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TECNOLOGIAS
ASSISTIVAS
Tecnologia assistiva
São produtos, instrumentos,
equipamentos ou sistemas técnicos
usados por uma pessoa com deficiência,
especialmente produzido ou disponível no
mercado, que previne, compensa, atenua
ou neutraliza uma incapacidade.
Tem como objetivo facilitar a vida das
pessoas com deficiência e seus
cuidadores potencialisando a
acessibilidade integral.
Não deve anular as possibilidades de
utilização de alguma capacidade do
sujeito;
Não esperar os problemas e fracassos
para utilizar as Ajudas técnicas;
Deficiências progressivas – implantação
das ajudas técnicas deve ser progressiva;
Utilizar tecnologia padrão – adaptações –
produtos específicos (nesta ordem);
Avaliação pelo usuário – empresário –
companheiros ou familiares;
Nem todas as soluções são técnicas.
Critério para utilização de
tecnologia assistiva
Tecnologia assistiva e
desenho universal
As TECNOLOGIAS ASSISTIVAS devem seguir os
preceitos do desenho universal;
Os sete princípios do desenho Universal: utilidade,
utilização fácil e intuitiva, flexibilidade de uso,
informação percebida, tolerância ao erro, baixo esforço
físico, tamanho e espaço de aproximação e utilização
adequados;
Os produtos, serviços e sistemas devem ser concebidos
para serem utilizados pelo maior numero possível de
pessoas com diferentes habilidades, envolvendo o maior
tipo de situações possíveis.
Desenho Universal
De acordo com as definições de Ron Mace (1991),
“É a criação de ambientes e produtos que podem ser
usados por todas as pessoas na sua máxima extensão
possível”.
Desenho universal e ajudas técnicas
Classificação geral das tecnologias assistivas –
Classificação ISO
As ajudas técnicas para pessoas com deficiência
foram classificadas segundo um modelo em (1988)
pela Standard Organization (ISO). A classificação se
realiza mediante uma divisão por níveis de forma que
todas as ajudas técnicas que tenham a mesma função
ou que sirvam para deficiências similares pertençam
ao mesmo nível. A cada ajuda técnica corresponde a
um código composto por três números. (Nível 1, 2, 3).
Divisão dos produtos de
tecnologia assistiva
Para facilitar a vida diária, englobando as áreas de higiene, vestuário,
alimentação. (por exemplo: barras de transferência para sanitários,
adaptadores para utensílios domésticos)
Para facilitar a comunicação e a transmissão de informações
(sintetizadores de voz para computadores para deficientes visuais – power
Braille, dos vox, etc./ pranchas de símbolos de linguagem do Bliss
Equipamentos adaptados para a reabilitação, o lazer e os esportes,
englobando recursos que facilitem a locomoção e o transporte (cadeira de
rodas, andadores, próteses, orteses, bicicletas adaptadas, etc. )
Equipamentos para favorecer o acesso físico (rampas, elevadores,
veículos adaptados)
Facilitadores pedagógicos (brinquedos pedagógicos, pranchas de apoio,
prancha ortostatica, stand-table, adaptações de mão para uso de lápis,
tesoura, borracha, e os demais recursos e acessórios didáticos adaptados,
englobando a comunicação a compreensão e a resposta do aluno )
Divisão dos produtos de
tecnologia assistiva
Facilitar a vida diária Facilitadores pedagógicos
Facilitar a comunicação e a
transmissão das informações
Reabilitação, lazer
e esportes
Favorecer o acesso físico
Mediação Pedagógica
A mediação pedagógica diz
respeito aos instrumentos e
estratégias que se interpõem
no processo pedagógico,
organizados
intencionalmente pelos
professores, ampliando,
modificando, criando
sentidos e significações para
as atividades individuais e
coletivas dos alunos,
inseridas na cultura.
Mediações pedagógicas
Caderno
de
registro
Mobiliário adaptado
Carteiras e mesas com
abertura e altura
adequadas, e com espaço
suficiente de manobras no
ambiente.
Para Deficiência Física
VII - Adequação postural
Adequação postural diz respeito a recursos que promovam
adequações em todas as posturas, deitado, sentado e de
pé.
Indivíduos usuários de cadeiras de rodas, são os grandes
beneficiados da prescrição de sistemas especiais de
assentos e encostos que levem em consideração suas
medidas, peso e flexibilidade ou alterações músculo-
esqueléticas existentes.
Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção
de recursos que garantam posturas alinhadas, estáveis e
com boa distribuição do peso corporal.
