SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Queimo nesta chama
Neste imenso fogaréu
Pesa em minhas costas
Tanto medo e aflição
Não, não me queima
Olha as velas,
Olha o fogo
Olha o lobisomem
Entre a luz, a cruz e a lua cheia
Lá vem a procissão
Ladainhas, hóstias, véus e vils
Neste grande porre,
Cresce a reza pra salvação
E chegou o amanhã
Com a luz do sol
Clareando a fé
E chegou o amanhã
Com a luz do sol
Clareando a fé
Lumen Fidei é a primeira carta encíclica do papa
Francisco.
Segundo o papa "estas considerações sobre a fé -
em continuidade com tudo o que o magistério da
Igreja pronunciou acerca desta virtude teologal -
pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI
escreveu nas cartas encíclicas sobre a caridade e a
esperança".
A carta, dividida em quatro capítulos,
aborda o tema da fé como luz,
uma vez que
"A luz da fé possui um
caráter singular, sendo
capaz de iluminar toda a
existência do homem".
No capítulo I o autor partindo da experiência de
fé de Abraão percorre as várias dimensões da fé
e ressalta a salvação pela fé e a forma eclesial
da fé:
"A fé tem uma forma necessariamente eclesial,
é professada partindo do corpo de Cristo,
como comunhão concreta dos crentes".
No capítulo II reflete-se que
a ligação da fé com a verdade é hoje
mais necessária do que nunca,
precisamente por causa da crise de
verdade em que vivemos.
No capítulo III fala-se da transmissão da
fé:
"A fé transmite-se por assim dizer sob a
forma de contato,
de pessoa a pessoa,
como uma chama se acende em outra
chama".
No capítulo IV constata-se que
"A luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a
sua capacidade de perdurarem, serem fiáveis, enriquecerem a vida
comum (...).
Sem um amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos
os homens:
a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada
sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo,
mas não sobre a beleza de viverem juntos,
nem sobre a alegria que a simples presença do outro pode gerar".
O Papa convida a deixar que a Fé “ilumine toda
a existência das pessoas”.
Diz que “a Fé não é arrogante”,
“que fortalece os laços entre os homens”
e que está
“ao serviço concreto da justiça, do direito e da
paz”.
“A encíclica lembra de um modo novo
que a Fé em Jesus Cristo é um bem para o homem, um bem
para todos, um bem comum.
A sua luz não ilumina apenas os que estão dentro da Igreja nem
serve apenas para construir a vida eterna.
A Fé ajuda-nos a edificar as nossas sociedades de modo a
caminharmos rumo a um futuro de esperança”.
Ao longo do texto deparamo-nos com várias
definições da Fé.
O Papa lembra que nasce de um encontro e que
“significa confiar-se a um amor misericordioso
que acolhe sempre e perdoa,
que sustenta e orienta a nossa existência”.
O Papa utiliza exemplos da vida diária para a
explicar.
Por exemplo, diz que a promessa de amor eterno
entre um homem e uma mulher compromete toda
a vida e recorda muitas facetas da Fé.
A fé não é um obstáculo à razão ou à ciência, embora a
mentalidade moderna a conceba erroneamente assim.
É antes uma luz que ilumina e alarga a visão do ser
humano sobre as realidades hodiernas,
uma vez que para ser verdadeiramente luz,
"não pode dimanar de nós mesmos;
tem de vir de uma fonte mais originária,
deve porvir em última análise de Deus".
“Urge recuperar o caráter de luz que é próprio da fé, pois, quando a
sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por
perder o seu vigor".
"o olhar da ciência se beneficia da fé: esta convida o
cientista a permanecer aberto à realidade, em toda a sua
riqueza inesgotável".
O caminho iluminado pela luz da fé não é solitário, pois "quem crê,
nunca está sozinho". Portanto, o seu lugar comum é dentro da Igreja,
pois é dela que a humanidade recebe a plenitude dos meios da salvação
e é também a partir dela que o homem os transmite.
Visto que "só é possível responder 'creio‘ em primeira pessoa, porque se
pertence a uma comunhão grande, dizendo também 'cremos'", negar a
Igreja significa negar Cristo.
É, pois, imperioso para todo cristão não somente assumir,
mas também defender todos os artigos do depósito da fé, do qual a
Igreja é a primeira guardiã, "precisamente porque todos os artigos da fé
estão unitariamente ligados"
e, sendo assim, "negar um deles - mesmo dos que
possam parecer menos importantes - equivale a danificar o todo".
A fé pressupõe um encontro pessoal com a Pessoa de Nosso Senhor
Jesus Cristo e com ele, o seu amor, que é justamente a sua essência.
A fé procura o bem comum e desperta na consciência humana a
verdade impressa em seu coração pelo próprio Deus, iluminando,
assim, todas as realidades, desde o matrimônio entre um homem e
uma a mulher às demais circunstâncias da existência do homem.
A fé age como um consolo a todos aqueles que são oprimidos pela realidade do
pecado e pelos males do mundo.
A fé, unida à verdade, conduz à Jerusalém Celeste, destino para qual tendem
todos os que estão inseridos no Corpo do Único e Verdadeiro Salvador, "em que
se revela a origem e consumação da história".
Enfim, afirma a Lumen Fidei, a fé, juntamente com a caridade e a
esperança,
"projeta-nos para um futuro certo, que se coloca numa perspectiva
diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo,
mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias".
A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo:
na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior
manifestação do amor de Deus,
mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar.
A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da
perspectiva de Jesus e com os seus olhos:
é uma participação no seu modo de ver.
Em muitos âmbitos da vida,
fiamo-nos de outras pessoas
que conhecem as coisas melhor do que nós:
temos confiança no arquiteto que constrói a nossa casa,
no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura,
no advogado que nos defende no tribunal.
Precisamos também de alguém que seja fiável e
perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho,
apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf.
Jo 1, 18).
A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de
viver totalmente em relação com Ele abre um espaço
novo à experiência humana, e nós podemos entrar
nele.
São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem
para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer.
Juntamente com o « crer que » é verdade o que Jesus nos diz (cf. Jo
14, 10; 20, 31), João usa mais duas expressões:
“crer a” (sinônimo de dar crédito a) Jesus e “crer em” Jesus.
“Cremos a” Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho,
porque Ele é verdadeiro (cf. Jo 6, 30).
“Cremos em” Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa
vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao
longo do caminho (cf. Jo 2, 11; 6, 47; 12, 44)
O que este documento
sobre a fé diz
para nós?
O QUE VAMOS RESPONDER A JESUS?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Correlação entre as passagens dos evangelhos
Correlação entre as passagens dos evangelhosCorrelação entre as passagens dos evangelhos
Correlação entre as passagens dos evangelhos
pcs0209
 
