SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
BIOLOGIA INTERATIVABIOLOGIA INTERATIVA
Criado e Desenvolvido por:
Ronnielle Cabral RolimRonnielle Cabral Rolim
Todos os direitos são reservados ©2017
tioronnicabral.blogspot.com.br
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
1) Introdução
A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade
biológica são genericamente denominadas relações ecológicas, e costumam
ser classificadas pelos biólogos em intra-específicas, interespecíficas,
harmônicas e desarmônicas.
 Relações intra-específicas: São as que se estabelecem entre indivíduos de
uma mesma espécie.
 Relações interespecíficas: São as que se estabelecem entre indivíduos de
espécies diferentes.
 Relações harmônicas: Pelo menos uma das espécies se beneficia e não há
prejuízo para nenhuma das partes associadas.
 Relações desarmônicas: Uma ou ambas as espécies são prejudicadas.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
2) Resumo
Relações Harmônicas
Intra-Específica Colônias
Sociedades
Interespecífica
Mutualismo
Protocooperação
Comensalismo
Relações Desarmônicas
Intra-Específica Competição intra-específica
Canibalismo
Interespecífica
Competição interespecífica
Predatismo
Parasitismo
Amensalismo
Esclavagismo
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
3) Relações Intraespecíficas Harmônicas
I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos
fisicamente entre si, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho.
Ex: Corais, bactérias (estreptococos), caravela
II) Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados
de modo cooperativo e não ligados anatomicamente.
Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas.
Obs.: Na sociedade das abelhas as funções dos indivíduos são bem definidas,
havendo três castas sociais: rainha, zangão e operárias.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Corais,
exemplo de
colônias.
Abelhas,
exemplo de
sociedade.
3) Relações Intraespecíficas Harmônicas
I) Colônia - Caravela
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
3) Relações Intraespecíficas Harmônicas
II) Sociedade: Abelhas
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
4) Relações Interespecíficas Harmônicas
I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária
à sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos.
Ex:
o Líquens: (associação entre algas ou cianobactérias e fungos).
o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com
raízes de leguminosas, como o feijão.
o Herbívoros e Protozoários.
Bactérias em raízes de leguminosas
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
4) Relações Interespecíficas Harmônicas
II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em
que ambos se beneficiam, mas a existência não é obrigatória.
Ex:
o Paguro e anêmonas do mar.
o Cervo e pássaro anu.
o Pássaro palito e jacaré.
o Insetos polinizadores e angiospermas.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
4) Relações Interespecíficas Harmônicas
III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes, na qual uma
espécie é beneficiada sem causar prejuízo ou benefício a outra.
 Comensalismo típico: Relação em que uma espécie se alimenta de restos
alimentares de outra, sem prejudicá-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos
das presas dos leões.
 Inquilinismo: Relação ecológica em que uma espécie inquilina vive sobre
ou no interior de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Nos vegetais
essa associação recebe o nome de epifitismo. Ex: Bromélias.
 Forésia: Relação na qual uma espécie usa a outra como meio de
transporte. Ex: Tubarão e rêmoras.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
4) Relações Interespecíficas Harmônicas
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Peixe agulha vivendo se abrigando no
ânus do pepino do mar.
5) Relações Intra-específicas Desarmônicas
I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, e é
motivada por disputas por território, alimento e companheiro sexual.
Obs.: A competição é um fator que regula o tamanho da população
II) Canibalismo: Relação na qual um organismo se alimenta de outro da mesma
espécie.
Ex: Louva-Deus; Aranha viúva negra.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.
Geralmente ocorre quando duas espécies apresentam sobreposição de nichos
ecológicos.
 A disputa pelo mesmo recurso ambiental é um importante fator no
controle do tamanho das populações.
 Quando uma competição é muito severa uma das espécies pode ser
eliminada (extinta) ou obrigada a emigrar.
 A introdução de espécies exóticas têm causado graves impactos ambientais
devido ao fato dessas espécies competirem pelos mesmos recurso que
espécies nativas.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
I) Competição Interespecífica
Paramécios cultivados isolados
apresentam elevada densidade
populacional
Cultivados juntos a espécie de
Paramecium caudatum tem sua
população reduzida devido à intensa
competição com Paramecium aurelia.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da