A adequação postural buscará também o controle e
prevenção de deformidades músculo-esqueléticas, a
melhora do tônus postural, a prevenção de úlceras de
pressão, a facilitação das funções respiratórias e digestivas
e a facilitação de cuidados.
Medidas da pessoa e da cadeira de rodas
A – altura do tronco
B – espessura do tronco
C- largura do peito
D – profundidade do assento
E – altura da cabeça e pescoço
F – profundidade do assento
G – altura do braço
H – largura do assento
I – altura do joelho
Comandos de equipamentos alternativos
(acionadores, mouses e teclados especiais)
Tesouras para pessoas
com mobilidade reduzida
Bengalas e andadores
Talheres adaptados
Para Deficiência Visual
Equipamentos que visam a independência na
realização de tarefas como: consultar o relógio, usar
calculadora, verificar a temperatura do corpo,
identificar se as luzes estão acesas ou apagadas,
cozinhar, identificar cores e peças do vestuário,
verificar pressão arterial, identificar chamadas
telefônicas, escrever, ter mobilidade independente
etc.
Equipamentos como auxílios ópticos, lentes, lupas e
telelupas; softwares leitores de tela, leitores de texto
e ampliadores de tela; hardwares como nas
impressoras braile, lupas eletrônicas, linha braile -
dispositivo saída de computador com agulhas táteis,
agendas eletrônicas.
Relógio falado
Termômetro falado
Para Deficiência Visual
Para Deficiência visual
Comunicação acessível
Telefone do tipo TDD
Para Deficiência Auditiva
Intracanal Retroauricular Implante Coclear
Para Deficiência Intelectual:
Mediações pedagógicas e Emprego com apoio
Para saber mais
Rede Europeia de Desenho para Todos e Acessibilidade
Web: http://www.e-accessibility.org/
Portugal - CIDEF - Centro de Inovação para Deficientes
Web: http://www.cidef.org/pt/historia.htm
Portugal - CERTIC Centro de Engenharia de Reabilitação em Tecnologias de Informação e
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Web: http://www.acessibilidade.net/certic_utad.php
Portugal - PT-EDeAN Rede Nacional dos Centros de Excelência em Desenho para Todos e
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Web: http://www.snripd.pt/interior.aspx?idCat=111
Brasil - LABCIBER - Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (USP)
Web: http://www.sel.eesc.sc.usp.br/labciber/
Brasil - Laboratório de Reabilitação Sensório-Motora (UNICAMP)
Web: http://www.fee.unicamp.br/deb/Reabilitacao.html
Brasil - Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro
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  • 2. Tecnologia assistiva São produtos, instrumentos, equipamentos ou sistemas técnicos usados por uma pessoa com deficiência, especialmente produzido ou disponível no mercado, que previne, compensa, atenua ou neutraliza uma incapacidade. Tem como objetivo facilitar a vida das pessoas com deficiência e seus cuidadores potencialisando a acessibilidade integral.
  • 3. Não deve anular as possibilidades de utilização de alguma capacidade do sujeito; Não esperar os problemas e fracassos para utilizar as Ajudas técnicas; Deficiências progressivas – implantação das ajudas técnicas deve ser progressiva; Utilizar tecnologia padrão – adaptações – produtos específicos (nesta ordem); Avaliação pelo usuário – empresário – companheiros ou familiares; Nem todas as soluções são técnicas. Critério para utilização de tecnologia assistiva
  • 4. Tecnologia assistiva e desenho universal As TECNOLOGIAS ASSISTIVAS devem seguir os preceitos do desenho universal; Os sete princípios do desenho Universal: utilidade, utilização fácil e intuitiva, flexibilidade de uso, informação percebida, tolerância ao erro, baixo esforço físico, tamanho e espaço de aproximação e utilização adequados; Os produtos, serviços e sistemas devem ser concebidos para serem utilizados pelo maior numero possível de pessoas com diferentes habilidades, envolvendo o maior tipo de situações possíveis.
  • 5. Desenho Universal De acordo com as definições de Ron Mace (1991), “É a criação de ambientes e produtos que podem ser usados por todas as pessoas na sua máxima extensão possível”.
  • 6. Desenho universal e ajudas técnicas
  • 7. Classificação geral das tecnologias assistivas – Classificação ISO As ajudas técnicas para pessoas com deficiência foram classificadas segundo um modelo em (1988) pela Standard Organization (ISO). A classificação se realiza mediante uma divisão por níveis de forma que todas as ajudas técnicas que tenham a mesma função ou que sirvam para deficiências similares pertençam ao mesmo nível. A cada ajuda técnica corresponde a um código composto por três números. (Nível 1, 2, 3).
