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JORNAL COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
Nome do projeto: JORNAL COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
Público Alvo: alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental
Escola Estadual Getulio Vargas – Município de Engenheiro Beltrão, Estado do
Paraná
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Roseli da Conceição Salamoni Gomes
APRESENTAÇÃO
Sendo a Educação um direito de todos os cidadãos, a base de uma vida
futura pessoal e profissional, dependente do aprendizado. Hoje, a atividade
escolar é cada vez mais voltada para a praticidade. O aluno, ao ler um jornal,
depara–se com a própria realidade, observando os acertos e erros que a
sociedade e o indivíduo cometem. Facilitar o acesso do aluno aos meios de
comunicação é fazê–lo ficar frente a frente com o mundo.
A leitura e a produção de texto são de grande importância na vida dos
indivíduos. Elas se constituem fontes inesgotáveis de prazer e interação. As
práticas da boa leitura e da produção de texto de qualidade possibilitam, uma
melhor compreensão da realidade e produz uma participação social mais
efetiva. Daí a importância da leitura e da produção de texto, pois sem esses
engajamentos não haverá compreensão crítica e consciente desse universo
alienante e dominador.
OBJETIVO GERAL
- Levar para sala de aula, através do suporte jornal, os diversos gêneros
discursivos, suas características, especificidades e situações de uso, dando
ênfase principalmente aos textos informativos, a fim de que nossos alunos
possam ter um contato maior com outros textos que não sejam apenas os já
cristalizados no livro didático que de tão batidos, muitas vezes não conseguem
despertar no aluno o interesse pela leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para os Alunos:
- Aprender a Ler criticamente e escrever com qualidade para uma educação
libertadora;
- Produzir e analisar textos que possam convencer, persuadir ou influenciar o
leitor ou ouvinte;
- Praticar a construção de bons textos, sejam orais ou escritos;
Para os Professores
- Criar mecanismos eficazes para que os alunos leiam e escrevam bons textos
e buscar novos paradigmas de trabalhos que produzam resultado nessa
direção;
-Colaborar para que as mazelas relacionadas ao ensino-aprendizagem da
leitura e produção de texto deixadas ao longo do tempo em nossas salas de
aulas sejam esquecidas e nossos alunos possam desfrutar de estratégias de
leitura capazes de ajudá-los a interagir com o mundo e compreendê-lo melhor,
condição relevante para sua sobrevivência social; .
− Desenvolver no aluno o gosto pela leitura e produção de texto.
Incentivar a prática da reflexão, comparação, análise, síntese e conclusão
das informações e conhecimento adquiridos;
Para a Escola
- Promover a leitura crítica por meio do jornal impresso e a proximidade do
aluno e do professor com o veículo jornal;
- Promover a utilização do jornal como veículo de formação de cidadania;
- Incorporar novos conhecimentos via leitura de matérias jornalísticas;
;
- Democratizar as informações e gerar ações sociais mais freqüentes na
escola;
JUSTIFICATIVA
Um dos grandes desafios da escola nos dias atuais é criar mecanismos
eficazes para que o aluno possa assumir os diversos tipos de discursos e
consequentemente produzirem textos de qualidade. Temos percebido ao longo
de nossas experiências como professor, que as estratégias de leitura e
produção de texto adotadas pelos educadores, não têm sido suficientes para
atingirem uma dimensão plena, ou seja, contribuir para que o aluno adquira
competência comunicativa que lhe permita argumentar com clareza e
segurança.,
Dessa forma, faz-se necessário ampliar o significado da leitura e
conseqüentemente o da produção de texto, rompendo com os paradigmas
tradicionais e acabando com os equívocos consagrados pelo uso inadequado
de interpretação de textos.
Escolhemos o jornal para trabalhar com os alunos pelo fato de nele
conter textos escritos autênticos e não adaptados somente para uso didático.
Além da diversidade de tipologias e gêneros discursivos que esse suporte traz,
como: notícias, reportagens, entrevistas, notas, artigos de opinião, editorial,
propagandas, carta do leitor, charge, cartum e outros, distribuídos em textos
informativos e opinativos. E pelo fato de que a maioria dos textos jornalísticos
desperta o interesse do leitor por apresentarem fatos novos ocorridos na
sociedade em todos os seus segmentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A base teórica em relação à linguagem que perpassa para leitura e
produção textual, concentra-se na abordagem enunciativo- discursiva de
Bakhtin por ser a base teórica das Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná.
