PRÉDIO • Infiltração no corredor; • Infiltrações na casa de máquinas; • Danos na alvenaria na casa de máquinas;
  • 7. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 7 • Trincas e fissuras; • Infiltração na laje superior da cobertura; FOTO 19 FOTO 20 Casa de máquinas com infiltrações provenientes da cobertura do prédio, necessitando de reparos e acabamentos. FOTO 21 FOTO 22 Infiltrações na casa de máquinas. FOTO 23 FOTO 24 Trincas na parede da casa de máquinas.
  • 8. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 8 FOTO 25 Reparo mal feito necessitando de fechamento e acabamento adequado. FOTO 26 FOTO 27 Rachadura acentuada no beiral da parede. FOTO 28 FOTO 29 Laje superior da cobertura do prédio, tampa da caixa d’água, necessitando de correção das fissuras, impermeabilização dos beirais e da laje.
  • 9. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 9 FOTO 30 FOTO 31 Laje e beirais necessitando de impermeabilização com manta. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA A IMPERMEABILIZAÇÃO: As áreas descobertas devem ser, totalmente, impermeabilizadas. o retirar todo o concreto desagregado ou desagregando-se; o reparar todas as trincas e fissuras; o revisar e reparar todos os ralos de águas pluviais; o escovar as superfícies deixando-as limpas e isentas de poeira e gordura; • após o reparo de todas as trincas, limpar toda à superfície da laje, retificar os caimentos e melhorar a drenagem; • “bolear” (“meia-cana”) a junção das lajes com os beirais e paredes; • dar duas demãos de “prime” e impermeabilizar utilizando manta de 4mm da “Torodin Viapol”, totalmente aderida às superfícies, a fogo, subindo, no mínimo, 35 cm pelas paredes e dobrando, totalmente em cima dos beirais e nas laterais. • Colocar uma lâmina d’água, de pelo menos 3 cm, em toda a extensão impermeabilizada da laje e deixar em teste 05 dias. Se houver vazamento, identificá-lo e corrigi-lo localmente, pois a manta é totalmente aderida à superfície; • efetuar acabamento mecânico de proteção à manta com argamassa de cimento e areia de traço 1:3, com espessura de, no mínimo, 2 cm . Atentar para os vãos de dilatação. O acabamento mecânico deve ter vão de dilatação a cada 2,00 m2 ; • especial atenção deve ser dada na impermeabilização da região dos ralos, que devem ter tripla proteção;
  • 10. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 10 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA AS TRINCAS E FISSURAS. A - NAS PAREDES Existem algumas trincas na cobertura em virtude de variação térmica e “aperto” deficiente da alvenaria. É necessário colocar uma tela de aço para combater a tração e o cisalhamento. Em trincas maiores como, por exemplo, a que aparece nas FOTOS 25, 26 e 27, proceder da seguinte forma: • retirar a argamassa 25 cm de cada lado da trinca; ancorar na parede pedaços de vergalhão de 6.3 mm (1/4”), utilizando Sikadur ou similar, paralelos e distando 20 cm um do outro, em toda a extensão da trinca; • chapiscar e emboçar a parede com argamassa de cimento e areia de traço 1:3. CROQUI 01
  • 11. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 11 POSSÍVEIS CAUSAS DAS FISSURAS: Muitas são as causas de fissuras e trincas em paredes e pisos. Geralmente, aparecem causadas pela movimentação de materiais e componentes da construção, retração da argamassa, principalmente em paredes, e também como consequência das vibrações. Essas fissuras e trincas podem aparecer em virtude da variação térmica, sazonais e diárias, cujo ar apresente variações de amplitude acentuada durante as 24 horas, dilatando e contraindo os materiais construtivos, principalmente em lajes de piso. Isto acontece, sobremaneira, na cidade do Rio de Janeiro, onde a amplitude das variações térmicas são bastante acentuadas, durante todo o ano e, principalmente, no verão. A retração da argamassa, que aparecem logo após a aplicação do revestimento, provocam as fissuras nos revestimentos, regularmente distribuídas, com aberturas reduzidas - não ultrapassando 0,2 mm - semelhantes às fissuras provocadas por retração de secagem, função da temperatura e umidade do meio ambiente. As movimentações de um material são, fundamentalmente, funções de suas propriedades físicas e da amplitude da variação térmica. As trincas e fissuras de origem térmica podem surgir por movimentos diferenciados entre os componentes. No caso específico das movimentações térmicas diferenciadas é fundamental considerar a amplitude da movimentação e a rapidez com que esta ocorre. Em geral, os elementos diretamente expostos ao sol estão mais sujeitos à dilatação térmica, “sofrem” mais e são mais vulneráveis. As fissuras são mais preocupantes quando há acentuado progresso, principalmente, no sentido da largura. Ou seja, quando elas começam a se alargar, transformando-se em trincas e rachaduras, a partir de 1,5 mm. Se as fissuras se estabilizarem, menor é a preocupação. Igualmente preocupante são as fissuras que atravessam a parede de um lado a outro. Durante a Vistoria, não observamos, visualmente, recalque nas fundações, menos ainda recalques diferenciais.
