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João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira,
2021
João Miguel Pereira
Rascunho
Hagiógrafos, algumas questões e algumas respostas
10 – Retribuição e Deus. O autor do livro da Sabedoria tem uma compreensão
destes temas distinta da apresentada pelos amigos de Job. Apresente as duas visões
destes temas.
O Livro da Sabedoria defende que aquele que optar pela sabedoria e pela justiça não
terá futuro no sheol que é o lugar dos morto, para sempre. Ele defende deste modo que
há algo depois da morte, onde o homem será aquilo que escolheu ser: o mau fez um
pacto em vida com a morte (1,16). Há portanto uma noção de imortalidade (2,1-20; 3,1-
10) para a qual a morte do justo não é uma irremediável destruição mas sim um trânsito:
"sofreram pequenos castigos, receberão grandes favores" (3,5-6). O seu destino é
governar nações e submeter povos no reino do Senhor (3,8). Ao mesmo tempo Sab 3,13
a 4,6 põe termo à ideia vigente até então de que a esterilidade era uma desgraça e um
castigo (Gn 16,1s; 1Sm 1,4-11) e de que a morte prematura, sem um horizonte de
imortalidade, fica compreendida na mesma linha. Sab 4,7-12 adverte que o homem justo
pode ser privado por Deus de uma vida longa em virtude de o preservar que o mundo
pecador o seduza e perverta. O justo "o contam entre os filhos de Deus e compartilha a
herança com os santos" (Sab 5,5). Segundo os amigos de Job, os sofrimentos são o
castigo das pessoas, merecidos pelas próprias ações más: justiça retributiva de Deus
nesta vida. A título de exemplo, veja-se Job 4,8: "segundo tenho visto, os que lavram
iniquidade, e semeiam o mal, segam (colhem) o mesmo", pois (Job 8,4) "se teus filhos
pecaram contra Ele, também Ele os lançou na mão da sua transgressão", afinal (Job
8,20) "Deus não rejeitará ao reto; nem toma pela mão aos malfeitores". Têm ainda uma
antropologia negativa dizendo, por exemplo, que Deus "não confia nos seus servos e aos
seus anjos atribui loucura; Quanto menos àqueles que habitam em casas de lodo, cujo
fundamento está no pó, e são esmagados como a traça" (Job 4,18-19). Segundo o livro
da Sabedoria os sofrimentos são uma correção ou uma prova de Deus (aos justos), ideia
aliás que Job conclui, para manifestarem a sua fidelidade a Ele (tal como Abraão foi
posto à prova). Ao mesmo tempo, o Livro da Sabedoria apresenta as metas que o
homem procura alcançar neste mundo como ilusões efêmeras e vãs pois quando chegar
a hora da morte tudo fica para trás e se for um homem ímpio a esperança e possibilidade
de alcançar uma meta de felicidade verdadeira desaparece. Deus dá a recompensa ao
que a merece, a vida imortal; em contrário, o ímpio auto-condena-se à morada dos
mortos.
João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira,
8 – Os Salmos são o modo como o Homem celebra Deus. Analise o Salmo 126.