Bakhtin dá ênfase ao processo de interação verbal e ao enunciado. Para
ele as interações referem-se não àquelas que acontecem face a face, os
processos interativos decorrem de uma compreensão ativa em que o leitor
aceita, reformula, contrapõe, contempla as informações do texto conforme
seus conhecimentos e experiências.
Esse conceito de interação fez com que nós do grupo percebêssemos a
importância do aluno interagir com determinado gênero de texto, para o
ensino de leitura e de produção escrita; por isso decorreu a eleição dos
gêneros jornalísticos para realizar este trabalho.
O Jornal é uma fonte inesgotável de recursos pedagógicos. Na produção
do texto de opinião por exemplo, o escritor expõe seu ponto de vista,
reformula-o, reporta-se a diferentes vozes de textos lidos e ouvidos para fazer
valer seu ponto de vista.
A interação verbal efetiva-se por meio de enunciados considerados
relativamente estáveis, chamados de gêneros, embora essa estabilidade deva
ser examinada com palavras porque os gêneros estão em constantes
transformações. Se de um lado, os enunciados são variados, de outro, eles têm
formas típicas que se adaptam às múltiplas situações, tanto orais, quanto
escritas.
Além do mais, Bakhtin (1929/1953) assinala duas características do
enunciado: a dialogia e a polifonia. A percepção da dialogia levou-nos a ver o
texto jornalistico não como um produto fechado, em si e único, porém em suas
relações com o contexto social, com os textos já lidos pelo aluno e suas
experiências de vida, com ligações feitas com as diversas áreas do
conhecimento. A dialogia está também diretamente relacionada ao processo
de leitura e produção de texto, visto que o leitor ou escritor estabelece um
diálogo com o texto, nesses dois processos.
Já o conceito de polifonia levou-nos a perceber que um texto não é
constituído da voz do escritor, pelo contrário, é repleto de outras vozes. Nesse
tipo de texto, o produtor, para convencer seu interlocutor, tem às vezes que se
reportar a outras vozes, a dizeres dos outros para demonstrar a veracidade da
sua voz. Assim, os textos de opinião estão sempre repletos de vozes que se
cruzam, se contrapõem, concordam e discordam entre si.
O jornal, como ferramenta pedagógica, traz uma visão aberta e
atualizada, um espaço de divulgação de idéias, de comunicação de opinião e
interesses e tem contorno multidisciplinar e interdisciplinar. O jornal espelha
o jogo de interesses da sociedade e o estudante pode compreender em que
sociedade está vivendo e convivendo. É um extraordinário material
pedagógico porque traz para a sala de aula a sociedade e suas necessidades
reais.
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
- Uso direto do jornal – verificação do conteúdo do jornal, paginação etc.,
− Leitura dos textos jornalísticos;
− Verificação dos gêneros que são veiculados no jornal impresso.
− Discussões sobre temas sociais atuais
− Criação textos jornalísticos a partir de fotos.
− Elaboração do Jornal da Escola com textos jornalísticos relacionados à
comunidade escolar em que vivem os alunos.
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS
- Papel almaço duplo para que sejam montados os textos.
- Computador e impressora para digitação e impressão dos textos
- Lápis de cor
− Painel para exposição dos jornais produzidos pelos alunos.
RESULTADOS ESPERADOS
- Criar o costume da leitura de jornais em sala de aula para enriquecer a
capacidade de entendimento dos alunos, principalmente ao acréscimo e
ampliação do vocabulário e compreensão de textos;
− Melhorar a qualidade das intervenções verbais, ampliar as informações do
educando sobre o mundo e também sobre a comunidade onde vive.
CRONOGRAMA
Maio a Dezembro de 2008.
Referências Bibliográficas
SILVA, Ezequiel Teodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma
nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 1992
http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/modulo4/metodologia_certific
ado.html
http://www.aprendebrasil.com.br/entrevistas/entrevista0101.asp
PARANÁ, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Português – Ensino
Fundamental e Médio.

