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Hebreus 12.4-11
A Pedagogia Paternal Divina
“Estas são as marcas de uma igreja ideal – amor, sofrimento, santidade, sã
doutrina, autenticidade, evangelização e humildade” John Stot
Estas são palavras do pastor e Teólogo Anglicano John Stott, falando sobre
marcas de uma igreja verdadeira e ideal, cita entre elas o sofrimento. E de fato
o Senhor Jesus advertiu aos seus discípulos sobre o sofrimento, sobre
perseguições, aflições e até mesmo o martírio por causa da fé Nele, tais
verdades eram conhecidas na igreja primitiva, chegou ao ponto de serem
perseguidos só por terem o nome de cristãos, todos passaram a odiar os
cristãos, pois para eles eram quem provocam todas as catástrofes que
aconteciam. Tudo de ruim que acontecia era culpa deles, os cristãos. Falando
sobre isso Tertuliano um Pai da igreja no Século II diz: “Se o Tibre
transborda, se o Nilo não chega aos campos, se o céu não se move
provocando a estiagem, ou se a Terra se move produzindo um terremoto
se há uma fome, se há uma peste, o clamor é um só – joguem os cristãos
aos leões”. Com o declínio do Império Romano isso foi piorando bastante para
o lado dos cristãos.
Não apenas os sofrimentos relacionados a perseguições, mas o Cristão como
diz o salmista passa por muitas e variadas aflições (Sl 34.19.a).
Mas nós nascemos e vivemos a pós modernidade, influenciados queira ou
não pelo Humanismo que é a filosofia moral que coloca os humanos como os
principais numa escala de importância, no centro do mundo, o centro do
Universo, “você é importante demais não pode sofrer”, “eu mereço ser
feliz”. Dessa idéia surge a “famigerada” Teologia da Prosperidade, “o Cristão
não pode sofrer”, “não pode adoecer”, não pode passar dificuldades, se sofrer,
se tiver problemas, se não for rico, tem algo errado com a sua fé”.
Mas no capítulo anterior vimos exemplos de pessoas que sofreram pessoas
que por sua fé sofreram, e vimos no início desse capítulo que o Senhor da
igreja sofreu, e em toda a Escritura aprendemos com a Teologia do
sofrimento do justo e os seus objetivos, como foi com o justo Jó. Os
sofrimentos que acontecem com os crentes em Jesus têm vários objetivos, de
acordo com o que a Bíblia nos ensina, para quem não tem uma visão de
mundo ou cosmovisão baseada na Bíblia o sofrimento não tem propósito, não
tem sentido, para as pagãs culturas evangélicas, é falta de fé (como já
mencionei). Mas de acordo com ensino Bíblico o sofrimento tem alguns
objetivos, entre outros:
 Fazer os nossos corações desapegarem das coisas de deste
mundo;
 Fazer-nos ansiar pela Eternidade.
 Ensinar-nos a humildade e a dependência de Deus
 Dar-nos plena satisfação apenas Nele
Mas o fato é que o principal objetivo do sofrimento na vida do Cristão
segundo a Bíblia é a correção dos erros de caráter, crença e conduta, que
todos nós precisamos. Frequentemente o sofrimento é usado por Deus
como disciplina para corrigir falhas em nosso pensamento, na nossa
conduta e nos levar ao amadurecimento em nosso caráter.
A Bíblia quando se refere ao sofrimento do Cristão, nos mostra várias
figuras, entre elas a comparação com a purificação do ouro em estado
bruto, quando ele passa pelo fogo, o ouro é mais pesado que as
impurezas, então conforme o calor intenso do fogo vai aquecendo-o,
o ouro começa a acumular-se no fundo do cadinho (forninho), enquanto as
impurezas, que são mais leves, começam a vir à tona, começam a vir a
superfície... E acaba sendo exposta para então poder ser removida. O
apóstolo Pedro usa bastante essa figura em suas cartas, a fé sendo
purificada como o ouro, é purificado pelo Fogo, a nossa fé passando pela
fornalha da aflição para ser limpa dos elementos que a prejudicam:
Portanto, alegrem-se com isso, ainda que agora, por algum tempo,
vocês precisem suportar muitas provações.