O Salmo 126 é um poema de ação de graças por uma restauração e um pedido para que
seja concluída ou repetida, que reflete a situação moral dos repatriados do cativeiro
babilónico, que, por um lado, se alegram ao ver que os oráculos do SENHOR sobre o
fim do exílio foram cumpridos, mas ao mesmo tempo sofrem grandes dificuldades e
anseiam por que a nação recupere a sua plenitude política e económica, como nos
tempos antigos. Os oráculos proféticos falavam de uma gloriosa reconstrução, mas a
realidade é muito mais modesta; e, portanto, as almas justas que viviam das promessas
messiânicas esperavam o cumprimento das previsões deslumbrantes dos profetas. É
uma canção de regresso e de saudade de restauração. O regresso do cativeiro foi tão
invulgar, que aqueles que assistiram ao espetáculo não acreditaram nos seus olhos, era
como se fosse um sonho v.2. A alegria popular foi grande ao ver a chegada das
caravanas após o decreto de regresso assinado por Ciro, conquistador da Babilónia (538
AC). Os próprios pagãos ficaram espantados com o cumprimento dos antigos oráculos
sobre o regresso dos exilados. Yahweh tinha cumprido as suas promessas. O salmo
confessa, nas entrelinhas, que os sonhadores estavam certos, os sonhadores tinham
razão. Para aqueles que cantam o salmo, a mudança de destino parece um sonho. Mas
são os sonhadores que preparam as grandes mudanças do destino. Claro que, no salmo,
e na realidade, o autor da mudança é o Senhor, há uma leitura dos acontecimentos à luz
da fé. O salmista espelha esta admiração pela magnificência do seu Deus (v.3); mas
deseja que as antigas promessas de restauração completa sejam cumpridas. Utiliza uma
imagem de inspiração agrária: como aqueles que semeiam o fazem em dificuldades,
mas o seu trabalho é compensado pela reunião dos ricos molhos de espigas, os israelitas
agora esforçam-se fatidicamente para reconstruir a nação, mas finalmente verão o seu
trabalho coroado de alegria e gozo, e sentirão a satisfação íntima do agricultor que se
reúne na sua colheita, o que o compensa pelo trabalho da sementeira. A frase tem o ar
de um provérbio, que reflete bem a situação psicológico-moral dos repatriados no tempo
de Zacarias e mesmo mais tarde, no tempo de Esdras e Neemias. A hostilidade dos
povos vizinhos agravou as suas dificuldades materiais, e só a esperança de um futuro
melhor poderia reavivar as pessoas empobrecidas e desiludidas.
4 – O adversário, no livro de Job, levanta suspeitas sobre o Homem, Deus e a
religião. Percorrendo os 3 primeiros capítulos, desenvolva a afirmação na sua visão
teológica.
Tem que ver com o satanás (o acusador) que quer convencer Deus de que o homem não
lhe será fiel se for pobre, doente e infeliz. Mas Deus confia no homem: há uma
antropologia positiva na qual o homem é capaz de O amar e louvar
desinteressadamente, ou seja, sem esperar nada em troca... {Na verdade, pouca gente
significa o que isso significa: amar sem pretensões, com sinceridade, sem dizer amar
para obter algo em troca}. Então Deus permite que satanás coloque o homem, Job, à
prova, pois sabe que ele é justo e o seu amor é verdadeiro e desinteressado. Deus acaba
por ver confirmada a sua expetativa pois Job, mesmo vendo desaparecer os seus bens,
morrer os filhos, sentir-se incompreendido e julgado injustamente pelos amigos, testado
na fé até pela própria mulher pela sua própria carne cheia de doença, não nega nem
João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira,
amaldiçoa a Deus... está, em vez disso, sempre disposto a dialogar com Ele e
queixando-se-Lhe da injustiça por que está a passar confia em Deus e não o descarta,
não o abandona nem o nega ou amaldiçoa. Faz-lhe uma Rib: acusa-o do mal (o seu
sofrimento) mas está sempre disposto a perdoar porque tem por Ele um amor
verdadeiro.
2- Comparar literatura bíblica e extra-bíblica: Job e Ludlul ben nemeqi e Teodiceia
babilónica; Qohélet e Arad mitanguranni.
