O documento resume as estratégias de Marketing de Interrupção e Marketing de Permissão descritas no livro Marketing de Permissão. O Marketing de Interrupção usa táticas agressivas como publicidade em massa para chamar a atenção do cliente, enquanto o Marketing de Permissão constrói relacionamentos de longo prazo com clientes focando em suas necessidades individuais.
2. Qual é a melhor maneira para atrair a atenção do seu potencial consumidor, cliente, ou
como queria chamá-lo, num mundo que diariamente evolui com novas tecnologias e
transforma as mídias em potenciais alavancas de transmissão das mensagens
publicitárias?
O livro Marketing de Permissão, best-seller de Seth Godin, trata das estratégias e dos
melhores caminhos que devem ser traçados pelos profissionais do marketing.
Apesar das inúmeras e fantásticas campanhas publicitárias existentes no mercado, os
cuidados devem ser medidos a todo instante quando se opta pelos processos de
permissão ou interrupção do potencial cliente. Tais termos são abordados com detalhes e
sugestões de caminhos para o sucesso.
3. O comportamento do consumidor tem mudado e dos empresários, obrigatóriamente
também. Nesse contexto, as agências ainda buscam a internet como seu maior aliado,
porém, maquinando para que o cliente não seja afrontado com um batalhão de
campanhas que chegam em seu e-mail como spam´s etc.
A estratégia agora é conquistá-lo dia a dia, de maneira especial, que o faça se sentir
lisongeado com a atenção que lhe é dada através de promoções e ações direcionadas pela
organização.
Quando falamos em promoção, tecnicamente nos referimos ao Marketing de Interrupção,
aquele que você obrigatoriamente faz com que o seu potencial cliente pare o que esta
fazendo para prestar atenção no que esta dizendo com seu banner, informativo etc.
Mas o desafio da ‘conquista amável’ do potencial consumidor tem dado trabalho e feito
com que os elaboradores de planejamentos estratégicos de campanhas misturem o
Marketing de Interrupção com o de Permissão.
4. Numa linguagem de fácil compreensão, o primeiro pode ser definido como uma
maneira mais cordial de conquistar o cliente para que aposte no consumo ou
serviço de tal empresa.
O segundo, de interrupção, é uma forma mais ‘extravagante’ de atrair, quase
que obrigatória, a atenção do cliente, se importando apenas com o propósito de
divulgar tal proposta de marketing e fincá-la na mentalidade das pessoas.
Como forma de parar as mentalidades da publicidade e marketing para pensar
nos efeitos do boom da internet, a obra leva a refletir sobre a necessidade de
que os profissionais estão tendo de pensar se, encher a caixa de e-mails das
pessoas tem realmente gerado resultados positivos, ou, se o chamado
marketing de massa tem congestionado a internet e também as revistas com
propagandas nada atrativas, que gastam fortunas de investimentos e, que no
fim das contas não atendem as expectativas.
5. A mala direta que é um exemplo de Marketing de Interrupção é um exemplo de
conceito em transformação, pois já se discutem nas empresas se tal maneira
realmente cativa a atenção do cliente ou não. Ainda não está com os dias
contados na indústria do marketing, mas pode diminuir.
Originário do Marketing de Interrupção, o Marketing de Permissão tem
estratégias mais refinadas. Nessa linha de atuação no job, o desafio é alinhar
conquista, atenção confiança e durabilidade na relação com o cliente, tendo a
internet com a fatídica mola propulsora para atingir o alvo esperado.
Os comerciais, publicidades gigantescas em revistas e jornais, do Marketing de
Interrupção, podem atingir mais o sucesso esperado, mas elas induzem para a
atuação de ações do Marketing de Permissão, pois estabelece um primeiro canal
de contato, chamando as atenções para tal mensagem.
É natural que o profissional de marketing veja o mercado primeiro, como as
coisas estão girando nele, as tendências e a concorrência, sobretudo.
6. Mas na escolha pela Permissão, o cliente deve ser a parcela de concentração do
profissional. Tudo deve ser pensado a partir dele. Como vou vender esse
produto? Por que vou vender para tal perfil de cliente? Qual o potencial de
consumo dele?
A ação é estritamente pessoal e a longo prazo, se quiser que esse cliente seja
um excelente e fiel usuário do produto da sua empresa e, consequentemente,
traga rentabilidade para o negócio.
O longo prazo que pode existir na relação com o cliente é o mesmo que o
profissional tem que considerar para conquistá-lo. Para isso, existe um ciclo de
cinco etapas: estranho, amigo, cliente, cliente fiel e ex-cliente.
O uso do conceito de Marketing de Permissão para chegar no cliente se
transforma no Marketing Individualizado no futuro da ação.
7. Na permissão, algumas características são fundamentais. Não envie uma
mercadoria, seja para teste, como brinde ou com qualquer outra intensão, sem
antes perguntar para o seu cliente se pode ter tal atitude.
Isso mostra o respeito que existe na relação profissional e gera dia a dia a
solidez necessária para que de potencial cliente, ele se torne cliente certo.
E com a permissão em bons caminhos, o profissional pouco a pouco atinge o
seu objetivo, muitas vezes sem fazer supercampanhas para ganhar seu o
cliente, pois saberá exatamente o que ele precisa e deseja.
Dessa maneira, usa a publicidade diretamente como a resposta direta e
persuasiva. E todos ganham nesse processo.
8. E no embalo do uso da expressão: ‘Caro cliente, posso tomar um pouquinho do
seu tempo? Tenho certeza que vai gostar da proposta que temos’, o profissional
do Marketing de Permissão segue na direção correta e segura para o resultado
da sua ação e, simultaneamente, substitui o Marketing de Interrupção pela
interação progressiva com seu cliente.
E claro, que nessa linha de atuação ganha de vez a confiança do cliente e a
eficácia do seu plano.