Elas mostrarão que sua fé é autêntica. Como o fogo prova e
purifica o ouro, assim sua fé está sendo experimentada, e ela é
muito mais preciosa que o simples ouro. Isso resultará em louvor,
glória e honra no dia em que Jesus Cristo for revelado. 1 Pedro
1:6,7
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,
destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos
estivesse acontecendo;
1 Pedro 4:12
Mas o autor de Hebreus, agora usará outra figura, também muito falada na
Bíblia, para falar do sofrimento e dos seus propósitos, do cenário da maratona,
o escritor de Hebreus passa rapidamente para a serenidade do lar. O filho está
agora na casa de seu pai, onde deve tirar proveito das sábias admoestações e
da benigna correção e disciplina de um pai que ama.
Os leitores originais estavam passando por grandes lutas e sofrimento por sua
fé em Jesus Cristo e por isso tentados a voltar atrás para a antiga religião
judaica, por isso era necessário que o autor de Hebreus então ensinasse a
razão e a natureza do sofrimento e os orienta as atitudes corretas a tomar em
meio a ele. Ele então dá algumas explicações a respeito do sofrimento.
Hebreus 12. 4
1. Poderia estar pior! Vocês ainda nem estão sangrando ¿! Nada está
tão ruim que não possa piorar.
Os leitores tinham sofrido perseguição, lutas, sofrimentos, foram humilhados
publicamente, tiveram bens confiscados, prisões, mas nada comparado aos
heróis da fé ( Hb 11.35-38), ou o que Jesus sofreu. Não era tempo de pensar
em desistir. Quando o autor de Hebreus diz, que seus leitores ainda não
resistiram até o sangue, não os reprova, mas antes os envergonha". Quando
pensarem no que os heróis do passado suportaram para fazer possível sua fé,
certamente não poderão desmaiar nem evitarão as dificuldades. Quando
comparem o que eles estavam sofrendo com os sofrimentos que Jesus
suportou, perceberiam que nem chegaram a sangrar.
A metáfora nesse versículo “resistindo até ao sangue” vem de outra
modalidade esportiva conhecida no primeiro século. O autor vai de um esporte
a outro, da imagem da Maratona ao pugilismo. No boxe, o sangue desce das
faces dos lutadores quando eles sofrem golpes violentos. Às vezes sérios
ferimentos chegam a levar à morte.
A imagem de resistir ao oponente a ponto de sangrar serve como um paralelo à
luta dos leitores contra o pecado. O pecado, no entanto, nosso inimigo intimo,
pois ainda está em nós é um oponente muito forte que deve ser resistido até à
morte.
desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia
Hebreus 12:1
Poderia estar pior, não está tão ruim.
E é um excelente conforto para quem está sofrendo, pois as vezes quando
sofremos, achamos que nunca sofremos tanto, ou que não poderia ser pior, ou
que ninguém sofre como nós, mas o autor de Hebreus diz, vocês nem
sangraram ainda.
2. Os sofrimentos devem ser entendidos como uma disciplina paternal de
Deus (Hb 12.5-6) O Novo Testamento revela que o capítulo 3 de
Provérbios era bem conhecido; escritores o citavam e se referiam a ele
mais do que a qualquer outro capítulo desse livro. Quando o autor de
Hebreus cita Provérbios 3.11,12, ele se refere ao texto que era básico
para o ensino dos crentes na igreja. Mas eles estavam esquecidos.
Atitudes a evitar:
1. Esquecer (não dar atenção no que está escrito, entender o porquê o
sofrimento está acontecendo) vs 5
2. Menosprezar (diminuir o valor, desprezar, não dar importância,
endurecer o coração e colocar a culpa em Deus) vs 6
3. Não desmaiar (perder o ânimo, desistir) quando por Ele for reprovado,
no sentido que Deus está usando o sofrimento porque Ele viu
alguma atitude errada reprovou e está usando o sofrimento para
corrigir. Quando eles aceitam o bem tanto quanto problemas vindos de
Deus (Jó 2.10), eles não se tornariam desencorajados e não desistiriam.
Porque não devemos menosprezar a correção e desmaiar¿ Porque
Deus faz isso porque nos ama ( Vs 6)
A disciplina, então, é um privilégio que Deus estende àqueles que ama. Isso
soa um tanto contraditório até que vemos que a disciplina não é estendida
aos que não pertencem à Deus.
Sei que é difícil de no meio do sofrimento enxergarmos esta verdade,
mesmo que não sintamos mas os açoites em nossa vida é porque Ele nos
ama.
