"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
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1.
2. 24,5 milhões - 14,5%
4 milhões e 200 mil - 11,35%
(Censo 2000 – IBGE)
(Censo 2000 – IBGE)
Total de pessoas com deficiência:
Total de pessoas com deficiência:
São Paulo (Estado)
Brasil
cenário
4. Portador de deficiência
Definição
Deficiência: perda ou anormalidade de um estrutura ou função psicológica, fisiológica ou
anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade. (Decreto 3298/1999)
Incapacidade (limitações): redução da capacidade de integração social, que podem ser
minimizadas ou até eliminadas com a utilização de adaptações para o desempenho de
atividades.
Terminologia adequada
Evite usar:
Deficiente
Portador de necessidades especiais
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
5. Classificação de deficiência
(conforme Decretos federais nº 3.298/1999 e nº 5.296/2004)
Deficiência física
Comprometimento: mobilidade, coordenação motora.
Causas: lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, má formação congênita ou
adquirida.
Paralisias totais e parciais, paralisia cerebral, amputações e ausência de membro, ostomia,
nanismo, membros com deformidade.
Deficiência intelectual
Comprometimento: desenvolvimento cognitivo que pode ser percebido nas habilidades
adaptativas (Comunicação, Autocuidado, Habilidades sociais, Autonomia, Saúde e segurança,
Aprendizado, Lazer e Trabalho)
Causa: congênita
6. Deficiência visual
Comprometimento: Perda ou redução da visão em ambos olhos que não possa ser
corrigido com o tratamento cirúrgico, clínico e/ou lentes.
Causas: congênita ou adquirida
Cegueira, Baixa visão, Diminuição do campo visual
Deficiência auditiva
Comprometimento: Perda bilateral da audição total ou parcial de no mínimo 41 dB
Causas: congênita ou adquirida
Perda de audição parcial, Surdez
Deficiência múltipla
Comprometimento: Associação de duas ou mais deficiências descritas anteriormente
Causas: congênita ou adquirida
8. Definição
Estudo da relação do homem com seu ambiente, a fim de melhorar as condições de bem
estar e segurança e otimizar o desempenho de um ambiente.
derivada do grego:
ergon [ Trabalho] + nomos [regras, normas] = ergonomia
Fatores de análise
postura e os movimentos do corpo
esforço físico exigido
condições climáticas
iluminação do local
intensidade dos ruídos ou vibrações
equipamentos e sistemas utilizados
atividades desenvolvidas
9. ergonomia – fatores de análise
Ergonomia Física (capacidades físicas e sensoriais)
postura
mobilidade
manipulação de materiais
movimentos repetitivos
limitações motoras e sensoriais
segurança e saúde
Ergonomia cognitiva (habilidades cognitivas)
carga de trabalho
responsabilidades
interação homem versus sistemas informatizados
níveis de stress
treinamento
Ergonomia organizacional (sistemas técnicos e sociais)
cultura organizacional
processos e tarefas de trabalho
estruturas locais
políticas de gestão
O diagnóstico ergonômico deve passar por análise e validação dos envolvidos
11. Acessibilidade
Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança
e autonomia, de edificações, espaços, mobiliários, vias públicas, equipamentos urbanos e
transporte coletivo.
Desenho universal
Criação de ambientes e produtos que possam ser usados por todas as pessoas na sua máxima
extensão possível, contemplando a diversidade das características físicas, sensoriais e
cognitivas.