Folheto 1° comunhao 2012
Folheto 1° comunhao 2012Folheto 1° comunhao 2012
Folheto 1° comunhao 2012
Rogenia
 
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Adoração ao Santíssimo SacramentoAdoração ao Santíssimo Sacramento
Adoração ao Santíssimo Sacramento
JMVSobreiro
 
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoLivro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Bernadetecebs .
 

Mais procurados (20)

Introdução aos sacramentos
Introdução aos sacramentosIntrodução aos sacramentos
Introdução aos sacramentos
 
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
 
Retiro com Crismandos
Retiro com CrismandosRetiro com Crismandos
Retiro com Crismandos
 
Missa parte por parte
Missa parte por parteMissa parte por parte
Missa parte por parte
 
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da EucarístiaMissa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da Eucarístia
 
Quaresma
QuaresmaQuaresma
Quaresma
 
1ª eucaristia
1ª eucaristia1ª eucaristia
1ª eucaristia
 
Correlação entre as passagens dos evangelhos
Correlação entre as passagens dos evangelhosCorrelação entre as passagens dos evangelhos
Correlação entre as passagens dos evangelhos
 
Folheto 1° comunhao 2012
Folheto 1° comunhao 2012Folheto 1° comunhao 2012
Folheto 1° comunhao 2012
 
Lição 4 - O Altar do Holocausto
Lição 4 - O Altar do HolocaustoLição 4 - O Altar do Holocausto
Lição 4 - O Altar do Holocausto
 
Oracao das mil_misericordias_pedidas_por_jesus
Oracao das mil_misericordias_pedidas_por_jesusOracao das mil_misericordias_pedidas_por_jesus
Oracao das mil_misericordias_pedidas_por_jesus
 
