SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
ALIADOS DE DEUS PARA UM MUNDO NOVO
BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 5° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE

I. INTRODUÇÃO GERAL

(v. 7). Notemos que não se trata de produzir pão para
os que têm fome, nem de construir casas para os semteto. O profeta insiste para que cada um dê, reparta o
próprio pão e acolha em sua casa os que não têm moradia. Que sentido teria isso para os sem-terra e os
sem-teto?

As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a
fé no Deus da vida. Somos seus aliados na construção
de nova sociedade na qual a justiça tempera e ilumina
nossas relações. Como Paulo, sentimo-nos cheios de
fraqueza e temor. A expressão da nossa fé não é discurso teórico, mas experiência do Deus que vai cons- 9. Deus não pede nada para si, nem se contenta com
truindo conosco a história com seu poder e com o celebrações pomposas. Ele quer que seu povo não
poder do Espírito Santo.
repita as estruturas injustas do exílio, onde muitos
serviam a poucos. Culto separado da justiça social não
4.
A Eucaristia é nossa grande aula: Deus partilha
funciona. A solução é a partilha dos bens (pão e casa)
conosco sua vida, para que aprendamos a dar nosso
com os que deles foram privados. "Então chamarás e o
pão a quem tem fome e abrigar em nossa casa o que
Senhor te escutará, gritarás por socorro e ele dirá ‘Esnão tem onde morar. Se aprendermos isso, seremos o
tou aqui!’ "
sal da terra e a luz do mundo, nossas ações brilharão e
10.
Os vv. 8-9a.10b comparam a justiça social à luz
todos irão louvar o Pai que está no céu.
do sol que desponta. A partilha é a transfiguração da
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
pessoa, o brilho do próprio Deus, que se torna presen1ª leitura (Is 58,7-10): O jejum que agrada a Deus te onde nascem formas novas de entender as relações
5.
O capítulo 58 de Isaías é um oráculo nascido no sociais, exatamente como Deus planejou em seu projetempo em que o povo de Deus já havia encontrado to de vida e liberdade para todos: "Diante de ti maruma forma de se estruturar, depois que os exilados chará a tua justiça e a glória do Senhor te seguirá…
retornaram à pátria. Lido por inteiro, o capítulo mostra Então brilhará tua luz nas trevas, e tua escuridão se
que a comunidade tinha um culto organizado, do qual mudará em plena luz do meio-dia".
3.

o povo participava com boa vontade, sem contudo ver
os resultados: "Por que jejuamos e tu não vês? Fizemos mortificações e tu não tomas conhecimento?" (v.
3a). É provável que o profeta tenha denunciado a esterilidade do jejum justamente durante uma assembléia
popular. Por que Deus parece insensível ao clamor do
povo? "O motivo é este: no próprio dia do jejum, vocês correm atrás dos negócios e exploram os trabalhadores" (v. 3b).