Ludlul fala com o deus Marduk por o ter libertado de todas as calamidades que o
assolaram. Ele tem uma etapa de cólera, ao contrário de Job que tem uma postura de
lamento. Para Ludlul há um abandono por todos, inclusive pela divindade. A vida dele,
enquanto doente, converteu-se em lamento incessante, medo e pânico. Ele alega que os
seus maiores inimigos não são os homens mas a divindade que não lhe retribui, na justa
medida, o que ele lhe deu (sacrifícios e louvores). Difere de Job nisto, pois, para Job,
Deus nunca deixa de ser um amigo a quem ele, mesmo que acuse de permitir a injustiça
por que está a sofrer, deseja perdoar: faz uma Rib. Job apela a Deus mas não o
amaldiçoa nem abandona. Ludlul não sabe se o que fez para agradar a deus lhe
desagradou, também isto difere de Job pois este sabe-se sempre como justo mesmo que
os seus amigos o cheguem a acusar de ser pecador, tentando justificar o mal que o está a
afligir. A Ludlul aparecem-lhe, num sonho, quatro personagens que lhe anunciam a cura
por Marduk, diferente de Job onde todos são profetas da desgraça e dizem que nunca
sairá da cama onde está deitado. Coincidem os dois quando concluem que
desgraça/doença só adianta acorrer aos deuses (a Deus - em Job). Job defende a sua
inocência com todas as forças e argumentos, ao passo que, Ludlul não sabe se fez algum
mal embora se o fez foi sem intenção. A preocupação de Ludlul não é compreender o
sofrimento humano, ao mesmo tempo que a vontade de Deus, mas descobrir o que
agrada à divindade como forma de agradando-lhe "comprar" a libertação do sofrimento.
Job procura entender o sofrimento como uma prova que Deus permite à fidelidade
humana. Ludlul, como não encontra resposta, só lhe resta esperar na misericórdia de
Marduk. Neste texto a maior parte trata da cura de Ludlul, coisa que em Job passa
despercebido, à exceção de Jb 40, 10: em Job, é o enigma do sofrimento do inocente
ocupa mais espaço.
A Teodiceia babilônia não é um monólogo como Ludlul mas um diálogo mais idêntico
à forma de Job, uma conversão filosófica sobre o problema do mal. Difere de Job e
Ludlul pois no final nem há intervenção divina nem mudança na vida de ninguém. Aqui
o grande motivo do sofrimento é a falta de riquezas e não a doença, o que difere de
Ludlul e da centralidade que a doença tem Job, mesmo que este também se queixe do
empobrecimento. Tem em comum com Job a abordagem intelectual do problema do
sofrimento, sem se refugiarem ou reduzirem à súplica, e idênticos argumentos para
defenderem a teologia tradicional. Em ambos se questiona a justiça divina e se defende
a inocência do queixoso. O debate com os três amigos em Job encontra paralelo no
debate com o amigo na Teodiceia Babilônica, embora nesta o amigo claramente apela a
confiar na(s) divindade(s), e começando por imputar a culpa ao que sofre, tal como os
amigos de Job, acaba por culpar os deuses de injustiça, o que difere dos amigos de Job.
Ambos tratam problemas semelhantes: a segurança é alcançada pela oração e por
João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira,
agradar aos deuses e constatam que os injustos enriquecem mesmo sem se preocuparem
com os deuses, enquanto o queixoso, que oferece sacrifícios e orações, sofre. A Teod.
Babil. responde que os injustos terão morte prematura; diferente da conclusão em de
Job onde não existe uma justiça retributiva pois "Deus faz que caia chuva sobre justos e
injustos".
Arad mitanguranni é um documento da literatura da Mesopotâmia. Trata-se de um
diálogo entre um senhor pessimista e o seu criado, do qual, segundo O. Loretz, Qohelet
depende (na inspiração). Neste diálogo, entram em jogo o absurdo das escolhas
humanas... é reinante um pessimismo, tal como em Qohelet onde "tudo é vaidade" (1,2)
e "casa de vento"(2,11.26;6,9), isto é, efêmero e inútil. A sabedoria, para Arad, consiste
em saber e compreender que a v colhas contrárias, todas elas lícitas e
todas insignificantes, podendo cada uma ser substituída por outra. Também Qohelet,
fazendo um trabalho incansável de investigação, acaba por duvidar sobre tudo, exceto
sobre a existência de Deus, mesmo negando a possibilidade de o homem compreender
de que forma "Ele" (esta é uma forma especifica de Qohelet falar de Deus sem anular a
sua transcendência) está presente e atua no mundo e na história: "O homem não pode
averiguar o que se faz debaixo do sol" (8,17) "Deus tudo fez de belo" (3,11). No diálogo
pessimista, aparece o suicí ,
algo que difere de Qhoelet que recomenda perseverança e esforço infatigável para
experimentar todas as possibilidades (11,1-6), onde faz parte saber integrar as alegrias e
as tristezas sabendo que ambas são passageiras, que constata que o homem não é dono
da sua vida nem do dia da sua morte (8,8) e que recomenda a aproveitar os praze
-
. A resposta final é um pouco diferente para
Qohelet que responde a partir da fé: "Teme a Deus e guarda os seus mandamentos,
porque isto é ser homem. Pois Deus julgará todas as ações, mesmo as ocultas, boas ou
más" (Qohelet 12,13-14) abrindo as portas teológicas para a ideia da vida eterna
(3,21;12,77).