Hebreus 12.7 É PARA VOSSA CORREÇÃO OU DISCIPLINA QUE
SOFREIS.
NIV “Suporte o sofrimento como uma disciplina; Deus os está tratando
como filhos.”
Em tempos de aflição, diz o autor, mantenham em mente que todas as suas
quedas provêm de Deus; ele os está ensinando segundo sua vontade e os
recebeu como filhos. As adversidades que vocês enfrentam são bênçãos,
porque por trás de suas dificuldades está um Pai amoroso que está lhes
dando o que é o melhor. Os filhos de Deus, então, devem sempre olhar
além de seus sofrimentos e entender que o próprio Deus está trabalhando
em sua vida.
Vs 7 e 8 A correção ( disciplina) de Deus é além de uma prova de amor
é também uma prova que somos seus filhos.
O Filho legítimo no primeiro século recebia instrução, disciplina, muitas
vezes severas, tinha que aprender sofrer, para seu bem. Mas o bastardo, o
filho ilegítimo não tinha o mesmo tratamento. O sofrimento que vem sobre
você é a prova que você é um filho legítimo de Deus por meio de
Cristo.
Aqui podem se enganar aqueles que gostam de dizer que são muito
amados por Deus, por não passarem dificuldades mesmo cometendo vários
erros. Na verdade se Deus amasse tal pessoa ele não iria deixá-la no erro,
mas iria mandar o açoite para corrigi-la.
Vs 9,10
Devemos nos sujeitar a correção de Deus.
O autor faz uma comparação entre os pais humanos e o Pai espiritual Deus.
Pais Humanos: Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, até o filho se
casar eou até sua morte, fala de limitação de tempo.
Segundo melhor lhes parecia: fala de limitação, e visava corrigir falhas e
erros no presente. Os pais (e as mães) procuram o que é o melhor para
seus filhos, mas freqüentemente cometem erros. Muitas vezes, a punição
é administrada sem amor, mas com ira. Os pais que são honestos consigo
mesmos e com seus filhos admitem seus erros.
Deus: Deus, porém nos disciplina para o nosso bem, a fim de comunicar a
nós sua santidade (santificação). Que diferença quando nós consideramos
a disciplina de Deus! Ele nunca erra sempre disciplina em amor; ele nos
castiga e ao mesmo tempo nos conforta. Sua disciplina não termina
quando nós chegamos à fase adulta. Por toda nossa vida terrena ele nos
ensina; embora freqüentemente o desapontemos, ele nunca nos
abandona.
Deus tem um propósito definido em mente ao nos disciplinar. Ele
quer que sejamos “participantes de sua santidade”.
Jesus: embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que
sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna
para todos os que lhe obedecem,
Hebreus 5:8,9
Vs 11:
Dessa vez ele contrasta a disciplina do presente com os resultados que
serão colhidos no futuro. O sofrimento que você experimenta é doloroso,
diz o escritor, mas quando o período de agonia terminar, você vai ver os
resultados: “Fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de
justiça”. Seu prêmio será um relacionamento reto com Deus e o homem no
qual a paz reina suprema.
Exercitado: linguagem do mundo dos esportes novamente.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso
eterno de glória mui excelente;
2 Coríntios 4:17
Conclusão e aplicações:
1. Aos que estão sob o açoite de Deus: Você nem ainda está sangrando
e já que quer desistir da jornada cristã¿ Olhe para os heróis da fé olhe
para Jesus, olhe para os mártires cristãos na história, olha para os
apóstolos, nós nem chegamos aos pés do que eles sofreram na luta
contra o pecado.
2. Quando Deus envia sofrimentos ou doenças, ou perdas, nós muitas
vezes aflitos perguntamos, “Por que eu?” Por que estou passando por
isso¿” Ninguém sofre mais que eu! Examinamos o próprio coração e
mente e tentamos encontrar o motivo pelo qual Deus está descontente
conosco, por que ele nos envia adversidades. O autor de Hebreus fala
diretamente sobre essas questões e dá a seguinte resposta: “Porque o
Senhor disciplina os que ama”” porque Ele te ama” “ Porque você é filho
legitimo Dele”. Quando o açoite de Deus chegar não menospreze sua
correção e se alegre se submeta, veja o que Deus quer corrigir em você.
