2. 2
A realidade mostra que todos estamos sujeitos aos mesmos percalços
da vida, tanto os cristãos como os ímpios.
O livro de Jó trata do problema da dor e do sofrimento frente à teologia
da retribuição (fé por contrato; o que se faz aqui, aqui se paga).
É a história de um homem e suas perdas, da sua procura e da sua
descoberta.
Eu sei que o meu Redentor vive,e que no fim
se levantará sobre a terra.
E depois que o meu corpo estiver destruído e
sem carne, verei a Deus. (Jó 19.25,26)
3. 3
TEMA: Como o justo enfrenta o sofrimento
Jó não entende porque está sofrendo e assim está
posto o cenário para uma discussão do problema do
sofrimento humano num mundo governado por Deus.
As pessoas estão convictas de que a compreensão do
sofrimento se dará ao descobrirem:
• Por que existe o sofrimento?
• Qual é a sua origem e causa?
• Por que esse sofrimento acontece comigo?
Para conseguir sua intenção o autor usa o drama de Jó
e intercala uma série de debates para demostrar a
INCONSISTÊNCIA DA TEOLOGIA DA RETRIBUIÇÃO
4. 4
O objetivo do livro de Jó não é o problema do mal, nem
o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da
"paciência de Jó", mas a natureza da relação entre o
homem e Deus, em oposição à teologia da retribuição.
TEODICÉIA: (termo criado em 1710 pelo filósofo alemão Leibnitz)
a justiça de Deus diante do sofrimento humano.
A pergunta formulada pela teodicéia:
Como a justiça de um Deus onipotente pode ser
defendida na presença do mal, sobretudo do sofrimento
humano e, especialmente do sofrimento dos inocentes?
Assim há 3 suposições para Deus em relação ao mal:
1. Quer impedir o mal e não é capaz: não é onipotente.
2. Pode fazê-lo mas não o deseja, logo é malévolo.
3. O homem desagrada a Deus e Ele o pune.
5. 5
VISÃO PANORÂMICA:
(1) Prólogo (1-2): descreve duas reuniões celestiais
entre Deus e Satanás, a calamidade de Jó e sua
perplexidade diante do seu sofrimento;
(2) Três diálogos entre Jó e três amigos (3 ao 31)
buscam na razão a resposta para seu sofrimento, e
o atribuem à Teologia da Retribuição.
(3) Quatro monólogos de Eliú (32 a 37) mostram o
objetivo de Deus ao tratar Jó desta maneira, e
reafirmam a questão da retribuição.
(4) Deus fala duas vezes com Jó (38.1 a 42.6), mostra-
lhe sua ignorância e ouve suas queixas.
É o texto mais longo da Bíblia em que Deus fala.
(5) Epílogo (42.7-17) trata da restauração de Jó.
6. ESBOÇO DO DRAMA
CENA 1-DESOLAÇÃO E A CRISE DO “NÃO POSSUIR”
a) Descrição do caráter de Jó. 1.1-5.
b) O caráter de Jó é questionado. 1.6 – 2.10.
1. A inimizade de Satanás. 1.6-12.
2. A integridade de Jó. 1.13-22.
3. A persistência de Satanás. 2.1-6.
4. A paciência de Jó 2.7-10.
6
7. CENA 2 – A LAMENTAÇÃO
a) A vinda dos homens sábios. 2.11-13.
b) A impaciência de Jó. 3.1-26.
7
8. CENA 3 - O JULGAMENTO DE JÓ – 4.1 a 37.24
1. PRIMEIRO CICLO DE DEBATES. 4.1 – 14.22.
a. Primeiro discurso de Elifaz. 4.1 – 5.27.
b. A réplica de Jó a Elifaz. 6.1 – 7.21.
c. Primeiro discurso de Bildade. 8.1-22.
d. A réplica de Jó a Bildade. 9.1 – 10.22.
e. Primeiro discurso de Zofar. 11.1-20.
f. A réplica de Jó a Zofar. 12.1 – 14.22.