Folheto Litúrgico do mês de fevereiro 2014
Folheto Litúrgico do mês de fevereiro 2014Folheto Litúrgico do mês de fevereiro 2014
Folheto Litúrgico do mês de fevereiro 2014
 
Catequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidadeCatequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidade
 
Uma igreja vivendo em pequenos grupos
Uma igreja vivendo em pequenos gruposUma igreja vivendo em pequenos grupos
Uma igreja vivendo em pequenos grupos
 
A Santa Missa
A Santa MissaA Santa Missa
A Santa Missa
 
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Adoração ao Santíssimo SacramentoAdoração ao Santíssimo Sacramento
Adoração ao Santíssimo Sacramento
 
Terço da libertacao
Terço da libertacaoTerço da libertacao
Terço da libertacao
 
Deveres Civis, Morais e Espirituais
Deveres Civis, Morais e EspirituaisDeveres Civis, Morais e Espirituais
Deveres Civis, Morais e Espirituais
 
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoLivro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
 
O sacramento do Crisma
O sacramento do CrismaO sacramento do Crisma
O sacramento do Crisma
 

Destaque

Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de LiturgieBeat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
EredienstCreatief
 
Early Christian Art
Early Christian ArtEarly Christian Art
Early Christian Art
Greg A.
 

Destaque (19)

Curso de Bíblia - Antigo Testamento
Curso de Bíblia - Antigo TestamentoCurso de Bíblia - Antigo Testamento
Curso de Bíblia - Antigo Testamento
 
Orientações para a animação bíblica da pastoral (3)
Orientações para a animação bíblica da pastoral (3)Orientações para a animação bíblica da pastoral (3)
Orientações para a animação bíblica da pastoral (3)
 
Linha do Tempo Bíblica
Linha do Tempo BíblicaLinha do Tempo Bíblica
Linha do Tempo Bíblica
 
Introdução à bíblia 2014 - Ir. Cátia
Introdução à bíblia 2014 - Ir. CátiaIntrodução à bíblia 2014 - Ir. Cátia
Introdução à bíblia 2014 - Ir. Cátia
 
Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de LiturgieBeat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
Beat Rink - Kunst en Creativiteit in de Liturgie
 
The House of Borgia - Epilogue
The House of Borgia - EpilogueThe House of Borgia - Epilogue
The House of Borgia - Epilogue
 
Liberation Theology
Liberation TheologyLiberation Theology
Liberation Theology
 
Itinerários do processo da iniciação a vida cristã
Itinerários do processo da iniciação a vida cristãItinerários do processo da iniciação a vida cristã
Itinerários do processo da iniciação a vida cristã
 
Diaporama de la liturgie du 14 juin 2015 année B
Diaporama de la liturgie du 14 juin 2015 année B Diaporama de la liturgie du 14 juin 2015 année B
Diaporama de la liturgie du 14 juin 2015 année B
 
Intro to Early Christian Art
Intro to Early Christian ArtIntro to Early Christian Art
Intro to Early Christian Art
 
Catequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nomeCatequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nome
 
A historia do novo testamento
A historia do novo testamentoA historia do novo testamento
A historia do novo testamento
 
Liberation theology
Liberation theologyLiberation theology
Liberation theology
 
Palavra de Deus, fonte da catequese
Palavra de Deus, fonte da catequesePalavra de Deus, fonte da catequese
Palavra de Deus, fonte da catequese
 
Catequse orante redor_mesa power point - net
Catequse orante redor_mesa power point - netCatequse orante redor_mesa power point - net
Catequse orante redor_mesa power point - net
 
Como estudar a bíblia
Como estudar a bíbliaComo estudar a bíblia
Como estudar a bíblia
 
Early Christian Art
Early Christian ArtEarly Christian Art
Early Christian Art
 
Apresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristãApresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristã
 
Ofício de romaria ao círio de nazaré
Ofício de romaria ao círio de nazaréOfício de romaria ao círio de nazaré
Ofício de romaria ao círio de nazaré
 

Semelhante a À Luz da fé - lumen fidei

Encíclica lumen fidei
Encíclica lumen fideiEncíclica lumen fidei
Encíclica lumen fidei
rodmacso
 