O que precisamos mudar¿ Confiança em Deus, caráter,humildade,
orgulho,vida devocional, idolatria¿
3. O Dever dos pais em corrigir
4. O dever dos filhos em obedecer
Então no segundo, terceiro, quarto e quinto séculos era muito comum em todos
os cultos da igreja primitiva lerem esse texto de I Pe 4:16 “mas, se sofrer como
cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.

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Hebreus 12 a displina de deus

  • 1. Hebreus 12.4-11 A Pedagogia Paternal Divina “Estas são as marcas de uma igreja ideal – amor, sofrimento, santidade, sã doutrina, autenticidade, evangelização e humildade” John Stot Estas são palavras do pastor e Teólogo Anglicano John Stott, falando sobre marcas de uma igreja verdadeira e ideal, cita entre elas o sofrimento. E de fato o Senhor Jesus advertiu aos seus discípulos sobre o sofrimento, sobre perseguições, aflições e até mesmo o martírio por causa da fé Nele, tais verdades eram conhecidas na igreja primitiva, chegou ao ponto de serem perseguidos só por terem o nome de cristãos, todos passaram a odiar os cristãos, pois para eles eram quem provocam todas as catástrofes que aconteciam. Tudo de ruim que acontecia era culpa deles, os cristãos. Falando sobre isso Tertuliano um Pai da igreja no Século II diz: “Se o Tibre transborda, se o Nilo não chega aos campos, se o céu não se move provocando a estiagem, ou se a Terra se move produzindo um terremoto se há uma fome, se há uma peste, o clamor é um só – joguem os cristãos aos leões”. Com o declínio do Império Romano isso foi piorando bastante para o lado dos cristãos. Não apenas os sofrimentos relacionados a perseguições, mas o Cristão como diz o salmista passa por muitas e variadas aflições (Sl 34.19.a). Mas nós nascemos e vivemos a pós modernidade, influenciados queira ou não pelo Humanismo que é a filosofia moral que coloca os humanos como os principais numa escala de importância, no centro do mundo, o centro do Universo, “você é importante demais não pode sofrer”, “eu mereço ser feliz”. Dessa idéia surge a “famigerada” Teologia da Prosperidade, “o Cristão não pode sofrer”, “não pode adoecer”, não pode passar dificuldades, se sofrer, se tiver problemas, se não for rico, tem algo errado com a sua fé”. Mas no capítulo anterior vimos exemplos de pessoas que sofreram pessoas que por sua fé sofreram, e vimos no início desse capítulo que o Senhor da igreja sofreu, e em toda a Escritura aprendemos com a Teologia do sofrimento do justo e os seus objetivos, como foi com o justo Jó. Os sofrimentos que acontecem com os crentes em Jesus têm vários objetivos, de acordo com o que a Bíblia nos ensina, para quem não tem uma visão de mundo ou cosmovisão baseada na Bíblia o sofrimento não tem propósito, não tem sentido, para as pagãs culturas evangélicas, é falta de fé (como já mencionei). Mas de acordo com ensino Bíblico o sofrimento tem alguns objetivos, entre outros:
  • 2.  Fazer os nossos corações desapegarem das coisas de deste mundo;  Fazer-nos ansiar pela Eternidade.  Ensinar-nos a humildade e a dependência de Deus  Dar-nos plena satisfação apenas Nele Mas o fato é que o principal objetivo do sofrimento na vida do Cristão segundo a Bíblia é a correção dos erros de caráter, crença e conduta, que todos nós precisamos. Frequentemente o sofrimento é usado por Deus como disciplina para corrigir falhas em nosso pensamento, na nossa conduta e nos levar ao amadurecimento em nosso caráter. A Bíblia quando se refere ao sofrimento do Cristão, nos mostra várias figuras, entre elas a comparação com a purificação do ouro em estado bruto, quando ele passa pelo fogo, o ouro é mais pesado que as impurezas, então conforme o calor intenso do fogo vai aquecendo-o, o ouro começa a acumular-se no fundo do cadinho (forninho), enquanto as impurezas, que são mais leves, começam a vir à tona, começam a vir a superfície... E acaba sendo exposta para então poder ser removida. O apóstolo Pedro usa bastante essa figura em suas cartas, a fé sendo purificada como o ouro, é purificado pelo Fogo, a nossa fé passando pela fornalha da aflição para ser limpa dos elementos que a prejudicam: Portanto, alegrem-se com isso, ainda que agora, por algum tempo, vocês precisem suportar muitas provações. Elas mostrarão que sua fé é autêntica. Como o fogo prova e purifica o ouro, assim sua fé está sendo experimentada, e ela é muito mais preciosa que o simples ouro. Isso resultará em louvor, glória e honra no dia em que Jesus Cristo for revelado. 1 Pedro 1:6,7 Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; 1 Pedro 4:12 Mas o autor de Hebreus, agora usará outra figura, também muito falada na Bíblia, para falar do sofrimento e dos seus propósitos, do cenário da maratona, o escritor de Hebreus passa rapidamente para a serenidade do lar. O filho está agora na casa de seu pai, onde deve tirar proveito das sábias admoestações e da benigna correção e disciplina de um pai que ama. Os leitores originais estavam passando por grandes lutas e sofrimento por sua fé em Jesus Cristo e por isso tentados a voltar atrás para a antiga religião judaica, por isso era necessário que o autor de Hebreus então ensinasse a