Evangelho (Mt 5,13-16): Os aliados de Deus

Mt 5,13-16 é continuação do Sermão da Montanha, a nova constituição do povo de Deus. Por meio
de Jesus, o Pai se dá a conhecer como aliado dos pobres e perseguidos por causa da justiça, confiando-lhes
o Reino do Céu (cf. evangelho do domingo passado).
Os destinatários deste evangelho continuam sendo as
multidões e os discípulos (5,1). Jesus utilizou dois
símbolos — sal e luz — para falar da seriedade que
6.
De nada adianta jejuar quando o jejum acoberta envolve esse compromisso.
injustiças. Seria uma tentativa grosseira de cooptar o
a. Parceiros responsáveis de Deus (v. 13)
próprio Deus. O que fazer então? Onde encontrar
Deus? Como tornar possível sua resposta?
12.
O sal lembra muitas coisas. O povo da Bíblia não
o via como simples tempero, como fazemos nós. Da7.
O profeta não deixa dúvidas: encontra-se Deus no
va-lhe grande valor enquanto elemento que purifica e
sofrimento dos outros. Ele não pede que as pessoas se
dá sabor (Jó 6,6). Nesse sentido, era sinônimo de força
aflijam, mas que sintam a aflição dos que passam fotransformadora. Alguns recolhiam pedaços de sal brume, não têm onde morar, não têm o que vestir. O jeto às margens do mar Morto, e com eles avivavam o
jum não é uma dieta ou uma fome de poucas horas,
fogo caseiro. O sal, portanto, significava preservação,
mas é a solidariedade com os famintos de vida, liberalgo que ajuda a manter acesa a chama vital para as
dade e dignidade. Jejum autêntico é sentir aquela fome
pessoas. Com o sal, o povo da Bíblia costumava esque só os privados dos bens da vida experimentam.
fregar os bebês quando nasciam (cf. Ez 16,4), além de
Quem passa fome não quer somente um lanche para
salgar os sacrifícios oferecidos no Templo (cf. Ex
enganar o estômago; quer, isso sim, condições que lhe
30,35; Lv 2,13). Ao selar alianças, os antigos costupermitam viver.
mavam comer sal como forma de compromisso perene
8.
Deus não dá atenção ao jejum dos repatriados, entre aliados. E no livro dos Números (18,19) enconnem o aprova. O jejum que lhe agrada é este: "Reparte tramos a expressão "aliança de sal": ela recorda que
o teu pão com o faminto, acolhe em tua casa os indi- entre Deus e seu povo há um pacto indestrutível, que
gentes e desabrigados! Quando vires uma pessoa sem compromete Deus e o povo numa causa comum a
roupa, veste-a, e não te recuses a ajudar o próximo!" serviço da justiça, da liberdade e da vida.
11.
No Sermão da Montanha Jesus confiou o Reino
aos pobres em espírito e aos perseguidos por causa da
justiça (5,3.10). Agora ele diz a seus discípulos: "Vocês são o sal da terra". Em outras palavras, eles são os
aliados de Deus para a construção do Reino de justiça.
(Não nos esqueçamos que, em Mateus, Jesus é o Mestre da Justiça.) Pelo que consta, o sal jamais perde seu
sabor. Mas os que seguem a Jesus podem, a certo
momento, omitir-se na luta pela justiça que dá expressão ao Reino: "Se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada, serve só
para ser jogado fora e ser pisado pelas pessoas". Grave
alerta para todas as comunidades!

13.

b. A glória de Deus resplandece nas comunidades
(vv. 14-16)

obras que vocês fazem, e louvem o Pai que está no
céu" (v. 16).
Comparados ao sal, os aliados de Deus eram alertados contra a omissão. Comparados à luz, contra a
presunção e a idolatria: é justo que a prática da justiça
seja divulgada, mas o louvor pertence unicamente a
Deus, autor do projeto de vida e liberdade para todos.

17.

2ª leitura (1Cor 2,1-5): A força que vem dos fracos
Paulo fundou a comunidade de Corinto depois de
ter passado por Atenas, onde se confrontou com a elite
intelectual, decepcionando-a e decepcionando-se com
ela. Se dermos crédito à forma como ele agiu e falou
no Areópago segundo os Atos dos Apóstolos (17,1634), podemos afirmar que, a partir de Corinto, nasce
um novo perfil de evangelizador e um novo modo de
ser Igreja. De fato, ao chegar a essa cidade, Paulo abandona a oratória, trabalha para ganhar seu pão e
forma comunidade com os pobres, anunciando-lhes o
Evangelho de Jesus Cristo (cf. 2ª leitura do domingo
passado). Atitude bem diferente da maioria de pregadores itinerantes daquele tempo que conseguiam adeptos à custa da lábia, fazendo-se depois sustentar por
eles. Paulo encontrou o lugar social certo para anunciar Jesus Cristo entre os pobres e marginalizados da
cidade, os trabalhadores dos cais, mão-de-obra barata
ou gratuita.

18.