8
9. 2. SEGUNDO CICLO DE DEBATES. 15.1 – 21.34.
a. Segundo discurso de Elifaz. 15.1-35.
b. A segunda réplica de Jó a Elifaz. 16.1 – 17.16.
c. Segundo discurso de Bildade. 18.1-21.
d. A segunda réplica de Jó a Bildade. 19.1-29.
e. Segundo discurso de Zofar. 20.1-29.
f. A segunda réplica de Jó a Zofar. 21.1-34.
9
10. 3. TERCEIRO CICLO DE DEBATES. 22.1 – 31.40.
a. Terceiro discurso de Elifaz. 22.1-30.
b. A terceira réplica de Jó a Elifaz. 23.1 – 24.25.
c. Terceiro discurso de Bildade. 25.1-6.
d. A terceira réplica de Jó a Bildade. 26.1-14.
e. Instruções de Jó aos amigos calados. 27.1 – 28.28.
f. Protesto final de Jó. 29.1 – 31.40.
4. O DISCURSO DE ELIÚ. 32.1 – 37.24.
10
11. CENA 4 - A VOZ DE DEUS. 38.1 – 41.34.
1. Deus sabatina Jó, prova sem consulta. 38.1 – 40.2.
2. Jó se desculpa. 40.3-5.
3. Deus desafia Jó. 40.6 – 41.34.
CENA 5 – A CONFISSÃO
Jó retoma o caminho da sabedoria. 42.1-6.
CENA 6 – A RESTAURAÇÃO
1. O caráter de Jó triunfa. 42.7-9.
2. Jó é abençoado. 42.10-17.
11
12. 12
AUTOR: DESCONHECIDO
Ao livro é dado o nome de seu personagem principal, Jó,
embora não o tenha escrito.
Jó em hebraico é Yyob, e significa “odiado, perseguido”.
O autor e um israelita, pois no prólogo e no epílogo "Senhor”
ocorre 25 vezes, que discorda da doutrina tradicional da
retribuição.
Ao longo do livro fica clara sua opinião: associa
indiscriminadamente a dor ao pecado não é razoável.
O Livro mais antigo da Bíblia não é o Gênesis, mas Jó.
Lutero disse que é “magnificente e sublime como nenhum
outro livro da Escritura”.
Calvino fez 700 sermões, sendo 159 sobre o livro de Jó, é a
maior exposição sobre Jó.
O livro de Jó tem a seguinte estrutura literária:
Prólogo e epílogo em prosa e corpo em poesia.
13. 13
Local e Datas
Os fatos se dão na “ terra de Uz ” (1.1), posteriormente
Edom, localizada a sudeste do mar Morto, norte da
Arábia (Lm 4.21; Jr 25.20).
Trata de um personagem histórico e real (Ez14.14,20) e
de um evento histórico e real (Tg 5.11).
Fatos e costumes indicam que Jó viveu nos tempos de
Abraão, 2000 a.C. (1.5 “um holocausto a Deus”).
Escrito durante o exílio de Judá (586- 538 aC.), quando
havia questões religiosas e sociais, tais
como entender a calamidade que sofriam?
Quando foi escrito as pessoas não criam
que o justo pudesse sofrer, e que crescer
em bens era sinal da aprovação de Deus.
14. 14
TEOLOGIA DA RETRIBUIÇÃO
A FORÇA DA OBEDIÊNCIA
OS QUE SÃO JUSTOS, diante de Deus, RECEBEM
nesta vida o PRÊMIO por tal justiça, em bens materiais
e vida longa, como sinal da aprovação de Deus .
Os injustos, cedo ou tarde, receberão o castigo de Deus
TEOLOGIA DA PROSPERIDADE – A FORÇA DA FÉ
OS QUE SÃO FIÉIS a Deus DEVEM DESFRUTAR de
uma excelente situação na área financeira, na saúde,....
Doutrina abraçada pelas igrejas Neo-pentecostais.
15. Teologia da prosperidade, surgiu nos EUA (secXX)
Doutrina firmada em alguns textos bíblicos como:
Mc 11.23-24 “Eu lhes asseguro que se alguém disser a
este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em
seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe
será feito. Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem
em oração, creiam que já o receberam,
e assim lhes sucederá.”
Lc 11.9-10 “Por isso lhes digo: Peçam, e
lhes será dado; busquem, e encontrarão;
batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo
o que pede, recebe; o que busca, encontra;
e àquele que bate, a porta será aberta.”.