Carta encíclica lumen fidei papa francisco
Carta encíclica lumen fidei papa franciscoCarta encíclica lumen fidei papa francisco
Carta encíclica lumen fidei papa francisco
Mundo Católico
 
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_poPapa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Reverendoh Adry Araujo
 
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_poPapa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Reverendoh Adry Araujo
 
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
michelechristine
 
Chama do Carmo _178
Chama do Carmo _178Chama do Carmo _178
Chama do Carmo _178
Frei João
 
Pasqua2013 por
Pasqua2013 porPasqua2013 por
Pasqua2013 por
scapolan
 

Semelhante a À Luz da fé - lumen fidei (20)

Papa Francisco Lumen Fidei
Papa Francisco Lumen FideiPapa Francisco Lumen Fidei
Papa Francisco Lumen Fidei
 
Encíclica lumen fidei
Encíclica lumen fideiEncíclica lumen fidei
Encíclica lumen fidei
 
Carta encíclica lumen fidei papa francisco
Carta encíclica lumen fidei papa franciscoCarta encíclica lumen fidei papa francisco
Carta encíclica lumen fidei papa francisco
 
Encíclica lumen fidei
Encíclica lumen fideiEncíclica lumen fidei
Encíclica lumen fidei
 
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_poPapa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
 
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_poPapa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
Papa francesco 20130629-enciclica-lumen-fidei_po
 
1 Carta Encíclica A Esperança Cristã.pptx
1 Carta Encíclica A Esperança Cristã.pptx1 Carta Encíclica A Esperança Cristã.pptx
1 Carta Encíclica A Esperança Cristã.pptx
 
Lumen fidei - Papa Francisco
Lumen fidei - Papa FranciscoLumen fidei - Papa Francisco
Lumen fidei - Papa Francisco
 
O Credo Apostólico
O Credo ApostólicoO Credo Apostólico
O Credo Apostólico
 
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
Textos do pe. lauro sérgio 07-02-2013
 
Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé
 
Lumen Fidei
Lumen FideiLumen Fidei
Lumen Fidei
 
Fé e Razão
Fé e RazãoFé e Razão
Fé e Razão
 
P1202 a comunidade
P1202 a comunidadeP1202 a comunidade
P1202 a comunidade
 
Chama do Carmo _178
Chama do Carmo _178Chama do Carmo _178
Chama do Carmo _178
 
Uma proposta de caminhada para a profissão de fé
Uma proposta de caminhada para a profissão de féUma proposta de caminhada para a profissão de fé
Uma proposta de caminhada para a profissão de fé
 
A Porta da Fé
A Porta da FéA Porta da Fé
A Porta da Fé
 
Pasqua2013 por
Pasqua2013 porPasqua2013 por
Pasqua2013 por
 
Cartapastoral 2out2011
Cartapastoral 2out2011Cartapastoral 2out2011
Cartapastoral 2out2011
 
redemptor hominis - JOÃO PAULO II Portugues.pptx
redemptor hominis - JOÃO PAULO II Portugues.pptxredemptor hominis - JOÃO PAULO II Portugues.pptx
redemptor hominis - JOÃO PAULO II Portugues.pptx
 

Mais de Liana Plentz

O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da   formaçãoO sentido da vida na dimensão antropológica da   formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
Liana Plentz
 

Mais de Liana Plentz (20)

CONFIAR A DEUS O NOSSO SER
CONFIAR A DEUS O NOSSO SERCONFIAR A DEUS O NOSSO SER
CONFIAR A DEUS O NOSSO SER
 
TEMOR DE DEUS
TEMOR DE DEUSTEMOR DE DEUS
TEMOR DE DEUS
 
Fortaleza e coragem
Fortaleza e coragemFortaleza e coragem
Fortaleza e coragem
 
PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENALPARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
 
Prática do encontro com leitura orante Leitura orante de lc 5,1 7
Prática do encontro com leitura orante Leitura orante de lc 5,1 7Prática do encontro com leitura orante Leitura orante de lc 5,1 7
Prática do encontro com leitura orante Leitura orante de lc 5,1 7
 
Leitura orante de lc 5,1 -7 AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS NA IVC
Leitura orante de lc 5,1 -7 AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS NA IVCLeitura orante de lc 5,1 -7 AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS NA IVC
Leitura orante de lc 5,1 -7 AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS NA IVC
 