  • 12. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 12 3.3 - FACHADAS LATERAIS E FRONTAL DO PRÉDIO Em alguns locais as pastilhas estão se destacando. FOTO 32 FOTO 33 Alguns reparos pontuais realizados nas pastilhas da fachada. FOTO 34 FOTO 35 Infiltração na parte inferior da laje de algumas varandas. A responsabilidade é do proprietário do apartamento de cima. FOTO 36 FOTO 37 Algumas pastilhas se destacando da fachada.
  • 13. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 13 FOTO 38 FOTO 39 Pastilhas iniciando o processo de destacamento da fachada. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS • As fachadas do prédio deverão ser revisadas, com testes à percussão, recolocação das pastilhas soltas ou prestes a se soltar, renovação do rejunte que encontra-se vencido. • A execução dos serviços deve ser coordenada por Engenheiro, devidamente habilitado e especializado, e a mão de obra requer especialização. ROTEIRO E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA DE REPARO DAS FACHADAS • Retirar todo o material solto, desagregado ou se desagregando. • Escovar, com escova de aço, e limpar todas as fachadas. • Lavar de forma a ficarem desengorduradas e isentas de pó. • Regularizar às superfícies utilizando argamassa apropriada e hidrofugante. • Executar o serviço com mão de obra especializada, com o controle e fiscalização de profissional habilitado. • Criar esquemas de proteção das fachadas de pastilhas e da alvenaria dos prismas com, por exemplo, a colocação de “pingadeiras”, beirais, impermeabilizantes etc. Minimizando, dessa forma, os efeitos nocivos das águas pluviais e dos agentes poluidores.
  • 14. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 14 3.4 – SUB SOLO 1 - GARAGEM Apresenta algumas patologias e danos: • Algumas fissuras no piso por falta de juntas de dilatação, algumas já consertadas; • Buracos no teto que precisam ser reparados; • Vazamento na parede fronteiriça com o Condomínio Califórnia; • Infiltração na tubulação da parede contígua ao jardim. FOTO 40 FOTO 41 FOTO 42 FOTO 43 3.5 – SUBSOLO 2 O subsolo 2 está sem utilização, não tem acesso para carro, insalubre, muito abafado e sem ventilação. É necessário reformar, criar acesso para carro, para que não continue sem uso e ocioso.
  • 15. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 15 FOTO 44 FOTO 45 FOTO 46 FOTO 47 FOTO 48 FOTO 49 FOTO 50 FOTO 51 FOTO 52 As fotos mostram o ambiente sub utilizado e insalubre. As foto 50, 51 e 52 mostram o pé direito de acesso muito baixo.
  • 16. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 16 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS O subsolo 2 pode ser recuperado e aproveitado, integralmente, para tal é necessário fazer algumas reformas para viabilizar o seu uso. o Devido ao pé direito muito baixo, no acesso pelo subsolo 1, é de muito difícil abertura devido à estrutura do prédio, cintas de equilíbrio etc. a passagem deverá ser feita por cima, utilizando o subsolo1. o Construir 02 rampas, uma de descida e outra de subida dos carros, que, também, servirá para ventilar este subsolo. o Criar, pelo menos, três prismas de ventilação – PVI - de, pelo menos 3,0 m x 3,0 m. o Criar um sistema de exaustão forçada para a renovação do ar. o Proteger os pilares e fundações com substâncias poliméricas à base de epóxi, para proteger as estruturas, pois o subsolo 2, com o movimento das marés, alaga. Este processo de molhagem-secagem é, extremamente, prejudicial às estruturas. o Construir uma laje zero com um sistema de impermeabilização e drenagem adequados, de forma a resistir a pressão negativa. o Reformar a laje teto e paredes. 4.0 – UNIDADES AUTÔNOMAS VISITADAS 4.1 – APARTAMENTO 310 • Retirada da parede entre a sala e o 3º quarto, sem consequências estruturais, pois a parede é de vedação. • Há um vazamento na parede do corredor, contíguo ao apartamento, que já foi consertado, precisando de acabamento. • Há um vazamento no piso do apartamento 410, de responsabilidade do seu proprietário, aparecendo no teto do apartamento 310. • infiltração nas pastilhas da viga da varanda. É necessário criar uma pingadeira para que as águas pluviais não retornem na faixa inferior da viga. • Há infiltrações na lixeira dos fundos do 3º andar, no teto e no tubo de 75 mm.
  • 17. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 17 FOTO 53 FOTO 54 FOTO 55 FOTO 56 FOTO 57 4.2 – APARTAMENTO 2.107 – COBERTURA DUPLEX • Parede construída diretamente em cima da laje, no meio da sala (local de maior momento), de forma não prevista no Projeto Original do prédio. Uma parede de tijolos acabada pesa 1.700 Kgf por m3 . A parede que está sendo construída pesa, aproximadamente, 2.000 Kgf ou 2 toneladas, uniformemente e linearmente distribuída, numa laje que foi projetada para ter uma sobrecarga de 180 Kgf por m2 . É necessário que haja, se não houver, um engenheiro civil responsável técnico pelas obras. • Engaste da escada interna que dá acesso ao piso superior muito precário e deficiente. Há real perigo de acidente. • Marcas de infiltrações e corrosões das armaduras no teto. • Infiltrações no teto da laje da varanda.