18. No Brasil, pregam a Teologia da Prosperidade:
Igreja Universal do Reino de Deus, do Bispo Macedo,
Igreja Internacional da Graça de Deus, do
Missionário R.R. Soares,
Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo
Apóstolo Waldomiro Santiago, dissidente da Igreja
Universal,
Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada pelo
casal Estevam e Sônia Hernandes,
Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, de Valnice
Milhomens.
Assembleia de Deus: Ministério Belém, Vitória em
Cristo (Silas Malafaia)
Hillsong.
19. “No processo de coaching, o pregador
coach tem a função de estimular,
apoiar e despertar no crente coachee
seu potencial para conquistar o que
desejar. O “coach”, em vez de expor as
Escrituras, faz das pregações palestras
motivacionais da fé, que confundem fé
com força e vontade, evangelho com
motivacionismo e Cristo o palestrante”
“O foco está no que o homem pode fazer através da sua fé pessoal.
Fé que passa por Cristo, mas que tem seu objeto na própria pessoa e nos
seus esforços. É a nova religião do homem moderno, materialista e
secular, que substituiu o Evangelho por fotografias de homens bem
sucedidos; os seus Evangelhos são livros como “O sonho grande” e “A
força do Hábito”, e crê que de alguma maneira, tudo isso irá aproximá-lo
do seu objetivo: sucesso, fama e dinheiro …, e de preferência agora!”
(Pedro Paloma - pastor da Igreja Batista Filadélfia.)
http://www.apocalipsenews.com/brasil/o-fenomeno-hillsong-no-mundo-a-igreja-que-desenvolve-e-promove-a-
teologia-do-coaching-com-entretenimento-a-substituta-da-teologia-da-prosperidade/
20. Em entrevista feita a Revista Igreja em novembro de
2010, Silas Malafaia, da igreja e programa de TV,
Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam
a teologia da prosperidade de idiotas e que deveriam
perder a credencial de pastor, além de voltarem a ser
simples membros para aprender melhor sobre as
Escrituras.
http://noticias.gospelmais.com.br/silas-malafaia-pastores-teologia-prosperidade-idiotas-
deveriam-perder-credencial.html
Augustus Nicodemus Gomes Lopes bacharel em Teologia no Seminário
Presbiteriano do Norte, mestre em Novo Testamento na Universidade Reformada da
África do Sul,doutor em Interpretação Bíblica no Westminster Theological Seminary, em
Glenside, Pensilvânia, EUA e complementação no Seminário de Kampen, na Holanda
22. 22
CONHECENDO A CLASSE
1. Você acha que as catástrofes naturais são um sinal
do fim dos tempos, isto é, da volta de Jesus?
2. Você acha que as catástrofes naturais são uma
punição de Deus?
3. Você acha que a maldade na sociedade vem de
Deus?
4. Você acha que quando um crente adoece ou sofre
uma desgraça é porque Deus o abandonou?
23. CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIA
Gn 3.16-19 “...maldita é a terra por sua causa,.. Ela lhe dará
espinhos “.
Fim do paraíso: o mundo não será mais amistoso.
O desequilíbrio da natureza e da sociedade são
consequência da escolha de Adão e Eva.
Deus estabeleceu as leis da natureza, como a
gravidade, tempo, clima, sismos, influência do universo sobre a
terra, e as consequências do pecado, como as doenças,
acidentes, maldade humana, agressividade da fauna,... e pode
pontualmente alterá-las.
Todos estamos afetos a elas, pois
herdamos o pecado e as consequências
da escolha de Adão e Eva.
Dentre elas: O SOFRIMENTO
24. 24
SOBRE DEUS O CRIADOR Gn 1 – 11
Deus criou tudo bom. Gn 1.31
O mal moral e físico tem origem na escolha humana a partir
do pecado de desobediência de Adão e Eva.
As rupturas entre Deus e o homem, o homem e a natureza, o
homem consigo mesmo e o homem com seu próximo se
estabeleceram e há um crescimento da maldade humana.
Era esse o mundo que
Deus tinha em mente com
a criação?
25. 25
A desgraça humana, o mal moral e o mal físico, é um
problema somente para a pessoa que crê num Deus único,
onipotente e todo amoroso.