Terminologia sobre deficiencia na era da inclusao
Terminologia sobre deficiencia na era da inclusaoTerminologia sobre deficiencia na era da inclusao
Terminologia sobre deficiencia na era da inclusao
 
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da   formaçãoO sentido da vida na dimensão antropológica da   formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
 
Seminario Nacional de Iniciação à Vida Crista - CATEQUESE E SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seminario Nacional de Iniciação à Vida Crista - CATEQUESE E SITUAÇÕES ESPECIAIS Seminario Nacional de Iniciação à Vida Crista - CATEQUESE E SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seminario Nacional de Iniciação à Vida Crista - CATEQUESE E SITUAÇÕES ESPECIAIS
 
Observações da Experiência do SUL I: catequese junto à pessoa com deficiência
Observações da Experiência do SUL I: catequese junto à pessoa com deficiênciaObservações da Experiência do SUL I: catequese junto à pessoa com deficiência
Observações da Experiência do SUL I: catequese junto à pessoa com deficiência
 
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas - Regional norte 2
 
Alerta - Iniciação à Vida Cristã com adolescentes e jovens nordeste 3 - Aracaju
Alerta - Iniciação à Vida Cristã com adolescentes e jovens nordeste 3 - AracajuAlerta - Iniciação à Vida Cristã com adolescentes e jovens nordeste 3 - Aracaju
Alerta - Iniciação à Vida Cristã com adolescentes e jovens nordeste 3 - Aracaju
 
2 a. parte espiritualidade retornar a jesus o bom pastor
2 a. parte espiritualidade retornar a jesus   o bom pastor2 a. parte espiritualidade retornar a jesus   o bom pastor
2 a. parte espiritualidade retornar a jesus o bom pastor
 
1a. parte espiritualidade retornar a jesus o bom pastor
1a. parte espiritualidade retornar a jesus   o bom pastor1a. parte espiritualidade retornar a jesus   o bom pastor
1a. parte espiritualidade retornar a jesus o bom pastor
 
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã   os passos a serem dadosA iniciação à vida cristã   os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
 
Discurso do papa francisco no congresso de catequese
Discurso do papa francisco no congresso de catequeseDiscurso do papa francisco no congresso de catequese
Discurso do papa francisco no congresso de catequese
 
3 - OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES
3 - OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES3 - OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES
3 - OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES
 
2 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES - rito
2 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES -   rito2 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES -   rito
2 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES - rito
 
1 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES teolodia
1 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES  teolodia1 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES  teolodia
1 OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES teolodia
 
Leitura orante dos discípulos de emaús
Leitura orante dos discípulos de emaúsLeitura orante dos discípulos de emaús
Leitura orante dos discípulos de emaús
 

Último

A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
ADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 

Último (17)