No evangelho de João, Jesus declara: "Enquanto
estou no mundo, eu sou a luz do mundo" (9,5). No
evangelho de Mateus temos esta afirmação: "Vocês
são a luz do mundo". Para o povo da Bíblia, a luz recorda o primeiro ato do Criador (cf. Gn 1,3), momento
a partir do qual foi desencadeado o processo de harmonia do universo. Por isso as mães judias celebravam, ao cair da tarde, o rito da luz, ao acender a lâmpada que marcava o início do sábado, cercada dos
filhos mais novos e recitando extensa oração. Essa
lâmpada "faz o céu descer em todas as casas dos judeus, enchendo-as de uma paz há muito esperada e
saudada com alegria; fazendo de cada casa um santuá- 19. Mais tarde, escrevendo à comunidade por ele
rio, do pai um sacerdote, e da mãe que acende as velas fundada, recorda-lhe os inícios, o modo como se apresentou "cheio de fraqueza e tremendo de medo" (v. 3),
um anjo de luz" (A. E. Millgram).
sem usar os artifícios da oratória ou da sabedoria hu15.
O Servo de Javé será "luz das nações" (Is 42,6), e
mana (vv. 1.4), recursos tidos como indispensáveis
a própria Lei é chamada de luz. Em Is 60,1-3 Jerusapelos mestres da sabedoria da época.
lém é convidada a se levantar e resplandecer, porque
chegou sua luz e a glória de Javé desponta sobre a 20. Por que Paulo e, mais do que ele, a pessoa de
cidade. À luz de Jerusalém caminharão todas as na- Jesus crucificado, foram aceitos por essa gente, ao
contrário do que aconteceu em Atenas? A resposta é
ções.
muito simples: é que Paulo anunciava Jesus Cristo
16.
Para Jesus, a nova cidade-sociedade são os pobres
crucificado (v. 2) para pessoas que também estavam
em espírito e os perseguidos por causa da justiça que
sendo crucificadas. Só quem passou ou está passando
brilha para todos ("luz do mundo"). Mais ainda: os
por essa experiência compreende quem é Deus, e a ele
destinatários das bem-aventuranças são filhos da luz, a
se entrega, porque da morte de Jesus crucificado veio
cidade que resplandece na noite escura, esplendor da
a ressurreição e a vida nova. A sabedoria humana não
glória de Deus, seus aliados aos quais é confiado o
entende nem aceita isso. Esta é, porém, a força que
Reino de justiça: "Assim também, que a luz de vocês
vem dos fracos, o poder de Deus e do seu Espírito,
brilhe diante das pessoas, para que elas vejam as boas
agindo em Paulo e na comunidade de Corinto.
14.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO
O jejum que agrada a Deus. Não existe culto a Deus separado da justiça social.
Isaías nos convida a experimentar Deus a partir dos sofrimentos humanos. Onde poderemos encontrá-lo hoje?

21.

22.
Os aliados de Deus. Jesus escolheu o sal e a luz para falar da aliança que compromete Deus e as pessoas. Quando nossas comunidades foram sal e luz para o mundo?
(Sugestão: trabalhar com símbolos que traduzem as lutas e vitórias das comunidades em
favor da justiça.)

A força que vem dos fracos. Confrontar as comunidades e seus agentes de pastoral
com os cristãos de Corinto e a atitude de Paulo.

23.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estudo 12 as cartas de paulo III - gl-ef-fp-cl
Estudo 12   as cartas de paulo III - gl-ef-fp-clEstudo 12   as cartas de paulo III - gl-ef-fp-cl
Estudo 12 as cartas de paulo III - gl-ef-fp-clJUERP
 
45 apocalipse
45 apocalipse45 apocalipse
45 apocalipsePIB Penha
 
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirLição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirJose Ventura
 
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministérioMárcio Pereira
 
Tessalônica nos dias de Paulo
Tessalônica nos dias de PauloTessalônica nos dias de Paulo
Tessalônica nos dias de PauloGerson G. Ramos
 
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Gerson G. Ramos
 
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundo
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundoLição 5 Pergamo a igreja casada com o mundo
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundoJose Ventura
 
Lição 2 - 12 DE julho de 2015 -
Lição  2 - 12 DE julho de 2015 - Lição  2 - 12 DE julho de 2015 -
Lição 2 - 12 DE julho de 2015 - Tcc Final
 
Iasd rejeitará o sábado (3)
Iasd rejeitará o sábado (3)Iasd rejeitará o sábado (3)
Iasd rejeitará o sábado (3)Jose Moraes
 
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)leniogravacoes
 
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)leniogravacoes
 
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)Pastor Natalino Das Neves
 
38 1 e 2 timoteo=
38   1 e 2 timoteo=38   1 e 2 timoteo=
38 1 e 2 timoteo=PIB Penha
 
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTOPROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTONatalino das Neves Neves
 
A trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasA trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasEdson Marks
 

Mais procurados (20)

