O documento discute o diabetes tipo 2, incluindo suas causas, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento. O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente, levando à acumulação de açúcar no sangue. O diagnóstico envolve testes de glicemia de jejum, curva glicêmica e hemoglobina glicada. O tratamento inclui exercícios, dieta, medicamentos e controle da glicemia.
2. O Diabetes tipo 2 é uma doença crônica que
afeta a forma como o corpo metaboliza a
glicose, principal fonte de energia do corpo.
E é o tipo de diabetes mais comum
atingindo 90% da pessoas.
O QUE É A DIABETES MELLITUS TIPO 2?
3. CAUSAS DA DIABETES MELLITUS TIPO 2
As pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina.
Entretanto, o corpo pode criar uma resistência à
insulina – ou seja, ele não responde da forma como
deveria à ação da insulina e não a utiliza
corretamente.
4. Também pode acontecer de o paciente com diabetes tipo 2
não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do
seu corpo. Nesse processo, a insulina insuficiente não
consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e
ele acaba se acumulando no sangue.
CAUSAS DA DIABETES MELLITUS TIPO 2
5.
6. FATORES DE RISCO
• IDADE ACIMA DE 45 ANOS
• OBESIDADE E SOBREPESO
• DIABETES GESTACIONAL ANTERIOR
• HISTÓRICO FAMILIAR DE DIABETES TIPO 2
• PRÉ-DIABETES
• SEDENTARISMO
• BAIXOS NÍVEIS DE COLESTEROL HDL
• TRIGLICERÍDEOS ELEVADOS
• HIPERTENSÃO
• CONSUMO ELEVADO DE ÁLCOOL.
Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem
algumas condições que aumentam o risco:
7. SINTOMAS TIPO 2
Os primeiros sintomas de diabetes tipo 2 podem ser:
•Infecções frequentes. Alguns
exemplos são bexiga, rins, pele e
infecções de pele
•Feridas que demoram para
cicatrizar
•Alteração visual (visão
embaçada)
•Formigamento nos pés e
furúnculos
•Vontade de urinar diversas vezes
•Fome frequente
•Sede constante.
8. DIAGNÓSTICO PARA DIABETES TIPO 2
• O DIAGNÓSTICO DE DIABETES TIPO 2 NORMALMENTE É FEITO USANDO TRÊS
EXAMES:
Resultados anormais:
•Valores acima de 100 mg/dL são indicativos para
prosseguir a investigação com a curva glicêmica e
hemoglobina glicada
•Duas glicemias de jejum acima de 126 mg/dL são
diagnósticas para diabetes tipo 2. Valores acima de 200
mg/dL associados aos sintomas da doença, também são
considerados diagnósticos para diabetes tipo 2.
GLICEMIA DE JEJUM
9. DIAGNÓSTICO PARA DIABETES TIPO 2
• PARA AS PESSOAS SADIAS: ENTRE 4,5% E 5,7%
• META PARA PACIENTES JÁ DIAGNOSTICADOS COM DIABETES: ABAIXO DE 7%
• ANORMAL PRÓXIMO DO LIMITE: 5,8% E 6,4%
• CONSISTENTE PARA DIABETES: MAIOR OU IGUAL A 6,5%.
CURVA GLICÊMICA
•Em jejum: abaixo de 100mg/dl
•Após 2 horas: 140mg/dl
Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas
horas da ingestão de 75g de glicose é diagnóstico
para diabetes.
HEMOGLOBINA GLICADA
10. TRATAMENTO PARA DIABETES TIPO 2
• EXERCICIOS FÍSICOS
• CONTROLE DA DIETA
• VERIFICAR A GLICEMIA
• MANEIRE NO CONSUME DE BEBIDAS
ÁLCOOLICAS
• EVITE SAÚNA E ESCALDA PÉS
• AUMENTE O CUIDADO COM OS OLHOS
• MEDICAMENTOS
• CIRUGIA METABÓLICA
11. EFEITOS CRÔNICOS DO DIABETES
A elevação crônica da glicemia causa as
complicações crônicas do diabetes :
Aterosclerose prematura;
Retinopatia;
Nefropatia e neuropatia
Pé Diabético
Infarto do Miocárdio e AVC
12.
13.
14. O PACIENTE DIABÉTICO PODE
APRESENTAR MÚLTIPLOS FATORES DE
RISCO CV*
Dislipidemia
(colesterol alto)
Hipertensão
(pressão alta)
Resistência
à Insulina
Obesidade
História familiar
de
aterosclerose
Tabagismo
* CV - cardiovascular
15. PREVENÇÃO TIPO 2
• MANTER O PESO NORMAL
• NÃO FUMAR
• CONTROLAR A PRESSÃO ARTERIAL
• PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA REGULAR.
• EVITAR MEDICAMENTOS QUE POTENCIALMENTE POSSAM
AGREDIR O PÂNCREAS
Pacientes com história familiar de diabetes tipo 2 ou
fatores de risco devem ser orientados a:
16. Diagnóstico de enfermagem
Para o diagnóstico é importante estar atento as seguintes situações:
- Dificuldade e déficit cognitivo;
- Diminuição da acuidade visual e auditiva.
- Problemas emocionais, sintomas depressivos e outras barreiras
psicológicas.
- Sentimento de fracasso pessoal, crença no aumento da
severidade da doença.
17. - Medos: da perda da independência, de hipoglicemia, do
ganho de peso, das aplicações de insulina.
- Conhecimento e habilidades psicomotoras, por exemplo
com a insulina: o paciente realiza a autoaplicação? Se não
realiza, quem faz? Por que não autoaplica? Como realiza a
conservação e o transporte?
- Automonitoração: o paciente consegue realizar a
verificação da glicemia capilar? Apresenta dificuldade no
manuseio do aparelho?