(Exame Hagiógrafos 2021)
1 – Distinguir o conceito de hagiógrafos e sapienciais. Indicar a constituição interna de cada um
destes grupos.
2- Comparar literatura bíblica e extra-bíblica: Job e Ludlul ben nemeqi e Teodiceia babilónica;
Qohélet e Arad mitanguranni
3- Géneros literários na literatura sapiencial
4 – O adversário, no livro de Job, levanta suspeitas sobre o Homem, Deus e a religião. Percorrendo
os 3 primeiros capítulos, desenvolva a afirmação na sua visão teológica.
5 – O Homem, diante do sofrimento, cria teorias para explicá-lo. Apresente a teoria defendida pelos
amigos de Job e a resposta deste presente no cap. 7 e 10.
6 – Explique o título, a divisão interna e a numeração do livro dos Salmos.
7 – Os Salmos respondem, na sua complexidade, à complexidade da vida humana. Analise o Salmo
3.
8 – Os Salmos são o modo como o Homem celebra Deus. Analise o Salmo 126.
9 – Como compreender a Sabedoria personificada dentro do livro dos Provérbios?
10 – Retribuição e Deus. O autor do livro da Sabedoria tem uma compreensão destes temas distinta
da apresentada pelos amigos de Job. Apresente as duas visões destes temas.
11 – História do Cronista nos Hagiógrafos
12 – Avanços teológicos da sabedoria bíblica

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Hagiógrafos 21

  • 1. João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, 2021 João Miguel Pereira Rascunho Hagiógrafos, algumas questões e algumas respostas 10 – Retribuição e Deus. O autor do livro da Sabedoria tem uma compreensão destes temas distinta da apresentada pelos amigos de Job. Apresente as duas visões destes temas. O Livro da Sabedoria defende que aquele que optar pela sabedoria e pela justiça não terá futuro no sheol que é o lugar dos morto, para sempre. Ele defende deste modo que há algo depois da morte, onde o homem será aquilo que escolheu ser: o mau fez um pacto em vida com a morte (1,16). Há portanto uma noção de imortalidade (2,1-20; 3,1- 10) para a qual a morte do justo não é uma irremediável destruição mas sim um trânsito: "sofreram pequenos castigos, receberão grandes favores" (3,5-6). O seu destino é governar nações e submeter povos no reino do Senhor (3,8). Ao mesmo tempo Sab 3,13 a 4,6 põe termo à ideia vigente até então de que a esterilidade era uma desgraça e um castigo (Gn 16,1s; 1Sm 1,4-11) e de que a morte prematura, sem um horizonte de imortalidade, fica compreendida na mesma linha. Sab 4,7-12 adverte que o homem justo pode ser privado por Deus de uma vida longa em virtude de o preservar que o mundo pecador o seduza e perverta. O justo "o contam entre os filhos de Deus e compartilha a herança com os santos" (Sab 5,5). Segundo os amigos de Job, os sofrimentos são o castigo das pessoas, merecidos pelas próprias ações más: justiça retributiva de Deus nesta vida. A título de exemplo, veja-se Job 4,8: "segundo tenho visto, os que lavram iniquidade, e semeiam o mal, segam (colhem) o mesmo", pois (Job 8,4) "se teus filhos pecaram contra Ele, também Ele os lançou na mão da sua transgressão", afinal (Job 8,20) "Deus não rejeitará ao reto; nem toma pela mão aos malfeitores". Têm ainda uma antropologia negativa dizendo, por exemplo, que Deus "não confia nos seus servos e aos seus anjos atribui loucura; Quanto menos àqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são esmagados como a traça" (Job 4,18-19). Segundo o livro da Sabedoria os sofrimentos são uma correção ou uma prova de Deus (aos justos), ideia aliás que Job conclui, para manifestarem a sua fidelidade a Ele (tal como Abraão foi posto à prova). Ao mesmo tempo, o Livro da Sabedoria apresenta as metas que o homem procura alcançar neste mundo como ilusões efêmeras e vãs pois quando chegar a hora da morte tudo fica para trás e se for um homem ímpio a esperança e possibilidade de alcançar uma meta de felicidade verdadeira desaparece. Deus dá a recompensa ao que a merece, a vida imortal; em contrário, o ímpio auto-condena-se à morada dos mortos.
