1. Universidade Federal do Amapá
História da Arte Brasileira I
Profº Joaquim Netto
Matheus Alves Xavier – A.V. 2020
Macapá/AP
2021
2. Prólogo
Eu sou Matheus Alves Xavier, aluno de Artes Visuais da turma de 2020 da
Universidade Federal do Amapá (Unifap). Venho apresentar por meio deste
memorial uma visão sobre a arte brasileira em diferentes períodos,
referente as unidades I, III, IV e V, para a disciplina História da Arte Brasileira
I. Elas são divididas entre atividades intertextuais (unidades I, e IV) e
construções poéticas (unidades III, e V).
3. Unidade I: Arte Indígena
“A Arte indígena é uma manifestação da cultura do seu cotidiano. Ela é
reflexo da vida e da natureza.”
Esse foi o trecho escolhido para, junto com a imagem, representar a arte
indígena. Essa imagem mostra algumas coisas do cotidiano de alguns
indígenas, sua interação e integração com a natureza, além das cores no
geral lembrarem bastante as cores usadas nas artes e artefatos indígenas.
4. Unidade III: Arte no Brasil Colônia
A arte colonial brasileira começou com os portugueses não querendo
esquecer suas raízes portuguesas, assim, trazendo para cá primeiramente
sua religião, e depois construções militares. Por isso trouxe na 1ª parte
dessa unidade esse desenho que mostra uma missa sendo realizada, uma
igreja mais ao fundo na direita, sendo baseada em uma igreja real, e um
forte militar ao fundo na esquerda, tentando passar com esses dois a
estética da arquitetura colonial.
5. Unidade III: Arte Barroca Brasileira
A arte barroca brasileira se apresenta em igrejas e suas decorações, logo,
trago essa colagem para a 2ª parte dessa unidade, onde se encontram
imagens em sobreposição do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, da
Igreja de São Francisco e do Teto da Igreja de São Francisco de Assis,
respectivamente. Cada imagem mostra alguns aspectos do barroco. O
Santuário, além da arquitetura, mostra no adro da basílica os 12 profetas
que foram esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho. A igreja de São
Francisco apresenta uma decoração com ornamentos dourados e um
exagero de detalhes. O teto igreja de São Francisco de Assis é uma
glorificação de Nossa Senhora da Porciúncula cercada de anjos músicos
feita pelo Mestre Ataíde. Todas as imagens trazem temas completamente
religiosos.
6. Unidade IV: Missão Artística Francesa
“No livro do Antônio Parreiras tem um capítulo que se chama ‘Libertado’...
ele conta o momento que ele se liberta da influência do Grimm”
Antônio Parreiras tinha um professor chamado Georg Grimm, que marcou
a vida de Parreiras e outras pessoas. Grimm era um professor da Academia
Imperial de Belas Artes, que depois saiu da academia seguido por diversos
artistas, incluindo Parreiras. Nessa frase mostra que Parreiras se “libertou”
da influência do Grimm para encontrar sua identidade, algo que só vai
acontecer no Brasil depois de aparecerem pessoas revoltadas com os
caminhos que a Academia estava tomando, se distanciando da cultura
brasileira. Por isso essa frase foi escolhida, para mostrar que a missão
artística francesa trouxe um grande marco para a produção artística
nacional, formando grandes mestres, porém acabou nos prendendo a visão
europeia, o que levou a críticas para nos libertarmos e termos nossa própria
identidade. Logo, trago a pintura “Conquista do Amazonas” de Parreiras,
onde mostra a conquista dos portugueses na Amazônia, querendo
simbolizar aqui a dominação europeia que a missão francesa acaba
trazendo, que no caso da pintura é física e é evidenciada pelo alto destaque
que tanto as pessoas quanto as tecnologias, velas das embarcações
portuguesas, europeias recebem no quadro.
7. Unidade V: Neoclássicos, Românticos e Ecléticos
Nessa última unidade foi feita uma colagem, em que está sendo pintado o
quadro Moema, com várias outras pinturas ao fundo. A pintura Moema foi
feita por Victor Meirelles, se tratando da interpretação dele acerca do
destino da índia do poema épico Caramuru. Essa é uma pintura do período
romântico que mesmo se tratando de uma temática brasileira ainda é feita
se referenciando não só ao período, mas também ao estilo e técnicas
europeias, algo que pode ser visto no corpo da índia. Por esse motivo os
quadros ao fundo, representando essa influência europeia que toma conta
do ensino de arte nesse período, logo tomando conta das produções
artísticas.
8. Epílogo
Nessa matéria nós vimos sobre a arte indígena, que era a primária do Brasil
até a vinda dos portugueses, depois disso veio a arte europeia baseada no
cristianismo, e com o tempo vieram vários estilos e influências da Europa
para o Brasil. Porém, mesmo que muitas vezes prevalecesse esse ar
europeu, ainda podemos ver quão boa e bonita é a arte feita no Brasil, com
grandes e maravilhosas obras e artistas, podendo muitas vezes rivalizar com
a produção europeia. Isso mostra não só como podemos aprender e
replicar de forma magistral, mas também, como podemos ver por meio de
diversos artistas, como somos capazes de transformar esse conhecimento
em uma referência, não deixando interferir a obra por completo, colocando
nossa identidade nas produções, algo que nesse período ainda não é tão
visível, mas já nos dá um vislumbre do que conseguimos ver hoje em dia.
Hoje temos uma arte que se volta muito para o país, mas sempre vai estar
ligada e influenciada por esse passado, um passado de grandes artistas e
obras de arte que ao longo do tempo foi responsável por criar outros
grandes artistas e obras de arte, e vai continuar criando. É por tudo isso que
essa foi uma matéria muito boa tanto para aprendizado quanto para
mostrar como evoluímos e ainda podemos evoluir mais, sendo bastante
inspiradora.