Estudo 12 as cartas de paulo III - gl-ef-fp-cl
Estudo 12   as cartas de paulo III - gl-ef-fp-clEstudo 12   as cartas de paulo III - gl-ef-fp-cl
Estudo 12 as cartas de paulo III - gl-ef-fp-cl
 
45 apocalipse
45 apocalipse45 apocalipse
45 apocalipse
 
As Cartas de Paulo
As Cartas de PauloAs Cartas de Paulo
As Cartas de Paulo
 
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirLição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
 
Livro De Romanos
Livro De RomanosLivro De Romanos
Livro De Romanos
 
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
 
Tessalônica nos dias de Paulo
Tessalônica nos dias de PauloTessalônica nos dias de Paulo
Tessalônica nos dias de Paulo
 
Apocaliplição 1
Apocaliplição 1Apocaliplição 1
Apocaliplição 1
 
A igreja que eu quero ser
A igreja que eu quero serA igreja que eu quero ser
A igreja que eu quero ser
 
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
 
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundo
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundoLição 5 Pergamo a igreja casada com o mundo
Lição 5 Pergamo a igreja casada com o mundo
 
Lição 2 - 12 DE julho de 2015 -
Lição  2 - 12 DE julho de 2015 - Lição  2 - 12 DE julho de 2015 -
Lição 2 - 12 DE julho de 2015 -
 
As cartas paulinas
As cartas paulinasAs cartas paulinas
As cartas paulinas
 
Iasd rejeitará o sábado (3)
Iasd rejeitará o sábado (3)Iasd rejeitará o sábado (3)
Iasd rejeitará o sábado (3)
 
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)
comentario biblico-1 tessalonicenses (moody)
 
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 tessalonicenses (moody)
 
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)
LIÇÃO 13_A santa Ceia, o amor e a ressurreição (I Co 11-15)
 
38 1 e 2 timoteo=
38   1 e 2 timoteo=38   1 e 2 timoteo=
38 1 e 2 timoteo=
 
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTOPROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO
PROJEÇÃO_LIÇÃO 2 - AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO
 
A trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasA trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejas
 

Destaque

Certificado calibração acelerômetro sen021 f - p141527 - p1
Certificado calibração acelerômetro   sen021 f - p141527 - p1Certificado calibração acelerômetro   sen021 f - p141527 - p1
Certificado calibração acelerômetro sen021 f - p141527 - p1Raffaele Francischeti
 
Examen de recuperación del 1 b 1°
Examen de recuperación del 1 b   1°Examen de recuperación del 1 b   1°
Examen de recuperación del 1 b 1°Rosa Elia Martinez
 
Asignación 1 del modulo 1 glosario de terminos
Asignación 1 del modulo 1  glosario de terminosAsignación 1 del modulo 1  glosario de terminos
Asignación 1 del modulo 1 glosario de terminosJorge Luis Garcia Rozette
 
1 i assembleia da rede estadual - 05-03-2015
1   i assembleia da rede estadual - 05-03-20151   i assembleia da rede estadual - 05-03-2015
1 i assembleia da rede estadual - 05-03-2015Tales Felix
 
Que es licensamiento sistema operativo
Que es licensamiento sistema operativoQue es licensamiento sistema operativo
Que es licensamiento sistema operativoleonardog07
 
Exposicion de logistica grupo 3
Exposicion de logistica grupo 3Exposicion de logistica grupo 3
Exposicion de logistica grupo 3Lourdes Delgado
 
Ele nasceu monica_coropos
Ele nasceu monica_coroposEle nasceu monica_coropos
Ele nasceu monica_coroposMônica Coropos
 
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...DMiichelleMartinez
 
Mapa conceptual estructura del computador
Mapa conceptual estructura del computadorMapa conceptual estructura del computador
Mapa conceptual estructura del computadorJesusInojosa22
 

Destaque (20)

Videos
VideosVideos
Videos
 
Certificado calibração acelerômetro sen021 f - p141527 - p1
Certificado calibração acelerômetro   sen021 f - p141527 - p1Certificado calibração acelerômetro   sen021 f - p141527 - p1
Certificado calibração acelerômetro sen021 f - p141527 - p1
 
Examen de recuperación del 1 b 1°
Examen de recuperación del 1 b   1°Examen de recuperación del 1 b   1°
Examen de recuperación del 1 b 1°
 