O tema abordado em Jó não foi inédito, no ano 2000 aC no
Egito e na Mesopotâmia, as obras “As queixas do
camponês eloquente”, “O diálogo do homem cansado da
vida com sua alma” e “ Poema do justo sofredor”
Para demonstrar a inadequação da doutrina tradicional o
autor traz à memória dos seus leitores o caso de Jó.
Como a ideia de um Deus justo poderia harmonizar-se
com a realidade de um mundo desigual?
Como abrir mão da doutrina da retribuição sem sacrificar,
junto com ela, a justiça de Deus?
Faltaria a Deus poder ou bondade para tornar as coisas
diferentes?
26. 26
INÍCIO DO DRAMA:
CONTEXTO NO CÉU
O relacionamento entre Deus e o homem não é exclusivo,
existe a intrusão de uma terceira parte: o grande adversário
(cap 1 e 2).
Satanás não é o rei do inferno nem o deus do mal, é uma
criatura de Deus, portanto, subordinada a Ele.
Sua função é frustrar o empreendimento que Deus incorporou
na criação, a salvação do homem, e minar o relacionamento
entre Deus e o homem.
Como TENTADOR do homem quer afastá-lo de Deus.
Como ACUSADOR diante de Deus quer afastar Deus do homem
(Zc 3.1).
27. 27
PERSONAGENS DO DRAMA
1. DEUS
2. SATANÁS
3. JÓ
4. A ESPOSA DE JÓ
5. OS AMIGOS DE JÓ: ELIFAZ, BILDADE E ZOFAR
6. ELIÚ
Nós, na plateia, chegamos cedo e o diretor da peça
explica sua obra (cap 1 e 2).
As cortinas se fecham e ao reabrirem os atores,
limitados aos ingredientes do drama, não sabem do ato
que se passou no céu, tentam descobrir o que nós
espectadores já sabemos.
28. QUEM ERA JÓ –1.1-5
Jó habitava o norte da Arábia, um não-israelita justo e temente
a Deus, sua integridade e retidão não se referem à perfeição,
sem pecado, pois Jó reconhece seus pecados, 13.26 “.. fazes-
me herdar os pecados da minha juventude.”, 14.16 “... mas
não tomarás conhecimento do meu pecado.”, mas à
integridade sincera e leal para com a aliança (Gn. 17.1,2).
Como sacerdote da família realizava holocaustos (1.5).
Seu caráter espiritual era irrepreensível (2.3), reto, temia a
Deus e evitava o mal (1.1). Há quem distorça este texto:
“O pastor da Hillsong leu Jó 1.8-10 e a interpretou desta maneira: Jó era um homem
que dava oferendas e sacrifícios a Deus diariamente. O próprio Diabo sabe que, quando
ele ofertava ou oferecia o dízimo, Deus colocava uma cerca de proteção em torno dele e
de seus pertences. Por isso, devemos dar para que possamos ser abençoados e para
que nossa bênção possa ser protegida do Diabo. Terminou com uma oração declarando:
“Deus colocou sua cerca de proteção em torno de nós e prometeu nos fazer prosperar.”
https://www.thegospelcoalition.org/pt/article/visitei-uma-megaigreja-que-prega-a-teologia-da-prosperidade/
29. Jó viveu 140 anos após sua calamidade (42.16,17),
considerando que na ocasião tinha 7 filhos e 3 filhas (1.2), já
casados, talvez tivesse 60 anos, assim ao todo viveu 200 anos,
nesta época era comum viver tanto, Abraão viveu 175 anos
(Gn25.7), Isaque 180 anos (Gn 35.28) e Jacó 147 anos
(Gn47.28).
Conforme a teologia da época, Jó era um homem abençoado
devido a sua justiça, e Deus o premia com a prosperidade: 10
filhos, pastor (ovelhas), mercador (camelos) e agricultor (bois)
- um homem rico para os padrões da época. (1.2,3)
Jó não será lembrado por ser saudável,
rico e justo, mas por sua perseverança
depois de perder tudo.
30. 30
REUNIÃO NA CORTE CELESTIAL
PAUTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS
DE ONDE SATANÁS VINHA?