  • 8. Divisão dos produtos de tecnologia assistiva Para facilitar a vida diária, englobando as áreas de higiene, vestuário, alimentação. (por exemplo: barras de transferência para sanitários, adaptadores para utensílios domésticos) Para facilitar a comunicação e a transmissão de informações (sintetizadores de voz para computadores para deficientes visuais – power Braille, dos vox, etc./ pranchas de símbolos de linguagem do Bliss Equipamentos adaptados para a reabilitação, o lazer e os esportes, englobando recursos que facilitem a locomoção e o transporte (cadeira de rodas, andadores, próteses, orteses, bicicletas adaptadas, etc. ) Equipamentos para favorecer o acesso físico (rampas, elevadores, veículos adaptados) Facilitadores pedagógicos (brinquedos pedagógicos, pranchas de apoio, prancha ortostatica, stand-table, adaptações de mão para uso de lápis, tesoura, borracha, e os demais recursos e acessórios didáticos adaptados, englobando a comunicação a compreensão e a resposta do aluno )
  • 9. Divisão dos produtos de tecnologia assistiva Facilitar a vida diária Facilitadores pedagógicos Facilitar a comunicação e a transmissão das informações Reabilitação, lazer e esportes Favorecer o acesso físico
  • 10. Mediação Pedagógica A mediação pedagógica diz respeito aos instrumentos e estratégias que se interpõem no processo pedagógico, organizados intencionalmente pelos professores, ampliando, modificando, criando sentidos e significações para as atividades individuais e coletivas dos alunos, inseridas na cultura.
  • 12. Mobiliário adaptado Carteiras e mesas com abertura e altura adequadas, e com espaço suficiente de manobras no ambiente.
  • 14. VII - Adequação postural Adequação postural diz respeito a recursos que promovam adequações em todas as posturas, deitado, sentado e de pé. Indivíduos usuários de cadeiras de rodas, são os grandes beneficiados da prescrição de sistemas especiais de assentos e encostos que levem em consideração suas medidas, peso e flexibilidade ou alterações músculo- esqueléticas existentes. Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que garantam posturas alinhadas, estáveis e com boa distribuição do peso corporal. A adequação postural buscará também o controle e prevenção de deformidades músculo-esqueléticas, a melhora do tônus postural, a prevenção de úlceras de pressão, a facilitação das funções respiratórias e digestivas e a facilitação de cuidados.
  • 15. Medidas da pessoa e da cadeira de rodas A – altura do tronco B – espessura do tronco C- largura do peito D – profundidade do assento E – altura da cabeça e pescoço F – profundidade do assento G – altura do braço H – largura do assento I – altura do joelho
  • 16. Comandos de equipamentos alternativos (acionadores, mouses e teclados especiais)
  • 17. Tesouras para pessoas com mobilidade reduzida
  • 20. Para Deficiência Visual Equipamentos que visam a independência na realização de tarefas como: consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do corpo, identificar se as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar cores e peças do vestuário, verificar pressão arterial, identificar chamadas telefônicas, escrever, ter mobilidade independente etc. Equipamentos como auxílios ópticos, lentes, lupas e telelupas; softwares leitores de tela, leitores de texto e ampliadores de tela; hardwares como nas impressoras braile, lupas eletrônicas, linha braile - dispositivo saída de computador com agulhas táteis, agendas eletrônicas. Relógio falado Termômetro falado
  • 24. Para Deficiência Auditiva Intracanal Retroauricular Implante Coclear
  • 25. Para Deficiência Intelectual: Mediações pedagógicas e Emprego com apoio
  • 26. Para saber mais Rede Europeia de Desenho para Todos e Acessibilidade Web: http://www.e-accessibility.org/ Portugal - CIDEF - Centro de Inovação para Deficientes Web: http://www.cidef.org/pt/historia.htm Portugal - CERTIC Centro de Engenharia de Reabilitação em Tecnologias de Informação e Comunicação Web: http://www.acessibilidade.net/certic_utad.php Portugal - PT-EDeAN Rede Nacional dos Centros de Excelência em Desenho para Todos e Acessibilidade Electrónica Web: http://www.snripd.pt/interior.aspx?idCat=111 Brasil - LABCIBER - Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (USP) Web: http://www.sel.eesc.sc.usp.br/labciber/ Brasil - Laboratório de Reabilitação Sensório-Motora (UNICAMP) Web: http://www.fee.unicamp.br/deb/Reabilitacao.html Brasil - Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Web: http://intervox.nce.ufrj.br/ Classificação ISO das Ajudas Técnicas http://portal.ua.pt/ajudas/default.asp?Obra=42&H1=1&H2=1