população de presas para deles se alimentarem.
Ex: Leões e girafas.
Obs.: A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade
populacional de ambos.
Presa
Predador
Nº de indivíduos
Tempo
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
II) Predatismo:
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
II) Predatismo:
Fungo parasitando formiga Pássaro capturado
pela aranha
Pássaro capturado por
onça.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
II) Predatismo:
Vídeo: Predatismo Percevejo e formigas
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies, o parasita, obtêm
nutrientes e moradia no corpo de indivíduos vivos da espécie hospedeira.
Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro.
Ex: Protozoários flagelados e cupim.
Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfície do hospedeiro.
Ex: Piolho e homem.
Holoparasita: Planta parasita que obtém seiva bruta e elaborada as custas da
planta hospedeira. Ex: Cipó-chumbo.
Hemiparasita: Planta parasita que obtém somente seiva bruta as custas da
planta hospedeira. Ex: Erva de passarinho.
 O parasitismo é fator regulador do tamanho de uma população.
 Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para
sobreviverem.
 O parasitismo é fator regulador do tamanho de uma população.
 Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para
sobreviverem.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
III) Parasitismo
Erva-de-passarinho Cipó chumbo Pernilongo
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
III) Parasitismo
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Mosca-do-berne Larva da Mosca-do-berne
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie denominada
inibidora libera substâncias que impedem o crescimento e a reprodução de
outra denominada amensal.
Ex: Algas pirrófitas e animais marinhos (Maré vermelha).
Algas Pirrófitas
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra.
Ex: Chupim.
Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa
a chocá-los até a eclosão.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Filhote do pássaro Chupim sendo criador por outra
ave.
Formiga
cuidando da sua
criação de
pulgões.
6) Relações Interespecíficas Desarmônicas
VI) Herbiverismo: Relação entre um organismo herbívora e uma planta.
Ex: Boi e capim
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Resumo
(+) espécie beneficiada
(-) espécie prejudicada
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o
ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma.
b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por
assemelhar-se a outras
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o
ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por
assemelhar-se a outras
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
b) Mimetismo
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
7) Formas Especiais de Adaptação
c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual uma espécie exibe cores
chamativas para advertir seus possíveis predadores quanto a seu paladar
desagradável ou pelo veneno que possui.
RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
Exercício 1
(Enem 2016.1) Um pesquisador investigou
o papel da predação por peixes na
densidade e tamanho das presas, como
possível controle de populações de
espécies exóticas em costões rochosos.
No experimento colocou uma tela sobre
uma área da comunidade, impedindo o
acesso dos peixes ao alimento, e
comparou o resultado com uma área
adjacente na qual os peixes tinham
acesso livre. O quadro apresenta os
resultados encontrados após 15 dias de
experimento.
O pesquisador concluiu corretamente que
os peixes controlam a densidade dos(as):
a) algas, estimulando seu crescimento.
b) cracas, predando especialmente
animais pequenos.
c) mexilhões, predando especialmente
animais pequenos.
d) quatro espécies testadas, predando
indivíduos pequenos.
e) ascídias, apesar de não representarem
os menores organismos.
Exercício 1
(Enem 2014) Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças
no tomateiro, por consumirem o ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixação
de nitrogênio, disponibilizam cálcio e auxinas, substâncias que estimulam diretamente o
crescimento do tomateiro.
PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por
rizobactérias. Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).
Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?
a) Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
b) Disponibilização de cálcio para o tomateiro.
c) Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.
d) Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.
e) Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.
Na competição, ocorre uma relação onde dois organismos competem por um recurso, e
ambos envolvidos são prejudicados. As bactérias consomem o ferro disponível, assim como
os fungos. Neste caso, os dois organismos competem por um recurso limitado.
OBRIGADOOBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ecossistemas
EcossistemasEcossistemas
Ecossistemas
 