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Usando jornais na sala de aula

  • 1. JORNAL COMO FONTE DE INFORMAÇÃO Nome do projeto: JORNAL COMO FONTE DE INFORMAÇÃO Público Alvo: alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Escola Estadual Getulio Vargas – Município de Engenheiro Beltrão, Estado do Paraná PROFESSORA RESPONSÁVEL: Roseli da Conceição Salamoni Gomes APRESENTAÇÃO Sendo a Educação um direito de todos os cidadãos, a base de uma vida futura pessoal e profissional, dependente do aprendizado. Hoje, a atividade escolar é cada vez mais voltada para a praticidade. O aluno, ao ler um jornal, depara–se com a própria realidade, observando os acertos e erros que a sociedade e o indivíduo cometem. Facilitar o acesso do aluno aos meios de comunicação é fazê–lo ficar frente a frente com o mundo. A leitura e a produção de texto são de grande importância na vida dos indivíduos. Elas se constituem fontes inesgotáveis de prazer e interação. As práticas da boa leitura e da produção de texto de qualidade possibilitam, uma melhor compreensão da realidade e produz uma participação social mais efetiva. Daí a importância da leitura e da produção de texto, pois sem esses engajamentos não haverá compreensão crítica e consciente desse universo alienante e dominador. OBJETIVO GERAL - Levar para sala de aula, através do suporte jornal, os diversos gêneros discursivos, suas características, especificidades e situações de uso, dando ênfase principalmente aos textos informativos, a fim de que nossos alunos possam ter um contato maior com outros textos que não sejam apenas os já cristalizados no livro didático que de tão batidos, muitas vezes não conseguem despertar no aluno o interesse pela leitura. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para os Alunos: - Aprender a Ler criticamente e escrever com qualidade para uma educação libertadora; - Produzir e analisar textos que possam convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte; - Praticar a construção de bons textos, sejam orais ou escritos;
  • 2. Para os Professores - Criar mecanismos eficazes para que os alunos leiam e escrevam bons textos e buscar novos paradigmas de trabalhos que produzam resultado nessa direção; -Colaborar para que as mazelas relacionadas ao ensino-aprendizagem da leitura e produção de texto deixadas ao longo do tempo em nossas salas de aulas sejam esquecidas e nossos alunos possam desfrutar de estratégias de leitura capazes de ajudá-los a interagir com o mundo e compreendê-lo melhor, condição relevante para sua sobrevivência social; . − Desenvolver no aluno o gosto pela leitura e produção de texto. Incentivar a prática da reflexão, comparação, análise, síntese e conclusão das informações e conhecimento adquiridos; Para a Escola - Promover a leitura crítica por meio do jornal impresso e a proximidade do aluno e do professor com o veículo jornal; - Promover a utilização do jornal como veículo de formação de cidadania; - Incorporar novos conhecimentos via leitura de matérias jornalísticas; ; - Democratizar as informações e gerar ações sociais mais freqüentes na escola; JUSTIFICATIVA Um dos grandes desafios da escola nos dias atuais é criar mecanismos eficazes para que o aluno possa assumir os diversos tipos de discursos e consequentemente produzirem textos de qualidade. Temos percebido ao longo de nossas experiências como professor, que as estratégias de leitura e produção de texto adotadas pelos educadores, não têm sido suficientes para atingirem uma dimensão plena, ou seja, contribuir para que o aluno adquira competência comunicativa que lhe permita argumentar com clareza e segurança., Dessa forma, faz-se necessário ampliar o significado da leitura e conseqüentemente o da produção de texto, rompendo com os paradigmas tradicionais e acabando com os equívocos consagrados pelo uso inadequado de interpretação de textos. Escolhemos o jornal para trabalhar com os alunos pelo fato de nele conter textos escritos autênticos e não adaptados somente para uso didático. Além da diversidade de tipologias e gêneros discursivos que esse suporte traz, como: notícias, reportagens, entrevistas, notas, artigos de opinião, editorial, propagandas, carta do leitor, charge, cartum e outros, distribuídos em textos informativos e opinativos. E pelo fato de que a maioria dos textos jornalísticos desperta o interesse do leitor por apresentarem fatos novos ocorridos na