  • 2. João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, 8 – Os Salmos são o modo como o Homem celebra Deus. Analise o Salmo 126. O Salmo 126 é um poema de ação de graças por uma restauração e um pedido para que seja concluída ou repetida, que reflete a situação moral dos repatriados do cativeiro babilónico, que, por um lado, se alegram ao ver que os oráculos do SENHOR sobre o fim do exílio foram cumpridos, mas ao mesmo tempo sofrem grandes dificuldades e anseiam por que a nação recupere a sua plenitude política e económica, como nos tempos antigos. Os oráculos proféticos falavam de uma gloriosa reconstrução, mas a realidade é muito mais modesta; e, portanto, as almas justas que viviam das promessas messiânicas esperavam o cumprimento das previsões deslumbrantes dos profetas. É uma canção de regresso e de saudade de restauração. O regresso do cativeiro foi tão invulgar, que aqueles que assistiram ao espetáculo não acreditaram nos seus olhos, era como se fosse um sonho v.2. A alegria popular foi grande ao ver a chegada das caravanas após o decreto de regresso assinado por Ciro, conquistador da Babilónia (538 AC). Os próprios pagãos ficaram espantados com o cumprimento dos antigos oráculos sobre o regresso dos exilados. Yahweh tinha cumprido as suas promessas. O salmo confessa, nas entrelinhas, que os sonhadores estavam certos, os sonhadores tinham razão. Para aqueles que cantam o salmo, a mudança de destino parece um sonho. Mas são os sonhadores que preparam as grandes mudanças do destino. Claro que, no salmo, e na realidade, o autor da mudança é o Senhor, há uma leitura dos acontecimentos à luz da fé. O salmista espelha esta admiração pela magnificência do seu Deus (v.3); mas deseja que as antigas promessas de restauração completa sejam cumpridas. Utiliza uma imagem de inspiração agrária: como aqueles que semeiam o fazem em dificuldades, mas o seu trabalho é compensado pela reunião dos ricos molhos de espigas, os israelitas agora esforçam-se fatidicamente para reconstruir a nação, mas finalmente verão o seu trabalho coroado de alegria e gozo, e sentirão a satisfação íntima do agricultor que se reúne na sua colheita, o que o compensa pelo trabalho da sementeira. A frase tem o ar de um provérbio, que reflete bem a situação psicológico-moral dos repatriados no tempo de Zacarias e mesmo mais tarde, no tempo de Esdras e Neemias. A hostilidade dos povos vizinhos agravou as suas dificuldades materiais, e só a esperança de um futuro melhor poderia reavivar as pessoas empobrecidas e desiludidas. 4 – O adversário, no livro de Job, levanta suspeitas sobre o Homem, Deus e a religião. Percorrendo os 3 primeiros capítulos, desenvolva a afirmação na sua visão teológica. Tem que ver com o satanás (o acusador) que quer convencer Deus de que o homem não lhe será fiel se for pobre, doente e infeliz. Mas Deus confia no homem: há uma antropologia positiva na qual o homem é capaz de O amar e louvar desinteressadamente, ou seja, sem esperar nada em troca... {Na verdade, pouca gente significa o que isso significa: amar sem pretensões, com sinceridade, sem dizer amar para obter algo em troca}. Então Deus permite que satanás coloque o homem, Job, à prova, pois sabe que ele é justo e o seu amor é verdadeiro e desinteressado. Deus acaba por ver confirmada a sua expetativa pois Job, mesmo vendo desaparecer os seus bens, morrer os filhos, sentir-se incompreendido e julgado injustamente pelos amigos, testado na fé até pela própria mulher pela sua própria carne cheia de doença, não nega nem