Aves e mamíferos
Aves e mamíferosAves e mamíferos
Aves e mamíferos
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - Introdução
 
Segunda Lei de Mendel
Segunda Lei de MendelSegunda Lei de Mendel
Segunda Lei de Mendel
 
Ecossistemas 6º ano
Ecossistemas 6º anoEcossistemas 6º ano
Ecossistemas 6º ano
 
Filo dos moluscos 7º ano
Filo dos moluscos   7º anoFilo dos moluscos   7º ano
Filo dos moluscos 7º ano
 
Aula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino FungiAula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino Fungi
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
 
Ecossistema: Fatores bióticos e abióticos
Ecossistema: Fatores bióticos e abióticosEcossistema: Fatores bióticos e abióticos
Ecossistema: Fatores bióticos e abióticos
 
Aula Introdução à Citologia
Aula Introdução à CitologiaAula Introdução à Citologia
Aula Introdução à Citologia
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Pirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicasPirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicas
 
Reino Animal
Reino AnimalReino Animal
Reino Animal
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
I.2 características dos seres vivos
I.2 características dos seres vivosI.2 características dos seres vivos
I.2 características dos seres vivos
 
3 ano relações ecológicas
3 ano relações ecológicas3 ano relações ecológicas
3 ano relações ecológicas
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentares
 
I.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambienteI.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambiente
 

Semelhante a Relações ecológicas

Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicasMarcia Bantim
 
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.ppt
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.pptAula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.ppt
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.pptRodrigoLucas51
 
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsxAula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsxFranciscoSallas1
 
Aula Ecologia introdução para o setimo ano
Aula Ecologia introdução para o setimo anoAula Ecologia introdução para o setimo ano
Aula Ecologia introdução para o setimo anoPatriciaZanoli
 
Ecologia com exercícios
Ecologia com exercíciosEcologia com exercícios
Ecologia com exercícioshelder raposo
 
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.agendab
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2hugocampos2
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2XPaulinhaSilva
 
Relações ecológicas
Relações ecológicas Relações ecológicas
Relações ecológicas 3a-manha
 
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1Relações entre seres vivos de uma comunidade 1
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1Beth_bio
 

Semelhante a Relações ecológicas (20)

Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicas
 
Aularelaesecolgicas 120313120118 phpapp01 (1)
Aularelaesecolgicas 120313120118 phpapp01 (1)Aularelaesecolgicas 120313120118 phpapp01 (1)
Aularelaesecolgicas 120313120118 phpapp01 (1)
 
Aularelaesecolgicas 120313120118-phpapp01
Aularelaesecolgicas 120313120118-phpapp01Aularelaesecolgicas 120313120118-phpapp01
Aularelaesecolgicas 120313120118-phpapp01
 
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.ppt
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.pptAula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.ppt
Aula 6º e 7º ano BOMM - Relações Ecologicas - Muito BOMMM.ppt
 
13 - ecologia II
13 - ecologia II13 - ecologia II
13 - ecologia II
 
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsxAula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
 
Relacoes Ecologicas 2.ppt
Relacoes Ecologicas 2.pptRelacoes Ecologicas 2.ppt
Relacoes Ecologicas 2.ppt
 
Aula Ecologia introdução para o setimo ano
Aula Ecologia introdução para o setimo anoAula Ecologia introdução para o setimo ano
Aula Ecologia introdução para o setimo ano
 
Biologia Relações Ecologicas
Biologia Relações EcologicasBiologia Relações Ecologicas
Biologia Relações Ecologicas
 
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
 
Ecologia com exercícios
Ecologia com exercíciosEcologia com exercícios
Ecologia com exercícios
 
Factores bioticos1
Factores bioticos1Factores bioticos1
Factores bioticos1
 
Aula_Ecologia_Geral.ppsx
Aula_Ecologia_Geral.ppsxAula_Ecologia_Geral.ppsx
Aula_Ecologia_Geral.ppsx
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
2 relações ecológicas
2   relações ecológicas2   relações ecológicas
2 relações ecológicas
 
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
Slide: Por favor, não defendam a natureza! Biologia. PARTE 1.
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2
 
Relações ecológicas
Relações ecológicas Relações ecológicas
Relações ecológicas
 
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1Relações entre seres vivos de uma comunidade 1
Relações entre seres vivos de uma comunidade 1
 

Mais de URCA

Máquinas Simples
Máquinas SimplesMáquinas Simples
Máquinas SimplesURCA
 
Transformações Químicas
Transformações QuímicasTransformações Químicas
Transformações QuímicasURCA
 
Separação de Materiais
Separação de MateriaisSeparação de Materiais
Separação de MateriaisURCA
 
Misturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e HeterogeneasMisturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e HeterogeneasURCA
 
Folhas caules e raízes
Folhas caules e raízesFolhas caules e raízes
Folhas caules e raízesURCA
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
AngiospermasURCA
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
BriofitasURCA
 
Flores e frutos
Flores e frutosFlores e frutos
Flores e frutosURCA
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
GimnospermasURCA
 
Aborto
AbortoAborto
AbortoURCA
 
Dsts
DstsDsts
DstsURCA
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
PteridófitasURCA
 
Vírus
VírusVírus
VírusURCA
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
TaxonomiaURCA
 
Tipos de reprodução
Tipos de reproduçãoTipos de reprodução
Tipos de reproduçãoURCA
 
Métodos contaceptivos
Métodos contaceptivosMétodos contaceptivos
Métodos contaceptivosURCA
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctistaURCA
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
AngiospermasURCA
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino MoneraURCA
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino FungiURCA
 