  • 3. sociedade em todos os seus segmentos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A base teórica em relação à linguagem que perpassa para leitura e produção textual, concentra-se na abordagem enunciativo- discursiva de Bakhtin por ser a base teórica das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Bakhtin dá ênfase ao processo de interação verbal e ao enunciado. Para ele as interações referem-se não àquelas que acontecem face a face, os processos interativos decorrem de uma compreensão ativa em que o leitor aceita, reformula, contrapõe, contempla as informações do texto conforme seus conhecimentos e experiências. Esse conceito de interação fez com que nós do grupo percebêssemos a importância do aluno interagir com determinado gênero de texto, para o ensino de leitura e de produção escrita; por isso decorreu a eleição dos gêneros jornalísticos para realizar este trabalho. O Jornal é uma fonte inesgotável de recursos pedagógicos. Na produção do texto de opinião por exemplo, o escritor expõe seu ponto de vista, reformula-o, reporta-se a diferentes vozes de textos lidos e ouvidos para fazer valer seu ponto de vista. A interação verbal efetiva-se por meio de enunciados considerados relativamente estáveis, chamados de gêneros, embora essa estabilidade deva ser examinada com palavras porque os gêneros estão em constantes transformações. Se de um lado, os enunciados são variados, de outro, eles têm formas típicas que se adaptam às múltiplas situações, tanto orais, quanto escritas. Além do mais, Bakhtin (1929/1953) assinala duas características do enunciado: a dialogia e a polifonia. A percepção da dialogia levou-nos a ver o texto jornalistico não como um produto fechado, em si e único, porém em suas relações com o contexto social, com os textos já lidos pelo aluno e suas experiências de vida, com ligações feitas com as diversas áreas do conhecimento. A dialogia está também diretamente relacionada ao processo de leitura e produção de texto, visto que o leitor ou escritor estabelece um diálogo com o texto, nesses dois processos. Já o conceito de polifonia levou-nos a perceber que um texto não é constituído da voz do escritor, pelo contrário, é repleto de outras vozes. Nesse tipo de texto, o produtor, para convencer seu interlocutor, tem às vezes que se reportar a outras vozes, a dizeres dos outros para demonstrar a veracidade da sua voz. Assim, os textos de opinião estão sempre repletos de vozes que se cruzam, se contrapõem, concordam e discordam entre si. O jornal, como ferramenta pedagógica, traz uma visão aberta e atualizada, um espaço de divulgação de idéias, de comunicação de opinião e interesses e tem contorno multidisciplinar e interdisciplinar. O jornal espelha o jogo de interesses da sociedade e o estudante pode compreender em que sociedade está vivendo e convivendo. É um extraordinário material pedagógico porque traz para a sala de aula a sociedade e suas necessidades reais. ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS - Uso direto do jornal – verificação do conteúdo do jornal, paginação etc.,
  • 4. − Leitura dos textos jornalísticos; − Verificação dos gêneros que são veiculados no jornal impresso. − Discussões sobre temas sociais atuais − Criação textos jornalísticos a partir de fotos. − Elaboração do Jornal da Escola com textos jornalísticos relacionados à comunidade escolar em que vivem os alunos. RECURSOS A SEREM UTILIZADOS - Papel almaço duplo para que sejam montados os textos. - Computador e impressora para digitação e impressão dos textos - Lápis de cor − Painel para exposição dos jornais produzidos pelos alunos. RESULTADOS ESPERADOS - Criar o costume da leitura de jornais em sala de aula para enriquecer a capacidade de entendimento dos alunos, principalmente ao acréscimo e ampliação do vocabulário e compreensão de textos; − Melhorar a qualidade das intervenções verbais, ampliar as informações do educando sobre o mundo e também sobre a comunidade onde vive. CRONOGRAMA Maio a Dezembro de 2008. Referências Bibliográficas SILVA, Ezequiel Teodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 1992 http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/modulo4/metodologia_certific ado.html http://www.aprendebrasil.com.br/entrevistas/entrevista0101.asp PARANÁ, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Português – Ensino Fundamental e Médio.