Jó 1.6,7 “Certo dia os anjos vieram apresentar-se ao Senhor e
Satanás também veio com eles. O Senhor disse a Satanás:
"De onde você veio? “ Satanás respondeu ao Senhor: "De
perambular pela terra e andar por ela".
Compare com Zc 3.1 “Depois disso ele me mostrou o sumo
sacerdote Josué diante do anjo do Senhor, e Satanás, à sua
direita, para acusá-lo.”
DEUS COMENTA QUE SE ORGULHA DE JÓ
Jó 1.8 “Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu
servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível,
íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal".
31. 31
COMO JÓ ENTRA NA HISTÓRIA
O caráter espiritual de Jó chama a atenção de Deus.
As bençãos de Jó chamam a atenção de satanás.
Se o homem fiel, íntegro e reto, que Deus mostra como
referência - não significa que não peque - pudesse ser
demonstrado como hipócrita (fiel só por interesse, assim
como o camponês ama sua vaca pela manteiga e queijo
que ela fornece), a redenção seria impensável, pois não
haveria na humanidade ninguém que serve a Deus só
porque Deus merece a honra.
TESE DE SATANÁS: não reconhecendo o caráter falso
De Jó, Deus é ingênuo e assim deveria abortar Seu
plano de redenção, por ser imperfeito.
32. 32
O assalto satânico contra a integridade de Jó é, em
última análise, um assalto à integridade divina:
Deus subornara Jó para que fosse “ irrepreensível,
íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal”.
A oportunidade dada a Jó em sua provação foi,
portanto, não tanto para justificar-se, mas para
justificar a Deus, e assim:
DEUS PERMITE AO ACUSADOR APLICAR EM JÓ
SEU PLANO, DENTRO DE CERTOS LIMITES.
33. 33
1.9 O desafio de Satanás a Deus: “Será que (as
pessoas) temem a Deus sem segundas intenções?”
Satanás acusa Jó de ser justo porque lucra com isso.
Afirma que não há outra razão para um homem servir a
Deus senão pelas bençãos que dele recebe.
Jó permaneceria fiel em circunstâncias adversas?
1 – A CRISE DO “NÃO POSSUIR”
Algum tempo depois Jó recebe quatro mensageiros
informando as desgraças (1.14,16,17,18), duas
causadas por pessoas e duas pela natureza.
1.13-17 - Da riqueza à pobreza.
1.18 - Perda dos membros da família.
1.22 - Como Jó reage à perda da riqueza
e da família?
34. 34
O sofrimento do crente, em um primeiro momento, nos
parece algo que é imensamente injusto, da mesma
forma que Cristo, sendo santo, justo e verdadeiro,
injustamente sofreu na cruz pelos nossos pecados, para
que deles fossemos redimidos.
“Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã
iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano
ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês
nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a
sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por
um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso,
deveriam dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e
faremos isto ou aquilo". Tg 4.13-15
35. 35
Bibliografia básica
Dusilek, Darci; Toda a Bíblia em um ano: Genesis a Neemias; 12ª ed. Rio de Janeiro;
Ed. Horizonal, 2009
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil;
2008
SCHULTZ, Samuel; A História de Israel no Antigo Testamento; 2ª ed. São Paulo; Ed.
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova;1977
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed.
Vida; 2001
LAWRENCE, Paul; Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia; São Paulo; Ed. Sociedade
Bíblica do Brasil; 2008
BRUCCE, F. F; Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008
DAVIS John; D. Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro, Junta de Educação Religiosa e
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KIDNER Derek; Esdras e Neemias. Série Cultura Bíblica, vol. 11. São Paulo: Mundo
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The Westminster Historical Atlas of the Bible. Vários autores. Philadelphia, The
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Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
Os livros poéticos II – Isaltino Gomes e Caio Júlio – Juerp – 2011 – RJ
Comentário Bíblico Moody – Jó
Páginas da World Wide Web
36. 1 A (1.3)
2 B (1.5)
3 C (1.17)
4 A (1.20)
5 B (2.7)
6 C (2.11)
7 A (2.8)
8 B (2.12)
9 C (2.13)
10 C (2.9)
11 A (3.1)
12 B (4.15)
13 C (6.3)
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16 B (38.31)
17 C (42.7)
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