  • 3. razão e a natureza do sofrimento e os orienta as atitudes corretas a tomar em meio a ele. Ele então dá algumas explicações a respeito do sofrimento. Hebreus 12. 4 1. Poderia estar pior! Vocês ainda nem estão sangrando ¿! Nada está tão ruim que não possa piorar. Os leitores tinham sofrido perseguição, lutas, sofrimentos, foram humilhados publicamente, tiveram bens confiscados, prisões, mas nada comparado aos heróis da fé ( Hb 11.35-38), ou o que Jesus sofreu. Não era tempo de pensar em desistir. Quando o autor de Hebreus diz, que seus leitores ainda não resistiram até o sangue, não os reprova, mas antes os envergonha". Quando pensarem no que os heróis do passado suportaram para fazer possível sua fé, certamente não poderão desmaiar nem evitarão as dificuldades. Quando comparem o que eles estavam sofrendo com os sofrimentos que Jesus suportou, perceberiam que nem chegaram a sangrar. A metáfora nesse versículo “resistindo até ao sangue” vem de outra modalidade esportiva conhecida no primeiro século. O autor vai de um esporte a outro, da imagem da Maratona ao pugilismo. No boxe, o sangue desce das faces dos lutadores quando eles sofrem golpes violentos. Às vezes sérios ferimentos chegam a levar à morte. A imagem de resistir ao oponente a ponto de sangrar serve como um paralelo à luta dos leitores contra o pecado. O pecado, no entanto, nosso inimigo intimo, pois ainda está em nós é um oponente muito forte que deve ser resistido até à morte. desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia Hebreus 12:1 Poderia estar pior, não está tão ruim. E é um excelente conforto para quem está sofrendo, pois as vezes quando sofremos, achamos que nunca sofremos tanto, ou que não poderia ser pior, ou que ninguém sofre como nós, mas o autor de Hebreus diz, vocês nem sangraram ainda. 2. Os sofrimentos devem ser entendidos como uma disciplina paternal de Deus (Hb 12.5-6) O Novo Testamento revela que o capítulo 3 de Provérbios era bem conhecido; escritores o citavam e se referiam a ele mais do que a qualquer outro capítulo desse livro. Quando o autor de Hebreus cita Provérbios 3.11,12, ele se refere ao texto que era básico para o ensino dos crentes na igreja. Mas eles estavam esquecidos.
  • 4. Atitudes a evitar: 1. Esquecer (não dar atenção no que está escrito, entender o porquê o sofrimento está acontecendo) vs 5 2. Menosprezar (diminuir o valor, desprezar, não dar importância, endurecer o coração e colocar a culpa em Deus) vs 6 3. Não desmaiar (perder o ânimo, desistir) quando por Ele for reprovado, no sentido que Deus está usando o sofrimento porque Ele viu alguma atitude errada reprovou e está usando o sofrimento para corrigir. Quando eles aceitam o bem tanto quanto problemas vindos de Deus (Jó 2.10), eles não se tornariam desencorajados e não desistiriam. Porque não devemos menosprezar a correção e desmaiar¿ Porque Deus faz isso porque nos ama ( Vs 6) A disciplina, então, é um privilégio que Deus estende àqueles que ama. Isso soa um tanto contraditório até que vemos que a disciplina não é estendida aos que não pertencem à Deus. Sei que é difícil de no meio do sofrimento enxergarmos esta verdade, mesmo que não sintamos mas os açoites em nossa vida é porque Ele nos ama. Hebreus 12.7 É PARA VOSSA CORREÇÃO OU DISCIPLINA QUE SOFREIS. NIV “Suporte o sofrimento como uma disciplina; Deus os está tratando como filhos.” Em tempos de aflição, diz o autor, mantenham em mente que todas as suas quedas provêm de Deus; ele os está ensinando segundo sua vontade e os recebeu como filhos. As adversidades que vocês enfrentam são bênçãos, porque por trás de suas dificuldades está um Pai amoroso que está lhes dando o que é o melhor. Os filhos de Deus, então, devem sempre olhar além de seus sofrimentos e entender que o próprio Deus está trabalhando em sua vida. Vs 7 e 8 A correção ( disciplina) de Deus é além de uma prova de amor é também uma prova que somos seus filhos. O Filho legítimo no primeiro século recebia instrução, disciplina, muitas vezes severas, tinha que aprender sofrer, para seu bem. Mas o bastardo, o filho ilegítimo não tinha o mesmo tratamento. O sofrimento que vem sobre você é a prova que você é um filho legítimo de Deus por meio de Cristo.
