O documento discute o potencial do vídeo educativo como ferramenta pedagógica. Apresenta três níveis de expressividade de vídeos educativos e enfatiza a importância de planejamento na utilização de vídeos em sala de aula. Também fornece dicas sobre o uso de materiais complementares e a função dos vídeos instrucionais para introduzir conceitos-chave.
3. 4º Encontro virtual: O potencial artístico-
expressivo do vídeo educativo
•Aproveitar o potencial artístico-
expressivo do vídeo educativo;
4. O potencial artístico-expressivo
• O potencial artístico-expressivo do vídeo educativo pode ser
mostrado em três níveis:
• Baixa expressividade: Os vídeos que apenas contêm
imagens estáticas, alusivas ao tema, e que requerem a
intervenção do professor para dar sentido real ao que está a
ser visto, são considerados como vídeos educativos de baixa
expressividade.
• Expressividade média: Quando criamos vídeos com imagens
e sons, mas estes não dão detalhes suficientes para
esclarecer dúvidas ou reforçar conhecimentos, estamos na
presença de um recurso audiovisual de expressividade média.
• Alta expressividade: Quando desenvolvemos um vídeo
educativo cuja intenção tem um objetivo didático intencional
completo e com teorias, exemplos e demonstrações
conclusivas.
5. Vídeo educativo é uma estratégia de
aprendizagem
• Antes de utilizar o vídeo na aula, devemos
planejar muito bem seu uso;
• Precisamos estar atentos para o fato que a
incorporação da tecnologia na educação
não pode ser apenas uma moda, mas um
meio eficiente para melhorar o processo de
ensino-aprendizagem;
• Por isso, devemos avaliar cuidadosamente
o quê, onde, como e porquê utilizá-lo.
6. Utilização de materiais complementares
• Como materiais complementares podemos utilizar vídeos
motivacionais;
• Hipertextos;
• Sugerir bibliotecas digitais e App (Kindle e sites de
downloads);
• Lembre-se que a sua missão será enfatizar os aspectos
que podem não estar completamente claros na aula
gravada (videoaula), ou, devido ao seu grau de
dificuldade/complexidade, ou interesse especial pelo
tema daquela aula, é necessário incentivar outras
possiblidades.
7. Para finalizar, sugiro que ao abordar um tema
complicado, trabalhoso, os professores podem
utilizar um vídeo instrucional simples – explicando
de forma clara e rápida (superficial) a ideia que
está sendo trabalhada, ou para introduzir conceitos
ou temas-chave de uma forma cativante –
prazerosa.
Isto ajuda a solidificar os pontos centrais na mente
de cada estudante, apelando a uma grande
variedade de estilos de aprendizagem.
8.
9.
10. Referências
• AQUINO, Alison Ferreira de. O uso das novas mídias tecnológicas no processo
pedagógico escolar. Trabalho de conclusão de curso – especialização. Brasília – DF,
Universidade de Brasília (UNb), 2013. Disponível em:
<https://bdm.unb.br/bitstream/10483/8173/1/2013_AlissonFerreiraDeAquino.pdf>.
Acesso em: 05/04/2021.
• ALMEIDA, M.; REZENDE, L.; LIMA, S. A produção de vídeos digitais: uma
situação de aprendizagem na formação de professores de ciências. Comunicação
apresentada no III Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, Paraná,
2012.
• BAHIA, A. B.; SILVA, A. R. L. Modelo de produção de vídeo didático para EAD.
Revista RENOTE - Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, Vol. 15, nª 01, p. 1-
10, julho, 2017. Disponível em:
<https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/75116> . Acesso em: 05/04/2021.
• SILVA, B. et al., orgs. O contributo do vídeo na educação online. Actas do X
Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Edições CIED,
2009. p. 5858-5868.
• VARGAS, Ariel; ROCHA, Heloísa Vieira da; FREIRE, Fernanda Maria Pereira.
Promídia: produção de vídeos digitais no contexto educacional. Novas
Tecnologias Na Educação, Porto Alegre, v. 5, n. 2, dez. 2007. Semestral. Disponível
em: <http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/1bAriel.pdf> . Acesso em: 05/04/2021.