Aula proferida para o curso de Engenharia, sobre o atual cenário do Mercado de Trabalho, em parâmetros globais. A intenção era orientar os alunos a respeito da nova ordem mundial de produção, chamando a atenção para o tipo de trabalho que deveriam colocar em prática a fim de serem empregáveis quando terminassem seu curso de graduação.
Mercado Global de Trabalho e Transformações Pós-guerra
1. Mercado de Trabalho Global
Faculdade Maurício de Nassau
Graduação em Engenharias
Civil, Mecânica e de Produção.
Disciplina: Desenvolvimento
Pessoal e Empregabilidade.
Profa. Dra. Marcela Montalvão Teti.
2. PERSPECTIVA HISTÓRICA
• Década de 1970:
• Limites do modelo
capitalista.
• Reestruturação da
produção em massa.
• Consequente
mudança no sistema
capitalista de
produção.
3. PERSPECTIVA HISTÓRICA
• Modelo Fordista:
• Autoritário, com
disciplina rígida,
formação técnica e
específica do
indivíduo, separando-
o do trabalho
intelectual, ficando
restrito ao manual.
4. PERSPECTIVA HISTÓRICA
• Década de 1980:
• Complexificação das
transformações.
• Redefinição dos
parâmetros produtivos,
tecnológicos, de
concentração de
capitais, instabilidade
financeira e a formação
de blocos econômicos.
6. GLOBALIZAÇÃO
• Descreve a aceleração
da interdependência
• Revolução tecnológica.
• Amadurecimento e
difusão do novo
sistema de produção.
• Nomenclatura: flexível,
enxuto.
• Mundialização dos
mercados
• Reorganização da
produção.
7. DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
• Forte integração
dos sistemas
produtivos mundiais.
• Domínio do capital
internacional.
• Expansão dos
serviços e do
mercado.
• Nova ordem
internacional.
• Mercado livre e
sem fronteiras.
• Relacionamento
internacional de
forma direta e mais
intensa.
• Nova política
mundial.
• Assentada na
competitividade e
modernidade.
8. TRASFORMAÇÕES A PARTIR DE 1945
• Novo modelo de
produzir bens e serviços.
• Introdução de
tecnologia de base
microeletrônica.
• Reorganização das
técnicas organizacionais.
• Exigência de mão-de-
obra qualificada.
• Treinamento de mão-
de-obra anterior.
9. PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
• Crescimento do
desemprego urbano.
• Deterioração dos modos
de vida.
• Exclusão social e
econômica.
• Aumento do setor
informal.
• Terceirização e
desconcentração da
atividade produtiva.
10. NOVO PARADIGMA
• Tecnologias de informação-conjungação;
• Tecnologias de comunicação.
• Telecomunicações e técnicas organizacionais.
• Forte pressão concorrencial.
• Diferenciadas exigências.
• Novas relações de trabalho.Novas
conformações nos padrões de qualidade e
relações industriais.
11. 3 CONCEITOS-CHAVE
• Para lidar com o mercado atual:
• - Competitividade.
• - Flexibilidade da produção.
• - Mundialização da produção.
12. COMPETIVIDADE
• Conjugação de novas tecnologias.
• Sistemas organizacionais mais
eficientes.
• Redução de tempo e de custo nas
operações.
• Poucos níveis hierárquicos, mais
ágeis.
• Especialização de atividades.
13. FLEXIBILIZAÇÃO
• Introdução de equipamentos de propósito
múltiplos.
• Versatilidade na habilitação de mão-de-obra.
• Versatilidade na produção de bens e
serviços.
• Acumulação flexível.
• Produção ditada pela concorrência.
• Horas extras.
14. MUNDIALIZAÇÃO
• Investimento em comunicação.
• Importação de máquinas e equipamentos.
• Padrão da produção é internacional.
• Unificação da produção.
• Produto apresenta especificidade regional
ou nacional ou internacional.
• Confiabilidade na produção.
• Maior eficiência do produto.
15. CONSEQUENCIAS SOCIAIS E PSÍQUICAS
• Novas técnicas de
organização do trabalho.
• Não mais fundada na
padronização dos produtos.
• Nova identidade de classe.
• Novas formas de
solidariedade.
• Maior intensificação do
trabalhador.
• Liberdade para fixar o
ritmo da produção.
• Sem chefe imediato
16. INDIVÍDUO MUNDIAL
• Mercado de Trabalho
Global implica:
• Novas formas de pensar.
• Novas formas de agir.
• Construção de novos
valores.
• Uma sociabilidade
exigida pelo capital.
• Consenso econômico.
• Uma etica empresarial.