  • 5. Aqui podem se enganar aqueles que gostam de dizer que são muito amados por Deus, por não passarem dificuldades mesmo cometendo vários erros. Na verdade se Deus amasse tal pessoa ele não iria deixá-la no erro, mas iria mandar o açoite para corrigi-la. Vs 9,10 Devemos nos sujeitar a correção de Deus. O autor faz uma comparação entre os pais humanos e o Pai espiritual Deus. Pais Humanos: Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, até o filho se casar eou até sua morte, fala de limitação de tempo. Segundo melhor lhes parecia: fala de limitação, e visava corrigir falhas e erros no presente. Os pais (e as mães) procuram o que é o melhor para seus filhos, mas freqüentemente cometem erros. Muitas vezes, a punição é administrada sem amor, mas com ira. Os pais que são honestos consigo mesmos e com seus filhos admitem seus erros. Deus: Deus, porém nos disciplina para o nosso bem, a fim de comunicar a nós sua santidade (santificação). Que diferença quando nós consideramos a disciplina de Deus! Ele nunca erra sempre disciplina em amor; ele nos castiga e ao mesmo tempo nos conforta. Sua disciplina não termina quando nós chegamos à fase adulta. Por toda nossa vida terrena ele nos ensina; embora freqüentemente o desapontemos, ele nunca nos abandona. Deus tem um propósito definido em mente ao nos disciplinar. Ele quer que sejamos “participantes de sua santidade”. Jesus: embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, Hebreus 5:8,9 Vs 11: Dessa vez ele contrasta a disciplina do presente com os resultados que serão colhidos no futuro. O sofrimento que você experimenta é doloroso, diz o escritor, mas quando o período de agonia terminar, você vai ver os resultados: “Fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”. Seu prêmio será um relacionamento reto com Deus e o homem no qual a paz reina suprema. Exercitado: linguagem do mundo dos esportes novamente.
  • 6. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 2 Coríntios 4:17 Conclusão e aplicações: 1. Aos que estão sob o açoite de Deus: Você nem ainda está sangrando e já que quer desistir da jornada cristã¿ Olhe para os heróis da fé olhe para Jesus, olhe para os mártires cristãos na história, olha para os apóstolos, nós nem chegamos aos pés do que eles sofreram na luta contra o pecado. 2. Quando Deus envia sofrimentos ou doenças, ou perdas, nós muitas vezes aflitos perguntamos, “Por que eu?” Por que estou passando por isso¿” Ninguém sofre mais que eu! Examinamos o próprio coração e mente e tentamos encontrar o motivo pelo qual Deus está descontente conosco, por que ele nos envia adversidades. O autor de Hebreus fala diretamente sobre essas questões e dá a seguinte resposta: “Porque o Senhor disciplina os que ama”” porque Ele te ama” “ Porque você é filho legitimo Dele”. Quando o açoite de Deus chegar não menospreze sua correção e se alegre se submeta, veja o que Deus quer corrigir em você. O que precisamos mudar¿ Confiança em Deus, caráter,humildade, orgulho,vida devocional, idolatria¿ 3. O Dever dos pais em corrigir 4. O dever dos filhos em obedecer Então no segundo, terceiro, quarto e quinto séculos era muito comum em todos os cultos da igreja primitiva lerem esse texto de I Pe 4:16 “mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.