Asignación 1 del modulo 1 glosario de terminos
Asignación 1 del modulo 1  glosario de terminosAsignación 1 del modulo 1  glosario de terminos
Asignación 1 del modulo 1 glosario de terminos
 
Italia
ItaliaItalia
Italia
 
1 i assembleia da rede estadual - 05-03-2015
1   i assembleia da rede estadual - 05-03-20151   i assembleia da rede estadual - 05-03-2015
1 i assembleia da rede estadual - 05-03-2015
 
Agrupamento em duplas
Agrupamento em duplasAgrupamento em duplas
Agrupamento em duplas
 
Equipo directivo
Equipo directivoEquipo directivo
Equipo directivo
 
Panfletolucineide
PanfletolucineidePanfletolucineide
Panfletolucineide
 
Que es licensamiento sistema operativo
Que es licensamiento sistema operativoQue es licensamiento sistema operativo
Que es licensamiento sistema operativo
 
Exemplo de-poster
Exemplo de-posterExemplo de-poster
Exemplo de-poster
 
Exposicion de logistica grupo 3
Exposicion de logistica grupo 3Exposicion de logistica grupo 3
Exposicion de logistica grupo 3
 
Ele nasceu monica_coropos
Ele nasceu monica_coroposEle nasceu monica_coropos
Ele nasceu monica_coropos
 
Diagrama causa efecto
Diagrama causa efectoDiagrama causa efecto
Diagrama causa efecto
 
2
22
2
 
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...
Interacciones precoces: saberes maternos tradicionales sobre el cuidado y la ...
 
Reflexão final
Reflexão finalReflexão final
Reflexão final
 
Monte castelo-v-4
Monte castelo-v-4Monte castelo-v-4
Monte castelo-v-4
 
Mapa conceptual estructura del computador
Mapa conceptual estructura del computadorMapa conceptual estructura del computador
Mapa conceptual estructura del computador
 
Feminismo en el Siglo XXI
Feminismo en el Siglo XXIFeminismo en el Siglo XXI
Feminismo en el Siglo XXI
 

Semelhante a ALIADOS DE DEUS PARA UMA NOVA SOCIEDADE

Conferência nacional dos bispos do brasil
Conferência nacional dos bispos do brasilConferência nacional dos bispos do brasil
Conferência nacional dos bispos do brasilHelio Diniz
 
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano ALeituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano AJosé Lima
 
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano A
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano AComentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano A
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano AJosé Lima
 
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano A
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano AComentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano A
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano AJosé Lima
 
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano C
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano CComentário: O Batismo do Senhor - Ano C
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano CJosé Lima
 
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano C
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano CComentário 2° domingo tempo comum -Ano C
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano CJosé Lima
 
45. a luz do mundo
45. a luz do mundo45. a luz do mundo
45. a luz do mundopohlos
 
A igreja que deus deseja
A igreja que deus desejaA igreja que deus deseja
A igreja que deus desejaPedro Júnior
 
Vinho novo odres_novos-03
Vinho novo odres_novos-03Vinho novo odres_novos-03
Vinho novo odres_novos-03dulcy
 
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano A
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano AComentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano A
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano AJosé Lima
 
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luz
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luzLição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luz
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luzErberson Pinheiro
 
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano B
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano BComentário: 1º Domingo do Advento - Ano B
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano BJosé Lima
 
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano C
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano CComentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano C
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano CJosé Lima
 
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGR
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGRLição_222016_Início do ministério de Cristo_GGR
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGRGerson G. Ramos
 

Semelhante a ALIADOS DE DEUS PARA UMA NOVA SOCIEDADE (20)

Conferência nacional dos bispos do brasil
Conferência nacional dos bispos do brasilConferência nacional dos bispos do brasil
Conferência nacional dos bispos do brasil
 
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano ALeituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano A
Leituras: 5° Domingo do Tempo Comum - Ano A
 
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano A
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano AComentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano A
Comentário Bíblico: 3° domingo do advento - Ano A
 
Livro o ultimo_dia_-_com_fotos
Livro o ultimo_dia_-_com_fotosLivro o ultimo_dia_-_com_fotos
Livro o ultimo_dia_-_com_fotos
 