  • 18. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 18 • Tubos de ferro galvanizado deteriorados pela ação do tempo. • Toldo inadequado na varanda, com risco de acidente pela ação do vento. FOTO 58 FOTO 59 FOTO 60 FOTO 60 FOTO 61 FOTO 62 4.3 – OUTROS APARTAMENTOS VISTOS DA COBERTURA DO PRÉDIO • APARTAMENTO 2.105 Parede irregular construída na cobertura do prédio, introduzindo patologias. • APARTAMENTO 2.102 Telhado colonial irregular, não previsto no projeto original. • É necessário verificar se as piscinas tem estrutura e se estão no local previsto no Projeto original. • É necessário que tenha um engenheiro responsável técnico para qualquer obra efetuada, tanto nas áreas comuns como nas áreas privativas.
  • 19. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 19 FOTO 63 FOTO 64 FOTO 65 FOTO 66 FOTO 67 5.0 - CONCLUSÃO O estado geral e o padrão construtivo do prédio são bons. Muitos dos defeitos e patologias narrados são funções da idade do prédio, que daqui para frente necessitará, cada vez mais, de atenção à manutenção preventiva e à corretiva. Não foram observados recalques diferenciais no prédio, bem como não foram observados problemas estruturais. As maiores patologias encontradas foram na cobertura do prédio, no subsolo 2 e nas fachadas. Os elementos estruturais, da infra estrutura do subsolo 2, podem começar a apresentar problemas de corrosão das armaduras e perda de resistência do concreto, devido ao
  • 20. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 20 processo de molhagem-secagem que é extremamente prejudicial às estruturas. Caso esses reparos não sejam executados, com a urgência devida, pode-se chegar a um estado de maior deterioração, inclusive estético-funcional, comprometendo a qualidade de vida e habitabilidade dos moradores, e diminuindo o tempo de vida útil do prédio. Há no piso de areia do subsolo 2 muita umidade e infiltração proveniente de pressão negativa. É necessário criar uma laje impermeabilizada no piso, ventilar o ambiente e ocupar o espaço ocioso, conforme as Recomendações Técnicas no item 3.5 deste Laudo Técnico. Visitamos vários apartamentos que sofreram modificações em relação ao Projeto Original, tais como mudança de paredes. Não observamos consequências de comprometimento estrutural, pois não houve intervenção nos elementos estruturais do prédio, apenas mudança de ordem estética e de melhor aproveitamento interno das áreas privativas. RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL: AS PROVIDÊNCIAS, PARA REPARAR OS DANOS E DEFEITOS NA GARAGEM DO SUBSOLO 2, E DE SEU APROVEITAMENTO E OCUPAÇÃO, DEVEM SER TOMADAS COM URGÊNCIA, E EXECUTADAS COM MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA, RESPONSABILIDADE E SUPERVISÃO DE ENGENHERIO CIVIL, DEVIDAMENTE HABILITADO. TODAS AS OBRAS EFETUADAS NO CONDOMÍNIO, SEJAM NAS PARTES COMUNS OU NAS ÁREAS PRIVATIVAS, DEVEM TER UM ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
  • 21. Paulo Bregalda - Engenheiro Civil 21 7.0 - ENCERRAMENTO Concluo o presente Laudo Técnico de Vistoria Predial, em duas vias de igual teor, contendo 21 (vinte e uma) folhas de papel A4, digitadas de um só lado, 67 (sessenta e sete) fotografias coloridas e digitalizadas. Todas as folhas, devidamente, rubricadas pelo Engenheiro Perito que assina este Laudo Técnico de Engenharia. Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2012. .............................. Paulo Fábio Bregalda Engenheiro Civil PBR - Perícias de Engenharia Paulo Fábio Bregalda - Engenheiro Civil e Matemático M.Sc em engenharia – Doutorando em Engenharia Civil Registro Nacional CONFEA/CREA Nº 200223004-8 * Registro no Instituto de Engenharia Legal (IEL) Nº 1587 Perícia – Laudo e Parecer Técnico – Vistoria e Assistência Técnica – Avaliação de Imóveis Patologia, vicio e dano construtivo - Dano Estrutural - Dano ambiental Assessoria imobiliária especializada – Fiscalização e Acompanhamento técnico de obras Assistência Técnica em Processo Judicial e Extra Judicial. Escritório: Rua Senador Furtado, Nº 81 - casa 15 – Tijuca - CEP: 20270-021 - Rio de Janeiro - RJ (21) 2264-9915 ou (21) 9611-0933 - E-mail: paulo.bregalda@terra.com.br www.periciasdeengenharia.com.br