Princípios
Uso equiparável
Uso flexível
Simples e intuitivo
Informação perceptiva
Tolerante ao erro
Pouca exigência de esforço físico
Tamanho e espaço para o acesso e o uso
12. acessibilidade – fatores de análise
Acessos e circulação (áreas internas e externas, de uso público)
Respeitar critérios estabelecidos pela legislação
Rotas de circulação: dimensionamento correto, sem obstáculos ou nivelados com o piso
Degraus ou escadas: associados a rampas ou equipamento de transporte vertical
Pisos: superfície regular e antiderrapante, piso tátil de alerta e direcional
Sanitários e vestiários: acessíveis e devidamente sinalizados
Mobiliários: bebedouros, telefones, balcões e mesas em altura adequada
Comunicação e sinalização
Informações essenciais do ambiente
Entradas acessíveis
Formas de comunicação: Visual, Tátil, Sonora
Garantir autonomia e segurança
Piso tátil direcional Piso tátil alerta
13. Símbolo Internacional de Acesso – SIA (Lei nº 7.405/85)
Representação gráfica que indica a acessibilidade dos serviços ou ambientes
Principais aplicações
Áreas de acesso/ entradas
Vagas de estacionamento
Sanitários
Áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas
Equipamentos para uso preferencial de pessoas com deficiência
Meios de transporte público ou privado
Símbolo internacional da pessoa com deficiência visual
Símbolo internacional da pessoa com deficiência auditiva
15. introdução
“Para muitas pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência,
a tecnologia torna as coisas possíveis.” (RADABAUGH)
Definição
Elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da
pessoa com deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e
de possibilitar sua plena inclusão social. (Decreto Federal 3298/99)
Aplicação
Tratamentos
Esporte
Cuidados pessoais e higiene
Mobilidade
Atividades domésticas
Adaptação de ambientes
Comunicação
Recreação
Classificação
Adaptações de suportes físicos
– Hardwares ou recursos materiais
Adaptações de suporte lógico
– Softwares e sistemas
16. Exemplos de tecnologia assistiva:
Ponteira para
digitação
Mouse sip & puff
Lupa eletrônica
Linha braille
TDD
Software
leitor de tela
Intérprete de
Língua de Sinais
Cão Guia
Cuidador
17. fatores de análise
Avaliar as limitações e necessidades do individuo
- Dificuldades encontradas, considerações e recomendações
Condições do local
- Tecnologias de suporte físico e lógico, acessibilidade
Relação do indivíduo com as condições do ambiente
- Descrição, considerações sobre riscos e perigos
Necessidade de adaptações no ambiente, conforme as características do equipamento
- Dimensão, funcionalidades e áreas de acesso
Sempre que possível, permitir a participação do próprio usuário
21. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Dificuldades encontradas por pessoas com limitação cognitiva
• Processamento de informação;
• Memorização e aprendizado;
• Fazer associações;
• Comunicação por meio da fala ou escrita;
• Concentração na realização de atividades;
• Confusão e desorientação;
• Às vezes afeta a habilidade da linguagem.
22. Considerações e recomendações
• Informações em linguagem clara;
• Sentenças curtas e simples;
• Para limitações de leitura textos com pontos importantes destacados e
reforçados pela redundância ou providenciados em versões de fácil leitura;
• Utilização de símbolos e ilustrações para compreensão de processo
lógico.
23. DEFICIÊNCIA VISUAL
Dificuldades encontradas por pessoas com deficiência visual
• Compreensão de apresentações visuais em slides, datashow, vídeo,
expressões corporais;
• Dificuldade na alimentação;
• Dificuldade na identificação da localização dos ambientes ;
• Dificuldade no acesso do material escrito (regimento, regulamento etc;
• Visualização de informações representadas por imagem ou graficamente.
24. Considerações e recomendações
• Permitir acesso a equipamentos e recursos por entrada tátil e sonora
(ex: Braille; Cds em Aúdio);
• Sinalizar as diferenças de níveis na superfície, como degraus;
• Formatos alternativos para informações visuais, principalmente para
mecanismos de alerta e procedimentos de evacuação;
• Nem todas pessoas cegas aprendem a utilizar o Braille;
• Muitos utilizam métodos de audição para obter informação;
• Fornecer descrição de objetos quando as tarefas dependem do acesso ao
conteúdo visual para facilitar utilização de leitor de tela;
25. • Evitar utilização de cores como informação;
• Identificação de botões de controle com alternativas em braille ou táteis
e em fontes legíveis e, se possível, em formatos grandes;
• Sempre que possível, digitalizar os documentos;
• Um documento digital nem sempre está acessível a pessoas com
deficiência, depende de seu formato, elementos, redação;
26. DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ
Dificuldades encontradas por pessoas com deficiência auditiva ou surdez
• Dificuldade de compreensão da fala oral (leitura labial);
• Qualidade de produção de fala oral (oralização) individual;
• Escrita e compreensão de textos na língua oficial do país (pessoas que
nascem ou tornam-se surdas cedo, freqüentemente consideram a língua de
sinais como a sua 1ª língua);
• Utilização de sistemas que apresentam importantes informações em
áudio.