A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 

À Luz da fé - lumen fidei

  • 1.
  • 2. Queimo nesta chama Neste imenso fogaréu Pesa em minhas costas Tanto medo e aflição Não, não me queima Olha as velas, Olha o fogo Olha o lobisomem Entre a luz, a cruz e a lua cheia Lá vem a procissão Ladainhas, hóstias, véus e vils Neste grande porre, Cresce a reza pra salvação E chegou o amanhã Com a luz do sol Clareando a fé E chegou o amanhã Com a luz do sol Clareando a fé
  • 3. Lumen Fidei é a primeira carta encíclica do papa Francisco. Segundo o papa "estas considerações sobre a fé - em continuidade com tudo o que o magistério da Igreja pronunciou acerca desta virtude teologal - pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI escreveu nas cartas encíclicas sobre a caridade e a esperança".
  • 4. A carta, dividida em quatro capítulos, aborda o tema da fé como luz, uma vez que "A luz da fé possui um caráter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem".
  • 5. No capítulo I o autor partindo da experiência de fé de Abraão percorre as várias dimensões da fé e ressalta a salvação pela fé e a forma eclesial da fé: "A fé tem uma forma necessariamente eclesial, é professada partindo do corpo de Cristo, como comunhão concreta dos crentes".
  • 6. No capítulo II reflete-se que a ligação da fé com a verdade é hoje mais necessária do que nunca, precisamente por causa da crise de verdade em que vivemos.
  • 7. No capítulo III fala-se da transmissão da fé: "A fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contato, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende em outra chama".
  • 8. No capítulo IV constata-se que "A luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiáveis, enriquecerem a vida comum (...). Sem um amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo, mas não sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presença do outro pode gerar".
  • 9. O Papa convida a deixar que a Fé “ilumine toda a existência das pessoas”. Diz que “a Fé não é arrogante”, “que fortalece os laços entre os homens” e que está “ao serviço concreto da justiça, do direito e da paz”.
  • 10. “A encíclica lembra de um modo novo que a Fé em Jesus Cristo é um bem para o homem, um bem para todos, um bem comum. A sua luz não ilumina apenas os que estão dentro da Igreja nem serve apenas para construir a vida eterna. A Fé ajuda-nos a edificar as nossas sociedades de modo a caminharmos rumo a um futuro de esperança”.
  • 11. Ao longo do texto deparamo-nos com várias definições da Fé. O Papa lembra que nasce de um encontro e que “significa confiar-se a um amor misericordioso que acolhe sempre e perdoa, que sustenta e orienta a nossa existência”.
  • 12. O Papa utiliza exemplos da vida diária para a explicar. Por exemplo, diz que a promessa de amor eterno entre um homem e uma mulher compromete toda a vida e recorda muitas facetas da Fé.
  • 13. A fé não é um obstáculo à razão ou à ciência, embora a mentalidade moderna a conceba erroneamente assim. É antes uma luz que ilumina e alarga a visão do ser humano sobre as realidades hodiernas, uma vez que para ser verdadeiramente luz, "não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus".
  • 14. “Urge recuperar o caráter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor".
  • 15. "o olhar da ciência se beneficia da fé: esta convida o cientista a permanecer aberto à realidade, em toda a sua riqueza inesgotável".
  • 16. O caminho iluminado pela luz da fé não é solitário, pois "quem crê, nunca está sozinho". Portanto, o seu lugar comum é dentro da Igreja, pois é dela que a humanidade recebe a plenitude dos meios da salvação e é também a partir dela que o homem os transmite. Visto que "só é possível responder 'creio‘ em primeira pessoa, porque se pertence a uma comunhão grande, dizendo também 'cremos'", negar a Igreja significa negar Cristo. É, pois, imperioso para todo cristão não somente assumir, mas também defender todos os artigos do depósito da fé, do qual a Igreja é a primeira guardiã, "precisamente porque todos os artigos da fé estão unitariamente ligados" e, sendo assim, "negar um deles - mesmo dos que possam parecer menos importantes - equivale a danificar o todo".
  • 17. A fé pressupõe um encontro pessoal com a Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e com ele, o seu amor, que é justamente a sua essência. A fé procura o bem comum e desperta na consciência humana a verdade impressa em seu coração pelo próprio Deus, iluminando, assim, todas as realidades, desde o matrimônio entre um homem e uma a mulher às demais circunstâncias da existência do homem.
  • 18. A fé age como um consolo a todos aqueles que são oprimidos pela realidade do pecado e pelos males do mundo. A fé, unida à verdade, conduz à Jerusalém Celeste, destino para qual tendem todos os que estão inseridos no Corpo do Único e Verdadeiro Salvador, "em que se revela a origem e consumação da história".
  • 19. Enfim, afirma a Lumen Fidei, a fé, juntamente com a caridade e a esperança, "projeta-nos para um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias".
  • 20. A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver.
  • 21. Em muitos âmbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que nós: temos confiança no arquiteto que constrói a nossa casa, no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal.
  • 22. Precisamos também de alguém que seja fiável e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf. Jo 1, 18). A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relação com Ele abre um espaço novo à experiência humana, e nós podemos entrar nele.
  • 23. São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o « crer que » é verdade o que Jesus nos diz (cf. Jo 14, 10; 20, 31), João usa mais duas expressões: “crer a” (sinônimo de dar crédito a) Jesus e “crer em” Jesus. “Cremos a” Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque Ele é verdadeiro (cf. Jo 6, 30). “Cremos em” Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf. Jo 2, 11; 6, 47; 12, 44)
  • 24. O que este documento sobre a fé diz para nós?
  • 25. O QUE VAMOS RESPONDER A JESUS?