  • 3. João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, amaldiçoa a Deus... está, em vez disso, sempre disposto a dialogar com Ele e queixando-se-Lhe da injustiça por que está a passar confia em Deus e não o descarta, não o abandona nem o nega ou amaldiçoa. Faz-lhe uma Rib: acusa-o do mal (o seu sofrimento) mas está sempre disposto a perdoar porque tem por Ele um amor verdadeiro. 2- Comparar literatura bíblica e extra-bíblica: Job e Ludlul ben nemeqi e Teodiceia babilónica; Qohélet e Arad mitanguranni. Ludlul fala com o deus Marduk por o ter libertado de todas as calamidades que o assolaram. Ele tem uma etapa de cólera, ao contrário de Job que tem uma postura de lamento. Para Ludlul há um abandono por todos, inclusive pela divindade. A vida dele, enquanto doente, converteu-se em lamento incessante, medo e pânico. Ele alega que os seus maiores inimigos não são os homens mas a divindade que não lhe retribui, na justa medida, o que ele lhe deu (sacrifícios e louvores). Difere de Job nisto, pois, para Job, Deus nunca deixa de ser um amigo a quem ele, mesmo que acuse de permitir a injustiça por que está a sofrer, deseja perdoar: faz uma Rib. Job apela a Deus mas não o amaldiçoa nem abandona. Ludlul não sabe se o que fez para agradar a deus lhe desagradou, também isto difere de Job pois este sabe-se sempre como justo mesmo que os seus amigos o cheguem a acusar de ser pecador, tentando justificar o mal que o está a afligir. A Ludlul aparecem-lhe, num sonho, quatro personagens que lhe anunciam a cura por Marduk, diferente de Job onde todos são profetas da desgraça e dizem que nunca sairá da cama onde está deitado. Coincidem os dois quando concluem que desgraça/doença só adianta acorrer aos deuses (a Deus - em Job). Job defende a sua inocência com todas as forças e argumentos, ao passo que, Ludlul não sabe se fez algum mal embora se o fez foi sem intenção. A preocupação de Ludlul não é compreender o sofrimento humano, ao mesmo tempo que a vontade de Deus, mas descobrir o que agrada à divindade como forma de agradando-lhe "comprar" a libertação do sofrimento. Job procura entender o sofrimento como uma prova que Deus permite à fidelidade humana. Ludlul, como não encontra resposta, só lhe resta esperar na misericórdia de Marduk. Neste texto a maior parte trata da cura de Ludlul, coisa que em Job passa despercebido, à exceção de Jb 40, 10: em Job, é o enigma do sofrimento do inocente ocupa mais espaço. A Teodiceia babilônia não é um monólogo como Ludlul mas um diálogo mais idêntico à forma de Job, uma conversão filosófica sobre o problema do mal. Difere de Job e Ludlul pois no final nem há intervenção divina nem mudança na vida de ninguém. Aqui o grande motivo do sofrimento é a falta de riquezas e não a doença, o que difere de Ludlul e da centralidade que a doença tem Job, mesmo que este também se queixe do empobrecimento. Tem em comum com Job a abordagem intelectual do problema do sofrimento, sem se refugiarem ou reduzirem à súplica, e idênticos argumentos para defenderem a teologia tradicional. Em ambos se questiona a justiça divina e se defende a inocência do queixoso. O debate com os três amigos em Job encontra paralelo no debate com o amigo na Teodiceia Babilônica, embora nesta o amigo claramente apela a confiar na(s) divindade(s), e começando por imputar a culpa ao que sofre, tal como os amigos de Job, acaba por culpar os deuses de injustiça, o que difere dos amigos de Job. Ambos tratam problemas semelhantes: a segurança é alcançada pela oração e por