Reino de deus
Reino de deusReino de deus
Reino de deus
 
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano A
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano AComentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano A
Comentário: 13° Domingo Tempo Comum - Ano A
 
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano C
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano CComentário: O Batismo do Senhor - Ano C
Comentário: O Batismo do Senhor - Ano C
 
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano C
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano CComentário 2° domingo tempo comum -Ano C
Comentário 2° domingo tempo comum -Ano C
 
45. a luz do mundo
45. a luz do mundo45. a luz do mundo
45. a luz do mundo
 
Quatro substantivos femininos
Quatro substantivos femininosQuatro substantivos femininos
Quatro substantivos femininos
 
A igreja que deus deseja
A igreja que deus desejaA igreja que deus deseja
A igreja que deus deseja
 
Vinho novo odres_novos-03
Vinho novo odres_novos-03Vinho novo odres_novos-03
Vinho novo odres_novos-03
 
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano A
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano AComentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano A
Comentário: 2° Domingo da Quaresma - Ano A
 
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luz
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luzLição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luz
Lição 1 - Relevantes como o sal, resplandecentes como a luz
 
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano B
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano BComentário: 1º Domingo do Advento - Ano B
Comentário: 1º Domingo do Advento - Ano B
 
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano C
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano CComentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano C
Comentário: 2° Domingo do Tempo Comum - Ano C
 
Lição 4
Lição 4Lição 4
Lição 4
 
11 03 12
11 03 1211 03 12
11 03 12
 
Evangelismo pessoal
Evangelismo pessoalEvangelismo pessoal
Evangelismo pessoal
 
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGR
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGRLição_222016_Início do ministério de Cristo_GGR
Lição_222016_Início do ministério de Cristo_GGR
 

Último

MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 

Último (20)

MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 

ALIADOS DE DEUS PARA UMA NOVA SOCIEDADE

  • 1. ALIADOS DE DEUS PARA UM MUNDO NOVO BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 5° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE I. INTRODUÇÃO GERAL (v. 7). Notemos que não se trata de produzir pão para os que têm fome, nem de construir casas para os semteto. O profeta insiste para que cada um dê, reparta o próprio pão e acolha em sua casa os que não têm moradia. Que sentido teria isso para os sem-terra e os sem-teto? As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé no Deus da vida. Somos seus aliados na construção de nova sociedade na qual a justiça tempera e ilumina nossas relações. Como Paulo, sentimo-nos cheios de fraqueza e temor. A expressão da nossa fé não é discurso teórico, mas experiência do Deus que vai cons- 9. Deus não pede nada para si, nem se contenta com truindo conosco a história com seu poder e com o celebrações pomposas. Ele quer que seu povo não poder do Espírito Santo. repita as estruturas injustas do exílio, onde muitos serviam a poucos. Culto separado da justiça social não 4. A Eucaristia é nossa grande aula: Deus partilha funciona. A solução é a partilha dos bens (pão e casa) conosco sua vida, para que aprendamos a dar nosso com os que deles foram privados. "Então chamarás e o pão a quem tem fome e abrigar em nossa casa o que Senhor te escutará, gritarás por socorro e ele dirá ‘Esnão tem onde morar. Se aprendermos isso, seremos o tou aqui!’ " sal da terra e a luz do mundo, nossas ações brilharão e 10. Os vv. 8-9a.10b comparam a justiça social à luz todos irão louvar o Pai que está no céu. do sol que desponta. A partilha é a transfiguração da II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS pessoa, o brilho do próprio Deus, que se torna presen1ª leitura (Is 58,7-10): O jejum que agrada a Deus te onde nascem formas novas de entender as relações 5. O capítulo 58 de Isaías é um oráculo nascido no sociais, exatamente como Deus planejou em seu projetempo em que o povo de Deus já havia encontrado to de vida e liberdade para todos: "Diante de ti maruma forma de se estruturar, depois que os exilados chará a tua justiça e a glória do Senhor te seguirá… retornaram à pátria. Lido por inteiro, o capítulo mostra Então brilhará tua luz nas trevas, e tua escuridão se que a comunidade tinha um culto organizado, do qual mudará em plena luz do meio-dia". 3. o povo participava com boa vontade, sem contudo ver os resultados: "Por que jejuamos e tu não vês? Fizemos mortificações e tu não tomas conhecimento?" (v. 3a). É provável que o profeta tenha denunciado a esterilidade do jejum justamente durante uma assembléia popular. Por que Deus parece insensível ao clamor do povo? "O motivo é este: no próprio dia do jejum, vocês correm atrás dos negócios e exploram os trabalhadores" (v. 3b). Evangelho (Mt 5,13-16): Os aliados de Deus Mt 5,13-16 é continuação do Sermão da Montanha, a nova constituição do povo de Deus. Por meio de Jesus, o Pai se dá a conhecer como aliado dos pobres e perseguidos por causa da justiça, confiando-lhes o Reino do Céu (cf. evangelho do domingo passado). Os destinatários deste evangelho continuam sendo as multidões e os discípulos (5,1). Jesus utilizou dois símbolos — sal e luz — para falar da seriedade que 6. De nada adianta jejuar quando o jejum acoberta envolve esse compromisso. injustiças. Seria uma tentativa grosseira de cooptar o a. Parceiros responsáveis de Deus (v. 13) próprio Deus. O que fazer então? Onde encontrar Deus? Como tornar possível sua resposta? 12. O sal lembra muitas coisas. O povo da Bíblia não o via como simples tempero, como fazemos nós. Da7. O profeta não deixa dúvidas: encontra-se Deus no va-lhe grande valor enquanto elemento que purifica e sofrimento dos outros. Ele não pede que as pessoas se dá sabor (Jó 6,6). Nesse sentido, era sinônimo de força aflijam, mas que sintam a aflição dos que passam fotransformadora. Alguns recolhiam pedaços de sal brume, não têm onde morar, não têm o que vestir. O jeto às margens do mar Morto, e com eles avivavam o jum não é uma dieta ou uma fome de poucas horas, fogo caseiro. O sal, portanto, significava preservação, mas é a solidariedade com os famintos de vida, liberalgo que ajuda a manter acesa a chama vital para as dade e dignidade. Jejum autêntico é sentir aquela fome pessoas. Com o sal, o povo da Bíblia costumava esque só os privados dos bens da vida experimentam. fregar os bebês quando nasciam (cf. Ez 16,4), além de Quem passa fome não quer somente um lanche para salgar os sacrifícios oferecidos no Templo (cf. Ex enganar o estômago; quer, isso sim, condições que lhe 30,35; Lv 2,13). Ao selar alianças, os antigos costupermitam viver. mavam comer sal como forma de compromisso perene 8. Deus não dá atenção ao jejum dos repatriados, entre aliados. E no livro dos Números (18,19) enconnem o aprova. O jejum que lhe agrada é este: "Reparte tramos a expressão "aliança de sal": ela recorda que o teu pão com o faminto, acolhe em tua casa os indi- entre Deus e seu povo há um pacto indestrutível, que gentes e desabrigados! Quando vires uma pessoa sem compromete Deus e o povo numa causa comum a roupa, veste-a, e não te recuses a ajudar o próximo!" serviço da justiça, da liberdade e da vida. 11.