• Discursos sem a presença da Língua de Sinais e sem a presença do
profissional Intérprete;
• Má qualidade da língua de sinais em momentos de informações
complexas (substituição do intérprete por pessoa com simples
conhecimento da língua).
27. Considerações e recomendações
• Oferecer informações sonoras objetivas em formatos alternativos, como
texto escrito, gráficos, vibração, luzes ou língua de sinais;
• Oferecer informações complexas e discursivas em língua de sinais,
primando pela presença do profissional Intérprete;
• Permitir a repetição dos alertas visuais, tanto quando necessário, ou até
serem desligados;
• Permitir escolha de indicação visual para saídas em áudio (ex: close
caption)
28. LIMITAÇÃO MOTORA
Dificuldades encontradas por pessoas com limitação motora
• Manipulação de objetos, botões e controles;
• Locomoção e movimentos coordenados;
• Flexibilidade;
• Dificuldade de sustentar a força;
• Fadiga;
29. • Problemas com precisão;
• Pessoas com limitações temporárias dificilmente desenvolvem
habilidades com eficiência para lidar com suas limitações;
• Fraquezas musculares;
• Utilização de teclados e mouse padrão;
• Ações que impliquem precisão e rapidez;
• Segurar um livro e folhear.
30. Considerações e recomendações
• Espaço adequado para cadeira de rodas;
• Posição e layout das informações e controles;
• Fácil manipulação;
• Mecanismo de segurança ou função de retorno (“undo”) se utilizado
incorretamente ou involuntariamente, caso de pessoas com Parkinson, por
exemplo;
32. Barreiras atitudinais
O preconceito é consequência do desconhecimento
Premissas
Ao encontrar uma pessoa em dificuldades, ofereça ajuda
Sempre pergunte antes qual a melhor forma de ajudar
Deficiência Física
Mobilidade
– Não movimente a cadeira de rodas sem permissão
– Empurre a cadeira de rodas com cuidado e atenção
– Elimine as barreiras físicas nos locais de circulação
Comunicação
– Converse de frente e no mesmo nível do olhar da pessoa
– Empregue palavras como "andar" e "correr" naturalmente
Ajudas técnicas
– Não use como apoio ou pendure objetos na cadeira de rodas
– Não mude o lugar de muletas ou bengalas sem aviso
33. Deficiência Auditiva
Comunicação
– Acene ou toque levemente em seu braço para iniciar uma conversa;
– Pronuncie bem as palavras, sem exagero;
– Não é necessário falar mais alto;
– Fale de frente para pessoa, possibilitando a leitura labial;
– Se tiver dificuldade para entendê-lo, não tenha vergonha de pedir que repita;
– Se necessário comunique-se por meio da escrita;
– Havendo conhecimento da língua de sinais, utilize-a.
Deficiência Intelectual
Comunicação
– Aja naturalmente ao dirigir-se a pessoa;
– Trate-a com respeito e consideração, de acordo com a sua idade;
– Não superproteja-a.
– Ajude apenas quando ela solicitar;
– Não subestime sua capacidade;
34. Deficiência Visual
Mobilidade
– Ofereça o seu braço para conduzi-lo
– Evite deixar barreiras físicas em áreas de circulação
– Em palestras indique o posicionamento do público em relação ao palco
– Evite modificar o posicionamento de mobiliários e objetos
Comunicação
– Sempre que abordar a pessoa, identifique-se
– Utilize naturalmente termos como "ver" e "olhar"
– Seja específico ao indicar objetos e direções
– Antes de se retirar avise a pessoa
– Não é necessário falar mais alto
Ajudas técnicas
– Não distraia, alimente ou acaricie um cão-guia.
36. considerações finais
Fatores críticos de sucesso
Inserção dos valores de acessibilidade e inclusão nas premissas da
conferência
Empenho dos Gestores
Compromisso de todos os colaboradores
Autonomia da equipe responsável para decisões técnicas
Investimento contínuo para resultados de médio e longo prazo
Estabelecimento de indicadores de avaliação coerentes
Sinergia entre as diversas áreas envolvidas
37. Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - SMPED
Viaduto do Chá, 15 - 10º andar – São Paulo - SP
(11) 3113-8787 / 8791
mrmoliveira@prefeitura.sp.gov.br
orfaria@prefeitura.sp.gov.br