  • 4. João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, João Miguel Pereira, agradar aos deuses e constatam que os injustos enriquecem mesmo sem se preocuparem com os deuses, enquanto o queixoso, que oferece sacrifícios e orações, sofre. A Teod. Babil. responde que os injustos terão morte prematura; diferente da conclusão em de Job onde não existe uma justiça retributiva pois "Deus faz que caia chuva sobre justos e injustos". Arad mitanguranni é um documento da literatura da Mesopotâmia. Trata-se de um diálogo entre um senhor pessimista e o seu criado, do qual, segundo O. Loretz, Qohelet depende (na inspiração). Neste diálogo, entram em jogo o absurdo das escolhas humanas... é reinante um pessimismo, tal como em Qohelet onde "tudo é vaidade" (1,2) e "casa de vento"(2,11.26;6,9), isto é, efêmero e inútil. A sabedoria, para Arad, consiste em saber e compreender que a v colhas contrárias, todas elas lícitas e todas insignificantes, podendo cada uma ser substituída por outra. Também Qohelet, fazendo um trabalho incansável de investigação, acaba por duvidar sobre tudo, exceto sobre a existência de Deus, mesmo negando a possibilidade de o homem compreender de que forma "Ele" (esta é uma forma especifica de Qohelet falar de Deus sem anular a sua transcendência) está presente e atua no mundo e na história: "O homem não pode averiguar o que se faz debaixo do sol" (8,17) "Deus tudo fez de belo" (3,11). No diálogo pessimista, aparece o suicí , algo que difere de Qhoelet que recomenda perseverança e esforço infatigável para experimentar todas as possibilidades (11,1-6), onde faz parte saber integrar as alegrias e as tristezas sabendo que ambas são passageiras, que constata que o homem não é dono da sua vida nem do dia da sua morte (8,8) e que recomenda a aproveitar os praze - . A resposta final é um pouco diferente para Qohelet que responde a partir da fé: "Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isto é ser homem. Pois Deus julgará todas as ações, mesmo as ocultas, boas ou más" (Qohelet 12,13-14) abrindo as portas teológicas para a ideia da vida eterna (3,21;12,77). (Exame Hagiógrafos 2021) 1 – Distinguir o conceito de hagiógrafos e sapienciais. Indicar a constituição interna de cada um destes grupos. 2- Comparar literatura bíblica e extra-bíblica: Job e Ludlul ben nemeqi e Teodiceia babilónica; Qohélet e Arad mitanguranni 3- Géneros literários na literatura sapiencial 4 – O adversário, no livro de Job, levanta suspeitas sobre o Homem, Deus e a religião. Percorrendo os 3 primeiros capítulos, desenvolva a afirmação na sua visão teológica. 5 – O Homem, diante do sofrimento, cria teorias para explicá-lo. Apresente a teoria defendida pelos amigos de Job e a resposta deste presente no cap. 7 e 10. 6 – Explique o título, a divisão interna e a numeração do livro dos Salmos. 7 – Os Salmos respondem, na sua complexidade, à complexidade da vida humana. Analise o Salmo 3. 8 – Os Salmos são o modo como o Homem celebra Deus. Analise o Salmo 126. 9 – Como compreender a Sabedoria personificada dentro do livro dos Provérbios? 10 – Retribuição e Deus. O autor do livro da Sabedoria tem uma compreensão destes temas distinta da apresentada pelos amigos de Job. Apresente as duas visões destes temas. 11 – História do Cronista nos Hagiógrafos 12 – Avanços teológicos da sabedoria bíblica