Mais de URCA (20)

Máquinas Simples
Máquinas SimplesMáquinas Simples
Máquinas Simples
 
Transformações Químicas
Transformações QuímicasTransformações Químicas
Transformações Químicas
 
Separação de Materiais
Separação de MateriaisSeparação de Materiais
Separação de Materiais
 
Misturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e HeterogeneasMisturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e Heterogeneas
 
Folhas caules e raízes
Folhas caules e raízesFolhas caules e raízes
Folhas caules e raízes
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Flores e frutos
Flores e frutosFlores e frutos
Flores e frutos
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Aborto
AbortoAborto
Aborto
 
Dsts
DstsDsts
Dsts
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Tipos de reprodução
Tipos de reproduçãoTipos de reprodução
Tipos de reprodução
 
Métodos contaceptivos
Métodos contaceptivosMétodos contaceptivos
Métodos contaceptivos
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 

Relações ecológicas

  • 1. BIOLOGIA INTERATIVABIOLOGIA INTERATIVA Criado e Desenvolvido por: Ronnielle Cabral RolimRonnielle Cabral Rolim Todos os direitos são reservados ©2017 tioronnicabral.blogspot.com.br
  • 3. 1) Introdução A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica são genericamente denominadas relações ecológicas, e costumam ser classificadas pelos biólogos em intra-específicas, interespecíficas, harmônicas e desarmônicas.  Relações intra-específicas: São as que se estabelecem entre indivíduos de uma mesma espécie.  Relações interespecíficas: São as que se estabelecem entre indivíduos de espécies diferentes.  Relações harmônicas: Pelo menos uma das espécies se beneficia e não há prejuízo para nenhuma das partes associadas.  Relações desarmônicas: Uma ou ambas as espécies são prejudicadas. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 4. 2) Resumo Relações Harmônicas Intra-Específica Colônias Sociedades Interespecífica Mutualismo Protocooperação Comensalismo Relações Desarmônicas Intra-Específica Competição intra-específica Canibalismo Interespecífica Competição interespecífica Predatismo Parasitismo Amensalismo Esclavagismo RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 5. 3) Relações Intraespecíficas Harmônicas I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos fisicamente entre si, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho. Ex: Corais, bactérias (estreptococos), caravela II) Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas. Obs.: Na sociedade das abelhas as funções dos indivíduos são bem definidas, havendo três castas sociais: rainha, zangão e operárias. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS Corais, exemplo de colônias. Abelhas, exemplo de sociedade.
  • 6. 3) Relações Intraespecíficas Harmônicas I) Colônia - Caravela RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 7. 3) Relações Intraespecíficas Harmônicas II) Sociedade: Abelhas RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 8. 4) Relações Interespecíficas Harmônicas I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária à sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos. Ex: o Líquens: (associação entre algas ou cianobactérias e fungos). o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com raízes de leguminosas, como o feijão. o Herbívoros e Protozoários. Bactérias em raízes de leguminosas RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 9. 4) Relações Interespecíficas Harmônicas II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos se beneficiam, mas a existência não é obrigatória. Ex: o Paguro e anêmonas do mar. o Cervo e pássaro anu. o Pássaro palito e jacaré. o Insetos polinizadores e angiospermas. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 10. 4) Relações Interespecíficas Harmônicas III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes, na qual uma espécie é beneficiada sem causar prejuízo ou benefício a outra.  Comensalismo típico: Relação em que uma espécie se alimenta de restos alimentares de outra, sem prejudicá-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos das presas dos leões.  Inquilinismo: Relação ecológica em que uma espécie inquilina vive sobre ou no interior de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Nos vegetais essa associação recebe o nome de epifitismo. Ex: Bromélias.  Forésia: Relação na qual uma espécie usa a outra como meio de transporte. Ex: Tubarão e rêmoras. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 11. 4) Relações Interespecíficas Harmônicas RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS Peixe agulha vivendo se abrigando no ânus do pepino do mar.
  • 12. 5) Relações Intra-específicas Desarmônicas I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, e é motivada por disputas por território, alimento e companheiro sexual. Obs.: A competição é um fator que regula o tamanho da população II) Canibalismo: Relação na qual um organismo se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: Louva-Deus; Aranha viúva negra. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 13. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Geralmente ocorre quando duas espécies apresentam sobreposição de nichos ecológicos.  A disputa pelo mesmo recurso ambiental é um importante fator no controle do tamanho das populações.  Quando uma competição é muito severa uma das espécies pode ser eliminada (extinta) ou obrigada a emigrar.  A introdução de espécies exóticas têm causado graves impactos ambientais devido ao fato dessas espécies competirem pelos mesmos recurso que espécies nativas. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 14. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica Paramécios cultivados isolados apresentam elevada densidade populacional Cultivados juntos a espécie de Paramecium caudatum tem sua população reduzida devido à intensa competição com Paramecium aurelia. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 15. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da população de presas para deles se alimentarem. Ex: Leões e girafas. Obs.: A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade populacional de ambos. Presa Predador Nº de indivíduos Tempo RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 16. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 17. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Fungo parasitando formiga Pássaro capturado pela aranha Pássaro capturado por onça. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 18. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Vídeo: Predatismo Percevejo e formigas RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 19. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies, o parasita, obtêm nutrientes e moradia no corpo de indivíduos vivos da espécie hospedeira. Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro. Ex: Protozoários flagelados e cupim. Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfície do hospedeiro. Ex: Piolho e homem. Holoparasita: Planta parasita que obtém seiva bruta e elaborada as custas da planta hospedeira. Ex: Cipó-chumbo. Hemiparasita: Planta parasita que obtém somente seiva bruta as custas da planta hospedeira. Ex: Erva de passarinho.  O parasitismo é fator regulador do tamanho de uma população.  Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para sobreviverem.  O parasitismo é fator regulador do tamanho de uma população.  Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para sobreviverem. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 20. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo Erva-de-passarinho Cipó chumbo Pernilongo RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 21. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS Mosca-do-berne Larva da Mosca-do-berne
  • 22. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie denominada inibidora libera substâncias que impedem o crescimento e a reprodução de outra denominada amensal. Ex: Algas pirrófitas e animais marinhos (Maré vermelha). Algas Pirrófitas RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 23. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra. Ex: Chupim. Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa a chocá-los até a eclosão. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS Filhote do pássaro Chupim sendo criador por outra ave. Formiga cuidando da sua criação de pulgões.
  • 24. 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas VI) Herbiverismo: Relação entre um organismo herbívora e uma planta. Ex: Boi e capim RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 25. Resumo (+) espécie beneficiada (-) espécie prejudicada RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 26. 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma. b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a outras RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 27. 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 28. 7) Formas Especiais de Adaptação RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 29. 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a outras RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 30. 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 31. 7) Formas Especiais de Adaptação c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual uma espécie exibe cores chamativas para advertir seus possíveis predadores quanto a seu paladar desagradável ou pelo veneno que possui. RELAÇÕES ECOLÓGICASRELAÇÕES ECOLÓGICAS
  • 32. Exercício 1 (Enem 2016.1) Um pesquisador investigou o papel da predação por peixes na densidade e tamanho das presas, como possível controle de populações de espécies exóticas em costões rochosos. No experimento colocou uma tela sobre uma área da comunidade, impedindo o acesso dos peixes ao alimento, e comparou o resultado com uma área adjacente na qual os peixes tinham acesso livre. O quadro apresenta os resultados encontrados após 15 dias de experimento. O pesquisador concluiu corretamente que os peixes controlam a densidade dos(as): a) algas, estimulando seu crescimento. b) cracas, predando especialmente animais pequenos. c) mexilhões, predando especialmente animais pequenos. d) quatro espécies testadas, predando indivíduos pequenos. e) ascídias, apesar de não representarem os menores organismos.
  • 33. Exercício 1 (Enem 2014) Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem o ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixação de nitrogênio, disponibilizam cálcio e auxinas, substâncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro. PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias. Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado). Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição? a) Fixação de nitrogênio para o tomateiro. b) Disponibilização de cálcio para o tomateiro. c) Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo. d) Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo. e) Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro. Na competição, ocorre uma relação onde dois organismos competem por um recurso, e ambos envolvidos são prejudicados. As bactérias consomem o ferro disponível, assim como os fungos. Neste caso, os dois organismos competem por um recurso limitado.

Notas do Editor

  1. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  2. <número>
  3. <número>
  4. <número>
  5. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  6. <número>
  7. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  8. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  9. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  10. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  11. <número>
  12. <número>
  13. <número>
  14. <número>
  15. <número>
  16. <número>
  17. <número>
  18. <número>
  19. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  20. <número>
  21. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  22. <número>
  23. <número>
  24. <número>
  25. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>
  26. <número>
  27. <número>
  28. <número>
  29. <número>
  30. <número>
  31. Ronnielle Cabral. www.tioronni.com.br <número>