  • 2. No Sermão da Montanha Jesus confiou o Reino aos pobres em espírito e aos perseguidos por causa da justiça (5,3.10). Agora ele diz a seus discípulos: "Vocês são o sal da terra". Em outras palavras, eles são os aliados de Deus para a construção do Reino de justiça. (Não nos esqueçamos que, em Mateus, Jesus é o Mestre da Justiça.) Pelo que consta, o sal jamais perde seu sabor. Mas os que seguem a Jesus podem, a certo momento, omitir-se na luta pela justiça que dá expressão ao Reino: "Se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada, serve só para ser jogado fora e ser pisado pelas pessoas". Grave alerta para todas as comunidades! 13. b. A glória de Deus resplandece nas comunidades (vv. 14-16) obras que vocês fazem, e louvem o Pai que está no céu" (v. 16). Comparados ao sal, os aliados de Deus eram alertados contra a omissão. Comparados à luz, contra a presunção e a idolatria: é justo que a prática da justiça seja divulgada, mas o louvor pertence unicamente a Deus, autor do projeto de vida e liberdade para todos. 17. 2ª leitura (1Cor 2,1-5): A força que vem dos fracos Paulo fundou a comunidade de Corinto depois de ter passado por Atenas, onde se confrontou com a elite intelectual, decepcionando-a e decepcionando-se com ela. Se dermos crédito à forma como ele agiu e falou no Areópago segundo os Atos dos Apóstolos (17,1634), podemos afirmar que, a partir de Corinto, nasce um novo perfil de evangelizador e um novo modo de ser Igreja. De fato, ao chegar a essa cidade, Paulo abandona a oratória, trabalha para ganhar seu pão e forma comunidade com os pobres, anunciando-lhes o Evangelho de Jesus Cristo (cf. 2ª leitura do domingo passado). Atitude bem diferente da maioria de pregadores itinerantes daquele tempo que conseguiam adeptos à custa da lábia, fazendo-se depois sustentar por eles. Paulo encontrou o lugar social certo para anunciar Jesus Cristo entre os pobres e marginalizados da cidade, os trabalhadores dos cais, mão-de-obra barata ou gratuita. 18. No evangelho de João, Jesus declara: "Enquanto estou no mundo, eu sou a luz do mundo" (9,5). No evangelho de Mateus temos esta afirmação: "Vocês são a luz do mundo". Para o povo da Bíblia, a luz recorda o primeiro ato do Criador (cf. Gn 1,3), momento a partir do qual foi desencadeado o processo de harmonia do universo. Por isso as mães judias celebravam, ao cair da tarde, o rito da luz, ao acender a lâmpada que marcava o início do sábado, cercada dos filhos mais novos e recitando extensa oração. Essa lâmpada "faz o céu descer em todas as casas dos judeus, enchendo-as de uma paz há muito esperada e saudada com alegria; fazendo de cada casa um santuá- 19. Mais tarde, escrevendo à comunidade por ele rio, do pai um sacerdote, e da mãe que acende as velas fundada, recorda-lhe os inícios, o modo como se apresentou "cheio de fraqueza e tremendo de medo" (v. 3), um anjo de luz" (A. E. Millgram). sem usar os artifícios da oratória ou da sabedoria hu15. O Servo de Javé será "luz das nações" (Is 42,6), e mana (vv. 1.4), recursos tidos como indispensáveis a própria Lei é chamada de luz. Em Is 60,1-3 Jerusapelos mestres da sabedoria da época. lém é convidada a se levantar e resplandecer, porque chegou sua luz e a glória de Javé desponta sobre a 20. Por que Paulo e, mais do que ele, a pessoa de cidade. À luz de Jerusalém caminharão todas as na- Jesus crucificado, foram aceitos por essa gente, ao contrário do que aconteceu em Atenas? A resposta é ções. muito simples: é que Paulo anunciava Jesus Cristo 16. Para Jesus, a nova cidade-sociedade são os pobres crucificado (v. 2) para pessoas que também estavam em espírito e os perseguidos por causa da justiça que sendo crucificadas. Só quem passou ou está passando brilha para todos ("luz do mundo"). Mais ainda: os por essa experiência compreende quem é Deus, e a ele destinatários das bem-aventuranças são filhos da luz, a se entrega, porque da morte de Jesus crucificado veio cidade que resplandece na noite escura, esplendor da a ressurreição e a vida nova. A sabedoria humana não glória de Deus, seus aliados aos quais é confiado o entende nem aceita isso. Esta é, porém, a força que Reino de justiça: "Assim também, que a luz de vocês vem dos fracos, o poder de Deus e do seu Espírito, brilhe diante das pessoas, para que elas vejam as boas agindo em Paulo e na comunidade de Corinto. 14. III. PISTAS PARA REFLEXÃO O jejum que agrada a Deus. Não existe culto a Deus separado da justiça social. Isaías nos convida a experimentar Deus a partir dos sofrimentos humanos. Onde poderemos encontrá-lo hoje? 21. 22. Os aliados de Deus. Jesus escolheu o sal e a luz para falar da aliança que compromete Deus e as pessoas. Quando nossas comunidades foram sal e luz para o mundo? (Sugestão: trabalhar com símbolos que traduzem as lutas e vitórias das comunidades em favor da justiça.) A força que vem dos fracos. Confrontar as comunidades e seus agentes de pastoral com os cristãos de Corinto e a atitude de Paulo. 23.